sábado, 14 de janeiro de 2012

São Francisco do Maranhão.Colisão entre ônibus e caminhonete deixa 7 vítimas fatais na BR 343.

Um acidente grave resultou na morte de pelo menos sete pessoas na BR 343, próximo à entrada da cidade de Amarante (a 160 Km de Teresina). A colisão aconteceu entre um ônibus e uma caminhonete. Apenas um ocupante da caminhonete sobreviveu à tragédia.


Fotos: Portal Amarantenet.com

De acordo com informações preliminares do inspetor B. Oliveira, da Polícia Rodoviária Federal de Floriano, o acidente teria ocorrido por volta das 5h de hoje. 


Todas as vítimas fatais seriam ocupantes da pick-up, de placa HXC 1134/Teresina-PI, e o número de feridos do ônibus ainda é desconhecido.


Uma equipe do corpo de Bombeiros de Floriano, juntamente com ambulâncias do SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) foram enviadas ao local.


Atualizada às 9h55

De acordo com o inspetor da PRF, a pick up se dirigia no sentindo Angical-Amarante e o ônibus, no sentido Amarante-Teresina. A informação é de que não houve feridos no ônibus.

Seis das vítimas fatais foram identificadas: o proprietário da caminhonete, José de Ribamar Morais Júnior, 20 anos, o estudante Leudemberg Ferreira, 20 anos, a estudante de arquitetura e modelo Stefy Brito, 21 anos, Bernardo Ferreira, José Nataliel de Melo e Hallison Mendes, 18 anos. A maioria deles era natural do município de São Francisco do Maranhão.

Stefy Brito

O condutor do veículo, identificado apenas como Abetino, também morreu no local e o corpo ainda está preso nas ferragens. Os bombeiros ainda estão na BR tentando retirá-lo.

Hallisson Mendes

A outra vítima fatal foi reconhecidas como: Cleiton. Ele ainda não teve seu sobrenome divulgado.

Leudemberg Ferreira

Além dos sete mortos, ainda há um ferido, identificado apenas como Gutierrez, que também seria ocupante da caminhonete e que foi encaminhado para Teresina. Ao todo foram mortos seis homens e uma mulher.


Daniel Cunha e Jordana Cury
redacao@cidadeverde.com
 
Fonte: http://www.cidadeverde.com/colisao-entre-onibus-e-caminhonete-deixa-7-vitimas-fatais-na-br-343-92038

 

China. Fracasso escolar e vergonha levam estudantes ao suicídio.

Por: Fernanda Morena - Direto de Pequim.
As taxas de suicídio na China estão entre as mais altas do planeta, conforme dados da Organização Mundial da Saúde.

Em setembro de 2011, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças, órgão governamental chinês, anunciou que 287 mil pessoas tiram a própria vida no país anualmente, o que equivale a 3,6% das mortes registradas. A faixa etária mais afetada é a de jovens entre 15 e 34 anos, sendo o suicídio a causa da morte para 26,04% destes. 

Casos envolvendo tentativas de suicídio são registrados em todos os níveis da educação chinesa. Um dos mais recentes ocorreu em novembro de 2011, quando uma estudante de 13 anos morreu após saltar do sexto andar de um prédio. Investigação comandada pelo departamento de educação de Luoyang, em Henan, onde a menina morava, concluiu que ela sofria penalidades físicas na escola quando não fazia o dever de casa. A professora de matemática forçava alguns alunos, entre eles a garota, a fazer agachamentos que, por vezes, totalizavam 800 repetições. 

O caso não é isolado. Três semanas antes, no dia 24 de outubro, duas alunas do ensino fundamental tomaram veneno na sala de aula de uma escola da província de Anhui. Antes, escreveram no quadro negro: "Se morrermos, a culpa é da professora de matemática. Chamem a polícia para que a prendam". A apuração concluiu que a docente teria rido das notas baixas atingidas pelas meninas em um teste. 

Em setembro, por muito pouco outra história não teve desfecho igualmente trágico. Uma aluna da 5ª série e duas da 6ª deram as mãos e pularam do segundo andar de um prédio na província de Jiangxi. O motivo do quase fatal incidente foi o fracasso das meninas em terminarem uma lição de casa. 

