quarta-feira, 28 de maio de 2014

Como descolonizar o Brasil, no século XXI.

satanista-nao
Decisão judicial que desprezou religiões africanas não é fato isolado. Para situá-la, é preciso examinar “colonialismo”, um processo cultural muito mais profundo que julgamos
Por Luã Braga de Oliveira
Recentemente, no dia 28 de Abril de 2014, fomos surpreendidos com uma decisão judicial absolutamente controversa. O juiz Eugênio Rosa de Araújo, titular da 17ª Vara Federal, recusou-se a dar ganho de causa a uma ação movida pelo MinistérioPúblico Federal. A ação pedia a retirada de uma série de vídeos do Youtube que ofendiam o Candomblé, a Umbanda e seus praticantes. Assistindo ao vídeos, torna-se difícil aceitar a defesa de que aquele conteúdo não ofendia as religiões supracitadas e seus praticantes.
Porém, a tese defendida pelo juiz rompeu de maneira muito mais brusca os limites da sensatez. Segundo Eugênio Rosa de Araújo, as religiões afrobrasileiras em questão sequer cumpriam os requisitos que, segundo ele, configuravam uma manifestação religiosa como uma religião. Para ele, para algo ser considerado uma religião seria necessário : Ter um Deus a ser venerado (assim, com “D” maiúsculo), ter um livro sagrado e possuir um sistema hierárquico.
Como candomblecista, proveniente de uma família com diversos praticantes de religiões afrobrasileiras, me senti pessoalmente ofendido. Entretanto, me senti mais ofendido enquanto cidadão e ser pensante. Primeiramente, devido ao galopante desconhecimento do Candomblé e da Umbanda desfilado pelo juiz. Além destas terem um rígido sistema hierárquico, possuem um respeitável portfólio de deuses a serem venerados. Em segundo lugar, pela constatação do estágio pouco avançado em que nos encontramos para a superação dos elos que nos prendem a nosso passado colonial e escravista. Estes elos manifestam-se recorrentemente nas atitudes e nos discursos dos indivíduos na sociedade. Entretanto, ultimamente eles tem se manifestado de maneira assustadora e preocupante nas altas esferaspolíticas – e agora jurídicas –, colocando a perder os singelos passos que demos em direção a pluralização de direitos básicos outrora restringidos a determinados setores da sociedade.
A discriminação enquanto elemento histórico
Não é possível discorrer sobre o preconceito com as religiões afrobrasileiras separadamente do racismo. Desse modo, é necessário contextualizar, politizar e historicizar as formas de discriminação (religiosa, racial, sexual, etc). No que tange adiscriminação racial e religiosa, é necessário trazer à tona o caráter particularmente histórico destas práticas. O racismo não está no discurso. Ele apenas manifesta-se no discurso. O racismo, todavia, está na forma subalterna e subserviente na qual se deu a inserção do negro e sua cultura na sociedade de classes e na construção do Brasil.
Isso posto, torna-se inviável discutir o racismo e o preconceito com as religiões de matriz africana no Brasil sem colocar como questão central a natureza escravista e colonialista da formação do Brasil contemporâneo. Atitudes de discriminação do negro e de sua cultura ressaltam o aspecto colonial que ainda é preservado no seio da sociedade brasileira, manifestando-se até em políticas públicas e em decisões judiciais, como visto. Nas palavras de Caio Prado Jr. : “O passado, aquele passado colonial [...], aí ainda está, e bem saliente; em parte modificado, é certo, mas presente em traços que não se deixam iludir”. Para abordar a questão do colonialismo e seu papel na propagação de discursos discriminatórios, utilizarei as contribuições de um filósofo tão brilhante quanto pouco explorado atualmente no meio acadêmico : Frantz Fanon.
Descolonização como caminho de superação
Frantz Fanon (1925-1961) foi um psiquiatra e filósofo crítico afro-francês nascido na ilha de Martinica – departamento ultramarino insular francês no Caribe. Ainda criança, fora incentivado a rejeitar sua ascendência africana em favor da nacionalidade francesa. Após receber o diploma de psiquiatria, Fanon trabalhou em um hospital na Argélia durante a ocupação francesa. A experiência – que lhe proporcionou contato com a faceta mais cruel do colonialismo francês – e a influência prévia nele exercida por Aimé Cesáire e seus pensamentos o fizeram se interessar pelos estudos anti-coloniais. Sua obra contribuiu largamente para os estudos que se aprofundaram na pós-modernidade. Fanon atribuiu uma conceituação aprofundada e mais sofisticada ao colonialismo tal qual conhecemos. O filósofo não descrevia o colonialismo apenas como uma subjugação física de um povo por outro, mas como um conjunto de elementos que tinham como princípio a negação da diversidade e da pluralidade, em favor de um determinado modo de produção/comportamento/pensamento. Diferentemente de outras formas de dominação, o colonialismo teria como característica ser a “negação sistemática e estrutural da diversidade”. Segundo o autor, colonialismo seria a ”negação sistemática do outro”.
