segunda-feira, 24 de março de 2014

Godofredo Viana terá um Campus do IFMA.


O deputado federal, Gastão Vieira, nem bem deixou o Ministério do Turismo e já iniciou suas caminhadas pelo interior do Maranhão. Nesta sexta-feira (21) ele esteve em Godofredo Viana, a 206 km de São Luís, para junto com o prefeito do município, Marcelo Jorge, e o deputado estadual, Rogério Cafeteira, lançar a pedra fundamental de mais uma unidade do Instituto Federal do Maranhão.

A construção do IFMA vai beneficiar vários municípios da Região do Gurupi. Na quinta-feira, o deputado Gastão Vieira participou da inauguração da fábrica Suzano Papel e Celulose, em Imperatriz. 

Durante a solenidade, a presidente Dilma Rousseff voltou a elogiar a autuação do deputado maranhense à frente do Ministério do Turismo “Excelente ministro do Turismo. Meu Companheiro Gastão Vieira”, disse a presidente.

Todos os veículos de comunicação do estado destacaram a visita do Ex Ministro do Turismo Gastão Vieira a Cidade de Godofredo Viana. Visita esta que trouxe a população local a esperança de crescimento, de melhor educação e infra estrutura.

Em seu perfil no Facebook o Ex Ministro falou sobre a vinda a Godofredo Viana
"Visitamos ontem o Município de Godofredo Viana,na companhia do Deputado Rogério Cafeteira e do Prefeito Marcelo Jorge, anunciamos muitas obras para o Município. 
Foto: Ao lado do Deputado estadual Rogério Cafeteira,Ex Ministro e Deputado federal Gastão Vieira,do prefeito Marcelo Jorge e do reitor do IFMA Roberto Brandão no registro do lançamento da pedra fundamental em Godofredo Viana.
Godofredo Viana Terá um Campus do IFMA - Deputado estadual Rogério Cafeteira, Neto Weba, Deputado Federal Gastão Vieira, prefeito Marcelo Jorge e o reitor do IFMA Roberto Brandão no registro do lançamento da pedra fundamental.
A mais significativa, com os olhos no futuro foi o anuncio da implantação de um campus do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Maranhão,IFMA Para Godofredo Viana. O Reitor Roberto Brandão, e sua equipe, explicaram que a unidade vai atender a todos os municípios da região. É bom lembrar que naquela área concentram-se grandes riquezas minerais, exploradas sem qualquer respeito ao meio ambiente  e a população".

http://acaogodofredo.blogspot.com.br/

Russos querem produzir com o Brasil o caça mais moderno do mundo



O site Gazeta Russa informa que a Rússia não desistiu de desenvolver e produzir, em conjunto com o Brasil, caças multifuncionais de quinta geração do tipo do Sukhoi T-50

A informação foi prestada pelo diretor do Serviço Federal para a Cooperação Técnico-Militar da Rússia, Aleksandr Fomin.

"Infelizmente, não participamos da licitação para o fornecimento de 36 caças ao Brasil. No entanto, a nossa proposta de desenvolver e produzir em conjunto com o país um caça multifuncional com base no T-50 continua de pé", disse Fomin à agência de notícias Ria Novosti na véspera da abertura da Feira Internacional Aérea e Espacial de Santiago, no Chile.

Segundo ele, a Rússia está pronta para discutir a possibilidade de criação de uma joint venture em suas negociações com o Brasil.

O Brasil já escolheu o vencedor da licitação para a aquisição de 36 caças pesados ​​para a Força Aérea Brasileira (FAB), no valor de US$ 4 bilhões. 

Na lista final estavam três aeronaves: o Rafale, da Dassault Aviation, o F/A-18E/F Super Hornet, da Boeing, e o JAS-39 Gripen NG, da Saab. O russo Sukhoi Su-35 não ficou entre os finalistas. A licitação foi vencida pelo sueco JAS- 39 Gripen NG.

Esta não é a primeira vez que se noticia o interesse dos russos em produzir junto com o Brasil um avião similar ao T-50. Os russos estão investindo pesadamente na ampliação do mercado para a sua indústria bélica - o país é o segundo maior exportador de armamentos do mundo, só perde para os Estados Unidos.

O Sukhoi T-50 deve entrar em produção no ano que vem. 

Os russos desenvolvem um modelo similar com a Índia - provavelmente o mesmo que querem fabricar com o Brasil.

