sábado, 5 de outubro de 2013

Guerra Urbana - Violência não dá tregua e fim de semana começa com quatro homicídios na Grande São Luís.

http://www.riltonsilva.com.br/2013/10/bonde-dos-40-faz-mais-uma-vitima-em.html
Gildean Farias - Publicação: 05/10/2013 10:28 Atualização: 05/10/2013 10:45.    
A violência continua alta na Região Metropolitana de São Luís. Somente nas últimas horas, pelo menos quatro homicídios foram registrados na Grande São Luís. 
O primeiro assassinato foi registrado no Sítio Natureza, município de Paço do Lumiar. Anderson Braga Jansen, de 28 anos, foi morto na própria residência. O jovem morava no bairro da Vila Embratel e, havia mudado há pouco tempo para o Sítio Natureza.

De acordo com a polícia, os criminosos teriam chegado à casa de Anderson em um veículo Corsa Classic, de cor prata. Ao descer do carro, os autores do crime, dispararam várias vezes contra a vítima. Ainda segundo a polícia, os suspeitos de assassinarem Anderson, seriam integrantes da facção criminosa conhecida como "Bonde dos 40". O caso foi registrado na Delegacia da Cidade Operária (DECOP).

Já no plantão do Cohatrac, foi registrado o assassinato de Alisson Costa, conhecido como "Pipoca". Ele foi morto com seis tiros na cabeça. De acordo com a polícia, os tiros que mataram Alisson, foram disparados de uma pistola ponto 40, de uso exclusivo dos órgãos de segurança pública.


No Maracanã, um vigilante, identificado como Dionísio Freire, de 42 anos, foi morto após trocar tiros com homens que assaltaram o estabelecimento, onde ele trabalhava. O vigilante morreu no local.

Outra vítima de homicídio na Região Meropolitana, foi Bruno Sérgio Pereira Monteiro, de 20 anos. Ele foi morto em via pública. De acordo com a polícia, o jovem teria sido assassinado em decorrência de acerto de contas por envolvimento com o tráfico de drogas.

Jornalismo como ferramenta do exercício da cidadania.

Por Luiz Martins da Silva em 01/10/2013 na edição 766
Reproduzido de Brasília em Debate nº 3, junho/2013, publicação da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan); intertítulos do OI
Houve um tempo em que “sair na imprensa” era coisa de elite ou de marginais. Nessa era de extremos midiáticos, havia até a queixa do cancioneiro popular, de que “a dor da gente não sai no jornal”. Dizia a letra de “Notícia de jornal” (composição de Haroldo Barbosa e Luiz Reis e interpretações de Chico Buarque de Hollanda e Miltinho) que: “Ninguém notou, ninguém morou/Na dor que era o seu mal”. Referia-se, como numa “crônica policial” de “imprensa marrom”, a uma “Joana de tal” que, por causa de um “tal João”, havia atentado contra a vida e, como saldo, tudo de ruim se lhe havia acontecido, até a perda do lar, pois tudo em volta se acabara.

Não que não haja mais Joanas e Joãos desesperados em seus humildes barracões; não que não sofram, de dramas pessoais e sociais. Mas muita coisa mudou, tanto na realidade social brasileira, uma realidade de milhões de pessoas ainda dependentes de “bolsa-família”, quanto no tratamento que os cidadãos merecem da imprensa, sejam eles celebridades ou “cidadãos comuns”. Aliás, não existem mais cidadãos de segunda. 

Todos merecem respeito e dignidade, prerrogativas que, se ultrajadas, contam imediatamente pelo menos com um “disque” de prontidão ou de toda a imprensa, sempre disposta a denunciar agressões, discriminações e mal atendimento do cidadão ou do mesmo na sua versão de senhor da coisa pública: contribuinte.

Hoje, na relação com a imprensa, a situação se inverteu. Agora, o povo é de fato, o tal, mas num sentido positivo, de atenção, carinho, prestação de serviço e utilidade pública. Servir ao cidadão é uma marca da imprensa brasiliense, espaço no qual o cidadão, a não ser ele que atente contra a própria existência, contra a vida e contra os direitos de outros cidadãos ou de uma coletividade, terá muitas chances de sair bem no filme.

Isso mesmo, tanto o cidadão é boa notícia, quanto no seu planejamento diário, a mídia de Brasília prioriza o cidadão como foco de uma série de pautas, orientadas, sobretudo, pelo que é de utilidade pública e pelo que como um serviço ao público, desde as primeiras horas do dia ao retorno ao lar, passando pelo que está no cotidiano e nas agendas: semanal, mensal, anual. São orientações sobre prazos, dicas de locais e horários de atendimento, oportunidades e uma variedade de esclarecimentos em torno de impostos, direitos, deveres, vacinações, procedimentos etc.

