domingo, 28 de abril de 2013

Pior seca em 80 anos já matou um milhão de bois no Semiárido baiano.


Um rebanho dizimado por falta de água e de pasto. O número de bois mortos por causa da seca no Semiárido baiano chegou a um milhão, de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb).

A estimativa é que apenas o rabanho perdido nos últimos três anos – cerca de um terço do original, de três milhões de bovinos – causou um prejuízo aos produtores baianos de R$ 800 milhões, considerando o custo por cabeça de gado de R$ 800. Com a morte dos bovinos, a produção de leite foi afetada, com queda de 70% na região, chegando a 100% em alguns municípios. 

A criação de caprinos também está sofrendo e a agricultura está destruída, o que causou uma elevação nos preços dos alimentos básicos. Por conta da seca, a cesta básica de Salvador teve a segunda maior alta acumulada do país nos últimos 12 meses, de acordo com o Dieese. A previsão é que a estiagem continue, pelo menos, até novembro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). 


Há um consenso de que esta é a pior seca dos últimos 80 anos. O fenômeno já dura dois anos e enfrentará agora a terceira temporada sem chuvas. 

O presidente da Faeb, João Martins, estima mais cinco meses de completa miséria.

“Chegamos ao pior momento dessa longa estiagem. Os produtores estão desesperados”. Os números refletem esse cenário. 

Segundo dados da Faeb, na Bahia, a produção de milho, feijão e mandioca está zerada. A mamona teve uma queda média de 80%. O sisal apresenta o mesmo índice de perda. A fruticultura não fugiu à regra.

O maracujá registra uma queda média em torno de 25%, mas chega aos 60% nos municípios de Livramento de Nossa Senhora, Dom Basílio e Rio de Contas. 

A criação de caprinos também está a cada dia sendo reduzida. A média de perda é de 25%. Entretanto, alguns produtores já perderam 60% de seu rebanho. (Correio) 

Matéria Lincada de: http://jornalsportnews.blogspot.com.br/2013/04/pior-seca-em-80-anos-ja-matou-um-milhao.html

Goias - Dirigindo Alcoolizado, Carlinhos Cachoeira é preso, paga fiança e sai

Contraventor é flagrado em blitz da Lei Seca na saída de um show sertanejo em Anápolis; informação da Polícia Federal diz que ele se recusou a fazer o bafômetro e foi encaminhado a uma delegacia da cidade; no DP, Cachoeira pagou fiança de R$ 22 mil e foi liberado no início da manhã deste domingo; embora condenado pela Operação Monte Carlo, ele continua livre.


28 de Abril de 2013.

Goiás 247_ Mais uma para o já extenso currículo de Carlinhos Cachoeira: ele foi preso na madrugada deste domingo (28) por dirigir alcoolizado após sair de um show sertanejo em Anápolis. 
As informações são do site MaisGoiás. A abordagem e prisão aconteceram numa blitz da Lei Seca realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-153.


Cachoeira estava com teor de álcool no sangue acima do permitido pela lei foi conduzido para o 6º DP de Anápolis, onde foi autuado em flagrante. 

De acordo o site MaisGoiás, ele pagou fiança de R$ 22 mil e foi liberado no início da manhã deste domingo.

De acordo com o inspetor Newton Morais, da PF, ao ser parado, Cachoeira se negou a fazer o teste do bafômetro.

Seita suspeita de trabalho escravo é alvo de operação da Polícia Federal

 
Uma seita religiosa chamanda "Jesus a verdade que marca" é alvo de uma operação da Polícia Federal nesta terça-feira (23) no Sul de Minas. 

A ação, que também tem a participação do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho, tem como objetivo fiscalizar fazendas e estabelecimentos comerciais da seita.

Conforme a Polícia Federal, o grupo religioso atua nas cidades de Minduri (MG), Andrelândia (MG), Madre de Deus (MG) e São Vicente de Minas (MG).

Segundo as investigações, os líderes da seita são suspeitos de fazerem uso dos seguidores para a prática de trabalho ilegal em fazendas e comércios. Conforme a polícia, a seita é oriunda do Estado de São Paulo, mas em 2005, mudou-se para Minas Gerais. 