As negociações com o governo brasileiro vêm desde meados dos anos 2000, quando foram anunciados os planos para a modernização da força aérea russa e o desenvolvimento de um avião de quinta geração para competir com os americanos F-22 Raptor e o F-35 Lightning.

O primeiro protótipo do T-50 voou em 2011. 

Os 36 caças Gripen NG que o Brasil vai comprar da Suécia não são de quinta geração, ou seja, são menos sofisticados, com menos recursos tecnológicos e menos capazes, em vários aspectos, de cumprir as missões para que foram projetados. 



De certa forma, o Brasil está comprando máquinas de guerra já ultrapassadas, embora os Gripen NG e aparelhos similares ainda sejam aeronaves de ponta e possam suprir muitas carências da defesa brasileira.

Mas a produção conjunta de um avião como o T-50 seria capaz de dar um extraordinário impulso à indústria aeronáutica brasileira, pois colocaria os engenheiros do país em contato com a tecnologia mais avançada existente em todo o mundo.

Para vários analistas, o governo Obama, cada vez mais hostil aos russos, está, de certa forma, contribuindo para fortalecer o grupo dos Brics (Brasil, Rússia, China e África do Sul), formado por países que têm economias complementares e podem se unir ainda mais para se contrapor ao expansionismo e protagonismo americanos.



O projeto de produção conjunta de uma máquina similar ao T-50 é parte desse raciocínio.

POESIA DE PAULO LEMINSKI NO PRIMEIRO Café Literário DE 2014.

Por: José de Mário Moraes Ferreira
A primeira edição do Café Literário do Centro de Criatividade Odylo Costa, Filho (CCOCF), abre o ano de 2014 com um bate papo entre autores, poetas e escritores maranhenses e o público amante da literatura com a palestra "Conquistar um Império Extinto: Vida e Poesia de Paulo Leminski", que será proferida pelo professor Marcelo Sandman. 

O Café Literário acontece, na terça-feira (25), às 19h, na galeria Valdelino Cécio do CCOCF, na Praia Grande.

A palestra será transmitida por meio de vídeo conferência entre os Cetecmas de Açailândia, Barra do Corda, Brejo, Carolina, Caxias, Codó, Imperatriz, Pedreiras, Pinheiro e Santa Inês.

Com uma programação que já se firmou no calendário cultural maranhense pela sua descontração, entretenimento e encontro intelectual, o Café Literário do Odylo é interessante para pesquisadores, graduandos, professores, poetas, artistas e todos que desejem aprender o ofício ou simplesmente apreciam a literatura.

Marcelo Sandman, o convidado do mês, é compositor instrumentista, professor e autor do livro: "A Pau a Pedra a Fogo a Pique: Dez estudos sobre a obra de Paulo Leminski. 

No qual reuniu trabalhos de 11 pesquisadores de universidades brasileiras e norte-americanas sobre aspectos diversos da obra Leminskiana.

Seu livro é título desentranhado da obra de Leminski e tem como objetivo uma visão crítica mais completa da produção multifacetada do autor e a seu favor a isenção partidária, porém o autor não se limita ao Leminski letrista e passa em revista trabalhos clássicos sobre as canções populares publicadas nos anos 60 e 70, que contribuíram para redefinir seu lugar entre gêneros artísticos dentro de um panorama mais abrangente.

Sandman avalia a relação de Leminski com a MPB, percepção e avaliação de alguns nomes significativos da produção musical e o surgimento da música como orientação e assunto em sua poesia. 

A obra de Paulo Leminski é expressão de uma inteligência múltipla e inquieta. Dono de uma pluralidade criativa e uma aguda consciência crítica que fez do escritor o primeiro crítico de si mesmo refletindo sobre sua criação.

O café Literário é uma produção do Governo do Estado, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio do CCOCf, com duração de duas horas e entrada franca, maiores informações pelo telefone:3218 9931.

Texto:Valéria Carvalho (Ascom.Secma).

domingo, 23 de março de 2014

Violência - São Luís é a 15ª Cidade mais Violenta do Mundo, segundo levantamento de ONG Mexicana.

Brasil tem 16 cidades no grupo das 50 mais violentas do mundo; São Luís ocupa a 15ª colocaçãoPaís possui o maior número de municípios na lista de ONG mexicana.

SÉRGIO ROXO (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER) - O GLOBO.
SÃO PAULO - O médico José Alfredo Vasco Tenório, de 67 anos, iniciava a sua pedalada diária pela orla de Maceió, quando foi abordado por dois rapazes numa praça a 400 metros de sua casa. 