Alunos mais velhos, motivos diferentes

Com estudantes mais velhos, a motivação muda. "Para os acima de 18, em geral, as mortes são atribuídas a relacionamentos amorosos ou pressões econômicas", explica Michael Phillips, diretor do Centro de Pesquisa de Métodos de Prevenção de Suicídio de Xangai.

"Com a expansão da educação superior na década de 1990, o número de jovens com diploma universitário cresceu rapidamente, mas o mercado de trabalho não acompanhou o processo, ficando impossibilitado de absorver tanta mão de obra qualificada", avalia a professora de Ciências Sociais da Universidade do Povo Xie Guihua.

E foi justamente por causa da pressão financeira que Hong Qiankun pulou da janela do dormitório após receber o título de mestre pela universidade Tsinghua, a mais prestigiosa do país ao lado da Universidade de Pequim, em 2007. 

No bilhete deixado aos pais, dizia: "Seu filho é bom. Não consigo encontrar emprego. Não quero mais ser um peso". O mesmo ocorreu com Liu Wei, uma estudante de 21 anos da província de Shandong, que tirou a própria vida em 2009 por não conseguir trabalho para ajudar os pais, camponeses pobres.

A resposta de Pequim foi promover a migração desses novos trabalhadores para o interior do país, fazendo-os deixar os grandes centros urbanos, como Xangai e a capital nacional. 
"Como professora, não consigo perceber por que os estudantes chineses sofreriam mais pressão do que em outros países", diz Xie Guihua. 
Mais de 20% já pensaram em suicídio
Entre 2005 e 2007, a Universidade de Pequim coordenou um estudo com 140 mil estudantes do Ensino Médio na China. Segundo o trabalho, 20,4% disseram já ter pensado em suicídio, e 6,5% teriam inclusive planejado concretamente o ato - tendo já comprado medicamentos ou escrito uma carta à família. Sentimento de pressão escolar e solidão seriam as maiores causas, mas não as únicas. "É muito simplista pensar que suicídios ocorram só em função da escola. Existe uma série de fatores biológicos, sociais e emocionais que contribuem para uma tentativa de tirar a própria vida", avalia Michael Phillips.

Programa de metas
Desde 2009, uma regulação implementada promete punir universidades com mais de 10 casos anuais de suicídio com a perda de pontos na avaliação de qualidade de ensino feita pelo órgão governamental a que são filiadas (como o Ministério da Educação ou o governo provincial). É uma forma de fazer com que os centros de estudos fiquem atentos ao comportamento dos jovens e também mantenham uma política de cobrança mais razoável. "Esses centros estão focando na prevenção do suicídio e na avaliação geral do desempenho dos alunos", aponta Phillips.

As instituições, contudo, não se pronunciam sobre a regra, considerada reflexo de um aspecto negativo da educação no país, e sequer são divulgados números. "A fim de controlar esses números, as universidades estabelecem programas de apoio psicológico aos estudantes e designam 'mentores' a cada turma", diz a professora Xie Guihua.
Quando consegue evitar a repercussão, os casos são mantidos em sigilo pelo governo.
Questão histórica
A China tem tradição secular em sistemas de exames. Desde o século 7, burocratas mandarins eram testados na filosofia de Confúcio para conseguirem uma posição de trabalho na corte imperial. Na fase moderna do país, a versão nacional do vestibular voltou a ser instalada em 1978, após a abertura econômica. A essa cultura centenária é atribuído o alto nível de exigência das escolas, somado ao desenvolvimento do ensino no país. 