Segundo a assessoria da Polícia Federal, algumas pessoas que faziam parte do grupo procuraram ajuda e relataram aos policiais que os integrantes são cooptados pela seita e obrigados a vender todos os seus bens materiais e doar o dinheiro para os líderes do grupo. O argumento usado pelos líderes da seita é de que os integrantes deveriam "viver isolados e desprendidos dos bens materiais, onde tudo é de todos", diz a Polícia Federal.

As investigações também apontaram que os líderes da seita circulam em veículos luxuosos e submetem os adeptos a exaustivas jornadas de trabalho. A única recompensa que os seguidores recebem é a alimentação.

Ao todo, 82 policiais federais, sete fiscais do Ministério do Trabalho e um membro do Ministério Público do Trabalho participam da operação que recebeu o nome de "Operação Canaã". Conforme a polícia, se as denúncias forem confirmadas, os envolvidos podem responder por prática de trabalho escravo ou degradante. A pena prevista é de dois a oito anos de prisão, além de multa.

A Polícia Federal não informou quantos mandados de prisão ou apreensão estão sendo cumpridos. Até o momento, nenhum representante da seita se manifestou sobre o assunto. (Fonte: http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2013/04/operacao-da-policia-federal-combate-seita-religiosa-que-atua-no-sul-de-mg.html ).
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Uma seita que arrebanha integrantes na capital paulista para trabalhar sem salário em fazendas e indústrias no interior de Minas Gerais já reúne cerca de 6 mil pessoas. 

Para ser aceito no “mundo paralelo” do grupo Jesus A Verdade que Marca, é preciso, segundo a polícia e ex-integrantes, doar casa, carro e os demais bens para os líderes e obedecê-los cegamente.  

As regras incluem a proibição do marido dormir com a mulher, o confinamento em fazendas e alojamentos e o veto a TV e internet. 

Durante a Operação Canaã, deflagrada pela Polícia Federal na terça-feira, dois líderes da seita - cujos nomes não foram revelados - acabaram presos por apropriação indébita ao serem flagrados com cartões do Bolsa-Família de integrantes do grupo. 

Para a PF, o discurso religioso é um atrativo para cooptar mão de obra escrava. “É um grupo extremamente fechado, que busca pessoas em situação vulnerável e as mantém nas propriedades com uma alta carga de doutrinação”, diz o delegado João Carlos Girotto. 

O advogado do grupo, Leonardo Carvalho de Campos, argumenta que as fazendas nas cidades de Minduri, São Vicente de Minas, Madre de Deus e Andrelândia são apenas associações de agricultura comunitária. 

Depoimentos de ex-integrantes destoam do que ele diz. Um aposentado de 72 anos conta que o pastor Cícero Vicente de Araújo, líder da seita, o convenceu a doar tudo o que tinha porque “todas as estradas iam se fechar e colocariam chips na cabeça das pessoas”.

Prêmio homenageará reportagens que alertem sobre discriminação de minorias étnicas e sociais

flyerconvite 



Paulo Virgilio - Repórter da Agência Brasil.
Rio de Janeiro - A cobertura pela imprensa do combate à discriminação de minorias étnicas e sociais será o tema do debate que marcará em 7 de maio a abertura das inscrições para a terceira edição do Prêmio Abdias Nascimento. 

A discussão reunirá a partir das 9h30, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, o cineasta Joel Zito Araújo, o professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) João Feres Júnior e a jornalista Luciana Barreto, da TV Brasil.

Criado em 2011, o Prêmio Abdias tem como objetivo de valorizar a produção jornalística que torne visível os malefícios do  racismo. A iniciativa é da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do sindicato carioca (Cojira-Rio). Serão distribuídos este ano R$ 35 mil em sete categorias: mídia impressa, televisão, rádio, internet, mídia alternativa/comunitária, fotografia e categoria especial de gênero Jornalista Antonieta de Barros.