Um dos criminosos estava armado. Quando ele se abaixou para saltar da bicicleta, recebeu um disparo nas costas. A bala atravessou o corpo e acertou o coração. João Alfredo morreu no local e se tornou mais uma das vítimas da violência na capital alagoana, a quinta cidade com mais homicídios no mundo, segundo levantamento elaborado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal AC.

O Brasil é o país com mais municípios no ranking: 16. O México aparece em segundo, com nove. Apenas sete cidades da lista não estão na América Latina: quatro dos Estados Unidos (Detroit, Nova Orleans, Baltimore e Saint Louis) e três da África do Sul.

O levantamento leva em conta a taxa de homicídios por grupo de 100 mil habitantes no ano passado. De acordo com a ONG, foram levantados dados disponibilizados pelos governos em suas páginas na internet e consideradas só cidades com mais de 300 mil. Essa foi a quarta edição do ranking.

Em relação ao levantamento de 2012, Brasília e Curitiba deixaram a lista. Por outro lado, três cidades brasileiras ingressaram no grupo: Campina Grande (PB), Natal (RN) e Aracaju (SE). As duas maiores metrópoles do país, São Paulo e Rio de Janeiro, não estão no ranking. Segundo especialistas, há 10 anos o país vê os homicídios migrarem para os municípios de médio porte.

- A violência deixa de ocorrer nos polos tradicionais a partir da virada do século - afirma Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador do Mapa do Violência do Brasil.

Julio cita como fatores que provocaram o fenômeno a mudança do modelo econômico, com o fim da migração para as principais capitais do Sudeste, além dos investimentos federais nas cidades que tinham grandes taxas de assassinato.

- O crime organizado se nacionaliza e encontra nessas capitais de estados menores um sistema de segurança precário - diz o pesquisador.

No caso de Maceió, a cidade brasileira mais violenta, o problema ainda foi agravado por que o estado de Alagoas enfrentou seguidas greves de policiais nos anos 2000.

Dos 16 municípios do Brasil no ranking das cidades mais violentas do mundo, seis vão receber jogos da Copa do Mundo: Fortaleza, Natal, Salvador, Manaus, Recife e Belo Horizonte.

Estados dizem que investem para reduzir assassinatos

Os estados que possuem cidades no ranking das 50 mais violentas do mundo dizem estar fazendo investimentos para reduzir as taxas de homicídios.

O secretário de Segurança Pública do Ceará, Servilho Paixa, afirma que não há risco para os turistas que visitarem Fortaleza, a segunda cidade brasileira na lista, durante a Copa do Mundo.

- O turista pode ficar tranquilo, se conduzir no circuito apropriado, e de forma apropriada - disse.

Segundo o secretário, o estado tem investido na formação policial, na punição de irregularidades dos agentes e em gestão para reduzir os índices. Pernambuco afirma que a taxa de homicídios em Recife tem caído e que tem implantado medidas para combater a violência. Minas Gerais e Mato Grosso também dizem ter implantado medidas.

A Secretaria de Defesa Social de Alagoas, responsável pela segurança pública em Maceió, a primeira cidade brasileira no ranking, foi procurada, mas não se manifestou.

As brasileiras da lista

Maceió (5ª colocada) - 79,76 homicídios por 100 mil habitantes

Fortaleza (7ª) - 72,81 homicídios por 100 mil

João Pessoa (9ª) - 66,92 homicídios por 100 mil

Natal (12ª) - 57,62 homicídios por 100 mil

Salvador (13ª) - 57,51 homicídios por 100 mil

Vitória (14ª) - 57,39 homicídios por 100 mil

São Luís (15ª) - 57,04 homicídios por 100 mil.

Belém (16ª) - 48,23 homicídios por 100 mil

Campina Grande (25ª) - 46 homicídios por 100 mil

Goiânia (28ª) - 44,56 homicídios por 100 mil

Cuiabá (29ª) - 43,95 homicídios por 100 mil

Manaus (31ª) - 42,53 homicídios por 100 mil

Recife (39ª) - 36,82 homicídios por 100 mil

Macapá (40ª) - 36,59 homicídios por 100 mil

Belo Horizonte (44ª) - 34,73 homicídios por 100 mil

Aracaju (46ª) - 33,36 homicídios por 100 mil.


Link's desta matéria:

Brasil - Até quando o genocídio do povo preto e pobre.

