quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Biomassa pode incentivar corrida global por terras.

Países industrializados e empresas estão adquirindo vastas propriedades para plantar árvores e conseguir alcançar suas metas de geração renovável e redução de emissões, porém podem por em risco o modo de vida de milhares de pessoas.

 Atualmente, a energia gerada por biomassa responde por 77% das renováveis no planeta, e árvores e outras plantas constituem 87% desse material, de acordo com dados do Instituto Internacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento (IIED). Acontece que para conseguir utilizar cada vez mais esse potencial das biomassas, nações ricas e companhias privadas estão tirando proveito do custo barato de terras em países mais pobres, colocando em risco a sobrevivência de comunidades inteiras.

Este é o alerta que faz um documento divulgado nesta semana pelo IIED intitulado “Biomass energy: Another driver of land acquisitions?” (Energia de Biomassa: Outro indutor para a aquisição de terras?), que discute os impactos sociais dessa busca por terras e pede por um debate mais aberto sobre o assunto.

“Todos os olhos estão voltados para a questão alimento x biocombustíveis, porém o plantio de árvores para a geração de energia deve em breve se tornar um importante indutor de uma corrida global por terras”, afirmou Lorenzo Cotula, coautor do artigo.

A Europa, por exemplo, para atingir os objetivos traçados para 2020 com relação à energia renovável e redução das emissões de gases do efeito estufa, vai precisar de 40 milhões de toneladas métricas de biomassa sólida (odmt) apenas para a geração de eletricidade e outras 50 milhões de odmt para a calefação.

Itália, Japão, Holanda, Suécia e o Reino Unido já estão importando volumes crescentes de madeira. De acordo com a Confederação Europeia de Indústrias de Papel (CEPI), a Europa vai enfrentar um déficit de 210 milhões de toneladas em todos os setores por volta de 2020.

Com um aumento assim na demanda, muitos países não terão como gerar essa quantidade de biomassa dentro de suas próprias fronteiras, sendo então obrigados a importar madeira ou ainda comprar terras em outras nações para fazer o plantio das árvores que precisam.

As importações deverão ser atendidas por países na América do Sul e na África, com o Brasil aparecendo com destaque por já possuir uma indústria madeireira consolidada e uma melhor infraestrutura.

Já no caso de novas áreas de plantio de árvores, as nações africanas são as mais atraentes para os investidores, pois possuem grandes quantidades de terra a um preço relativamente baixo e com uma boa taxa de crescimento das plantas.

Confirmando essa tendência, uma empresa norte-americana anunciou recentemente ter obtido os direitos sobre uma área de cinco mil hectares na Guiana por 49 anos para produzir biomassa destinada exclusivamente para a geração de energia.  A mesma companhia tem planos para comprar terras em Madagascar, Moçambique e Tanzânia.

Com o aumento do interesse pela biomassa, esse tipo de atividade deve mesmo se consolidar como uma fatia significante do mercado de madeira, e o IIED salienta que é preciso um maior controle sobre essas negociações de compra de terras.

Impacto sociais


Segundo o artigo, a busca por propriedades baratas vai conduzir os investidores para países africanos e do sudeste asiático que não possuem legislações fortes o suficiente para garantir que não ocorram injustiças contra os povos nativos.

Na África, por exemplo, é comum que as terras sejam controladas por agências governamentais mesmo se comunidades vivam nelas há décadas. Assim, as autoridades podem acabar achando interessante ceder as terras para alguma multinacional sem qualquer contrapartida para a população.

Outra característica comum em países africanos é que as decisões podem ser tomadas por líderes tribais, que podem ser assediados com facilidade e nem sempre representam a opinião de todas as pessoas que vivem nas terras a serem negociadas.

Em qualquer desses casos, o IIED alerta que fica muito fácil o uso de subornos, manipulações e abusos por parte dos governos mais ricos ou das grandes empresas.

Como essa corrida por terras ainda está em seu início, o artigo afirma que agora seria o momento ideal para a comunidade internacional debater regras de conduta e normas técnicas para garantir a segurança alimentar e os direitos das comunidades.

“Se feitas da forma correta, novas plantações de árvores em países menos desenvolvidos podem trazer grandes benefícios, como geração de empregos e renda. Mas se não houver controle, podem acabar marginalizando centenas de milhares de pessoas que serão vítimas das necessidades dos mais ricos”, conclui o artigo.

Imagem: Áreas com plantações de árvores para a geração de energia sob o controle de investidores estrangeiros / IIED.