Para Fanon, o mundo colonial é um “mundo compartimentado e maniqueísta”. As manifestações culturais do colonizado e do colonizador são descritas como mutuamente excludentes, de modo que só haveria espaço no establishment para uma destas visões – no caso, a do colonizador. Dessa forma, sendo a colonização o processo de “negação sistemática do outro”, são comuns estratégias de desumanização. Caracterizar o indivíduo colonizado como “não-humano” ajuda a legitimar o discurso colonizador. São recorrentes na história instrumentos de desumanização compondo o discurso de regimes totalitários e xenofóbicos, por exemplo. Durante o regime nazista, pesquisas pseudo-científicas eram desenvolvidas com o objetivo de provar que judeus e negros pertenceriam a uma raça inferior, sub-humana.
Do mesmo modo que caracterizar o indivíduo colonizado como “não-humano” é um instrumento comum do discurso colonialista, caracterizar sua cultura como “não-cultura” – no caso, sua religião como “não-religião” – é igualmente comum. Visto isso, a determinação deste juiz em não considerar as religiões de matriz africana como religiões de fato e de direito só demonstra que o processo de descolonização pela qual a sociedade brasileira deve passar está distante de ser completado. Não só a descolonização não foi feita da maneira satisfatória, mas diversos atores sociais e políticos hoje presentes e atuantes empenham-se na tentativa de aprofundar o estágio de colonização do qual nunca nos livramos.
Por uma educação pluriversal e polirracional
Outro pensador que contribuiu amplamente para este debate foi Antonio Gramsci(1891-1937). Ao reformular a teoria marxista e resignificar o papel da superestrutura na reprodução do modo de vida capitalista e da ideologia liberal burguesa, Gramsci desenvolveu um importante conceito : A hegemonia cultural. Por meio dela, a ideologia da classe dominante é disseminada de modo a ser internalizada nas classes dominadas. A hemonia cultural garante, portanto, que as classes dominadas não só concederão sua força de trabalho para a acumulação de riqueza da classe dominante, mas reproduzirão os ideais e os valores desta última. Como essa hegemonia é exercida ? Gramsci afirma que a hegemonia cultural da classe dominante é exercida através do que chamou de meios de construção de consensos. Seriam eles as instituições responsáveis por construir os valores, o pensamento e os costumes da sociedade capitalista. Em outras palavras, são as instituições reponsáveis por dizer o que vamos pensar, como vamos agir e que valores teremos como base em nossas vidas. São elas : A grande mídia, as instituições religiosas, as instituições de ensino, o núcleo familiar, etc. Dessa forma, como superar esta conjuntura e iniciar o processo de descolonização cultural que urge ser implementado?
O professor Renato Nogueira Jr. (UFRRJ), em palestra no TEDxUFF, enquanto versava sobre a questão do ensino religioso nas escolas, defendeu uma tese interessante de reestruturação da pedagogia envolvida no ensino das religiões na escolas. Para ele, o paradigma existente no processo pedagógico hoje é universal e monorracional. Este modelo pedagógico seria responsável por propagar ideologias colonizantes, e só a adoção de um processo pluriversal e polirracional de construção do conhecimento seria capaz de subverter esta ordem. Podemos dizer, portanto, que o modelo de construção de consensos detentor da hegemonia cultural em nossa sociedade é universal e monoracional. 
A universalidade (do latim “unius” – um- e “versus” – alternativa), exclui a multiplicidade de pensamentos, culturas, tradições e costumes, ao criar paradigmas axiomáticos e fronteiras do conhecimento. A monorracionalidade prevê um único caminho congnitivo para os processos construção do conhecimento. Na sociedade ocidental capitalista e cristã, a monoracionalidade nos condiciona a pensar sob a lógica positivista. Expoentes do pensamento filosófico ocidental – desde Platão, passando por Descartes e Kant – fundamentam o nosso modus pensandi. Este modelo é hegemônico pois, por meio do discurso espistemológico, reforça o modo de produção e reprodução que é base da sociedade capitalista. Desse modo, uma possível alternativa no combate as práticas descriminatórias seria a implementação de um modelo pedagógico pluriversal e polirracional nos meios de construção de consensos (escolas, mídia, instituições religiosas, família, etc). Não se trataria mais de buscar as teorias/visões/ideologias que supostamente melhor interpretariam e representariam a realidade, mas criar condições para um debate plural e polidialógico.
A implementação deste modelo, no entanto, esbarra nos interesses políticos, econômicos e ideológicos de frações da sociedade que hoje controlam as instituições responsáveis por produzir estes consensos. É de extrema dificuldade a obtenção de avanços no debate acerca dos métodos de descolonização do pensamento e de superação dos discursos racistas, machistas, homofóbiocos – entre outros que representam a normatividade universal e monoracional a qual estamos submetidos – sem pensar em profundas reformas nas instituições mais conservadoras que hoje detém o monopólio do discurso. 
Existe alguns esforços neste sentido, como as propostas de democratização da comunicação, reformas na pedagogia aplicada nas escolas, resignificação do conceito de família – no qual se incluiriam famílias compostas por casais homossexuais, etc. Cabe à sociedade apoiar e incentivar estes esforços de modo a nos fazer avançar no processo de descolonização cultural – ou, ao menos, nos fazer parar de retroceder.

