Wellington do Curso requereu dentre as medidas a serem tomadas a realização de operações de busca e apreensão para coleta de provas |
O deputado estadual e candidato à reeleição para o
mesmo cargo, Wellington do Curso (PSDB), protocolou ofício na sede da Polícia
Federal no Maranhão, em São Luís, nesta terça-feira 28, solicitando que sejam
identificados e punidos os líderes e integrantes de uma rede criminosa de
perfis fakes que tem divulgado desinformações sobre o parlamentar.
Há pouco
mais de uma semana, o tucano já havia obtido decisão no Tribunal Regional
Eleitoral (TRE) do Maranhão determinando a suspensão desses perfis de rede
social Instagram. Agora, diz o tucano, o objetivo é identificar os
criminosos e puní-los.
“Trabalhamos
diariamente para termos o respeito dos maranhenses, de forma séria, honesta e
sem mentiras. Em 2016, nas eleições para prefeito, sofremos inúmeros ataques
pela internet. Agora, em 2018, criaram perfis fakes tentando manchar a nossa
imagem”, declarou Wellington.
No final
do ano passado, por conta do pleito de 2018, a Polícia Federal e outros órgãos,
dentre eles o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a Procuradoria-Geral da
República (PGR), instalaram um grupo de trabalho conjunto para discutir meios
de coibir as fakes news. O próprio Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do
Maranhão, inclusive, instalou um Comitê de Internet para apurar e coibir textos
falsos disseminados na internet como notícias verdadeiras.
Dentre
as medidas que podem ser tomadas para casos de disseminação de notícias falsas,
estão, por exemplo, as de operações de busca e apreensão para coleta de provas.
Na
decisão do TRE/MA que determinou ao Facebook, proprietário do Instagram, que
fossem bloqueados os perfis fakes que disseminavam notícias falsas e distorciam
pronunciamentos de Wellington do Curso, foi estabelecido ainda que a rede
social forneça todas as informações necessárias sobre os autores das páginas
fakes ao deputado. Tão logo essas informações sejam recebidas, a PF já poderá agir
para combater os criminosos.
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