Materia Copiada: http://www.institutocarbonobrasil.org.br/?id=728379 

QUANDO ME AMEI DE VERDADE


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é… Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.


Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é… Saber viver!!!

A Autoria deste texto é de Kim McMillen.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Site para facilitar infidelidade começa a funcionar no Brasil.

Aqueles que desejam manter relações fora do casamento possuem a partir de agora a ajuda de um site especializado em facilitar encontros extraconjugais com discrição.

O impulso para a infidelidade vem da Ohhtel, uma empresa americana com sede em Las Vegas que abriu um portal no Brasil. "Criamos www.ohhtel.com  para homens e mulheres que vivem a rotina de um casamento sem intimidade física, mas que não querem um divórcio", explicou a vice-presidente de operações no país, Lais Ranna, em comunicado.

Uma das características do portal é que as mulheres têm acesso gratuito, enquanto os homens podem escolher entre o registro livre de taxas ou o modelo que exige o pagamento de tarifas. A Ohhtel afirma já contar com mais de 1,3 milhões de pessoas registradas no mundo todo.

O site, apresentado como uma rede social totalmente anônima e segura, é o segundo com estas características que opera no país. No último mês de maio, o holandês Second Love, que opera na Espanha, Bélgica e Portugal, se tornou o primeiro portal para facilitar contatos entre pessoas comprometidas a funcionar no Brasil.


http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/07/noticias/minuto_a_minuto/internacional/902290-site-para-facilitar-infidelidade-comeca-a-funcionar-no-pais.html

Poesia...

Para refletir...
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"Navegue,descubra tesouros,mas não os tire do fundo do mar
Admire a lua,sonhe com ela,mas não queira trazê-la para a terra
Curta o sol,se deixe acariciar por ele,mas lembre-se que o seu calor é para todos
Sonhe com as estrelas,apenas sonhe,elas só podem brilhar no céu...
Descubra-se todos os dias,deixe-se levar pelas vontades,mas não enlouqueça por elas!!!
Procure,sempre procure o fim de uma história,seja ela qual for
Acelere seus pensamentos,mas não permita que eles te consumam
Abasteça seu coração de fé,não a perca nunca...
Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os!!!
Procure os seus caminhos,mas não magoe ninguém nessa procura
Arrependa-se,volte atrás,peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz,revolte-se quando julgar necessário
Se achar que precisa voltar,volte!
Se perceber que precisa seguir,siga!
Se estiver tudo errado,comece novamente!
Se estiver tudo certo,continue!
Se sentir saudades,mate-a!
Se perder um amor,não se perca!
Se achá-lo,segure-o!!!"

(Autora Silvana Duboc)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Projeto de Lei sobre corrupção tem votação recorde em enquete do DataSenado.

Enquete realizada pelo DataSenado sobre o PLS 204/2011, que propõe tratar a corrupção como crime hediondo, teve votação recorde entre as consultas já realizadas no site do Senado, desde que as sondagens passaram a ser de 15 dias. A mobilização dos internautas para divulgar a enquete sobre o projeto rendeu à sondagem quase meio milhão de votos (mais de 426 mil) entre os dias 16 e 31 de agosto.
O projeto de autoria do Senador Pedro Taques (PDT-MT) contou com o apoio maciço de 99,4% dos votantes. A proposta, que tramita em caráter terminativo na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), altera a Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072 de 1990) para incluir entre eles os delitos de concussão, corrupção passiva e corrupção ativa. Se aprovada, tornaria mais duras as penas para pessoas condenadas por corrupção.
Antes do PLS 204/2011, as enquetes sobre o Ato Médico (SCD 268/02) e sobre a criminalização da homofobia (PLC 122/06) também somaram números de centenas de milhares de participantes. Entretanto, na sondagem sobre corrupção, o período de votação foi de 15 dias, enquanto nas demais houve um mês para que os internautas pudessem registrar sua opinião. Em 2011, as enquetes realizadas pelo DataSenado passaram a ter duração de 15 dias, uma do primeiro dia do mês até o dia 15 e outra do dia 16 até o último dia do mês.
A mobilização em torno da votação na enquete pôde ser vista nas chamadas redes sociais, como Twitter e Facebook. Tweets e e-mails circularam pela rede de computadores, nos quais os internautas convidavam seus contatos para também participarem e manifestarem suas opiniões, como no exemplo: “Você é a favor ou contra o projeto que inclui os atos de corrupção na Lei dos Crimes Hediondos? Votem por favor!”.
Vários cidadãos, além de registrarem seu voto na enquete, também enviaram mensagens por meio do “Comente o projeto” e da equipe do Alô Senado. Um internauta sintetizou o sentimento de boa parte das mensagens: “Atos de corrupção são hediondos e precisam ser enquadrados como tal. O montante assombroso de recursos que é desviado em proveito próprio, através da prática corrente da corrupção em nosso país, é a causa da falência nos mais diversos segmentos, tais como: saúde, educação, etc.”

http://www.senado.gov.br/noticias/DataSenado/noticia.asp?not=54

Dia do Sexo – 6 de Setembro.