SEMA comunica realização de eleições para os Conselhos Estaduais do Meio Ambiente.

Criados, respectivamente, pelas Leis Estaduais nº 5.405 de 08 de Abril de 1992 e nº 8.149 de 15 de Junho de 2004, o Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA e o Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CONERH, integram a rede de instrumentos cujo objetivo é a gestão ambiental e de recursos naturais do Maranhão.

Tanto o CONSEMA, quanto CONERH, depois de passarem por um período de jurisdição, tiveram sua funcionalidade restabelecida quando foram reestruturados, tendo os seus componentes nomeados através dos Decretos nº 27.315 de 13 de Abril de 2011 e nº 27.331 de 27 de Abril de 2011.

A Legislação específica reza que os integrantes dos Conselhos devem ser, quando poder público indicados, e entidades não governamentais ambientalistas e o empresariado/usuários devem ser eleitos através de procedimento especifico ao qual deverá ser dada ampla publicidade. Isso ao término de 03 (três) anos de mandato.

Como os Conselheiros Estaduais de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos foram nomeados em 2011, em 2014 finda o exercício dos mesmos cabendo novo processo de estruturação, que está em andamento, através dos editais nº 01/2014 e nº 02/2014, respectivamente.

Sendo assim, atendendo ao dispoto nos editais citados, a comissão eleitoral está recebendo as inscrições dos interessados na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA – Prédio anexo, situado à Rua dos Búzios - Quadra 35 - Lote 18, Calhau - São Luis - MA - CEP: 65071-700 – FONE: (98) 3194 8900 Ramal: 8952/ (98) 9177 8880 / (98) 8138 8684 / (98) 8766 9185.

As inscrições dos interessados a participar do Conselho Estadual de Meio Ambiente devem ser feitas até o dia 09 de junho, com apresentação dos seguintes documentos:

1 - “Formulário de Inscrição para Habilitação Entidades”, devidamente preenchido e assinado, na forma original, pelo Presidente da Entidade, indicando seu representante, disponível em anexo neste Edital e no sítio eletrônico: www.sema.ma.gov.br;

2 - Cópia autenticada do estatuto social ou regimento interno, devidamente registrados, e atas de alteração destes ou ainda contrato social, se for o caso;

3 - Cópia autenticada da ata de eleição e posse da atual Diretoria, caso exista;

4 - Cópia da Licença de Operação - LO ou protocolo de solicitação da LO do empreendimento, caso a Entidade que desenvolva atividade utilizadora de recursos ambientais ou necessite, na forma da lei, de licenciamento ambiental;

5 - Comprovação de atuação de trabalhos na área ambiental ou Carta de Recomendação de Entidade Membro do Conselho Estadual de Meio Ambiente;

6 - Inscrição no CNPJ, com certidão atualizada e válida.

7 - Cópia dos documentos de identidade e CPF do representante indicado pela Instituição.

8 - As inscrições dos interessados a participar do Conselho Estadual de Recursos Hídricos devem ser feitas até o dia 09 de junho, com apresentação dos seguintes documentos:

9 - “Formulário de Inscrição para Habilitação de Usuários e da Sociedade Civil Organizada”, devidamente preenchido e assinado, na forma original, pelo Presidente da Entidade, indicando seu representante, disponível em anexo neste Edital e no sítio eletrônico: www.sema.ma.gov.br;

10 - Cópia autenticada do estatuto social ou regimento interno, devidamente registrados, e atas de alteração destes ou ainda contrato social, se for o caso;

11 - Cópia autenticada da ata de eleição e posse da atual Diretoria, caso exista;

12 - No caso dos usuários OUTORGA do direito de uso de água ou protocolo de solicitação da OUTORGA ou comprovação da DISPENSA do uso de água;

13 - Comprovação de atuação de trabalhos na área de Recursos Hídricos ou Carta de Recomendação de Entidade Membro do Conselho Estadual de Recursos Hídricos;

14 - Inscrição no CNPJ, com certidão atualizada e válida;

15 - Cópia dos documentos de identidade e CPF do representante indicado pela Instituição.

A secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Naturais, se coloca a disposição para dirimir quaisquer dúvidas através da Secretaria Executiva dos Conselhos Estaduais nos seguintes contatos:

Telefones: (98) 3194 8900 Ramal: 8952 ou 8962

Celulares: (98) 9177 8880 / (98) 8138 8684 / (98) 8766 9185.

E-mail: anac_fontoura@globo.com / dharabrandao@gmail.com


Solicitamos, por fim, a toda sociedade civil que divulgue  para uma melhor publicidade.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Tribunal Popular julga atuação de mineradoras na América Latina.


Por Priscylla Joca*
Do Combate Racismo Ambiental


Em Montreal, entre 29 de maio e 1 de junho, haverá, pela primeira vez no Canadá, uma sessão do Tribunal Permanente dos Povos (TPP) a fim de julgar a atuação da indústria de mineração canadense na América Latina. 

Os organizadores e participantes desse TPP, exercendo a solidariedade internacional, demostram estar cientes de que a degradação ambiental afeta a todo o Planeta, e que, portanto, é necessária a busca da construção de uma sociedade socio-ambiental e economicamente mais justa para canadenses e outros povos da Terra. E o que isso tem a ver com o Brasil?


