terça-feira, 16 de abril de 2013

Etnocine praiagrande apresenta na próxima quinta-feira (18/04): Serras da desordem




Na próxima quinta-feira, dia 18 de abril, às 19:00 horas,  vespera do dia do indio, haverá a realização de mais uma etapa do projeto Etnocine praia grande. Trabalho que tem inicio com a projeção de um filme e posteriormente é realizado um debate com especialistas sobre os assuntos abordados no referido documentário. 

O Projeto é realizado ao ar livre, usando cadeiras na Rua para acomodar a plateia e a projeção é feita na parede do Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão, que fica localizado na Rua do Giz, nº 59, na Praia Grande, apresentará o filme Serras da Desordem.  

SINOPSE DOFILME QUE SERÁ APRESENTADO. 

Karapiru, símbolo da resistência indígena amazônica
 

Karapiru é um índio Awa-Guajá da floresta amazônica oriental. É membro de um povo eminentemente caçador e coletor, de uma cultura e de uma sociedade sustentada em valores sólidos como a reciprocidade e colaboração mutua; que depende exclusivamente das florestas em pé para continuar a existir.


Karapiru era parte de mais um dos tantos grupos Awá-Guajá existentes, que outrora viviam em toda região compreendida pelos rios Caru, Pindaré, Gurupi, Turicaçu... Amazônia Maranhense. 


Seu grupo ou sua família foi atacada por matadores de índios ou limpadores de terra, em 1978, em Porto Franco, Maranhão.


Karapiru sobreviveu. Eis que depois de 10 anos de solidão, em um exílio imposto como prerrogativa do desenvolvimento chegado a região (estradas de ferro, fazendas, exploração madeireira, grilagem...), ele ressuscita em terras da Bahia, em 1988.   


Como providencia dos Karawara, a gente sobrenatural Awa, foi seu próprio filho - que ficou para traz preso ao arame farpado quando do ataque e depois capturado e criado longe de sua gente – foi justamente o enviado para reconhecer aquele índio aparecido, aquela pessoa – sua identidade – a resistência de sua gente, a gente Awa. “É meu pai!”. Exclamou!


No cotidiano de sua sociabilidade na aldeia Tiracambu, Terra Indígena Caru, é conhecido como o homem do fogo. Importante função para o preparo da farinha e dos alimentos.



Com suas mais de 6 décadas de vida, Karapiru é também um exímio caçador, pescador e um mihihara –cozinhador na língua Awa –, seja na panela ou assado no jirau de moquear.


Karapiru se casou com uma jovem Awa, com quem vive integrado na família de seu sogro, com sua mulher e filho. Karapiru continua a cumprir seu papel e funções que cabem a um homem Awa. 


A resistência do povo Awa, presente na pessoa de Karapiru, é de impressionar. Com toda a violência sofrida por seus agressores do passado e do presente impunes, impressiona a calma e o jeito sereno de falar e de ser de Karapiru.


Características que nos questionam: como nossa sociedade desenvolvida pode continuar a desencadear tanta violência, mortes e caçadas a um povo com existência tão singular que enriquece o nosso mundo?

Rosana de Jesus Diniz Santos
Indigenista do Conselho Indigenista Missionário – CIMI- Regional Maranhão.

Possui convivência entre os Awa das aldeias Awa e Tiracambu (TI Caru) desde 2000.

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PEC - 215. Deputado Sarney Filho reage à pressão para tirar poderes da Funai.


Deputado Sarney Filho

A Frente Parlamentar Ambientalista, presidida pelo deputado Sarney Filho (PV-MA), marcou uma reunião para a próxima quarta-feira (17) para discutir a PEC 215. 

Na avaliação dos ambientalistas, os apoiadores da PEC são motivados por “interesses pessoais e individuais contrariados”. 

“É  um retrocesso absoluto, ela acaba com qualquer possibilidade de política indigenista e de política ambiental. Tirar a prerrogativa do Poder Executivo de criar unidade de conservação e reservas indígenas e passar para o Congresso é a mesma coisa de dizer que não vai ter mais”, disse Sarney Filho.

Os Deputados da bancada ruralista prometem apertar o cerco contra a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a atribuição do órgão de auxiliar na demarcação de terras indígenas no Brasil. Entre as estratégias para pressionar o governo por mudanças, integrantes da Frente Parlamentar da Agricultura dizem já ter assinaturas suficientes - mais de 180 - para protocolar um pedido de criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar a Funai, mas ainda não há definição sobre quando isso será feito.

