quarta-feira, 17 de julho de 2013

SECMA FIRMA PARCERIA PARA A SÉTIMA EDIÇÃO DA FEIRA DO LIVRO.


Por: José de Mário Moraes Ferreira. 
secma
Crédito Foto: Marcelo Sirkis.
A secretária de Estado da Cultura ( Secma), Olga Simão, recebeu na manhã desta terça-feira (16), a visita do presidente da Fundação Municipal de Cultura de São Luís (Func), Francisco Gonçalves e equipe técnica para tratar da parceria na realização da 7ª edição da Feira do Livro de São Luís (Felis). 

Este ano o evento será realizado, no período de 27 de setembro a 6 de outubro, na Praia Grande.

Conforme explicou Olga Simão, o encontro - que também contou com a presença dos gestores dos órgãos (Casas de Cultura) da Secma - teve como finalidade a demonstração do projeto da Feira e a forma de como os equipamentos culturais do Governo do Maranhão poderão contribuir, inclusive com participação efetiva, no evento.

"A Feira do Livro terá concentração maior no Centro Histórico. E a Fundação Cultural solicitou à Secretaria da Cultura uma parceria no que diz respeito à cessão dos aparelhos culturais, além do respectivo envolvimento nas exposições de livros. 

Prontamente nos colocamos à disposição, pois se trata de um evento que incentiva a população à leitura e contribui com a produção literária ao valorizar a cultura maranhense", afirmou a secretária Olga Simão.

Segundo o presidente da Func, Francisco Gonçalves, a reunião foi bastante produtiva, na qual foram mostrados à secretária Olga Simão e demais gestores, aspectos físicos que serão utilizados na 7ª Feira do Livro de São Luís. "Uma parceria importante, porque a maioria dos equipamentos culturais pertence ao Estado. Saímos deste encontro com a certeza de trabalharmos juntos para o sucesso da Feira do Livro com uma programação diversificada", disse Gonçalves.

Dentre as Casas de Cultura que contribuirão para o evento, está o Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (CCOC,f), que cederá durante o período o espaço do Teatro Alcione Nazaré e as Galerias Ambrósio Amorim e Valdelino Césio (Café Literário). "Apoiamos com muita satisfação ações que visem divulgar a cultura literária", destacou a diretora do CCOC,f e membro da Academia Maranhense de Letras (AML), Ceres Costa Fernandes.

Participam da 7ª Feira, autores, livreiros, editoras, palestrantes, contadores de histórias, arte-educadores, universidades, instituições culturais, grupos artísticos com interesse em lançar livros, realizar oficinas, performances e outras atividades culturais e literárias afins.

Na edição deste ano o tema será "Livro e leitura: do impresso ao virtual sem perder a poesia".

A 7ª Felis terá como patrono o escritor e poeta Nauro Machado. Também serão homenageados Aluísio de Azevedo e Catulo da Paixão Cearense. Para abrigar a Feira serão instalados diversos espaços na Praia Grande, oferecendo conforto, condições técnicas de segurança e capacidade de ocupação para atendimento da demanda prevista de público, além do aproveitamento dos locais existentes na área do centro histórico (teatros, cinema, auditórios, praças etc.).

Texto: Marcelo Sirkis.

Seminário Relações internacionais Brasil-África na área da cultura.

O seminário Relações Internacionais Brasil-África na área da Cultura, que promoverá o acesso às  informações sobre o diálogo cultural Brasil-áfrica e intercâmbios possíveis tem como proposta discutir as semelhanças entre Brasil e o continente africano, assim como o protagonismo dessas nações na construção da história mundial. 

O evento é destinado a produtores e agentes da arte e cultura negra e acontecerá nos dias 19 e 20 de julho, no Auditório do Ministério da Cultura em São Paulo. 
Segundo, a representante da FCP em São Paulo, Cidinha da Silva, o seminário é uma oportunidade para atender as demandas surgidas no âmbito das políticas para cultura negra no Brasil e amplia as possibilidades para que produtores de cultura negra conheçam o que o continente africano oferece em termos de trocas culturais.

 

Semana dos Povos Indígenas no Maranhão começa hoje..