A empresa brasileira de mineração, Vale, 2° maior do mundo, é uma das maiores empresas de mineração no Canadá e atua também na América do Sul. Em 2012 foi eleita pelo “Public Eye Awards” a pior empresa do mundo. Motivo? O modo como suas operações e atividades impactam direitos humanos e ambientais. 


Contudo, há ainda outros aspectos, que chamam a atenção do Brasil para o TPP Canadá. 75% das empresas de mineração de todo o mundo estão registradas no Canadá. Segundo a Due Process of Law Foundation (DPLF), essas empresas são responsáveis por 80% das atividades de mineração na América Latina[i], onde existem cerca de 1246 empresas em funcionamento[ii]. Dessas, “aproximadamente 120 empresas canadenses de mineração estão estabelecidas atualmente no [Brasil] – 55 em exploração, 45 em equipamentos e 20 em serviços – e com investimentos previstos de US$ 8 bilhões até 2014”[iii].


Um exemplo é a Belo Sun Mining, atuante no estado do Pará e que pertence ao grupo canadense Forbes & Manhattan Inc. Outras empresas atuam ou estudam a possibilidade de atuação em diversas regiões do Brasil: Luna Gold, no nordeste; Yamana Gold, Bahia e Goiás; Colossus Minerals, Pará; Lara Exploration, Ceará; Kinross, Minas Gerais; dentre muitas outras.


Graves danos e impactos socioambientais e violações de direitos humanos vêm sendo reportados nos locais em que essas empresas atuam. Na 149ª edição da Comissão Inter-Americana de Direitos Humanos (Washington, 2013) foi problematizada a operação das empresas canadenses em países como Brasil, Chile e Peru.


O Brasil estaria em 3º lugar no mundo em conflitos ambientais tendo a mineração como uma das principais causas[iv]. Entre aqueles registrados pelo “Mapa de Conflitos Envolvendo Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil”[v], temos o que envolve a Kinross e a população de Paracatu, Minas Gerais, que vem sofrendo com a poluição e contaminação das águas e do solo e violações dos direitos à saúde e ao meio ambiente equilibrado.


Outro exemplo são os impactos que podem ser provocados pela Belo Sun na Volta Grande do Xingu, prejudicando indígenas e ribeirinhos que habitam a região [vi]. Segundo Carlos Frederico Marés e Kerlay Arbos, a mineração em terras indígenas causa “o deslocamento compulsório, a ocorrência de doenças, violência contra os membros da tribo, principalmente mulheres e crianças, disseminação da população indígena e muitas vezes a morte”[ vii].


É nesse contexto que está na pauta do Congresso Nacional brasileiro a votação do Novo Código de Mineração, cuja proposta vem sendo vista com desconfiança por ambientalistas. Clarissa Reis Oliveira destaca que “existem vários envolvidos (…) na proposta (…), mas protagonistas eu diria que são os governos e as empresas. (…) fica ‘de fora’ quem deveria ser o principal protagonista de toda e qualquer decisão política, a sociedade”[viii]. As empresas citadas podem ser compreendidas como as nacionais e as transnacionais, inclusive aquelas sediadas no Canadá.


No TPP Canadá, as empresas estão sendo acusadas de violar os direitos fundamentais dos povos na América Latina, com especial atenção para o direito à vida e ao ambiente saudável, o direito à autodeterminação dos povos e o direito à plena cidadania. Já o Estado do Canadá está sendo acusado de contribuir com essa violação de direitos sustentando a indústria de mineração através de determinados mecanismos e favorecendo o contexto de impunidade dessas empresas. Ver a denúnciaAQUI e a acusação AQUI.


Os conflitos ambientais ligados à mineração que ocorrem no Brasil apresentam profundas semelhanças com os que se passam em outros países da América Latina. Assim, o resultado desse Tribunal Permanente dos Povos pode fortalecer movimentos sociais, organizações da sociedade civil e pesquisadores no Brasil que se organizam em torno da luta por justiça ambiental em casos relacionados a conflitos provocados por empresas de mineração canadenses.


A fim de obter maiores informações sobre o tribunal pode-se consultar o site TPP Canadá , acessar a página do facebook TPP Canadá ou enviar email para tpp.canada@gmail.com. O site conta com uma versão em espanhol e parte em português. A programação completa do TPP Canadá  está disponívelAQUI.


* Priscylla Joca é Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Federal do Ceará. Colaboradora do Coletivo Flor de Urucum – Assessoria em Direitos Humanos, Comunicação e Justiça. Integrante da Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares no Ceará (RENAP-CE). Pesquisadora em Direitos Humanos ligada ao Instituto de Pesquisa Direitos e Movimentos Sociais. Mora atualmente em Montreal, Canadá. E está é sua primeira colaboração para Combate Racismo Ambiental, envolvendo a realização do TPP.


Referências:






[iii] Afirmação feita por Diane Ablonczy, à época Ministra das Relações Exteriores do Canadá. Informação disponível em: <http://www.canadainternational.gc.ca/brazil-bresil/highlights-faits/2012/parcerias.aspx?lang=pt>. Acesso em 21 Mai. 2014.


[iv]Informação disponível em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/03/140321_disputas_ambientais_mdb.shtml>. Acesso em 21 Mai. 2014.