Hoje, por exemplo, os estudantes são encorajados desde cedo a levarem as lições da escola para casa para copiar as aulas inúmeras vezes com o objetivo de memorizar o conteúdo. Não é raro alunos terem de declamar em frente à turma o que está sendo ensinado. 
Na capital chinesa, onde a carga horária diária é de oito horas e 45% dos alunos passam mais quatro horas semanais em aulas de reforço, conforme a OCDE, as escolas têm o direito de expulsar alunos que fracassarem em mais da metade das matérias por três bimestres consecutivos. "Na Universidade de Pequim, um aluno pode ser 'convidado a se retirar' se ele repetir cinco matérias", conta a professora Xie Guihua. 
Já em Xangai, o centro financeiro e econômico da China e que tem o melhor nível de educação em termos de compreensão textual, ciências e matemática do mundo, conforme a avaliação trienal do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2009, cerca de 90% dos alunos dormem menos de sete horas diárias, três a menos do que o recomendado pelo Ministério de Educação do país. Em novembro, o Bureau de Educação do Distrito de Xuhui divulgou uma pesquisa com 20 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio da cidade, revelando que 60% dos entrevistados gastam entre duas e quatro horas diárias fazendo deveres de casa. 
Anualmente, o país gasta 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) com educação, e 90,4% dos estudantes dos ensinos fundamental e médio estão matriculados em escolas públicas. Durante os primeiros cinco anos, os estudos são 100% financiados pelo governo. A partir do 6º, as famílias pagam uma anuidade, que consome 12,1% da renda anual familiar, segundo dados do departamento de estatísticas chinês.
Fonte: Especial para Terra (http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5557447-EI8266,00-Fracasso+escolar+e+vergonha+levam+estudantes+ao+suicidio+na+China.html).

Lei nº 12.590 - Música Gospel. Louvar ao Senhor com dinheiro público vai ser fácil a partir de 2012.

Na terça-feira 10 de janeiro, a presidenta Dilma Rousseff autorizou uma mudança na Lei Rouanet para reconhecer a música gospel, e os eventos relacionados a ela, como manifestação cultural. Na prática, a mudança permitirá que os artistas do gênero sejam contemplados com recursos previstos na lei de incentivo à cultura.

As empresas que estimulam a cultura por meio da lei ganham incentivo fiscal.

A aprovação do projeto, elaborado pelo o ex-deputado Bispo Rodovalho, permite que megaeventos de música gospel possam ser subsidiados com verbas do tesouro nacional, ressalvando apenas aqueles promovidos por igrejas.

Na justificativa, Rodovalho argumentou que o gênero, oriundo da tradição norte-americana, tem se disseminado no país em eventos de grande porte, inclusive com massiva participação de jovens.

Segundo artigo publicado no jornal The Guardian, atualmente o mercado da música gospel do Brasil vale 1,5 bilhão de reais, sendo que mais de 60 milhões de brasileiros estão ligados à igreja evangélica.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/louvor-ao-senhor-via-lei-rouanet/

Gospel brasileira: a nova bossa nova?

The Guardian usou como gancho o Festival das Promessas, transmitido pela Globo, para investigar o mercado da música evangélica. No país do samba, da bossa nova e agora de um funk (medíocre) há espaço para a música gospel.

É isso que narra aos seus leitores o jornalista Tom Phillips, do diário britânico The Guardian.

Phillips, cujo artigo publicado na terça-feira 27 de dezembro de 2011 é intitulado Gospel starts to strike a chord in Brazil the home of bossa nova, usou como gancho o fato de o Festival Promessas, no Aterro do Flamengo, ter sido transmitido pela Globo dia 18 de dezembro. E isso às vésperas do Natal. Foi, disse o jornalista do Guardian, o primeiro festival evangélico transmitido pela Globo.

Resumiu ao diário britânico Regis Danese, corretamente introduzido como “um dos maiores cantores da música gospel no Brasil”: “Este é um dia histórico para a música gospel brasileira”. Deus, segundo Danese, merece ser agradecido pelo festival ao qual compareceram 20 mil pessoas – e milhões puderam assisti-lo em seus televisores.

Phillips conta que o mercado da música gospel brasileira vale 1,5 bilhão de reais. Mais: “60 milhões de brasileiros estariam direta ou indiretamente ligados à Igreja Evangélica”. Palavras ao Guardian do deputado federal Arolde de Oliveira. Oliveira é também proprietário do Grupo MK Music, que ele alega ser o maior selo de música gospel na América Latina.

Ainda existe “preconceito” contra a música gospel, concede Oliveira. Mas com a chegada de selos musicais como a Sony, a música gospel adentra cada vez mais o mercado secular. A música gospel é lucrativa, escreve Phillips, também porque evangélicos são contra a pirataria de CDs e DVDs. E jamais baixam músicas ilegalmente na internet.