De acordo com a coordenadora da iniciativa, Sandra Martins, as inscrições poderão ser feitas, a partir da abertura,  apenas pela internet, até o dia 31 de julho. “A cobertura de temas relacionados à população negra e ao racismo no Brasil continua sendo um desafio. Facilitando as adesões, nossa ideia é derrubar pelo menos uma barreira para a participação dos jornalistas”, disse.

Luciana Barreto, que atuará como mediadora do debate, foi a vencedora da edição 2012 do prêmio, na categoria televisão, com a reportagem Negro no Brasil – Brilho e Invisibilidade. A matéria, para o programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, mostrou como é preciso superar as desigualdades de renda e de acesso à educação que mantêm  a  maior parte da população negra na pobreza e que a tornam vítima da violência e do preconceito.

Morreu aos 97 anos em 2011, o ex-senador Abdias Nascimento, que dá nome ao prêmio, foi um dos mais importantes ativistas da luta pelos direitos do negro e pelo enfrentamento do racismo no Brasil. Jornalista, escritor, ator, dramaturgo e artista plástico, Abdias criou o Teatro Experimental do Negro, na década de 1940. Exerceu intensa atividade intelectual no Brasil e no exterior, onde esteve exilado por dez anos, durante a ditadura militar.

Edição: José Romildo
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Paulistas pedem redução da maioridade penal.

Fabio Braga: SÃO PAULO, SP - 27.04.2013: PROTESTO/VIOLÊNCIA/SP - Manifestantes que tiveram de alguma forma pessoas próximas que foram vítimas de violência caminham em passeata pela avenida Dr. Arnaldo, na zona oeste da capital paulista, para pedir penas mais duras par
Foto Brasil 247.
Cerca de quatro mil manifestantes - parentes e amigos de pessoas que foram mortas em crimes cometidos por adolescentes - fizeram protesto na Avenida Paulista neste sábado; punição mais rígida a menores que cometeram crimes hediondos é tema de proposta do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Parentes e amigos de pessoas que foram mortas em crimes cometidos por adolescentes fizeram neste sábado (27) um protesto na Avenida Paulista para pedir a redução da maioridade penal. Os manifestantes saíram em caminhada, por volta das 14h, até a Praça Charles Miller, no Estádio do Pacaembu. De acordo com a Polícia Militar, 4 mil pessoas participaram do ato, que se encerrou às 16h.

A atividade foi organizada pelo movimento Por um Belém Melhor, que reúne moradores do bairro da zona leste onde o estudante Victor Hugo Deppman, 19 anos, foi morto durante um assalto em frente à casa dele. O caso trouxe à tona o debate de revisão da maioridade penal, porque o assaltante era um adolescente de 17 anos que, dias depois, completou 18. Como era menor de idade, ele cumprirá medida socioeducativa.

"Se o menor cometeu um crime, independente da idade, precisa responder pelo crime que cometeu. Precisamos mudar alguns pontos da legislação, como a maioridade penal, e, principalmente , cumprir as leis que já existem", diz o empresário Luiz Carlos Modugno, 43 anos, presidente do movimento. Ele defende que seja feito um plebiscito para que a população opine sobre a questão.

Para Demerval Riello, 44 anos, padrinho de Victor Hugo, o envolvimento da família nesse movimento é uma forma de impedir que a morte do sobrinho seja em vão. "Essa é nossa bandeira hoje. É o que a gente está se apegando para que a morte dele tenha um significado. É preciso acabar com a impunidade e que a pessoa, independente da idade, seja julgada pelo crime que cometeu", disse.

Além dos parentes e amigos de Victor Hugo, participaram da manifestação parentes de outros casos que tiveram a participação de adolescentes, como o do casal de aposentados Ophélia e Orlando Botaro. "Eles foram mortos dentro de casa, dias após a morte do Victor. O rapaz matou eles antes mesmo de roubar. Ele já foi atirando", disse a empresária Regina Botaro, nora do casal. Ela também defende a redução da maioridade penal. "Estamos empenhados para essa mudança".