[v] Informação disponível em: <http://www.conflitoambiental.icict.fiocruz.br/index.php?pag=ficha&cod=219>. Acesso em 21 Mai. 2014.


[vi] Informação disponível em: <http://www.observatoriodopresal.com.br/?p=3647>. Acesso em 21 Mai. 2014.


[vii] MARÉS, Carlos Frederico; ARBOS, Kerlay Lizane. A jurisprudência internacional sobre mineração em Terras Indígenas: uma análise das decisões da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Disponível em <http://www.revistas.ufg.br/index.php/revfd/article/view/9925>. Acesso em 21 Mai. 2014.


[viii] OLIVEIRA, Clarissa Reis. Em entrevista a IHU-Online disponível em <http://racismoambiental.net.br/2013/11/quem-e-quem-novo-codigo-de-mineracao-em-debate-entrevista-especial-com-clarissa-reis-oliveira/>. Acesso em 21 Mai. 2014.


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Petrobras - Refinaria de Pasadena recebe dois prêmios internacionais nos Estados Unidos.


Pasadena ganha dois prêmios internacionais!

Enviado por Miguel do Rosário on 26/05/2014 – 12:41. 

Foto -Blog do Cafezinho
Quando começaram as denúncias contra Pasadena, eu pensava que se tratava de uma refinaria desativada, um elefante branco que a Petrobrás tinha adquirido por engano. Depois ficamos sabendo que ela funcionava. Foi uma grata surpresa! A Petrobrás demorou semanas para dar uma informação tão básica.

Em seguida, descobrimos que ela dava lucro! Não pela Petrobrás, mas por uma repórter incauta da Folha, enviada especial à Pasadena. A matéria dela ficou apenas no site, nunca foi publicada na edição impressa e nenhum outro jornal repercutiu. O texto dizia que Pasadena estava obtendo boas margens de lucro.

A Graça Foster depois afirmou, na primeira vez que compareceu ao Senado, que a refinaria vinha dando lucro, mas não deu detalhes. Na segunda vez que compareceu ao senado, Graça falou em US$ 58 milhões de lucro líquido no primeiro bimestre de 2014. Não disse mais nada. Mudou de assunto.

O site da Petrobrás, no entanto, jamais divulgou o histórico de faturamento e lucro da refinaria.

E agora sabemos que Pasadena acaba de ganhar dois prêmios importantes nos Estados Unidos: um de segurança industrial, outro de segurança no trabalho. 

A informação foi dada, em primeiro lugar, por Sérgio Gabrielli, na última vez que esteve no senado. Aliás, Gabrielli fez uma brilhante exposição sobre Pasadena, explicando porque ela estava num excelemente momento, aproveitando-se da descoberta do petróleo de xisto na região.

Ou seja, a refinaria que a nossa imprensa vinha chamando de “sucata” vem dando lucro e ganhando prêmios!

Agora é que a CPI da Petrobrás vai pro buraco de vez.

Semana passada, após a fala de Nestor Cerveró sobre Pasadena, o Valor, que vem perdendo seu equilíbrio e se alinhando aos outros jornais na campanha contra Dilma, publicou uma reportagem engraçada, que iniciava com a frase “nada”. É que, como Cerveró, não atacou Dilma, a reportagem então dizia que a sua fala não valeu nada. Para o Valor, o depoimento de Cerveró só valeria se contivesse ataques à presidenta.

É muita cara de pau.

Confira o texto publicado no blog Fatos e Dados.

*
Refinaria de Pasadena recebe prêmio de segurança nos Estados Unidos.

A Refinaria de Pasadena (PRSI) recebeu, na última quinta-feira (15/05), duas premiações durante a Conferência Anual da American Fuel and Petrochemical Manufacturers (AFMP – Associação Americana do Setor de Combustíveis e Petroquímica). 

Nossa refinaria foi contemplada pela excelência de seus resultados em segurança industrial com os prêmios “Award for Safety Achievement” (Prêmio pela Conquista em Segurança), por 365 dias sem acidentes com afastamento, e “Meritorious Safety Award” (Prêmio Meritório em Segurança), por 365 dias sem acidentes reportáveis com empregados próprios.

Além da Refinaria de Pasadena, três empresas contratadas da PRSI foram premiadas na Conferência: The Mundy Company, Ohmstede Services e HydroChem LLC, que receberam o prêmio “Contractor Award for Meritorious Safety Performance” (Premiação Meritória ao Contratado por Desempenho em Segurança), por terem trabalhado mais de 20 mil horas na refinaria sem acidentes reportáveis.

A AFPM foi criada em 1961, com o nome National Petroleum Refiners Association (NPRA – Associação Nacional de Refinadores de Petróleo). Em 2012, tornou-se American Fuel and Petrochemical Manufacturers – AFPM, e realiza, anualmente, a premiação entre as mais de 300 empresas associadas nos Estados Unidos.

A PRSI, localizada na cidade de Pasadena, no Texas (EUA), tem capacidade de refino de 100 mil barris por dia. A unidade tem localização privilegiada, num dos principais centros de petróleo e derivados dos Estados Unidos.
*
Para enterrar de vez a oposição, a Petrobrás poderia ter a bondade de nos fornecer ao menos algumas fotos novas de Pasadena. 