Não quero silêncio e nem promessas. Cansei de ver o racismo violentando nossos corpos há pelo menos quinhentos anos aqui no Brasil. Somos arrastados por correntes e presos a algemas de um sistema que tem o Estado como principal aliado na barbárie impetrada a nós todos os dias,

preconceito preto pobre favelado
Sheila Dias*, Blogueiras Negras
“Não sou livre enquanto outra mulher for prisioneira, mesmo que as correntes dela sejam diferentes das minhas…”
Claudia da Silva Ferreira, mulher, mãe, filha da classe trabalhadora, pobre, favelada e NEGRA… Trinta e oito anos e que tinha a missão de criar quatro filhos (as) e mais quatro sobrinhos (as). A trajetória de vida de Claudia da Silva Ferreira não sairia do anonimato se sua vida não tivesse sido ceifada de forma brutal em plena luz do dia. Não era um dia qualquer, era um dia de domingo. Provavelmente, ela havia sido explorada a semana inteira em seu local de trabalho e aguardava com ansiedade o final de semana pra trabalhar dobrado em casa, mas esse trabalho, por mais cansativo que fosse ela o fazia com satisfação, pois, estava cercada dos seus filhos (as), do companheiro, familiares e amigos (as).
Além do erro de ter nascido preta, mulher e pobre, Claudia trazia consigo um copo de café e quatro reais em suas mãos. Aquilo que ele portava, em muito se parecia com uma arma, e isto, foi o que deu o direito a policiais em serviço atirarem em sua cabeça e peito. Com total requinte de crueldade, arrastaram seu corpo pelas ruas do seu bairro, como se faziam no período escravocrata que arrastavam negros (as) rebeldes para servir de exemplo a outros insurgentes. O que choca nessa cena brutal, é que era um dia de sol e dia de domingo pela manhã (se fosse a noite, provavelmente seu corpo teria sido desovado em algum lugar e se encontrado, teria como justificativa a mentira dela estar envolvida com os “bandidos” como tentaram fazer com o Amarildo e como fazem como os nossos jovens todos os dias), as ruas estavam movimentadas, o comércio funcionando, crianças indo pra pracinha, outros indo à praia sabe se lá… Apesar do tiroteio naquele bairro, a vida tentava seguir o seu curso.
Pois bem, só tive ciência dessa barbárie ontem a noite, mas, lembro que domingo pra mim foi um dia pesado, sufocado e com uma sensação enorme de coisa estranha no ar. Assim que soube do ocorrido, chorei até cansar, com uma dor infinita que se propaga há vários séculos. Foi um mix de lembranças ruins e uma vontade enorme de implodir tudo isso aqui…
A história de Claudia se assemelha com a da minha mãe, que também com quatro filhos (as), criou mais quatro sobrinhos. Foi nesse momento que a dor se intensificou, porque não eu não parei de pensar que essa violência poderia ter acontecido com a minha mãe. Eu liguei pra casa imediatamente, queria saber se estava tudo bem com ela, lembro que a única coisa que eu queria era ouvir a sua voz, quis o seu colo também, mas a distância não me permitiu isso. Lembrei da minha mãe saindo de casa as quatro da manhã pra trabalhar em casa de família, ou em feiras, com sua barraquinha de verduras e frutas, ou quitutes, e até mesmo quando ela ia pro manguezal catar caranguejo pra vender na feira e trazer algum alimento pra nós, assim como Claudia fazia toda semana, minha mãe trabalhava duro para nos dar o mínimo necessário para sobrevivemos.
Eu me coloquei no lugar dos filhos (as) de Claudia, que agora, além da violência sofrida e que causou a sua morte, veem a todo tempo vídeos e fotos do corpo da sua mãe espalhados em redes sociais e jornais e que por alguns dias terá sua vida exposta por essa mídia carniceira e voraz. Mas o que mais me incomoda, é saber que daqui a alguns dias, ou quem sabe meses, esse fato cairá no esquecimento, assim como aconteceu com o Amarildo (pedreiro assassinado e que até hoje a família não encontrou seus restos mortais).