Dia 6/9 é comemorado o Dia do Sexo, uma data tanto quanto sugestiva não é mesmo? Uma data simbólica, mas que desperta os desejos mais intensos de cada um.

Com o intuito de derrubar tabus e barreiras que ainda existem quando o assunto é sexo, existe esse dia, para que seja apenas curtido, para mostrar que sexo não é coisa de outro mundo e que pode sim ser falado e comemorado como uma data importante. O Dia do Sexo foi inventado em 2008, como resultado de uma ação de marketing da fabricante de preservativos Olla e da agência Age. Desde então, essa data nunca mais foi a mesma.

Mantendo o Sexo em Dia

Já que o Dia do Sexo foi criado, devemos aproveita-lo em grande estilo. A data é só uma maneira e uma desculpa para que o sexo se transforme em algo novo e inédito em um relacionamento. Claro que essa data não é voltada apenas para quem tem um parceiro ou parceira, para os solteiros e solteiras esse dia se torna gostoso do mesmo jeito, basta saber como aproveitar.
Sexo, transar, fazer amor. Tantos nomes para um único ato, ato esse que pode transmitir inúmeros sentimentos, mas que proporciona somente uma sensação, a de prazer. Alguns preferem o sexo mais demorado, aquele mais romântico, com preliminares longas, outros preferem as famosas “rapidinhas”. Independente do tempo, o sexo é a melhor maneira de se ter intimidade, de despertar a paixão e de colocar toda a química que existe entre os corpos para funcionar.

Aproveitando a Data

O simples tocar, sentir o cheiro da pele, são o suficiente para despertar o desejo e a vontade. Há quem não ache sexo necessário, há quem não viva sem sexo, cada um transmite o desejo do seu corpo de alguma maneira. O importante é saber aproveitar, seja lá qual for a maneira.

Para você que namora ou é casado, que tal preparar aquele jantar a luz de velas, com aquela música sensual baixinha, enfim, criar um clima propício para o dia, transformando a noite para que ela termine em um sexo inesquecível. Para você que é solteiro, que tal por em prova a química que você tem com alguém? Mas não deixe o ato te levar, sexo só com segurança, sexo só com camisinha. Aproveite o dia e evite um futuro de preocupações. Use preservativo.
Faça sexo, transe, faça amor. Chega de teoria e vamos praticar.
http://www.sempretops.com/dicas/dia-do-sexo-6-de-setembro/

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

História: Bordéis no campo de concentração Nazista.


Pesquisador alemão resgata história do sistema de prostituição criado por nazistas para estimular trabalho de prisioneiros

“Todas as noites, tínhamos de deixar os homens ficarem em cima de nós por duas horas. Eles vinham para o bordel, mas antes tinham que ir para a sala médica, para obter uma injeção. Depois, pegavam um número, aí poderiam fazer suas coisas no quarto, em cima, depois para baixo, para fora.Voltavam para a sala dos médicos, onde mais uma vez recebiam uma injeção. Logo depois vinha o próximo. Sem parar. Eles não tinham mais que 15 minutos para gastar conosco.” [Depoimento da presa Magdalena Walter, recuperado de documentos para o livro Kz. Bordell]

Sob neve fina, jovens alemãs e polonesas presas por causarem “desordem social” se estendiam lado a lado diante dos olhos atentos dos soldados da SS, a organização paramilitar ligada ao partido nazista alemão. Dessa fila saíam as próximas trabalhadoras dos bordéis destinados a atender prisioneiros em campos de concentração entre os anos de 1941 e 1945. Por que os nazistas se preocupavam com a vida sexual dos presos? A ideia, do líder da SS e arquiteto do holocausto Heinrich Himmler, era usar a prostituição como estímulo para o trabalho dentro docampo de concentração.