Agora pela manhã teremos a abertura da Semana dos Povos Indígenas no Estado do Maranhão. Evidenciando as características multiculturais do Estado do Maranhão, com a presença da Secretária de Cultura do Estado, Sra. Olga Simão. 

A Semana dos Povos Indígenas no Maranhão acontecerá no período de 17 a 19 de julho de 2013, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, bairro da Praia Grande, Centro Histórico de São Luís.

O Maranhão apresenta-se com uma rica diversidade étnico-cultural confirmada pela presença, além de outras populações tradicionais, dos povos indígenas como: Guajajara-Tenetehara; Urubu - Ka’apor; Awá – Guajá; Krikati; Gavião; Canela; Timbira e Kreniê. 

Nesse sentido, a Semana dos Povos Indígenas, tornou-se um dos eventos que evidenciam essa característica multicultural do nosso Estado.

A realização deste evento, nos últimos anos criou uma expectativa bastante positiva tanto na sociedade em geral como para os diversos povos indígenas no Maranhão, contribuindo para proporcionar uma visão positiva da sociedade maranhense em relação a estes povos. 

Esta quinta edição da Semana objetiva ser um evento cultural, no qual os indígenas serão os principais protagonistas. Estes irão expor sobre suas práticas sócio-culturais, demonstrando sua cosmovisão; mitologias; rituais; cerimônias e suas formas de conviver com o mundo natural e espiritual.

Durante a Semana acontecerá uma série de atividades de divulgação da riqueza e da diversidade cultural dos povos indígenas tais como: 

mostra de vídeos etnográficos; 

exposições de fotografias; 

oficinas temáticas de pintura corporal; 

cantos; 

mitos e língua; 

mesas redondas; 

feira de artesanato e exposição de acervo arqueológico; 

material etnográfico e material didático indígena (Texto de  Victor Matos Martins).
LOCAL: Centro de Criatividade Odylo Costa Filho (Reviver).

DATA: 17 a 19 de julho | 09:00 ÀS 19:00

INFORMAÇÕES: 3218-9906
ENTRADA FRANCA. 
 

Marabá: Sem acordo - Greve no Mateus continua...


Parece ainda longe do fim o impasse entre os funcionários do Grupo Mateus e a direção da empresa. Nesta terça-feira (16), pelo segundo dia seguido, os trabalhadores fizeram greve e piquete em frente às duas unidades do grupo em Marabá. quem apoia o movimento grevista é o Sindicato dos Empregados do Comércio de Marabá e Região (Sindecomar) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT).


Neste segundo dia de greve, houve até tumulto e luta corporal entre manifestantes e seguranças da empresa, que teria usado policiais à paisana para aumentar a segurança nas duas unidades do grupo.


De forma resumida, as reivindicações dos trabalhadores são redução da jornada de trabalho, salário corrigido, plano de saúde, vale-alimentação e o fim do banco de horas, mecanismo encontrado pela empresa para não pagar hora extra ao funcionário que trabalha aos domingos e feriados, dando-lhe apenas folga, de acordo com a conveniência do empregador.


Mas não é só isso. O assédio moral é uma constante, segundo relato dos funcionários, as mulheres que trabalham nas duas unidades do grupo não podem usar brincos, ou pulseiras e – o que é pior – ao usarem os banheiros são escoltadas por seguranças da empresa.


As constantes demissões (muitas por justa causa) também assombram os funcionários. Recentemente, após os trabalhadores fazerem uma paralisação simbólica de uma hora, houve nada menos de 30 demissões.


Mas a gota d’água foi a declaração feita por uma representante da Assessoria Jurídica do Mateus, que teria ameaçado contratar 500 trabalhadores do Maranhão para substituir a mão de obra local, porque o pessoal daqui é “tudo vagabundo”.


Diante de tudo isso e da falta de diálogo da empresa com sindicato e trabalhadores, os grevistas afirmam que não tem dia nem hora para voltar a trabalhar. “Nós só vamos terminar o protesto quando a empresa vier conversar com a gente e negociar aquilo que nós queremos”, afirma Adelmo Azevedo, presidente do Sindecomar.