A redução da idade para penalização de adolescentes é motivo de divergência. Para o advogado Ariel de Castro Alves, especialista em políticas de segurança pública e ex-integrante do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), mudar a lei é reconhecer a incapacidade do Estado brasileiro de garantir oportunidades e atendimento adequado à juventude. "Seria um atestado de falência do sistema de proteção social do país", disse em entrevista à Agência Brasil, no último dia 22.

O promotor de Justiça Thales de Oliveira, que atua na Vara da Infância e Juventude de São Paulo, por outro lado, acredita que o aumento dos atos infracionais praticados por adolescentes, que cresceram aproximadamente 80% em 12 anos, justifica a revisão legislativa. "Desde a definição dessa idade penal aos 18 anos, o jovem brasileiro mudou muito, houve uma evolução da sociedade e hoje esses adolescentes ingressam mais cedo no crime, principalmente o mais violento", disse à Agência Brasil.

Edição: Fábio Massalli


Matéria Lincada de: http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/100076/Paulistas-pedem-redu%C3%A7%C3%A3o-da-maioridade-penal.htm

sábado, 27 de abril de 2013

Homens serão indiciados por agressão a nordestino e apologia ao nazismo.

Paulo Virgilio - Repórter da Agência Brasil.
Presos em Niterói (RJ) com materiais de apologia ao nazismo (Crédito: Lizandra Rodrigues / CBN)
Presos em Niterói (RJ) com materiais de apologia ao nazismo
(Crédito: Lizandra Rodrigues / CBN)


Rio de Janeiro - A polícia do Rio vai indiciar cinco homens de um grupo de sete pessoas detido na manhã de hoje (27) na Praça Araribóia, no centro de Niterói, na região metropolitana do Rio, sob a acusação de agredirem um homem nordestino e fazer apologia ao nazismo. 

Os outros dois integrantes do grupo são uma jovem, que seria apenas namorada de um dos integrantes e foi liberada, e um menor de idade, que foi apreendido.

Detidos por guardas municipais de Niterói, após terem sido denunciados por populares que testemunharam a agressão física, os sete foram levados para a 77ª Delegacia Policial, no bairro de Icaraí. 

De acordo com a delegada Helen Sardenberg, os cinco homens vão responder por crimes de intolerância racial, propaganda nazista, lesão corporal, formação de quadrilha e corrupção de menores, todos inafiançáveis.  

A vítima, identificada como Sirlei dos Santos, de 33 anos, prestou depoimento na delegacia.

Segundo a polícia, Davi Ribeiro Morais, de 39 anos, Carlos Luiz Bastos Neto, de 33, Thiago Borges Pita, de 28, Caio Souza Prado, de 23 e Philipe Ferreira Ferro Lima, de 21, vestiam camisas com referências a um grupo neonazista e exibiam no corpo tatuagens da cruz suástica. 

No carro onde o grupo estava também foram encontrados panfletos e outros materiais de propaganda nazista.

Edição: Fábio Massalli
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil 

Matéria Lincada de: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-27/homens-serao-indiciados-por-agressao-nordestino-e-apologia-ao-nazimo 

Jornalista é morto a tiros na fronteira do Brasil com o Paraguai


jornalista Carlos Manuel Artaza.
Na ultima quinta-feira (25/4), um jornalista foi morto a tiros por homens armados no norte do Paraguai, no trajeto da cidade de Pedro Juan Caballero até a capital Assunção, onde receberia cuidados médicos, de acordo com o jornal ABC Color.

Na noite anterior, um grupo de motociclistas disparou contra o veículo conduzido pelo jornalista Carlos Manuel Artaza, que era porta-voz de um órgão público da região (na fronteira com o Brasil) e havia expressado opiniões críticas em um programa de rádio antes das eleições ocorridas no domingo, 21 de abril, segundo o La Nación.

O Sindicato de Jornalistas do Paraguai informou que os jornalistas nessa zona fronteiriça com o Brasil recebem ameaças constantes e destacou os casos de Aníbal Gómez, da Radio América, e do correspondente do ABC Color, Cândido Figueredo, que recebeu ameaças de morte. 

Em fevereiro, o proprietário de uma rádio foi assassinado na mesma cidade. Por isso, o sindicato exigiu das autoridades maior proteção para os jornalistas da região.