Boas histórias
Colunas, seções e espaços cativos, incluindo a contratação de consultores, já há muito tempo têm garantidas as suas “retrancas”, como se diz no jargão jornalístico, a começar pelos assuntos mais dramáticos para o exercício pleno da cidadania: saúde, segurança, transporte, trabalho e muitos guias: o que fazer, como fazer, como evitar, como cuidar e, em todos os casos, qual o destinatário das queixas e sugestões; quais os telefones úteis e quais os endereços, físicos, de internet, de e-mail etc. 

Há ofertas dos mais variados conteúdos e, de quebra, a orientação de especialistas, até sobre como entender o ‘seu’ animal doméstico que de uma hora para outra regrediu, fazendo as suas necessidades pela casa afora. Por vezes, a ocasião faz o “gancho” para a oferta de matéria ou de espaços de serviço, tornando-se os mesmos um diferencial da edição. 

No dia 25 de maio de 2013, véspera do jogo inaugural do Estádio Mané Garrincha (ao qual compareceram mais de 60 mil pessoas), o Correio Braziliense publicou em página dupla um “Guia do Torcedor”, contendo mapas e numerosas indicações sobre acessos, linhas de ônibus e metrôs, locais de estacionamento, emergências e localizações das arquibancadas.

Na imprensa brasiliense e na imprensa em geral, áé tão frequente a oferta de páginas e conselhos dedicados à saúde que o fenômeno já tem até designação por parte dos estudiosos. Trata-se da “mídia-consultório”, seja na oferta de matérias especializadas, seja no franqueamento de especialistas para responder a perguntas: “Escreva para nós... Encaminhe as suas dúvidas...” Mas há também os atendimentos voltados para as “comunidades”, por exemplo, dos “concurseiros”; dos fanáticos por novas tecnologias; dos amantes do vinho; da boa comida; do turismo de aventura e, por alguns meses do ano, orientações acerca do Imposto de Renda.

Uma característica muito marcante no relacionamento imprensa-cidadão passou a ser as oportunidades que são oferecidas às pessoas para que elas também participem da elaboração dos conteúdos midiáticos, graças às facilidades de interação e interatividade proporcionadas pelos novos meios técnicos, entre eles, as redes sociais. Antes, o máximo que lhe a mídia lhe proporcionava era o status de fonte de informações. Agora, podem ser autoras ou co-autoras de matérias. 

O professor Alex Primo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, referência no assunto, considera que há três níveis de interatividade: um, mais elementar, das interações pessoa-máquina; outro, das interações entre pessoas, mediadas por computador; e um terceiro, mutuamente cooperativo, quando duas ou mais pessoas interagem, via suportes digitais, na produção de um texto, mensagem ou produto multimidiático (que reúne texto, voz, imagens e movimento).

Foi o advento dos cenários midiático-interativos que proporcionou o que se tem denominado de “jornalismo cidadão”, sinônimo de “jornalismo colaborativo”, modalidades que representam avanços com relação ao outrora (década de 90) novo “jornalismo público”, tradução para um movimento que teve origem nos Estados Unidos, o do civic journalism, também chamado de public journalism, ou seja, o jornalismo comprometido com os problemas das comunidades, sem, no entanto, se confundir com o “jornalismo comunitário”, por exemplo, das rádios comunitárias.

O jornalismo cívico (ou cidadão) norte-americano consiste na cooperação entre imprensa e movimentos sociais ou de associações de bairros, no enfrentamento de problemas tais como violência e drogas. Originalmente, o civic journalism tinha como bandeira as campanhas em torno do voto e do voto responsável. Como nos EUA o voto não é obrigatório, as comunidades, com o apoio da imprensa, entenderam que ir votar e acompanhar o cumprimento dos compromissos por parte dos eleitos eram duas etapas fundamentais para a consecução dos seus objetivos.

No Brasil não houve, como ainda há nos Estados Unidos, parcerias financeiras na realização de projetos de jornalismo público, em geral, entre fundações privadas de direito público e empresas jornalísticas. Aqui, a receptividade da ideia do jornalismo público (que não é propriamente um gênero, mas um movimento) foi muito forte e com uma característica muito peculiar: a liga que uniu comunidades e mídia foi dada pelo interesse público, mesmo sem o altruísmo financeiro de grandes corporações. 

Foi assim que se deu, por exemplo, com a campanha “Paz no trânsito”, nascida na redação do Correio Braziliense, abraçada pelo Governo do Distrito Federal e respaldada pelos brasilienses. O respeito à faixa de pedestres é uma marca de Brasília e um exemplo bem sucedido de mobilização social que está sendo copiado em outras cidades.

