quarta-feira, 5 de março de 2014

China - Mísseis de cruzeiro CJ - 10 desempenham um papel importante.

Mísseis de cruzeiro chineses desempenham um papel importante
Foto: Voz da Rússia

De acordo com as estimativas do Centro de Pesquisas Americano Project 2049 Institute, a China desenvolve atualmente os mísseis de cruzeiro mais “precisos do mundo”, capazes de atingir alvos em muitos países da região Ásia-Pacífico, incluindo o Japão.

Estima-se que o número de mísseis CJ-10, destinados exclusivamente para o baseamento terrestre, pode chegar a quinhentas unidades. Se estes dados forem corretos, os mísseis alados chineses passam a ser um dos fatores-chave que influenciam a situação militar na região em geral. 
A interceptação dos mísseis deste tipo é difícil visto que a sua trajetória é imprevisível. No caso de um ataque com a utilização simultânea de dezenas ou, inclusive, centenas de mísseis de cruzeiro, os meios de defesa antimíssil conseguirão abater apenas uma pequena parte destes foguetes, enquanto as destruições da infra-estrutura, que eles irão causar, serão enormes.
Os vizinhos da China, - detentores de armas nucleares, - devem ter em conta que já agora ela é capaz de infligir com os seus mísseis de cruzeiro golpes de alta precisão. 
Quanto à Índia, isto significa que ela deve instalar os seus mísseis balísticos, cujo número é relativamente pequeno, na parte sul do subcontinente indiano, cuidando, também, de aumentar o seu alcance. 
Ao mesmo tempo, ela deve aumentar investimentos nas forças nucleares estratégicas de baseamento naval. Ambos os tipos de armamentos são caros. Pode-se supor que caso o Japão decida numa certa etapa criar as suas próprias armas nucleares, os chineses terão um instrumento eficiente para o primeiro golpe não nuclear, destinado a desarmar o inimigo.
Os contratorpedeiros da série 052D, atualmente em construção, que podem portar diversos tipos de mísseis antiaéreos, antisubmarinos, mísseis da classe “navio-navio” e mísseis de cruzeiro, serão importantes portadores de mísseis deste último tipo.
É possível, também, que eles sejam instalados nos submarinos. De um modo geral, a China está ficando em segundo lugar, logo depois dos EUA, quanto ao número de mísseis de cruzeiro instalados e variedade dos seus portadores. 
Mas as forças americanas estão dispersas pelo mundo, enquanto que todos os mísseis de cruzeiro chineses se encontram agora no território da China, sob um comando único.
A questão mais importante é a capacidade de mísseis de cruzeiro chineses de portar ogivas nucleares, o que potencialmente é possível. A estrutura dos mísseis de cruzeiro chineses tem como base a estrutura do míssil soviético X-55. Em princípios dos anos 2000 a China adquiriu um certo número destes engenhos à Ucrânia. O X-55 é capaz de portar uma arma nuclear.
Em algumas pesquisas os mísseis chineses CJ-10 são qualificados portadores potenciais desta arma, mas por enquanto não existem provas de que ogivas nucleares fossem instaladas nestes mísseis. Caso fossem, é pouco provável que a inteligência espacial americana deixasse este fato desapercebido. 
Pode-se supor que este rearmamento aconteça no futuro, no processo de instalação de novos modelos de mísseis de cruzeiro que tenham alcance maior e sejam menos perceptíveis para os radares, assim como, quando a força aérea do Exército de Libertação Popular da China tiver bombardeiros novos com um raio de ação maior e capazes de reabastecer-se no ar.
Neste caso, o domínio militar chinês na região, que já começa manifestar-se, será um fato indiscutível e para muitos países da região a concorrência militar com a China será destituída de qualquer perspectiva.
 Os fatos citados e as opiniões expressas são de responsabilidade do autor.

Maranhão - Força Nacional Atuará em Presídios por mais Noventa Dias.