A Globo entrou nesse mercado evangélico, parece óbvio, porque ele é lucrativo. No entanto, Luiz Gleizer, diretor da Globo TV, disse para o jornalista Phillips que a rede de tevê só quis “documentar um festival de música gospel” porque ela tem importância crescente na “vida cultural” do País.

Gleizer advertiu, porém, que a Globo não é um canal de tevê católico, e sim secular e republicano. O que Gleizer entende por “republicano” é uma incógnita. E atrás de altos índices de audiência promoveu, bem ou mal, um evento evangélico. Nada disso surpreende.  O grupo da família Marinho é dono da gravadora Som Livre, e do seu catálogo gospel constam cantores populares como o Padre Fábio de Melo.

Essas questões globais, contudo, não são abordadas pelo Guardian. O foco do artigo, afinal, era somente a música gospel na terra onde nasceu a bossa nova…

Nesse contexto, o jornal britânico estava mais interessado em retratar os novos cantores que carregam guitarras, tamborins e Bíblias. Entre eles, Regis Danese é a fonte principal do artigo. Seu álbum Compromisso, explica o jornalista Phillips, vendeu mais de 1 milhão de cópias. Em 2009, Danese foi indicado ao Grammy Latino. O jornalista conta, ainda, como após sua performance no Festival Promessas Danese foi “bombardeado” por perguntas de repórteres. “O senhor escutou a voz de Deus?” “O que ele disse?”

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/internacional/gospel-brasileira-a-nova-bossa-nova/

SEGUE ABAIXO  O TEXTO INTEGRAL DA NOVA LEI.
 
                           LEI Nº 12.590, DE 9 DE JANEIRO DE 2012.

Altera a Lei no 8.313, de 23 de dezembro de 1991 – Lei Rouanet – para reconhecer a música gospel e os eventos a ela relacionados como manifestação cultural.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 

Art. 1o  A Lei no 8.313, de 23 de dezembro de 1991, que restabelece princípios da Lei no 7.505, de 2 de julho de 1986, institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura (PRONAC) e dá outras providências, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 31-A: 

Art. 31-APara os efeitos desta Lei, ficam reconhecidos como manifestação cultural a música gospel e os eventos a ela relacionados, exceto aqueles promovidos por igrejas.” 

Art. 2o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 


 Brasília, 9 de  janeiro  de 2012; 191o da Independência e 124o da República.
                                            DILMA ROUSSEFF

                                    Vitor Paulo Ortiz Bittencourt


                   Este texto não substitui o publicado no DOU de 10.1.2012

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Das 50 cidades mais violentas do mundo, 14 são brasileiras, e São Luís é uma delas, diz estudo de ONG mexicana.

Roberta Lopes - Repórter da Agência Brasil

Brasília – Pelo menos 14 cidades brasileiras estão entre as mais violentas do mundo. A conclusão é do estudo feito pela organização não governamental (ONG) mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal divulgado hoje (13).

Especialistas da entidade listaram as 50 cidades mais violentas em todo mundo. O topo da lista é ocupado pela cidade de San Pedro Sula, em Honduras, com uma taxa de 158.87 homicídios para um grupo de 100 mil habitantes. Em segundo lugar, está Juárez, no México, com uma taxa de 147.77.

No Brasil, Maceió, capital alagoana, aparece como a mais violenta ocupando o terceiro lugar no ranking – com uma taxa de 135.26 homicídios para cada 100 mil habitantes.

Depois da capital alagoana estão Belém (PA) – em 10o lugar no ranking, com uma taxa de 78.08 homicídios para cada 100 mil habitantes;  Vitória (ES), em 17o lugar, com taxa de 67.82; Salvador (BA), em 22o na lista, com 56.98 e Manaus (AM), em 26o, com 51.21.

Também são definidas como violentas as cidades de São Luís (MA), em 27o lugar no estudo, com taxa de 50.85 mortes violentas para cada 100 mil habitantes, João Pessoa (PB), em 29o, com 48.64; Cuiabá (MT), em 31o na lista, com taxa de 48.32; Recife (PE), em 32o lugar, com taxa de 48.23, Macapá (AP), em 36o, com 45.08; Fortaleza (CE), em 37o, com 42.90; Curitiba (PR), em 39o na lista, com 38.09; Goiânia (GO), 40o, com 37.17 e Belo Horizonte (MG), em 45o no ranking das cidades mais violentas, com taxa de 34.40 homicídios para cada 100 mil habitantes.