Isso ajudaria a defender a estatal contra os ataques especulativos daqueles que querem transformá-la em bucha de canhão para a oposição entreguista.



Pasadena ganha dois prêmios internacionais!

Enviado por on 26/05/2014 – 12:41 pm Comentários: 0 Wordpress | 3 Facebook
Quando começaram as denúncias contra Pasadena, eu pensava que se tratava de uma refinaria desativada, um elefante branco que a Petrobrás tinha adquirido por engano. Depois ficamos sabendo que ela funcionava. Foi uma grata surpresa! A Petrobrás demorou semanas para dar uma informação tão básica.
Em seguida, descobrimos que ela dava lucro! Não pela Petrobrás, mas por uma repórter incauta da Folha, enviada especial à Pasadena. A matéria dela ficou apenas no site, nunca foi publicada na edição impressa e nenhum outro jornal repercutiu. O texto dizia que Pasadena estava obtendo boas margens de lucro.
A Graça Foster depois afirmou, na primeira vez que compareceu ao Senado, que a refinaria vinha dando lucro, mas não deu detalhes. Na segunda vez que compareceu ao senado, Graça falou em US$ 58 milhões de lucro líquido no primeiro bimestre de 2014. Não disse mais nada. Mudou de assunto.
O site da Petrobrás, no entanto, jamais divulgou o histórico de faturamento e lucro da refinaria.
E agora sabemos que Pasadena acaba de ganhar dois prêmios importantes nos Estados Unidos: um de segurança industrial, outro de segurança no trabalho. A informação foi dada, em primeiro lugar, por Sérgio Gabrielli, na última vez que esteve no senado. Aliás, Gabrielli fez uma brilhante exposição sobre Pasadena, explicando porque ela estava num excelemente momento, aproveitando-se da descoberta do petróleo de xisto na região.
Ou seja, a refinaria que a nossa imprensa vinha chamando de “sucata” vem dando lucro e ganhando prêmios!
Agora é que a CPI da Petrobrás vai pro buraco de vez.
Semana passada, após a fala de Nestor Cerveró sobre Pasadena, o Valor, que vem perdendo seu equilíbrio e se alinhando aos outros jornais na campanha contra Dilma, publicou uma reportagem engraçada, que iniciava com a frase “nada”. É que, como Cerveró, não atacou Dilma, a reportagem então dizia que a sua fala não valeu nada. Para o Valor, o depoimento de Cerveró só valeria se contivesse ataques à presidenta.
É muita cara de pau.
Confira o texto publicado no blog Fatos e Dados.
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No Blog Fatos e Dados
Refinaria de Pasadena recebe prêmio de segurança nos Estados Unidos
A Refinaria de Pasadena (PRSI) recebeu, na última quinta-feira (15/05), duas premiações durante a Conferência Anual da American Fuel and Petrochemical Manufacturers (AFMP – Associação Americana do Setor de Combustíveis e Petroquímica). Nossa refinaria foi contemplada pela excelência de seus resultados em segurança industrial com os prêmios “Award for Safety Achievement” (Prêmio pela Conquista em Segurança), por 365 dias sem acidentes com afastamento, e “Meritorious Safety Award” (Prêmio Meritório em Segurança), por 365 dias sem acidentes reportáveis com empregados próprios.
Além da Refinaria de Pasadena, três empresas contratadas da PRSI foram premiadas na Conferência: The Mundy Company, Ohmstede Services e HydroChem LLC, que receberam o prêmio “Contractor Award for Meritorious Safety Performance” (Premiação Meritória ao Contratado por Desempenho em Segurança), por terem trabalhado mais de 20 mil horas na refinaria sem acidentes reportáveis.
A AFPM foi criada em 1961, com o nome National Petroleum Refiners Association (NPRA – Associação Nacional de Refinadores de Petróleo). Em 2012, tornou-se American Fuel and Petrochemical Manufacturers – AFPM, e realiza, anualmente, a premiação entre as mais de 300 empresas associadas nos Estados Unidos.
A PRSI, localizada na cidade de Pasadena, no Texas (EUA), tem capacidade de refino de 100 mil barris por dia. A unidade tem localização privilegiada, num dos principais centros de petróleo e derivados dos Estados Unidos.
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Para enterrar de vez a oposição, a Petrobrás poderia ter a bondade de nos fornecer ao menos algumas fotos novas de Pasadena. Isso ajudaria a defender a estatal contra os ataques especulativos daqueles que querem transformá-la em bucha de canhão para a oposição entreguista.
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Pasadena ganha dois prêmios internacionais!