A parceria entre o Correio Braziliense e a Capital Federal existe desde a inauguração dos dois, ou seja, 21 de abril de 1960, quando Assis Chateaubriand teve de “pagar” a aposta que fez com Juscelino Kubitschek: ‘Se você inaugurar uma cidade naquele ermo, eu inaugurarei lá um jornal’. Ao longo de mais de meio século, o CB tornou-se mais do que jornal-aposta e homenagem ao ideário republicano de Hipólito José da Costa, tornou-se, como no título de uma das suas colunas, o Correio do Braziliense, pertença que não tem sentido apenas retórico, muito pelo contrário. “Um jornal serve para servir”, publicou certa vez em editorial de primeira página o Correio Braziliense, profissão de fé cumprida com capricho e merecedora ao longo de sua história de mais de uma centena de prêmios, tanto o jornal quanto os seus jornalistas.

Numa de suas edições, o Prêmio Esso de Jornalismo, a mais conceituada distinção do gênero no Brasil, recaiu sobre uma série de reportagens do CB. Até aí, nenhuma novidade, a não ser pelo fato de que essa premiação, geralmente atraída por coberturas dramáticas, rendeu-se aos encantos de relatos de impacto social: onze reportagens de uma série intitulada “Amores possíveis”, de autoria de Conceição Freitas, narrando “boas histórias” de pessoas que, a despeito de serem deficientes físicos, moradores de ruas, mudos, cegos, cadeirantes, presidiários e internos de um hospital psiquiátrico, construíram histórias de amor. Modesta, Conceição havia inscrito a sua produção no âmbito regional, do Centro-Oeste. A Comissão Julgadora considerou, no entanto, que a série merecia o primeiro lugar na categoria Esso Nacional de reportagem.

Linha direta
Prêmios, inclusive internacionais, tornaram-se uma rotina para o CB e seus repórteres e editores. Premiações, no entanto, são apenas protocolos de reconhecimentos ocasionais de grande brilho. No dia a dia, é difícil folhear o CB sem que alguma matéria faça parte do clipping de quem recolhe demonstrações dessa relação univitelina entre imprensa e cidadania. Imprensa e cidadania é, por sinal, nome de uma das linhas de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília.

Rotina, portanto, é encontrar-se nas páginas do CB matérias de serviço ou notas de serviço ancorando as reportagens, como no exemplo “clipado” do caderno “Cidades” do dia 18/05/2013: “Adoção bate recorde”. Pouco menos de uma página inteira, não sobre o lar desmoronado de uma “Joana de tal”, por causa de um “tal João”, mas, a “boa notícia” acerca das estatísticas de adoção de crianças no DF e, como exemplo, a adoção de três irmãos por um casal sem filhos. 

E, como é típico nas matérias de cidadania e “impacto social”, um boxe dando o serviço, ou seja, o “Passo a passo” instrucional, para quem queira adotar uma criança, um decálogo tendo como fonte o Conselho Nacional de Justiça. O “gancho” para a matéria, como se diz no jargão jornalístico, era o fato de ter ocorrido um aumento de 34,8 por cento – o maior da história –, nesse tipo de ação, entre 2009 e 2013. Em geral, quando o assunto é a mobilização social em torno de causas sociais e humanitárias, as matérias contam com a participação de uma tríade de protagonistas: autoridade pública, cidadão e repórter.

Mas o Correio Braziliense tem ido mais longe na sua política editorial voltada para a cidadania, privilegiando pessoas cuja vidas são exemplos de batalhas, pioneirismo e realizações em benefício coletivo. Fugindo do lugar-comum de abrir espaços para o brilho de celebridades, o Correio se notabilizou pelo resgate de centenas de personagens que participaram da construção e da consolidação de Brasília, ao longo de seus 50 anos: a senhora que foi caminhoneira; os operários que manufaturaram os moldes das colunatas do Palácio do Planalto; os marceneiros que trabalharam na construção do Catetinho (primeira mora do presidente Juscelino); ou simplesmente o casal que festejou 70 anos de casamento, juntando na celebração (na qual novamente disseram SIM), toda a sua prole: dez filhos, 26 netos e 14 bisnetos. Páginas sem anúncios por vezes são abertas para que o público concorra à melhor foto da cidade ou para algum repórter fotográfico que montou um ensaio sobre os ipês amarelos, roxos e brancos da Capital.

Nessa linha de fazer de uma publicação impressa uma espécie de álbum de família do brasiliense, os Diários Associados decidiram publicar em Brasília a revista Encontro, que já existia em Belo Horizonte, e que se dedica inteiramente aos brasilienses que, de alguma forma, fazem Brasília com os seus talentos nas mais variadas “retrancas”: arquitetura, música, filantropia, gastronomia, lazer, literatura, negócios, pintura, turismo etc. E como não poderia deixar de ser, com muitas dicas de serviço, como na matéria de capa de uma das primeiras edições, em que foram destacadas, numa matéria especial de Leilane Menezes, dez entidades que no DF cuidam de crianças resgatadas do abandono e de situações de risco.