Por telefone, a Assessoria de Marketing do Grupo Mateus ficou de dar uma resposta à Imprensa, ainda na tarde de segunda-feira, mas até agora nada.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Dia 18 de julho. Nada de ônibus de 8h às 13h nesta quinta-feira em São Luís.

 

O Sindicato dos Rodoviários do Estado do Maranhão anunciou a paralisarão das atividades das 8h às 13h desta quinta-feira (18), em São Luís.

A categoria irá se concentrar na Praça Deodoro, a partir das 8h. Depois haverá uma passeata que seguirá até os palácios do governo municipal e estadual.

A principal reivindicação dos rodoviários é a falta de segurança. 

Os motoristas e cobradores reclamam da quantidade de assaltos que estão ocorrendo em ônibus na capital.

Investigação revela história secreta de esterilização de latinos nos EUA.

Milhares de pessoas foram esterilizadas contra a vontade em instituições psiquiátricas nos EUA durante o século 20.

Durante boa parte do século 20, milhares de pessoas foram esterilizadas em instituições psiquiátricas nos Estados Unidos, e, em muitos casos contra a vontade de suas famílias. As intervenções foram feitas em nome da saúde pública e de uma melhoria da raça, e estavam protegidas por leis de eugenia em vigor na época.

 
BBC - Milhares de pessoas foram esterilizadas em instituições psiquiátricas nos Estados Unidos
Uma nova investigação diz que na Califórnia – estado onde foram praticadas um terço das estimadas mais de 60 mil esterilizações que ocorreram em todo o país nos anos 70 - a população latino-americana foi submetida a esses procedimentos em um nível "desproporcionalmente elevado".

Segundo o estudo, elaborado pela professora de história da medicina da Universidade de Michigan, Alexandra Minna Stern, e pela estudande de pós-graduação em instituições psiquiátricas da California, Natalie Lira, cerca de 25% dos cerca de 20 mil pacientes esterilizados eram latinos, sendo a maioria deles mulheres de origem mexicana.

Seleção genética - A eugenia foi uma corrente de pensamento médico e social que surgiu no final do século 19, cuja premissa era de que, por meio de uma seleção genética, você pode melhorar a espécie humana.

Os Estados Unidos foram um dos países onde o movimento ganhou força de forma mais rápida e intensa. Em 1907, o estado de Indiana foi o primeiro a aprovar uma lei que permitia o programa de eugenia, seguido em 1909 por Washington e Califórnia.

Antes da Segunda Guerra Mundial, 32 estados americanos já haviam aprovado leis deste tipo, e em muitos casos, a prática forçada de esterilização era apoiada.

Num primeiro momento, esse procedimento foi criado para pessoas com problemas psiquiátricos ou com deficiência mental, mas, em seguida, expandiu-se para os grupos que, na opinião de especialistas, apresentavam algum tipo de "desvio social", como criminosos, alcoólatras, homossexuais ou mulheres promíscuas.

Em alguns estados, como Carolina do Norte e Califórnia, os negros e hispânicos foram vítimas desta prática em proporções maiores do que qualquer outro grupo.

Sobrenomes hispânicos - "A ideia era que essas esterilizações iriam melhorar a sociedade, por isso havia um grande apoio à eugenia, especialmente na primeira metade do século 20", explica Alexandra Stern, em conversa com a BBC Mundo.

Há cinco anos, em uma visita aos arquivos públicos da cidade de Sacramento, na Califórnia, Stern encontrou 15 mil registros de pacientes que haviam sido admitidos em instituições na Califórnia. Com base nesse achado, ela decidiu investigar "se determinados grupos haviam sido esterilizados em maiores proporções.”

Com a ajuda de Natalie Lira, foram analisados 2 mil registros pertencentes à Colonia Pacífico, uma instituição para pessoas com deficiência mental. 

Com base nos sobrenomes dos pacientes elas chegaram à conclusão de que "os latinos - principalmente os com descendência mexicana - foram esterilizados de forma desproporcional".

De acordo com Stern, "os números obtidos reforçam a ideia de que naquele tempo havia um racismo científico na Califórnia."

Mais mulheres - Do total de intervenções realizadas em pacientes hispânicos, 61% foram em mulheres. Das esterilizações realizadas entre 1928 e 1951 na Colônia do Pacífico, 23% foram realizadas em pacientes de origem hispânica, atingindo 36% em 1939.

