sexta-feira, 13 de julho de 2018

Índia. A história de Solapur, onde as cooperativas populares de habitação constroem uma cidade para as e os trabalhadores.


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Os projetos habitacionais populares em Solapur, na Índia, provam que a grande força dos movimentos organizados pelos trabalhadores, com a cooperação dos governos, pode produzir resultados.

“Antes, usávamos uma pequena cabana em uma favela em Shastri Nagar, cidade de Solapur. 
Quando chovia, a cabana costumava pingar, e não havia um único espaço seco dentro. Tínhamos que tirar continuamente a água quando chovia”, diz Balamani Ambaiah Mergu. Ela está enrolando beedis, um cigarro fino, em sua casa em Kumbhari, o local de uma iniciativa de habitação liderada pelo Centro dos Sindicatos Indianos (CITU).

Mergu, cuja língua materna é Telugu, é uma das trabalhadoras da produção de beedi que fazem parte do primeiro dos três principais projetos habitacionais do CITU em Solapur, no sudeste de Maharashtra, um estado no oeste da Índia. O projeto, batizado em homenagem ao falecido líder comunista Godavari Parulekar, conta com 10.000 caeesas e foi considerado o maior do gênero na Ásia.

A iniciativa de habitação do CITU em Solapur é um esforço histórico que proporcionou moradias acessíveis a milhares de trabalhadores. Ao formar cooperativas e persuadir os governos federal e estadual a dedicar fundos para esse fim, os trabalhadores tiveram mais de 15 mil casas construídas desde 2001. A construção de outras 30 mil casas começou em janeiro de 2018, e deve ser concluída em quatro anos.

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