Semanalmente (a Encontro é mensal), é a Revista do Correio que trata de afagar a autoestima dos moradores do DF, nas suas 40 páginas, bem diagramadas e valorizando as pessoas, suas histórias e competências, como na edição de número 394 (2/12/2012), cuja chamada de capa festejava “Os novos velhos brasileiros”, ou seja, aqueles que, a caminho dos 100 anos de idade, curtem a vida, adotam hábitos saudáveis e são verdadeiros “pés de valsa”.

Invariavelmente, a Revista do Correio traz uma página dupla central com assuntos de saúde. Na referida edição, uma matéria didática sobre como enfrentar um certo “Aperto incontrolável” (incontinência urinária). E como saúde é literalmente o que interessa, tome mais revista: o mesmo pacote daquela edição dominical do CB trazia ainda um encarte-revista da série “Viva Melhor – Qualidade de vida em foco”, uma matéria de capa sobre “O caminho do bem-estar”, relatando a experiência de pessoas que decidiram mudar a sua rotina sedentária, obtendo com isso “mais disposição e saúde, perda de peso e ganho de qualidade de vida”.

Por sua vez, o Jornal de Brasília (JBr), fundado no início da década de 70 e que já recebeu no passado a perífrase de o “Washington Post brasileiro”, pela dedicação com que cobria a Capital, não tem ficado para trás em se tratando de dar atenções aos brasilienses, assim considerando os habitantes de toda a “Região Metropolitana do Distrito Federal”, abrangendo, portanto, todas as regiões administrativas desse complexo urbano que se estende para além das fronteiras do DF com os Estados de Goiás e Minas Gerais.

Além das colunas e espaços de serviço dedicados à cidadania, a exemplo do “Ponto do Servidor”, o Jornal de Brasília criou uma unidade de reportagem itinerante, que a cada semana permanece numa cidade do DF cobrindo os assuntos locais e atendendo as sugestões de pautas da população. Intitulada “Você repórter”, esse projeto transformou-se no carro-chefe de interação com a comunidade. Literalmente, o carro é uma van, à disposição dos moradores. Os repórteres e fotógrafos escalados vão lá para dar forma às contribuições dos populares. Uma semana antes da visita, é realizada uma ampla divulgação, incluindo panfletagem, para que a cidade da vez se mobilize em torno de suas pautas, que são cobertas e envidadas de lá mesmo.

 “Se você não der voz aos cidadãos, não há como fazer do jornal um companheiro da comunidade”, afirma a editora-chefe, Maria Eugênia, há 20 anos no JBr, enquanto explica que as ligações telefônicas dos leitores são atendidas diretamente por ela ou pela editora-executiva, Nelza Cristina, não havendo intermediação nem mesmo da secretária, sendo esta uma das razões pelas quais o JBr optou por não ter ombudsman, e sim, uma linha direta com o cidadão, cujo número é 3343-8061. Mas o público também pode recorrer ao jornal por meio de e-mails e redes sociais.

Velha máxima
Com 20 anos de existência e com uma tiragem gratuita de 130 exemplares, o Jornal da Comunidade, como o próprio nome indica, é um veículo focado na vida dos brasilienses, sempre destacando personalidades cujos perfis se confundem com a história de Brasília e do DF. É o que se pode ver semanalmente no “Caderno VIP” e em matérias como a seguinte: “Minha vida daria um filme”, depoimento do primo-irmão de JK, Carlos Murilo, e ex-deputado federal. 

Personalidades do cotidiano brasiliense ganham também o seu destaque, principalmente no jornal Coletivo, também gratuito, vinculado ao grupo Comunidade. Outra referência em se tratando de mídia gratuita é o jornal Metro, do grupo internacional que circula em 23 países e atinge 20 milhões de países. Produto tipicamente brasiliense, no entanto, é o jornal Lotus (Ano 26, 17 mil exemplares), guia de medicina alternativa e de filosofias que procuram harmonizar corpo, mente e espírito. Nessa mesma sintonia, circula há 13 anos a revista Terceiro Milênio (11,5 mil exemplares), igualmente gratuita.

Porta-voz permanentemente atento às reivindicações, denúncias e contribuições dos cidadãos é a Central Brasileira de Notícias (CBN), que além das linhas dedicadas ao “Telefone do ouvinte”, tem explorado intensamente as redes sociais para interagir com a população do DF, partícipe de um “jornalismo colaborativo” que a emissora pratica desde que foi criada. 