Não quero silêncio e nem promessas, estou cansada de ver o racismo assombrando e violentando nossos corpos há pelo menos quinhentos anos aqui no Brasil. Somos arrastados constantemente por correntes e presos a algemas de um sistema que tem o Estado como principal aliado na barbárie impetrada a nós todos os dias. Nós população negra e pobre, somos violentados em todos os sentidos. Não temos direito a moradia, a saúde, a habitação, a educação, somos chamados de macacos em campos de futebol, vimos cenas de estupro e violação do corpo negro feminino, temos os nossos cabelos comparados a palha de aço a todo o momento. Vemos denúncias de crianças que tentam estudar em escolas precárias e sem a mínima condição possível para que isso aconteça. Ainda assim, temos que ouvir que o racismo está em nossas cabeças, que somos os mais preconceituosos e que tudo não passa de uma mania de perseguição…
Pergunto-me até quando seremos agredidos desta forma, sem ao menos termos o direito de reagir. Até quando vai durar esse extermínio ao povo preto, favelado e pobre? Digam-me como podemos nos orgulhar de nossas raízes, se a todo o momento temos a nossa identidade violentada e a nossa história negada? Até quando vamos engrossar as fileiras dos necrotérios, dos presídios, dos hospitais psiquiátricos, da fila do SUS, dos bolsões de misérias, dos projetos sociais precarizados e focalizados, que em nada contribuem para a emancipação do ser social? Até quando vamos ver as crianças pretas com vergonha dos seus cabelos crespos e de sua cor, porque são agredidas nas escolas e em outros espaços de sociabilidade? Até quando vamos aumentar as estatísticas de sermos os principais mortos por armas de fogo, violência obstétrica ou negligência médica? Até quando vou me deitar com o coração numa mão e a minha guia de proteção na outra, pedindo pelos meus irmãos, namorados, maridos, sobrinhos e outros homens negros que saem de casa e não sabemos se voltam…
Continuaremos a lutar como quem agarra a vida pelas unhas e com o fio de voz que nos resta, gritamos e denunciaremos o açoite. Que o mundo saiba que mesmo amordaçados, e com as nossas carnes e vísceras expostas, continuaremos de pé e caminharemos… NÃO SUMCUMBIREMOS AOS NAVIOS NEGREIROS, AOS CAMBURÕES E CAVEIRÕES, AOS ESCOMBROS E REMOÇÕES… Tenho fome e sede por dias melhores, portanto, sou implacável no desafio de viver. Vida é o meu nome e Resistência meu sobrenome. Por isso e por mais, queremos o fim dos PROGRAMAS SENSACIONALISTAS QUE EXIBEM NA HORA DO ALMOÇO HOMENS E MULHERES COMO SE FAZIAM NOS LEILÕES DE ESCRAVIZADOS, QUEREMOS O FIM DOS AUTOS DE RESISTÊNCIAS E O FIM DAS INCURSÕES POLICIAIS NAS FAVELAS E PEREFERIAS, QUEREMOS O FIM DAS UPP´s E DA POLÍCIA MILITAR!
Pelos Amarildos, Sheilas, Joãos, Marias, Fabíolas, Flávias, Allynes, Carinas, Jussaras, Júniors, Felipes, Andersons, Jailsons, Michelles, Helaines, Priscilas, Carlas, Anas, Júlias, Expeditos, Alans, Sebastiãos, Larissas, Brunos, Deises, Terezinhas, Sergios, Kátias, Rodrigos, Marcios, Claudias entre outros (as), que vivem entre a linha tênue da vida e da morte e que mesmo ARRASTADOS (AS) continuam de pé…
Luto pelo fim desta sociedade classista, racista, misógina, lesbofóbica, homofóbica, patriarcal e que caminha a passos largos em direção à desumanização da vida! Além das ruas, escrever também é uma forma de extravasar a dor…
Sheila Dias é assistente Social, mulher, negra, pobre, nordestina de pai e mãe, feminista e militante.