Das 50 cidades apontadas como as mais violentas do mundo, além das 14 brasileiras, 12 estão no México e cinco na Colômbia.

O estudo também informa que das 50 cidades, 40 estão na América Latina.

Além disso, a organização alerta para o fato de que no México, as autoridades estão falsificando dados e escondendo o verdadeiro número de homicídios.

A ONG diz que elas “não inspiram confiança em seus dados oficiais”, pois “há evidências de falsificação” para fazer com que a violência pareça menor do que ela realmente é.

Como exemplo, o estudo cita o caso da cidade mexicana de Juárez, que, segundo as autoridades, registrou 1.974 homicídios em 2011. Porém, o relatório da organização indica que o governo oculta pelo menos 150 homicídios. A entidade informa ainda que nesta cidade houve uma redução da violência, mas os números ainda são elevados.
 
Edição: Lílian Beraldo

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-13/das-50-cidades-mais-violentas-do-mundo-14-sao-brasileiras-diz-estudo-de-ong-mexicana

Russia informa que o Satélite Phobos-Grunt cairá no Atlântico


Segundo cálculos de técnicos russos, o satélite Phobos-Grunt entrará na atmosfera ao sobrevoar a Argentina. Vinte e trinta fragmentos do aparelho com um peso total não superior a 200 kg cairão no Atlântico.

O satélite abandonará a órbita no Domingo, dia 15 de janeiro, por volta das 20 horas (Moscou).

O aparelho Phobos-Grunt foi lançado do cosmódromo de Baikonur na noite de 9 de Novembro, mas não chegou a ser colocado em órbita para tomar a direção de Marte.


http://portuguese.ruvr.ru/2012/01/13/63784243.html

São Paulo. Documentos apontam espionagem na USP.

USP - Democracia Ameaçada.
A Fórum deste mês (já nas bancas) traz uma denúncia gravíssima e que exige investigação ampla por parte do Ministério Público e outros órgãos competentes.

Um esquema de "arapongagem" (espionagem), teria sido montado para investigar a movimentação dos estudantes e do Sindicato dos trabalhadores da universidade na greve de abril de 2010.

O repórter Igor Carvalho obteve um documento produzido por uma tal “sala de crise” e enviado a Ronaldo Pena, diretor  da Divisão Técnica de Operações e Vigilância da Coordenadoria do Campus (Cocesp), a quem cabe a segurança do local.

USP - Aula de Tolerância
O documento começou a ser feito no dia 28 de abril. E se inicia assim: “1° Dia – 28/04 – Reconhecimento da unidade e dos locais de atuação nas assembleias.” Durante os próximos 28 dias, cada passo da movimentação das lideranças do movimento foi acompanhado de perto.

Com apresentação de fotos e dados com sobrenomes de pessoas, departamentos nos quais trabalham, cargos e até detalhes sobre valores arrecadados para financiar a greve. As informações antecipam encontros de líderes e até movimentos estratégicos do comando da greve.

Pelo documento, fica claro que a arapongagem não era realizada por funcionários ou prestadores de serviço da universidade. Num dos trechos, o autor do relato diz o seguinte. “Adentramos na unidade da USP Butantã com certa dificuldade, já que era feriado e estava fechada, podendo acessar apenas alunos e funcionários com credencial. Burlada a segurança pelo HU [Hospital Universitário] por onde se entra livremente com qualquer argumento. Percorremos todos os prédios e não havia nenhum tipo de encontro ou manifestação.”

Fórum, depois de ter recebido o documento, foi checar alguns fatos descritos. Num dos trechos, por exemplo, do dia 5 de maio, o relatório aponta que: “Moradores do Crusp informaram que, se durante a greve cortarem a comida como é de costume em greve, irão invadir o bandejão”.

Uma aluna, que pediu para não ser identificada, é moradora do conjunto há quatro anos e confirma a informação que consta no relatório. “Lembro muito bem, foi exatamente essa a nossa deliberação na reunião daquele dia.”