Diariamente, mas com ênfase pelas manhãs e fins de tarde, quando a população se desloca para o trabalho e dele retorna, os ouvintes da CBN transformam-se em repórteres “tuiteiros”, fornecendo informações de todos os pontos do DF sobre as condições de trânsito: fluxo, acidentes, retenções e rotas alternativas. Eles chegam ao requinte de prevenir acidentes e prejuízos, por exemplo, avisando de buracos nas pistas, especialmente em dias de chuva.

Um dos fatores que têm contribuído para o sucesso dessa experiência de contar com as pessoas do público como co-autoras dos conteúdos jornalísticos tem sido a credibilidade alcançada por parte do público. Geralmente, as ocorrências não são relatadas por uma única pessoa, sendo que algumas delas fazem questão de fotografar ou filmar os acontecimentos e transmiti-los às redações, evitando, assim que os jornais e emissoras tenham de deslocar equipes para os locais dos incidentes.

Por vezes, quando esse deslocamento é providenciado, até que uma viatura da reportagem chegue ao local ou a cena já se desfez ou o problema já foi resolvido. É claro que a imprensa também conta com a colaboração direta das autoridades, especialmente da polícia e dos bombeiros. Com frequência, pessoas do público e autoridades são confrontadas ao vivo. “Momentos como esses são gratificantes para o jornalista, na sua missão de intermediar respostas do Poder Público ao próprio público”, como afirma a repórter Raquel Miura, há dez anos na CBN.

No DF, as câmeras dos telejornais funcionam como olhos avançados do interesse público, sendo muito comum as redações serem alertadas antes mesmo dos plantonistas de serviços essenciais. Chamar a imprensa para documentar o motivo das queixas é uma forma utilizada pela população para pressionar as autoridades e por vezes criar a necessidade do comparecimento das mesmas aos locais dos problemas. Nada mais convincente na caracterização das denúncias do que deixar aos próprios usuários dos serviços públicos a narrativa dos seus dramas, ao vivo, direta e simultaneamente.

Deslocar uma equipe de TV, com toda a tecnologia necessária para transmissões diretas, não é simples, mas às vezes é necessário. E isto tem sido feito pelas sucursais das redes de TV estabelecidas em Brasília, razão pela qual as suas linhas figuram na lista dos “telefones úteis” da Capital, onde o DF-TV, por exemplo, está comemorando 30 anos de serviços prestados, ao lado do Bom dia DF, ambos referências no atendimento à população, funcionando como verdadeiras ouvidorias públicas, tal a sua capacidade de intermediação, não só de queixas e denúncias, mas também dos bons exemplos de cidadania. É quando o cidadão faz exemplarmente a sua parte e merece ser “boa notícia”, invertendo-se a velha máxima do jornalismo, aquela segundo a qual “más notícias, boas notícias” (bad news, good news).

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Luiz Martins da Silva é jornalista e professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília.
 

Brasil - Helicoptero Bell - 412 da Polícia Rodoviária Federal está parado a quase um ano por falta de manutenção.



Helicóptero da Polícia Rodoviária Federal está parado há quase um ano.


O maior e mais moderno helicóptero da frota da Polícia Rodoviária Federal, um Bell 412 EP, está parado há quase um ano por falta de manutenção

 O  mais moderno helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF), adquirido em setembro de 2010 para transporte de tropa, está parado no hangar da PRF sem previsão para voltar a participar de missões. Comprado por R$ 14 milhões, o helicóptero bimotor Bell 412 EP (PP-PRF), único modelo da frota, só participou de operações entre março e outubro de 2012. 

O helicóptero está novo, mas não levanta voo por falta de contrato de manutenção. Três dos quatro comandantes com treinamento específico para pilotá-lo estão com suas respectivas habilitações vencidas. 

Com a aeronave parada por todo esse período, eles não puderam realizar o recheque, teste de avaliação prática para renovação da carteira, exigido anualmente pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). 

 Três destes pilotos estão realizando trabalhos administrativos na PRF. A habilitação do outro piloto expira no fim deste mês. Entre maio e junho de 2010, o grupo participou de treinamento nos EUA. 

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu o Certificado de Aeronavegabilidade do helicóptero Bell 412 (PP-PRF), documento obrigatório para decolagem, porque a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) expirou em janeiro. 

 O Bell 412 da PRF é um helicóptero de médio porte fabricado nos EUA, capaz de realizar voos por instrumentos (IFR) e está configurado para realizar diversos tipos de missão.

Fonte: Asa Rotativa-por:Daniel Queiroz.
 

São Paulo - Policia Federal e Ministério Público chegam ao topo da quadrilha tucana.