Na semana passada o grupo contabilizou duas vitórias. Na primeira, conseguiu convocar a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para prestar esclarecimentos na Comissão de Agricultura da Casa sobre as questões indígenas. 

A data da ida da ministra ao Congresso deve ser definida ainda esta semana pelo presidente comissão, deputado Giacobo (PR-PR).

Os ruralistas conseguiram ainda, na última quarta-feira (10), o apoio que faltava para a criação de uma comissão especial para apreciar e dar parecer à Proposta de Emenda à Constituição (PEC 215/2000) que inclui, nas competências exclusivas do Congresso Nacional, a aprovação de demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, a titulação de terras quilombolas, a criação de unidades de conservação ambiental e a ratificação das demarcações de terras indígenas já homologadas, estabelecendo que os critérios e procedimentos de demarcação serão regulamentados por lei. A comissão foi criada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), em retribuição ao apoio que recebeu dos ruralistas para comandar a Casa.

“Nós estamos criando uma série de injustiças para aqueles que são proprietários de terras, independentemente do tamanho. O que nos preocupa é a falta de critérios e de uma condição de defesa dentro dos processos de homologação conduzidos pelos antropólogos [da Funai]”, diz o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) que integra a Frente Parlamentar da Agricultura.

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) reagiu à criação da comissão. Em nota divulgada no site, o Cimi repudiou a decisão. “O ato do presidente da Câmara constitui-se em um atentado à memória dos deputados constituintes, ataca de forma vil e covarde os direitos que os povos indígenas conquistaram a custo de muito sangue e atende os interesses privados de uma minoria latifundiária historicamente privilegiada em nosso país”, diz o documento.

“A Funai acredita que tal medida, ao invés de contribuir para a redução dos conflitos fundiários decorrentes dos processos de demarcação de terras indígenas, ocasionará maior tensionamento nas relações entre particulares e povos indígenas, diante das inseguranças jurídicas e indefinições territoriais que irá acarretar”, alerta o documento.

Entre as preocupações da Funai está o fato de a PEC prever a criação de mais uma instância no procedimento administrativo de regularização fundiária de terras indígenas. “Isso tornará mais complexo e moroso o processo de reconhecimento dos direitos territoriais dos povos indígenas - se não significar sua  paralisia -, com graves consequências para a efetivação dos demais diretos destes povos, como, por exemplo, garantia de políticas de saúde e educação diferenciadas, promoção da cidadania e da sustentabilidade econômica, proteção aos recursos naturais, entre outros.”

Esta semana a bancada ruralista na Câmara deve se reunir com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa. No encontro, os parlamentares vão pedir a conclusão do julgamento da Terra Indígena Raposa Serra do Sol – que ainda depende da publicação do acórdão do julgamento e dos embargos declaratórios a respeito das 19 condicionantes impostas pela Corte, em 2009, para que a demarcação da área fosse mantida em terras contínuas.

Depois que isso for feito, a polêmica Portaria 303 da Advocacia-Geral da União (AGU) pode entrar em vigor. A norma proíbe a ampliação de áreas indígenas já demarcadas e a venda ou arrendamento de qualquer parte desses territórios, se isso significar a restrição do pleno usufruto e da posse direta da área pelas comunidades indígenas. 

Ela também veda o garimpo, a mineração e o aproveitamento hídrico da terra pelos índios, além de impedir a cobrança, pela comunidade indígena, de qualquer taxa ou exigência para utilização de estradas, linhas de transmissão e outros equipamentos de serviço público que estejam dentro das áreas demarcadas.

As divergências da Frente Parlamentar da Agricultura em relação às atribuições da Funai também levaram o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a se comprometer a criar um grupo de trabalho para receber as manifestações dos deputados. Em 30 dias, representantes da Secretaria de Assuntos Legislativos da pasta, da Funai e parlamentares devem começar a discutir propostas que envolvem a demarcação e desapropriação de terras no país.

Fonte: Agência Brasil 



Cidade inglesa é tomada por hortas que oferecem alimentos gratuitos a seus moradores.



Todmorden, a cidade que virou uma imensa horta coletiva (Divulgação).
Todmorden é uma pequena cidade da Inglaterra, na qual seus 17 mil habitantes podem se alimentar de graça. Como? Há cinco anos nasceu o projeto The Incredible Edible Todmorden (A incrivelmente comestível Todmorden), que consiste no cultivo de hortas coletivas em espaços públicos da cidade. Todo alimento cultivado nestes locais está disponível para qualquer morador consumir. E de graça.