Enviado por on 26/05/2014 – 12:41 pm Comentários: 0 Wordpress | 3 Facebook
Quando começaram as denúncias contra Pasadena, eu pensava que se tratava de uma refinaria desativada, um elefante branco que a Petrobrás tinha adquirido por engano. Depois ficamos sabendo que ela funcionava. Foi uma grata surpresa! A Petrobrás demorou semanas para dar uma informação tão básica.
Em seguida, descobrimos que ela dava lucro! Não pela Petrobrás, mas por uma repórter incauta da Folha, enviada especial à Pasadena. A matéria dela ficou apenas no site, nunca foi publicada na edição impressa e nenhum outro jornal repercutiu. O texto dizia que Pasadena estava obtendo boas margens de lucro.
A Graça Foster depois afirmou, na primeira vez que compareceu ao Senado, que a refinaria vinha dando lucro, mas não deu detalhes. Na segunda vez que compareceu ao senado, Graça falou em US$ 58 milhões de lucro líquido no primeiro bimestre de 2014. Não disse mais nada. Mudou de assunto.
O site da Petrobrás, no entanto, jamais divulgou o histórico de faturamento e lucro da refinaria.
E agora sabemos que Pasadena acaba de ganhar dois prêmios importantes nos Estados Unidos: um de segurança industrial, outro de segurança no trabalho. A informação foi dada, em primeiro lugar, por Sérgio Gabrielli, na última vez que esteve no senado. Aliás, Gabrielli fez uma brilhante exposição sobre Pasadena, explicando porque ela estava num excelemente momento, aproveitando-se da descoberta do petróleo de xisto na região.
Ou seja, a refinaria que a nossa imprensa vinha chamando de “sucata” vem dando lucro e ganhando prêmios!
Agora é que a CPI da Petrobrás vai pro buraco de vez.
Semana passada, após a fala de Nestor Cerveró sobre Pasadena, o Valor, que vem perdendo seu equilíbrio e se alinhando aos outros jornais na campanha contra Dilma, publicou uma reportagem engraçada, que iniciava com a frase “nada”. É que, como Cerveró, não atacou Dilma, a reportagem então dizia que a sua fala não valeu nada. Para o Valor, o depoimento de Cerveró só valeria se contivesse ataques à presidenta.
É muita cara de pau.
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Refinaria de Pasadena recebe prêmio de segurança nos Estados Unidos
A Refinaria de Pasadena (PRSI) recebeu, na última quinta-feira (15/05), duas premiações durante a Conferência Anual da American Fuel and Petrochemical Manufacturers (AFMP – Associação Americana do Setor de Combustíveis e Petroquímica). Nossa refinaria foi contemplada pela excelência de seus resultados em segurança industrial com os prêmios “Award for Safety Achievement” (Prêmio pela Conquista em Segurança), por 365 dias sem acidentes com afastamento, e “Meritorious Safety Award” (Prêmio Meritório em Segurança), por 365 dias sem acidentes reportáveis com empregados próprios.
Além da Refinaria de Pasadena, três empresas contratadas da PRSI foram premiadas na Conferência: The Mundy Company, Ohmstede Services e HydroChem LLC, que receberam o prêmio “Contractor Award for Meritorious Safety Performance” (Premiação Meritória ao Contratado por Desempenho em Segurança), por terem trabalhado mais de 20 mil horas na refinaria sem acidentes reportáveis.
A AFPM foi criada em 1961, com o nome National Petroleum Refiners Association (NPRA – Associação Nacional de Refinadores de Petróleo). Em 2012, tornou-se American Fuel and Petrochemical Manufacturers – AFPM, e realiza, anualmente, a premiação entre as mais de 300 empresas associadas nos Estados Unidos.
A PRSI, localizada na cidade de Pasadena, no Texas (EUA), tem capacidade de refino de 100 mil barris por dia. A unidade tem localização privilegiada, num dos principais centros de petróleo e derivados dos Estados Unidos.
*
Para enterrar de vez a oposição, a Petrobrás poderia ter a bondade de nos fornecer ao menos algumas fotos novas de Pasadena. Isso ajudaria a defender a estatal contra os ataques especulativos daqueles que querem transformá-la em bucha de canhão para a oposição entreguista.
pasadena
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Pasadena ganha dois prêmios internacionais!