Investigações chegam ao topo do esquema e mostram que líderes tucanos operaram junto com executivos franceses para montar o propinoduto do PSDB paulista. Os acordos começaram na área de energia e se reproduziram no setor de transporte trilhos em SP
As investigações sobre o escândalo do Metrô em São Paulo entraram num momento crucial. Seguindo o rastro do dinheiro, a Polícia Federal e procuradores envolvidos na apuração do caso concluíram que o esquema do propinoduto tucano começou a ser montado na área de energia, ainda no governo de Mário Covas (1995-2001), se reproduziu no transporte público – trens e metrô – durante as gestões também de Geraldo Alckmin (2001-2006) e de José Serra (2007-2010) e drenou ao menos R$ 425 milhões dos cofres públicos.

Para as autoridades, os dois escândalos estão interligados. Há semelhanças principalmente no modo de operação do pagamento de propina por executivos da multinacional francesa Alstom a políticos e pessoas com trânsito no tucanato para obtenção de contratos vantajosos com estatais paulistas. 

Nos dois casos, os recursos circulavam por meio de uma sofisticada engenharia financeira promovida pelos mesmos lobistas, que usavam offshores, contas bancárias em paraísos fiscais, consultorias de fachadas e fundações para não deixar rastros. A partir dessas constatações, a PF e o MP conseguiram chegar ao topo do esquema. Ou seja, em nomes da alta cúpula do PSDB paulista que podem ter tido voz ativa e poder de decisão no escândalo que foi o embrião da máfia dos transportes sobre trilhos.
São eles os tucanos Andrea Matarazzo, ministro do governo FHC e secretário estadual nas gestões Serra e Covas, Henrique Fingermann e Eduardo José Bernini, ex-dirigentes da Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica (EPTE). Serrista de primeira hora, Matarazzo é acusado de corrupção por ter se beneficiado de “vantagens oferecidas pela Alstom”. De acordo com relatório do MP, as operações aconteciam por meio dos executivos Pierre Chazot e Philippe Jaffré, representantes da Alstom no esquema que teria distribuído mais de US$ 20 milhões em suborno no País. É a chamada conexão franco-tucana.

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Para avançar ainda mais nas investigações e conseguir esquadrinhar com precisão o papel de cada um no esquema, a procuradoria da República obteve judicialmente a quebra dos sigilos bancários e fiscais dos três líderes tucanos e de mais oito pessoas. 
 
Constam da lista lobistas, intermediários e secretários ou presidentes de estatais durante a gestão de Mário Covas (PSDB) em São Paulo. A ordem judicial também solicitou informações sobre o paradeiro dos dois executivos franceses. As investigações conduzidas até agora já produziram avanços importantes. Concluíram que parte da propina paga pela Alstom abasteceu os cofres do PSDB paulista. 
 
Documentos e depoimentos obtidos também já foram considerados suficientes para Milton Fornazari Júnior, delegado da Polícia Federal, estabelecer que as ordens dos executivos franceses Pierre Chazot e de Philippe Jaffré eram suficientes para convencer os mais altos escalões do governo estadual a conceder a Alstom vitórias em contratos superfaturados para o fornecimento de equipamentos no setor de energia. Eles usavam aquilo que um executivo da empresa francesa qualificou de “política de poder pela remuneração”.

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Uma série de evidências demonstra que a máfia na área de energia serviu como uma espécie de embrião do cartel dos trens. Ao elencar os motivos do pedido de quebra de sigilo, o procurador da República Rodrigo de Grandis faz a ligação entre os dois esquemas ao destacar a existência de “contratos de consultoria fictícios utilizados para o pagamento, entre abril e outubro de 1998, quando a Alstom T&D (por meio do consórcio franco-brasileiro Gisel) e a Eletropaulo negociavam um contrato aditivo à obra de reforma e expansão do Metrô de São Paulo”.

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Os métodos para acobertar os pagamentos de suborno utilizados pela Alstom se assemelham aos de outras empresas do cartel dos trens, a exemplo da Siemens. Como ISTOÉ mostrou em julho, a multinacional alemã, por meio de sua matriz ou filial brasileira, contratava as offshores uruguaias Leraway Consulting S/A e Gantown Consulting S/A, controladas pelos lobistas Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira, falecido. 
 
Os irmãos ficavam encarregados de intermediar ou distribuir o dinheiro da propina. Porém, o número de empresas em paraísos fiscais usadas pela Alstom para encobrir o pagamento dos subornos pode ter sido bem maior. Pelo menos cinco já foram identificadas: a MCA, comandada por Romeu Pinto Júnior e com sede no Uruguai, a Taltos, a Andros, a Janus e a Splendore. Elas eram operadas pelos franceses Pierre Chazot e Philippe Jaffré, então executivos da Alstom, por meio de procurações. 
 