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Foto: Brasil 247.com

Ucrânia - Manifestantes pró-Russia tomam de assalto sede do governo de Donetsk.

governo regional de Donetsk
Foto: wikipedia.org.

Brasil - Cheia do Rio Madeira. Mais hortifrutigranjeiros chegam ao Acre com auxílio da FAB.

Por Rayele Barbosa em 04/03/2014.

O governo do Estado do Acre tem buscado estratégias imediatas para garantir que os produtos alimentícios não faltem como consequência do transbordamento do Rio Madeira. Nesta terça-feira, 4, mais 72 toneladas de hortifrutigranjeiros chegam a Rio Branco em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

72 ton. de perecíveis serão descarregadas em Rio Branco (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Ao todo, seis voos estão previstos para fazer o transporte da carga de perecíveis trazidos de Porto Velho. Essa mediação da FAB assegura o abastecimento dos produtos às empresas fornecedoras para os próximos dias.
A primeira aeronave já fez o descarregamento no Aeroporto Internacional de Rio Branco na tarde de hoje e os próximos voos devem ser feitos até o final do dia.
O Rio Madeira se mantém em situação de transbordamento, com a marca de 18,74 metros e como medida de segurança o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes  (DNIT) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF/RO) mantiveram a estrada interditada por tempo indeterminado.

Estados Unidos e União Européia estão por detrás de preparação de golpe de Estado na Ucrânia

EUA e UE estão por detrás de preparação de golpe de Estado na Ucrânia
Foto: Flickr.com/openDemocracy/cc-by-sa 3.0

Os EUA e a UE vinham preparando o o chamado Euromaidan (movimento pró-europeu) na capital da Ucrânia ao longo de vários anos, segundo revelou ao canal internacional Press TV Scott Rickard, ex-oficial de inteligência dos EUA.

De acordo com ele, os gastos diretos do governo dos EUA para com os protestos em Kiev ultrapassam 5 bilhões de dólares. 

Entre os principais patrocinadores do golpe de Estado na Ucrânia, o ex-oficial da CIA apontou Pierre Omidyar, fundador do site de leilões online eBay, e George Soros, bilionário e especulador bolsista norte-americano.

Para Rickard, os acontecimentos ucranianos têm raízes econômicas e geopolíticas. 

O Ocidente tentou puxar a Ucrânia, bem como outras antigas repúblicas soviéticas, para a OTAN.

Leia Mais: UCRÂNIA - E.U.A. e dono do eBay financiaram oposição ucraniana, indicam documentos.  http://maranauta.blogspot.com.br/2014/03/ucrania-eua-e-dono-do-ebay-financiaram.html

Coreia do Norte - Trinta e Três Pastores serão executados por atividades Missionária.

Mais de 30 norte-coreanos serão executados por atividade missionária
Foto: Voz da Rússia.

terça-feira, 4 de março de 2014

UCRÂNIA - E.U.A. e dono do eBay financiaram oposição ucraniana, indicam documentos.

Pierre Omidyar é dono do site de comércio eletrônico eBay e financiador do blog de jornalismo independente 'The Intercept'


Documentos vazados pelo site de notícias PandoDaily mostram como o governo dos Estados Unidos e Pierre Omidyar, dono do eBay e do site jornalístico The Intercept, ajudaram a financiar os oposicionistas ucranianos. O governo dos EUA doou dinheiro aos ucranianos por meio da USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional). Já a outra parte do dinheiro veio do bilionário norte-americano, que já trabalhou com o governo dos EUA.

Reprodução/PandoDaily
Um dos documentos obtidos pelo site de notícias PandoDaily que demonstraria envolvimento de Omidyar com opositores ucranianos

Pierre Omidyar é dono do site de comércio eletrônico eBay e financiador do blog de jornalismo independente The Intercept, editado pelo jornalista Glen Greenwald. Greenwald foi o repórter responsável por vazar os documentos obtidos por Edward Snowden sobre a espionagem feita pela NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA).