São mais de 40 cantos comestíveis espalhados por Todmorden: desde banheiras nas ruas até o quintal da delegacia da cidade, passando por jardins de centros de saúde e do cemitério local. A ideia é incentivar que toda comunidade cultive seus próprios alimentos e pense melhor sobre os recursos que consome.

Demorou dois anos para que a ideia de colher uma fruta, verdura ou hortaliça plantada por outra pessoa fosse aceita pela população. Na primeira reunião eram apenas seis pessoas. Hoje, o conceito já é aceito por grande parte dos moradores de Todmorden e inclusive é trabalhado na escola local. Tal prática ainda trouxe o benefício de estreitar a relação entre vizinhos. Bacana, não é?

“Não fazemos isso porque estamos entediados, mas porque queremos dar início a uma revolução”, diz Pam Warhurst, cofundadora do projeto, durante sua palestra no TEDSalon, em Londres. “As pessoas querem ações positivas nas quais possam se engajar e, bem no fundo, sabem que chegou a hora de assumir responsabilidades e investir em mais gentileza com o outro e com o meio ambiente”.

Claro que transformar todo espaço público de uma cidade em hortas comunitárias não é tarefa fácil. Mas com empenho e mobilização de vizinhos é perfeitamente possível começar a cultivar em seu bairro!


segunda-feira, 15 de abril de 2013

EUA. FBI trata explosões de Boston como terrorismo.

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Segundo jornais americanos, FBI já investiga explosões que mataram dois em Boston como ataque terrorista; em pronunciamento aos Estados Unidos, presidente Barack Obama foi cuidadoso e não mencionou a possibilidade de as explosões terem sido fruto de terrorismo; segundo Obama, os responsáveis pelas duas explosões na Maratona de Boston, que feriram mais de 60, serão encontrados e responsabilizados na Justiça pelo que ocorreu.

15 de Abril de 2013 às 19:25

Faleceu Neto Teixeira ele era o prefeito de Cidelândia


neto_teixeira
Morreu na manhã desta segunda-feira (15) o prefeito de Cidelândia, Augusto Alves Teixeira, o Neto Teixeira (PMDB). 

A informação foi confirmada pelo filho dele, Augusto Júnior.

Neto Teixeira estava internado há mais de um mês em estado gravíssimo, acometido por um fungo no cérebro. 

Inicialmente, o peemedebista foi encaminhado ao Hospital Presidente Vargas, mas depois foi transferido ao Carlos Macieira, há duas semanas.

Segundo informações da família, os problemas do prefeito começaram no ano passado. 

Um fungo na pele o fez iniciar tratamento em São Paulo. 

ivan_antunes Por conta da campanha eleitoral, ele voltou ao Maranhão e abandonou os cuidados. 

O problema se agravou e, através da corrente sanguínea, o fungo chegou ao cérebro.

O prefeito elegeu-se em Cidelândia com 42,82% dos votos válidos (foram 3.179 sufrágios). 

Com a morte dele, assume o vice-prefeito, Ivan Antunes (foto ao lado), também do PMDB.


Dilma: Brasil sem Miséria tem 380 mil inscritos no Pronatec .

 
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil.

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (15) que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) atingiu a marca de 380 mil matrículas entre pessoas cadastradas no Brasil sem Miséria. 

Segundo ela, do total de 8 milhões de vagas lançadas há um ano e meio, 1 milhão são reservadas para quem recebe o benefício.

“Reservamos como uma forma do início de uma nova caminhada”, disse, no programa semanal Café com a Presidenta. “O país está gerando empregos e o país precisa de mão de obra especializada, tanto nossa indústria, como serviços, como a própria agricultura”, completou.

Segundo Dilma, o crescimento registrado pelo país deve incluir oportunidade de emprego para todos, inclusive para os que têm dificuldade em conseguir uma posição melhor porque não têm formação adequada. “Quanto mais qualificados eles forem, mais oportunidades terão para conseguir um trabalho e melhorar sua renda.”

De acordo com a presidenta, o Pronatec já matriculou, em cursos técnicos e de qualificação profissional, 2,8 milhões de jovens e trabalhadores.

“Com o Pronatec, nós queremos que o país, cada vez mais, tenha uma geração de jovens com formação técnica de qualidade, capazes de melhorar os nossos produtos e serviços, e aumentar a competitividade nas nossas empresas, o que ajuda a melhorar os salários dos trabalhadores e a fazer a renda das famílias crescer ainda mais.”

Matéria relacionada: http://maranauta.blogspot.com.br/2013/04/pronatec-avanca-na-formacao-de-jovens-e.html 
 

Matéria lincada de: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-15/dilma-brasil-sem-miseria-tem-380-mil-inscritos-no-pronatec 


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