Os detalhes desse sistema de prostituição forçada, um tabu mesmo entre os pesquisadores do nazismo, são agora revelados no livro Kz. Bordell. Sexuelle Zwangsarbeit in nationalsozialistischen Konzentrationslagern (Sexo Forçado nos Campos de Concentração Nazistas, ainda sem tradução no Brasil), do historiador alemão Robert Sommer. “As visitas eram permitidas para aqueles que se destacassem. Os ‘melhores trabalhadores’ tornavam-se então exploradores sexuais das mulheres obrigadas a se prostituir”, diz o autor. Sommer gastou 9 anos para vasculhar 70 arquivos e entrevistar 30 sobreviventes. Nesse período, constatou que pelo menos 210 mulheres foram forçadas a se prostituir em uma dezena de campos de concentração. Ele descobriu que, ao contrário dos prostíbulos que serviam aos soldados nazistas, nas casas destinadas aos presos não havia judias — e nem prisioneiros judeus poderiam usar o sexo pago. Dentre as mulheres obrigadas a ir para os bordéis, a maioria (71%) havia sido considerada “perturbadora da ordem pública”. O restante se dividia entre prisioneiras de guerra e criminosas.

SEXO SISTEMÁTICO

A rotina nos prostíbulos parecia mais com a de uma clínica médica. As mulheres acordavam às 7h30, tomavam banho e se vestiam. Durante o dia, se ocupavam de cuidar da casa e deixar os quartos limpos. À noite, logo após os homens voltarem do trabalho, atendiam por duas horas. “Passavam o dia todo apreensivas esperando o momento em que teriam de se prostituir”, afirma Sommer.

Para frequentar o estabelecimento era necessário pagar com cupons que os prisioneiros recebiam como gratificação eventual por seu trabalho. O cupom era uma espécie de moeda interna do campo de concentração. O direito de usar uma prostituta custava dois Reichsmark (moeda da Alemanha entre 1928 e 1948), sendo que apenas um quarto disso ia para a prostituta. Era mais barato que um maço de cigarros (3 Reichsmark). Entretanto, só dinheiro não era o suficiente. Quem quisesse ir ao bordel precisava pedir, via formulário, analisado pelos comandantes da SS.

Os aprovados eram chamados no fim do dia e se organizavam em duas filas esperando a sua vez. Antes de entrar, passavam por uma consulta médica e tomavam uma injeção com contraceptivo. Depois, iam para o quarto que estava disponível (não havia a possibilidade de escolha da prostituta). O “cliente” tinha 15 minutos e só era permitida a posição “papai e mamãe”. Deitar na cama com sapatos também era proibido. Os guardas da SS fiscalizavam as regras por meio de buracos na porta do quarto. Se não saísse no tempo determinado, um oficial tirava o prisioneiro à força do recinto. Antes de deixar o bordel, o trabalhador passava novamente por inspeção médica.

RESTRIÇÕES

Apesar de parecer contraditório, havia uma hierarquia entre prisioneiros no campo de concentração, e os frequentadores dos bordéis eram divididos em 3 classes. No topo da hierarquia estavam os comandantes das diferentes frentes de trabalhos, cozinheiros, barbeiros e funcionários dos correios. Apesar de pouco numeroso, esse primeiro grupo era o que mais visitava o bordel. Na sequência, um bloco maior, que ia muito pouco ao estabelecimento, era formado pela grande massa trabalhadora das plantações e das fábricas. Nesse segmento, havia muitos jovens que teriam sua primeira experiência sexual ali no campo.

A última classe era a dos trabalhadores forçados pela SS a frequentar o bordel — mesmo que não quisessem ir ao prostíbulo, os militares acreditavam que o sexo iria aumentar a produtividade deles. Pegos de surpresa, não recusavam a ordem oficial por medo de punição. Há relatos de homossexuais obrigados a manter relações com prostitutas durante experimentos para que fossem “curados”. Após as experiências frustradas, os nazistas decidiam infringir terror ainda maior aos gays. “Diante da impossibilidade de curar os homossexuais, foi necessário castrá-los para privá-los, daí em diante, de qualquer prazer”, relata o pesquisador ítalo-argentino Daniel Borrilo em seu livro Homofobia – História Crítica de um Preconceito.

Mesmo após mais de 6 décadas, há ainda muito receio em tocar no assunto. “Alguns museus sobre nazismo na Alemanha não queriam dar informações. Foi muito difícil reunir o material”, diz Sommer. Quanto às mulheres forçadas ao sexo, a dificuldade é ainda maior. “Só encontrei uma viva, mas ela não quis me dar entrevista porque nunca mais quis falar com um alemão de novo.”

Fonte: Galileu
http://moraisvinna.blogspot.com/2011/09/bordeis-no-campo-de-concentracao.html