Eles abriam contas nos Estados Unidos e na Suíça e distribuíam os recursos. Foi através dessa engrenagem que o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e homem forte do governo Mário Covas, Robson Marinho, recebeu cerca de US$ 1 milhão em uma conta na Suíça. O montante encontra-se bloqueado pela Justiça do país europeu.

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Se alguém preferisse receber no Brasil, os executivos da francesa Alstom também se encarregavam de fazer o caminho de volta por um doleiro. Em depoimento ao Ministério Público, Romeu Pinto Júnior confirmou que recebia os valores em notas e que o executivo Pierre Chazot “lhe ordenava entregar os pacotes com dinheiro em espécie a pessoas”. 
 
Porém, inacreditavelmente, declarou “que desconhece a identidade” daqueles que foram os destinatários dos polpudos envelopes. Parte do dinheiro que chegou às mãos de Romeu veio pelo doleiro Luiz Filipe Malhão e Sousa. Ele assumiu para as autoridades ter feito duas remessas de contas da MCA do Exterior para o Brasil. “A primeira no valor de US$ 209.659,57”, destaca documento do MPF. “A segunda no valor de US$ 298.856,47”, consta em outro trecho. A origem de ambas as operações era uma conta da MCA no banco Union Bacaire Privée, de Zurique, na Suíça.

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PROPINODUTO
A multinacional francesa Alstom teria distribuído mais de US$ 20 milhões em propina.
Assim como outras empresas do cartel, o conglomerado francês também lavava o dinheiro da propina em território nacional. O esquema consistia em contratar empresas brasileiras que emitiam notas de serviços que nunca foram prestados. Em troca de comissão, os valores pagos eram repassados pelos contratados a políticos e servidores públicos, sempre seguindo as ordens dos executivos do grupo francês. 
 
Era esse serviço que a Acqua Lux Engenharia e Empreendimentos, com um único funcionário, desempenhava. “A principal origem de receitas (da Acqua Lux) advém de serviços prestados à Alstom T&D Ltda.”, destaca documento do MPF. “Os peritos verificaram a possibilidade de a empresa, nos anos 2000 e 2001, não ter prestado efetivamente serviços para a Alstom”, diz o MP em outro trecho. 
 
O proprietário da companhia, Sabino Indelicato, figura entre os indiciados pela Polícia Federal. Na Siemens, a encarregada dessa função era a MGE Transportes, dirigida por Ronaldo Moriyama. De acordo com uma planilha de pagamentos do conglomerado alemão, já revelada por ISTOÉ, a empresa alemã pagou à MGE R$ 2,8 milhões até junho de 2006. Desse total, pelo menos R$ 2,1 milhões foram sacados na boca do caixa por representantes da MGE para serem distribuídos a políticos e diretores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

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Também chama a atenção da Polícia Federal e do Ministério Público o fato de os dois escândalos utilizarem lobistas e consultores em comum. Um deles é Jorge Fagali Neto. Ex-secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo (1994) e diretor dos Correios na gestão Fernando Henrique Cardoso, Fagali Neto é conhecido pelo seu bom trânsito entre os tucanos. Seu irmão José Jorge Fagali foi presidente do Metrô na gestão de José Serra e é investigado pelo MP e pelo Tribunal de Contas Estadual por fraudar licitações e assinar contratos superfaturados à frente do estatal. 
 
Em 2009, autoridades suíças sequestraram uma conta conjunta com US$ 7,5 milhões de Fagali Neto com José Geraldo Villas Boas – também indiciado pela PF. A quantia depositada no banco Leumi Private Bank AG teve como origem o caixa da francesa Alstom. Agenda e e-mails entregues por uma ex-funcionária de Fagali Neto ao MP mostram que ele prestava serviços também a outras empresas da área de transporte sobre trilhos relacionadas ao cartel. Entre elas, a canadense Bombardier e Tejofran. 
 
O seu interesse pelo setor é tamanho que, por e-mail, ele recebeu irregularmente planilhas de um projeto ainda em desenvolvimento de Pedro Benvenuto, dirigente da Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo demitido nas esteiras das acusações. Em outra troca de mensagens com agentes públicos, Fagali Neto também mostra preocupação com a obtenção de financiamento junto ao Banco Mundial (Bird), BNDES ou JBIC para as obras das linhas 2 e 4 do Metrô paulista. Tamanha interligação entre os esquemas, segundo o Ministério Público e a Polícia Federal, não é mera coincidência.
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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Maranhão - Mais um Policial é morto em serviço.

Policial é morto e três feridos em Barra do Corda

Policial Civil Rundacof / Foto:
Jornal pequeno
Um homem identificado como Osmar foi baleado e morto após esfaquear um policial e mais três pessoas nesta quarta-feira (2), no Povoado Barro Branco, em Barra do Corda.