Ou seja, numa reviravolta, Omydiar passa de financiador de projetos para desmacarar governos a apoiador de iniciativas políticas capazes de causar instabilidade numa região do globo. De modo algum os documentos vazados pelo PandoDaily atestam um golpe de Estado apoiado pelos EUA, mas como o financiamento externo impulsionou muitos dos grupos envolvidos na derrubada do presidente Viktor Yanukovych.
Além disso, não pode ser desprezado da direita neo-nazista ucraniana na crise. Mas muito do poder político envolvido no processo está nas mãos de políticos pró-União Europeia, como Oleh Rybachuk. Ribachuk era o braço direito de Viktor Yuschenko, líder da chamada Revolução Laranja - movimento contra fraudes eleitorais e corrupção ocorrido em 2004.




Em dezembro, o jornal britânico Financial Times mostrou como a New Citizen, ONG fundada por Rybachuk desempenhou importante papel nas manifestações contra o governo de Yanukovych. Além da New Citizen, outras ONGs como a Centre UA, Chesno e Stop Censorship alvejaram aliados de Yanukovych em campanhas no interior do país antes de desembocar nos massivos protestos na capital Kiev.

A articulação dessas ONGs foi tão forte ao ponto do governo ser acusado de “jogo sujo” para impedir os protestos, segundo reportagem do jornal Kyiv Post. Essas organizações tiveram força - e isso significa dinheiro, sublinha a reportagem do PandoDaily – para resistir aos ataques do governo. Qual é a fonte desse dinheiro?

Cerca de US$ 180 mil, 36% do orçamento de 2012 da Centre UA vieram da Omidyar Network, empresa de Pierre Omidyar. Outros US$ 220 mil do orçamento de 2012 da Centre UA vieram da USAID. Ou seja, 90% dos recursos utilizados por uma das principais forças oposicionistas ucranianas vieram dos EUA. Já em 2011, Omidyar doou US$ 335 mil para a New Citizen, a ONG liderada por Rybachuk.

Omidyar sempre falou com orgulho sobre a New Citizen: “usando mídia e tecnologia, a New Citizen coordena esforços de membros da sociedade civil preocupados com o país, aumentando suas possibilidades de moldar e definir políticas públicas”, diz o texto no site da ONG. “Com apoio da Omidyar Network, a New Citizen vai aumentar seus esforços em trazer mais transparência e engajar cidadãos em assuntos importantes para eles”.

Rybachuk segue um roteiro comum nas ex-repúblicas soviéticas: de bem-relacionado com a KGB (serviço secreto da antiga URSS) a lobista pró-neoliberalismo nas repúblicas independentes

Ele chefiou o departamento de relações internacionais do Banco Central da Ucrânia sob as ordens de Yuschenko. No governo, Rybachuk comandou aprivatização das estatais ucranianas. Nesse período, o futuro líder de ONG estabeleceria contatos com governos ocidentais e instituições de ajuda financeira internacionais. Na época, um dos doadores para ONGs na Ásia Central era o investidor George Soros.

Logo, se instalou um conflito de interesses para Omidyar: ao mesmo tempo que trabalha ao lado do governo dos EUA para derrubar governos estrangeiros e financiar a queda de um regime democraticamente eleito, o empresário investe em um grupo de jornalistas independentes para investigar as ações do governo dos EUA dentro e fora do território ianque. No mínimo, contraditório.

Ao contratar Greenwald e outros jornalistas independentes, Omidyar ganhou elogios e nenhum criticismo por parte da imprensa, de acordo com o DailyPando. A história sobre o financiamento da oposição ucraniana foi levantada por Marcy Wheel, uma das estrelas do jornalismo investigativo contratadas por Omidyar. No Twitter, Marcy perguntou quem estaria financiando a segunda revolução laranja na Ucrânia. A ironia foi ela descobrir que um dos patronos da insurgência era seu próprio chefe.

Orçamento da ONG Chesno (Honestamente) para 2012 (PDF), mostrando ajuda da USAID e da Omidyar Network.