Enviado por on 26/05/2014 – 12:41 pm Comentários: 0 Wordpress | 3 Facebook
Quando começaram as denúncias contra Pasadena, eu pensava que se tratava de uma refinaria desativada, um elefante branco que a Petrobrás tinha adquirido por engano. Depois ficamos sabendo que ela funcionava. Foi uma grata surpresa! A Petrobrás demorou semanas para dar uma informação tão básica.
Em seguida, descobrimos que ela dava lucro! Não pela Petrobrás, mas por uma repórter incauta da Folha, enviada especial à Pasadena. A matéria dela ficou apenas no site, nunca foi publicada na edição impressa e nenhum outro jornal repercutiu. O texto dizia que Pasadena estava obtendo boas margens de lucro.
A Graça Foster depois afirmou, na primeira vez que compareceu ao Senado, que a refinaria vinha dando lucro, mas não deu detalhes. Na segunda vez que compareceu ao senado, Graça falou em US$ 58 milhões de lucro líquido no primeiro bimestre de 2014. Não disse mais nada. Mudou de assunto.
O site da Petrobrás, no entanto, jamais divulgou o histórico de faturamento e lucro da refinaria.
E agora sabemos que Pasadena acaba de ganhar dois prêmios importantes nos Estados Unidos: um de segurança industrial, outro de segurança no trabalho. A informação foi dada, em primeiro lugar, por Sérgio Gabrielli, na última vez que esteve no senado. Aliás, Gabrielli fez uma brilhante exposição sobre Pasadena, explicando porque ela estava num excelemente momento, aproveitando-se da descoberta do petróleo de xisto na região.
Ou seja, a refinaria que a nossa imprensa vinha chamando de “sucata” vem dando lucro e ganhando prêmios!
Agora é que a CPI da Petrobrás vai pro buraco de vez.
Semana passada, após a fala de Nestor Cerveró sobre Pasadena, o Valor, que vem perdendo seu equilíbrio e se alinhando aos outros jornais na campanha contra Dilma, publicou uma reportagem engraçada, que iniciava com a frase “nada”. É que, como Cerveró, não atacou Dilma, a reportagem então dizia que a sua fala não valeu nada. Para o Valor, o depoimento de Cerveró só valeria se contivesse ataques à presidenta.
É muita cara de pau.
Confira o texto publicado no blog Fatos e Dados.
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Refinaria de Pasadena recebe prêmio de segurança nos Estados Unidos
A Refinaria de Pasadena (PRSI) recebeu, na última quinta-feira (15/05), duas premiações durante a Conferência Anual da American Fuel and Petrochemical Manufacturers (AFMP – Associação Americana do Setor de Combustíveis e Petroquímica). Nossa refinaria foi contemplada pela excelência de seus resultados em segurança industrial com os prêmios “Award for Safety Achievement” (Prêmio pela Conquista em Segurança), por 365 dias sem acidentes com afastamento, e “Meritorious Safety Award” (Prêmio Meritório em Segurança), por 365 dias sem acidentes reportáveis com empregados próprios.
Além da Refinaria de Pasadena, três empresas contratadas da PRSI foram premiadas na Conferência: The Mundy Company, Ohmstede Services e HydroChem LLC, que receberam o prêmio “Contractor Award for Meritorious Safety Performance” (Premiação Meritória ao Contratado por Desempenho em Segurança), por terem trabalhado mais de 20 mil horas na refinaria sem acidentes reportáveis.
A AFPM foi criada em 1961, com o nome National Petroleum Refiners Association (NPRA – Associação Nacional de Refinadores de Petróleo). Em 2012, tornou-se American Fuel and Petrochemical Manufacturers – AFPM, e realiza, anualmente, a premiação entre as mais de 300 empresas associadas nos Estados Unidos.
A PRSI, localizada na cidade de Pasadena, no Texas (EUA), tem capacidade de refino de 100 mil barris por dia. A unidade tem localização privilegiada, num dos principais centros de petróleo e derivados dos Estados Unidos.
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Para enterrar de vez a oposição, a Petrobrás poderia ter a bondade de nos fornecer ao menos algumas fotos novas de Pasadena. Isso ajudaria a defender a estatal contra os ataques especulativos daqueles que querem transformá-la em bucha de canhão para a oposição entreguista.
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domingo, 25 de maio de 2014

Teia 2014 - SCDC/MinC anuncia lançamento de novo edital durante reunião com a Rede de Pontos Indígenas.


Os Pontos de Cultura Indígenas realizaram encontro nacional, na tarde desta terça-feira (20), no espaço Territórios Tradicionais da TEIA Nacional da Diversidade, que está sendo realizada no campus da UFRN, em Natal, entre os dias 19 e 24 de maio.


A reunião, que contou com a participação da secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg, definiu os quatro eixos prioritários da temática indígena a serem levados para votação na plenária do Fórum Nacional dos Pontos de Cultura, que também está sendo realizado dentro da programação da TEIA.


Os quatro itens apontados foram a ampliação da instalação das Antes GESAC nas aldeias indígenas (são antenas para conexão da internet em áreas isoladas); a anistia das dívidas dos Pontos de Cultura Indígenas com o Programa Cultura Viva; pedido de novo edital de apoio às culturas indígenas e de um acento fixo para o Colegiado de Culturas Indígenas na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC).


Durante o encontro, o coordenador-geral de Programas e Projetos Culturais da SCDC/MinC, Daniel Castro, anunciou a decisão do MinC de lançar um novo edital para as culturas indígenas, ainda em 2014. Desta vez com o diferencial de ser um edital de prêmio, voltado diretamente às comunidades e não mais para as OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público), atendendo antiga reivindicação do segmento.


Castro explicou que os editais de prêmio possuem um processo de seleção menos burocratizado e mais acessível às comunidades tradicionais. 

Informou que a SCDC/MinC dispõe de um orçamento de R$ 2 milhões para apoiar o edital e deve distribuir prêmios com valores que variam de R$ 20 a R$ 40 mil.

Ainda durante a reunião, foi eleita uma comissão de representantes dos Pontos de Cultura Indígenas para a Comissão Nacional dos Pontos de Cultura.


A secretária Márcia Rollemberg destacou os avanços conquistados no segmento das políticas públicas para a cultura indígena, nos últimos anos, apontando como exemplo a inclusão do recorte da diversidade como tema do encontro nacional dos Pontos de Cultura de 2014. Ela manifestou apoio à causa indígena, dizendo que enquanto estiver à frente da secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural se empenhará para fazer avançar os direitos culturais dos Povos Indígenas.


Convidada pela liderança Fernando Pankararu, Márcia participou de dança ritual, no intervalo dos debates do encontro, onde os índios pediram proteção a Tupã para o povo Pankararu.

Texto e imagens: Patrícia Saldanha, SCDC/MinC.

Edição: Ascom / MinC.