No dia 16 de maio, o 19º dia de trabalho da arapongagem, o documento fala sobre estudantes e médicos do Hospital Universitário comprando drogas na favela São Remo, localizada atrás do campus da USP. “Para entrar na USP, tivemos que burlar a segurança pelo portão da favela (local complicado). Os vigilantes têm medo de ficar no local sem proteção, muitos estudantes compram drogas no local, incluindo médicos e funcionários do Hospital Universitário.”

No dia que Fórum teve acesso a este documento (16/12/2011), coincidentemente recebeu na redação a visita do reitor João Grandino Rodas.
O coincidentemente não tem nenhuma ponta de ironia. Como havia publicado neste blogue uma nota sobre o empréstimo de um tapete persa da Faculdade de Direito para a Reitoria exatamente no último dia de Rodas como diretor do Largo São Francisco e ao mesmo tempo procuramos o reitor para que ele esclarecesse a denúncia de uma compra de um outro tapete persa por 32 mil reais (matéria também na edição impressa deste mês), Rodas aceitou dar uma entrevista exclusiva para Igor Carvalho e manifestou o interesse de agendar uma visita à Fórum para que conversássemos.

Na visita, informei-o de que havia recebido a promessa de ter acesso a esta documentação que está publicada na edição deste mês. O reitor disse que poderíamos procurá-lo quando o documento estivesse em nosso poder. O contato com a assessoria de Rodas foi realizada, ainda naquela tarde, pelo editor executivo de Fórum, Glauco Faria, mas não houve resposta.

Ronaldo Pena, o destinatário do documento, confrontado com as informações obtidas pela revista, disse que a “sala de crise”, responsável pela elaboração do documento, “é passiva e consultiva e somente recebe os contextos cotidianos produzidos pelo meio natural de informações circulantes, não tem poder nenhum de mandar fazer algo e, ainda mais, ilegal, como uma escuta.”

A íntegra da reportagem, com a entrevista exclusiva de Rodas, está na edição impressa deste mês. Já em bancas.

A pergunta que fica é: o esquema policial que está invadindo a USP e outras ações contra estudantes em várias partes do Brasil não é algo que precisa de um freio de arrumação urgente?

Arapongagem ou “elaboração de documentos com contextos cotidianos” que revelam que o “investigador” burlou a segurança “é algo típico de ditaduras.

Com a palavra a comunidade uspiana, educadores, o reitor e o governador do Estado.

Fontes: Blog do Rovai - Revista Fórum
http://uspemgreve.blogspot.com/2012/01/documentos-apontam-arapongagem-na-usp.html

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A hora dos blogueiros Você é blogueiro? Está precisando de uma forcinha para se dedicar a seu blog?

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática instalou subcomissão especial para analisar formas de financiamento de mídias alternativas - como blogs e rádios comunitárias.

A deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), que sugeriu a criação do grupo e será relatora da subcomissão, afirma que a ideia é analisar propostas para a viabilidade econômica de diversas formas alternativas de comunicação.

Segundo ela, o próprio conceito de mídia alternativa será objeto de discussão na subcomissão.

Para a deputada, é preciso estimular a sociedade civil organizada a construir espaços de produção de informação, com a divulgação de conteúdos mais próximos de suas realidades e independentes da chamada grande mídia.

O ponto de partida da relatora serão as diretrizes para o financiamento da mídia alternativa elaboradas pelos participantes da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, realizada em dezembro de 2009. A parlamentar explica ainda que já existem projetos de lei em tramitação na Casa tratando do assunto, que serão reunidos e estudados. 

Políticas públicas

Para Luciana, o caminho para a formulação de uma política pública para as mídias alternativas deve incluir não só o uso de verbas de publicidade governamental, como também o acesso a recursos públicos, como o Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust) e o Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), constituídos por meio de contribuições de empresas privadas de comunicação.

A deputada acredita também ser necessário fortalecer linhas de financiamento de produção de conteúdo e especialmente de difusão de conteúdo, hoje já existentes no âmbito do Ministério da Cultura.

Segundo a Agência Câmara, a previsão da relatora é apresentar relatório até o final do primeiro semestre. A subcomissão será presidida por Júlio Campos (DEM-MT).

Fonte:http://www.redebrasilatual.com.br/blog/helena/subcomissao-da-camara-vai-avaliar-formas-permanentes-de-financiamento-de-midia-alternativa/