sábado, 22 de março de 2014

São Luís - Tentativa de assalto termina em linchamento de um dos suspeitos.


Um homem, identificado apenas como “Paulo”, foi linchado na manhã deste sábado (22). 

Ele e mais duas mulheres tentaram assaltar um taxista na Rua 01, no bairro Cohaserma.

Segundo informações policiais, o trio ameaçou a vítima, não identificada, com uma faca. Após descuido dos bandidos, ele conseguiu pular do carro, e pediu ajuda. 

Os três tentaram fugir, mas os moradores da região os cercaram, e iniciaram a agressão.
Quando a polícia chegou ao local, o homem já estava morto. As duas mulheres, Maria Tereza Silva Carneiro e Jorgiane Costa Silva, foram encaminhadas, com ferimentos, para o Plantão Central da Beira-Mar.
(Com informações do Imirante)

Denúncia: alumínio é a causa do Alzheimer.

Recebo do amigo e frequentador deste blog, Dr. Gerson Machado, mais uma denúncia sobre a questão de o alumínio ser a principal causa do mal de Alzheimer e de outras doenças, até mesmo cânceres diversos.  Ele me enviou o vídeo abaixo, onde o conhecido e respeitado médico americano Dr. Joseph Mercola entrevista o Dr. David Ayoub, especialista em toxicologia, que atesta a importância dessas evidências científicas, para as quais as autoridades das áreas de saúde, sejam americanas, europeias ou brasileiras, não dão a mínima importância. (Para quem não domina o inglês: o vídeo possui sistema de legendas com tradução para o português; são macarrônicas, mas tornam o vídeo compreensível. As legendas são ativadas na caixa retangular, no rodapé do vídeo, ao lado do relógio).



O Dr Mercola tem um site onde trata dessas e de outras questões de saúde, demonstrando que o alumínio está presente em nossas vidas de forma muito mais ativa do que podemos imaginar:  http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2014/03/22/aluminum-toxicity-alzheimers.aspx


Tanto no link acima, como no Vimeo, pode ser encontrado o vídeo-documentário "A idade do alumínio", que mostra as dimensões inimagináveis da presença do alumínio em nossas vidas:http://vimeo.com/89152658 

No Google o leitor encontrará milhares de denúncias, em diferentes níveis de profundidade, demonstrando a presença maléfica do alumínio, um metal pesado sem nenhuma função biológica, que é neurotóxico causador de inúmeras doenças neurológicas, que é tão tóxico quanto o mercúrio quando encontrado no organismo humano ou animal, mas que é tolerado e aceito pelas autoridades sanitárias (no Brasil, a Anvisa), pois está presente em vacinas, xampus, alimentos industrializados etc. 

Além disso, e muito mais importante, o alumínio está presente nas panelas utilizadas para cozinhar alimentos, especialmente em países emergentes como o Brasil, onde ainda se usa este medieval instrumento de preparo de alimentos, assim como o papel alumínio para cozinhar alimentos em fornos. Ambos deixam resíduos e nos contaminam criminosamente, de forma silenciosa.

Alumínio está em toda parte 
Embora o alumínio ocorra naturalmente no solo (solos ácidos), água e ar, mas em quantidades mínimas, estamos contribuindo para a contaminação através da mineração e processamento de minérios de alumínio, fabricação de produtos de alumínio e a operação de usinas de carvão e incineradores. O alumínio não pode ser destruído no ambiente — ele só muda sua forma de se anexar ou se separar de outras partículas.


A chuva lava partículas de alumínio do ar, e em nosso fornecimento de água, onde eles tendem a acumular-se, ao invés de se degradar. Se você mora em uma área industrial, a sua exposição é, sem dúvida, muito alta.

Em testes de laboratórios, a contaminação de alumínio foi encontrada em um vasto número de produtos no mercado, de alimentos e bebidas, e de produtos farmacêuticos, o que sugere que os processos industriais são uma parte significativa do problema. 

Alumínio é encontrado em um número chocante de alimentos e produtos de consumo, incluindo fermento em pó, farinhas, sal, leite em pó, alimentos processados, coloração e agentes de endurecimento. Remédios, como antiácidos, analgésicos, antidiarréicos etc. Vacinas — hepatite A e B, Hib, DTaP (difteria, tétano, coqueluche), a vacina pneumocócica, Gardasil (HPV) e outros. 



Cosméticos e produtos de cuidados pessoais, como xampus, desodorantes (incluindo cristais de sal, feitos de alúmen), loções, protetores solares e antitranspirantes.


Uma vez que esteja presente no seu organismo, o alumínio viaja facilmente, desimpedido, pega carona no seu sistema de transporte de ferro, atravessa barreiras biológicas que normalmente obstruem a passagem de outros tipos de toxinas, como a barreira hemato-encefálica. 

Ao longo do tempo, o alumínio acumula-se no cérebro e causa danos graves à saúde neurológica — independentemente da idade, doenças irreversíveis como Mal de Parkinson, Alzheimer, e outras. E você vai esquecer-se de tudo, seja do que leu aqui, do que aprendeu na escola e na vida, e vai deixar de lembrar do nome da sua mãe, e até mesmo do seu próprio nome.




ET. Lá em casa, há muitos anos, deixamos de usar panelas de alumínio, apesar de minha mulher ainda usar ocasionalmente o papel alumínio para cozinhar alimentos, mas isso um dia vai mudar. O principal, as panelas, já eram...