Osmar, que sofria e problemas mentais, teria ameaçado os moradores do povoado onde residia com uma faca e uma espingarda, durante a manhã, ele esfaqueou os três vizinhos, que foram encaminhados para o hospital.

A polícia foi chamada e localizaram o criminoso ao chegar no povoado. No momento em que iriam render o homem, ele aplicou um golpe de faca no pescoço do Policial Civil  Deodoro Rundacof, que morreu ao chegar no hospital. 

Outros policiais dispararam contra Osmar, que morreu na hora.

Buriticupu - No “Sapatinho” Bandidos assaltam Banco do Brasil.

Os assaltantes sequestraram a família do gerente, obrigando o mesmo entregar todo o dinheiro. 

Aproximadamente nove bandidos assaltaram a agencia do Banco do Brasil de Buriticupu, na manhã desta quarta-feira (2), utilizando a modalidade de assalto conhecida como “sapatinho”. 

Segundo a polícia, o Sr. Ricardo Paroline, gerente da agencia do Banco do Brasil daquela cidade, em companhia da esposa Lucilene Martins de Oliveira, a sobrinha Camila Martins e a filha de 9 meses, chegavam em casa por volta das 21h desta terça-feira (1) quando foram abordado pelos criminosos. 

Ainda segundo a polícia, sob a mira de armas pesadas o gerente com a família ficou até as 3h45 da madrugada desta quarta-feira (2) no interior de sua residência, em poder dos assaltantes. 
 
Quando já amanhecia o dia, o bando se dividiu. Parte levou a família do gerente para um cativeiro, enquanto outros ficaram monitorando o mesmo. 
 
Por volta das 10h quando a agencia abriu, Ricardo (gerente), foi até a agência onde pegou e entregou a quantia exigida pelos bandidos para liberarem sua família. A quantia levada não foi divulgada. 
 
Os assaltantes fugiram no carro do gerente até a cidade de santa Inês, onde foi deixado pelos bandidos. 
 
Desde as primeiras horas desta quarta-feira, uma equipe da Superintendência Estadual de Investigação Criminal (SEIC) se encontra na região realizando diligencias no sentido de prender a quadrilha. 
 
Segundo delegado da cidade, a polícia já tem nomes e que é apenas uma questão de tempo para prendê-los.  
 

Lincoln Portela diz não haver clima para continuar tramitação da PEC 215

Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente em exercício da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), se reuniu na tarde de hoje (2) com mais de 30 representantes de etnias indígenas e deputados ligados à causa dos índios para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215

A PEC transfere do Executivo para o Congresso a prerrogativa de demarcação de terras indígena. Também foi analisado o Projeto de Lei Complementar (PLP) 227, que define as terras da União que podem ser usadas para fins de demarcação de áreas indígenas.

Após a reunião, o deputado Lincoln Portela (PR-MG), que preside a Comissão de Legislação Participativa da Câmara, falou sobre o futuro da PEC. "Na minha avaliação, a PEC 215 está sepultada de vez", declarou. "Ontem (1º) o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves [PMDB-RN], me disse que a PEC está suspensa e, depois da reunião de hoje, acredito que não há clima para que a proposta vá adiante", completou.

Portela falou a um grupo de índios que aguardavam em frente ao Congresso Nacional o resultado da reunião. "Hoje foi um passo muito grande para o Brasil", ressaltou Portela.

Ontem, Henrique Eduardo Alves resolveu adiar a instalação da comissão especial que vai analisar a PEC 215. Em nota, o presidente da Câmara disse que a instalação só ocorrerá depois de uma “ampla negociação entre os setores envolvidos”. A reunião de instalação inicialmente marcada para o dia 18, foi adiada a fim de ter mais tempo para debater a proposta.

Para a liderança indígena Sônia Guajajara, apesar da boa notícia, não há motivos para comemorar. Sônia lembrou que ainda estão em tramitação na casa o PLP 227 e outros projetos como o Projeto de Lei (PL) 1.610, que autoriza a mineração em terras indígenas. "Não podemos sair daqui sem o arquivamento do PLP 227 que é mais grave que a PEC 215", disse. "Com nossa presença, nós conseguiremos suspender esse projeto também", declarou.

Hoje, os índios fizeram diversas manifestações na Esplanada dos Ministérios. Os protestos fazem parte da Mobilização Nacional Indígena, em defesa da Constituição Federal e dos direitos dos povos indígenas que ocorre em todo o país desde segunda-feira (30). Amanhã (3), os índios devem se reunir, às 11h, com um grupo de parlamentares para entregar um documento com as suas reivindicações.

Edição: Aécio Amado
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