De acordo com Natalie Lira, muitos destes pacientes foram admitidos por terem praticado ações consideradas anti-sociais, e não porque sofriam alguma deficiência mental.

"No caso dos meninos, se tratavam de jovens delinquentes, provenientes de famílias desestruturadas, que haviam sido enviados para as instituições por um juiz. Enquanto que, muitas das meninas foram colocadas lá por serem consideradas promíscuas, ou porque tiveram filhos sem estarem casadas", disse Lira.

Outro dado apresentado pelo estudo mostra que o número de mulheres hispânicas esterilizadas era maior do que o de homens.

O estudo concluiu que do total de intervenções realizadas em pacientes de origem hispânica, 61% foram em mulheres e 38% em homens. Na opinião de Alexandra Stern, o resultado é um reflexo do preconceito que existia na época contra mulheres de origem mexicana, que eram acusadas, além de promíscuas, de terem muitos filhos.

E, como destaca a pesquisadora, muitas das mulheres hispânicas eram de uma classe social baixa e, em muitos casos, tinham um comportamento que, na época, era considerado socialmente inaceitável.

A batalha dos pais - Um dos fatores que contribuiu para que as esterilizações fossem realizadas impunimentes, é que a lei que permitia a prática de eugenia na Califórnia não exige o consentimento do paciente ou de seus familiares. Bastava a justificativa dos responsáveis pelas instituições psiquiátricas.

No entanto, de acordo com Alexandra Stern, muitos pais de pacientes de origem mexicana fizeram tudo em seu poder para evitar que seus filhos fossem esterilizados.

"Foram os pais e mães de mexicanos que lutaram contra o programa de esterilização na Califórnia. Eles foram os mais ativos. Eles contataram o consulado mexicano, advogados e representantes da igreja para tentar impedir que seus filhos fossem esterilizados", diz Stern.

"Eu acho que tinha a ver com sua fé religiosa e com a importância que eles davam a família. Além disso, eles queriam proteger seus filhos do poder de um Estado que era racista. Foi parte da luta dos mexicanos para que seus direitos fossem reconhecidos na Califórnia", disse a pesquisadora.

Depois da Segunda Guerra Mundial, a eugenia e os programas de esterilização perderam o apoio da opinião pública americana.

Por isso, no início dos anos 50, o número de esterilizações realizadas em estados que adotaram leis de eugenia diminuíram consideravelmente, e a prática só continuou em alguns estados como, por exemplo, na Carolina do Norte, até o início dos anos 60.

Na Califórnia foi preciso esperar até 1979 para que a lei fosse revogada.

"Para mim, é muito importante revelar os padrões demográficos das esterilizações, mas não devemos esquecer que por trás de cada esterilização havia uma pessoa, e eu quero, com os poucos documentos que existem, tentar restaurar a dignidade dessas pessoas e mostrar como seu direitos civis e humanos foram violados," afirma Stern.

"Você pode facilmente perder os números, mas como historiadores devemos resgatar as vozes daqueles que sofreram sob esse sistema", conclui a especialista.


Empresa "Minas Mais" chama nordestinos de "vagabundos" em site de reclamação. Reafirma seu preconceito e pede que se divulgue sua discriminação.


Postado por Simone de Moraes 19:27:00 13/07/2013


Crédito : Reprodução
Um assinante da empresa "Minas Mais" residente em Aracaju (SE) fez uma reclamação no site Reclame Aquipedindo esclarecimentos da empresa de internet sobre a constante queda na localidade. O consumidor afirma que durante a semana pelo menos um dia fica sem acesso à internet.
O que surpreendeu o consumidor foi a resposta e a postura adotada pela empresa que culpou os profissionais do nordeste, afirmando que não gostam de trabalhar e é algo cultural, comparado as demais regiões do Brasil. “Os nordestinos são preguiçosos e não respeitam nem os seus conterrâneos”, afirma a empresa no site de reclamação. A empresa fica localizada na Rua Monteiro Lobato, 362, Atalaia, Aracaju-SE.
Confira na íntegra a reclamação feita no site Reclame Aqui: