domingo, 25 de outubro de 2015

Guerra da Síria. O Exército russo afirma a sua superioridade em guerra convencional

Matéria de Thierry Meyssan. Tradução de Alva com revisão de Ricardo Cavalcanti-Schiel publicada no Portal GGN e no Blog do Alok.
       
JPEG - 42.9 kb
Foto - http://www.voltairenet.org/article189053.html
A intervenção militar de Moscou na Síria não apenas revirou a situação militar no terreno e semeou o pânico entre os jihadistas. Ela vem mostrando ao resto do mundo, em situação de guerra real, a atual capacidade das forças armadas russas. Para surpresa geral, elas dispõem de um sistema de interferência capaz de deixar a OTAN surda e cega. A despeito de ter um orçamento muito superior, os Estados Unidos acabam de perder a sua supremacia militar.

A intervenção militar russa na Síria, que poderia ser uma aposta arriscada para Moscou diante dos jihadistas, transformou-se numa manifestação de poderio que transtorna o equilíbrio estratégico mundial [1]. Concebida inicialmente para isolar os grupos armados apoiados por Estados que violam as resoluções do Conselho de Segurança da ONU a esse propósito, para em seguida destruí-los, a operação foi conduzida de modo a cegar o conjunto dos atores ocidentais e seus aliados.

Estupefato, o Pentágono está dividido entre os que tentam minimizar os fatos, tentando encontrar uma falha no dispositivo russo, e aqueles que, pelo contrário, consideram que os Estados Unidos perderam a sua superioridade em matéria de guerra convencional, e que serão necessários muitos anos para recuperá-la [2].

Há que se lembrar que em 2008, quando da guerra da Ossétia do Sul, mesmo que as forças russas tenham sido capazes de repelir o ataque georgiano, acabaram mostrando ao mundo o estado deplorável do seu equipamento. Ainda há dez dias atrás, o antigo secretário da Defesa, Robert Gates, e a ex-conselheira de Segurança Nacional, Condoleezza Rice, falavam do exército russo como uma força de "segundo nível" [3].

Como é que, então, a Federação da Rússia conseguiu reconstruir a sua indústria de defesa para conceber e produzir armas da mais alta tecnologia, sem que o Pentágono percebesse a amplitude do fenômeno, deixando-se ficar para trás? Os russos utilizaram todas as suas novas armas na Síria, ou ainda dispõem de outras maravilhas de reserva? [4]

O mal-estar é tão grande em Washington que a Casa Branca acaba de cancelar a visita oficial do Primeiro Ministro Dmitry Medvedev e de uma delegação do Estado-Maior russo. A decisão foi tomada após uma visita idêntica de uma delegação militar russa à Turquia. É inútil discutir as operações na Síria quando o Pentágono não sabe mais o que acontece lá. Furiosos, os "falcões liberais" e os neo-conservadores exigem a retomada de um orçamento militar arrojado e obtêm a suspensão da retirada das tropas do Afeganistão.

Da forma mais estranha que se possa considerar, os analistas da OTAN, que assistem à ultrapassagem do poder militar dos EUA, denunciam o perigo de um imperialismo russo [5]. Mas no fim das contas, a Rússia não está fazendo outra coisa que salvar o povo sírio, ao mesmo tempo em que propõe a outros Estados trabalhar em cooperação com ela, enquanto os Estados Unidos, enquanto detinham a supremacia militar, apenas impunham o seu sistema econômico e destruíam vários Estados.

É forçoso constatar que as declarações incertas de Washington durante o deslocamento russo, antes da ofensiva, não devem ser interpretadas como uma adaptação política lenta da retórica oficial, mas sim, pelo que elas realmente expressam: o Pentágono desconhecia o que se passava no terreno. Ele se tornara surdo e cego.

Um sistema de interferência generalizado

Sabe-se, desde o incidente do USS Donald Cook no mar Negro, em 12 abril de 2014, que a Força Aérea russa dispõe de uma arma [o sistema de guerra eletrônica Khibiny (L-175V)] que lhe permite interferir em todos os radares, circuitos de controle, sistemas de transmissão de informação etc. [6]. Desde o início do deslocamento militar, a Rússia instalou um centro de interferência em Hmeymim, ao norte de Latakia.

Subitamente, o incidente do USS Donald Cook repetiu-se, mas, desta vez, num perímetro de 300 km; incluindo a base da Otan em Incirlik (Turquia). E ainda persiste. Tendo o evento ocorrido durante uma tempestade de areia de intensidade histórica, o Pentágono acreditou a princípio que os seus instrumentos de vigilância haviam sido afetados, antes de constatar que eles tinham sido deliberadamente neutralizados. Todos alvo de interferência eletrônica.

Ora, a moderna guerra convencional se assenta no "C4i", uma sigla que corresponde aos termos em inglês: "command" (comando), "control" (controle), "communications" (comunicações), "computers" (computadores) e "intelligence" (inteligência). Os satélites, aviões e drones, navios e submarinos, blindados, e agora até mesmo os combatentes, estão ligados uns aos outros por comunicações permanentes, que permitem aos estados-maiores comandar as batalhas. É todo este conjunto, o sistema nervoso da Otan, que está agora eletronicamente empastelado na Síria e numa parte da Turquia.

Segundo o perito romeno Valentin Vasilescu, a Rússia teria instalado vários Krasukha-4, teria equipado os seus aviões de aparelhos de guerra electrónica [KNIRTI] SAP / SPS-171 (como o avião que sobrevoou o USS Donald Cook), e os seus helicópteros Richag -AV. Além disso, usaria o navio-espião Priazovye (da classe Projecto 864, Vishnya na nomenclatura da Otan), no Mediterrâneo [7].

Parece que a Rússia assumiu o compromisso de não perturbar as comunicações de Israel  domínio de proteção norte-americano , de modo que se absteve de implantar o seu sistema de interferência no sul da Síria.

Na realidade, as aeronaves russas chegaram a dar-se ao luxo de violar repetidamente o espaço aéreo turco. Não para medir o tempo de reação da sua Força Aérea, mas para verificar a eficácia da interferência eletrônica nessa zona, de modo a poder vigiar as instalações colocadas à disposição dos jihadistas na Turquia.

Por fim, a Rússia utilizou várias novas armas, como os 26 mísseis de cruzeiro furtivos 3M-14T Kaliber-NK, equivalentes aos RGM/UGM-109E Tomahawk [8] . Disparados a partir da Frota do Mar Cáspio  o que não tinha nenhum fundamento militar , eles atingiram e destruíram 11 alvos situados a 1.500 km de distância, na zona não interferida  de maneira que a Otan pudesse apreciar o desempenho. Estes mísseis sobrevoaram o Irã e o Iraque, a uma altitude variável de 50 a 100 metros, segundo o terreno, passando a quatro quilómetros de um drone norte-americano. Nenhum se perdeu, ao contrário dos americanos cujos erros se situam entre os 5 e os 10%, segundo os modelos [9].

De passagem, estes disparos demonstraram a inutilidade das despesas faraônicas do "escudo anti-mísseis" construído pelo Pentágono em torno da Rússia — mesmo que fosse oficialmente justificado como dirigido contra os lançadores iranianos.

Sabendo que estes mísseis podem ser disparados a partir de submarinos, localizados em qualquer ponto dos oceanos, e que eles podem transportar ogivas nucleares, os russos recuperam o seu atraso em termos de lançadores.

Em última análise, a Federação Russa, em caso de confrontação nuclear, seria destruída pelos Estados Unidos — e vice-versa — , mas sairia vencedora em caso de guerra convencional.

Apenas os russos e os sírios estão em condições de avaliar a situação no terreno. Todos os comentários militares vindos de outras fontes, aqui incluídos os jihadistas, são infundados, porque só a Rússia e a Síria têm agora uma visão completa do terreno. Ora, Moscou e Damasco querem tirar o máximo de proveito da sua vantagem, e mantêm, dessa forma, o conveniente sigilo sobre as suas operações.

Dos poucos comunicados públicos, e confidências de oficiais, pode-se concluir que pelo menos 5.000 jihadistas foram mortos, entre os quais numerosos chefes da Ahrar al-Sham, da al-Qaida e do Emirado Islâmico. Pelo menos 10.000 mercenários fugiram para a Turquia, Iraque e Jordânia. O Exército Árabe Sírio e o Hezbolla reconquistaram o terreno sem esperar pelos anunciados reforços iranianos.

A campanha de bombardeios deverá terminar no Natal ortodoxo. A questão que se colocará então será a de saber se a Rússia estará autorizada, ou não, a terminar o trabalho, perseguindo os jihadistas que se refugiam na Turquia, no Iraque e na Jordânia. Se assim não for, a Síria estará salva, mas o problema não terá sido resolvido por completo. Os Irmãos Muçulmanos não deixariam de procurar uma revanche, e os Estados Unidos de os utilizar, de novo, contra outros alvos.


[1] “Russian Military Uses Syria as Proving Ground, and West Takes Notice”, Steven Lee Myers & Eric Schmitt, The New York Times, October 14, 2015.
[2] “Top NATO general: Russians starting to build air defense bubble over Syria”, Thomas Gibbons-Neff, The Washington Post, September 29, 2015.
[3] “How America can counter Putin’s moves in Syria”, by Condoleezza Rice, Robert M. Gates,Washington Post (United States), Voltaire Network, 8 October 2015.
[4] O único estudo disponível está bem abaixo da realidade : Russia’s quiet military revolution and what it means for Europe, Gustav Gressel, European Council on Foreign Relations, October 2015.
[5] «Russisches Syrien-Abenteuer: Das Ende der alten Weltordnung», Matthias Schepp, Der Spiegel, 10. Oktober 2015.
[6] “O que é o que assustou o navio de guerra americano no Mar Negro?”, Tradução Alva, Rede Voltaire, 21 de Setembro de 2014.
[8] “KALIBRating the foe: strategic implications of the Russian cruise missiles’ launch”, by Vladimir Kozin, Oriental Review (Russia), Voltaire Network, 14 October 2015.
[9] Após ter anunciado o contrário, os Estados Unidos tiveram que admitir os fatos : “First on CNN: U.S. officials say Russian missiles heading for Syria landed in Iran”, Barbara Starr & Jeremy Diamond, CNN, October 8, 2015. “Moscow rejects CNN’s report on Russian missile landing in Iran”, IRNA, October 8, 2015. “Daily Press Briefing”, John Kirby, US State Department, October 8, 2015. “Пентагон не комментирует сообщения о якобы упавших в Иране ракетах РФ”, RIA-Novosti, October 8, 2015.

Resultado de imagem para Thierry Meyssan
Link: http://www.voltairenet.org/article189053.html

Governo Iraquiano autoriza aviação da Rússia bombardear terroristas do Estado Islâmico no Iraque.

Como os ataques aéreos russos empurram os terroristas do Estado Islâmico (EI) da Síria para o Iraque, Moscou e Bagdá concordaram em atingir os jihadistas no Iraque, disse Hakem al-Zameli, o chefe da Comissão do Parlamento iraquiano para a Segurança Nacional e Defesa, informou a agência de notícias Fars.

Os militantes do EI não vão encontrar um refúgio seguro dos ataques aéreos russos no Iraque após o parlamento do país ter dado luz verde à Rússia para conduzir ataques aéreos contra alvos do EI no Iraque. 

Segundo a Fars, al-Zameli destacou o fato de que a medida também vai cortar as rotas de abastecimento do EI do Iraque para a Síria. 

A aprovação ocorre em uma altura em que os governos da Rússia, Irã, Iraque e Síria estão coordenando os seus esforços militares, visto que todos procuram destruir o EI. 

As quatro nações estabeleceram um Centro de Informações em Bagdá para coordenar as suas ações militares contra os terroristas, tanto na Síria como no Iraque. Em 30 de setembro, a Rússia lançou ataques aéreos contra alvos do EI na Síria na fronteira com o Iraque, conforme o pedido do presidente sírio, Bashar Assad. O ministro-adjunto da Defesa russo Anatoly Antonov disse antes que Bagdá não havia solicitado tal assistência.

A operação militar da Rússia tem sido amplamente elogiada pelos xiitas iraquianos. Por exemplo, os membros da Organização xiita Badr afirmaram que eles "saudariam" ataques aéreos realizados por russos no Iraque, tal como o papel crescente da Rússia na região do Oriente Médio, pois o modo como os norte-americanos combatem contra o EI "não é sério."

Imediatamente após a campanha russa de bombardeio da Síria, as autoridades russas e iraquianas deixaram em aberto a possibilidade de expandir os ataques aéreos antiterroristas ao Iraque. No início deste mês, o primeiro-ministro do Iraque, Haider Abadi, disse que gostaria de contar com o apoio da Força Aérea russa nos combates contra as posições do EI no seu país, se os militares russos tivessem sucesso na Síria.


Link: http://br.sputniknews.com/mundo/20151025/2535710/bagda-russia-atacar-terroristas.html#ixzz3pbHKrG8c

AÇAILÂNDIA - MPMA relata medidas tomadas quanto à comunidade de Piquiá de Baixo.

Comunidade de Piquiá de Baixo participou de audiência
Publicado em Sexta, 23 Outubro 2015. 
O Ministério Público do Maranhão (MPMA) participou, no ultimo dia 20 de outubro, em Açailândia, do evento realizado, na Câmara de Vereadores, com moradores da comunidade de Piquiá de Baixo, para o acompanhamento da audiência realizada pela Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington (EUA), cuja finalidade foi discutir as violações de direitos sofridas pela população do povoado.

O objetivo foi contextualizar os moradores que assistiram, ao vivo, por meio de um telão instalado na Câmara, à audiência concedida à Associação Comunitária dos Moradores do Pequiá (ACMP) pela Comissão Interamericana de Direitos da OEA.

Durante o evento, a titular da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca, Letícia Freire, relatou que, desde março de 2011, tramita o Inquérito Civil nº 01/2011, que investiga as violações sofridas pela comunidade do povoado.

MPMA participou de audiência na Câmara de Vereadores
Outra medida descrita foi a assinatura, em novembro de 2014, de um Termo de Compromisso de Conduta (TCC) com o Sindicato das Empresas de Ferro Gusa (Sifema), no valor de R$ 750 mil. O valor tem sido pago mensalmente.

Ainda de acordo com a promotora, a área desapropriada para o reassentamento da comunidade foi entregue, por meio de título de propriedade, formalizado via lei, à Associação Comunitária dos Moradores do Piquiá (ACMP). O terreno, chamado de Sítio São João, de 38 hectares, está localizado à altura do Km 08 da BR-222, no município.

A representante do MPMA também descreveu que têm sido realizadas reuniões bimestrais entre a diretoria da ACMP e a 2ª Promotoria para auxiliar no processo de localização das 312 famílias cadastradas no projeto de reassentamento.

OFÍCIO
Segundo Letícia Freire, a Procuradoria Geral de Justiça encaminhou ofício ao Ministério das Cidades, solicitando agilidade na seleção do projeto para o Programa Minha Casa Minha Vida 3.

A promotora de justiça também explicou que o MPMA tem mantido contatos frequentes com o Ministério das Cidades sobre a possibilidade de iniciar a execução do projeto de reassentamento com a verba do acordo firmado com o Sifema.

Reuniões com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) também têm discutido a situação de licenças de funcionamento e monitoramento das indústrias de ferro-gusa na região.

PARTICIPANTES
Além dos moradores do povoado e da promotora de justiça, participaram integrantes da diretoria da ACMP; o defensor público Cleuber Monteiro Jr.; o presidente da OAB-MA, Mário Macieira, e representantes do Centro de Defesa dos Direitos Humanos Carmen Bascari. Também estiveram presentes vereadores e representantes de sindicatos e associações.

HISTÓRICO DO CASO
Em Piquiá de Baixo, moram 320 famílias que, desde a chegada da indústria siderúrgica, em 1987, são afetadas pelas atividades das cinco usinas que atuam ao longo da BR-222, instaladas nas proximidades das casas dos moradores.
O município de Açailândia fica localizado a 562 km de São Luís.

Redação: CCOM-MPMA

Desenho infantil protagonizado por negros é exibido em quilombo no Maranhão.

Crianças do quilombo de Santa Joana assistem ao desenho Guilhermina e Candelário, protagonizado por negros
Crianças do quilombo de Santa Joana assistem ao desenho colombiano Guilhermina e Candelário, protagonizado por negrosImagem da TV Brasil
O quilombo de Santa Joana, em Itapecuru Mirim, a 123 quilômetros  de São Luís, recebeu neste fim de semana, uma exibição especial do desenho animado colombiano, transmitido pela TV Brasil, Guilhermina e Candelário.
Santa Joana é um dos mais de 500 quilombos em todo o estado do Maranhão e, como todos os outros, é um símbolo de resistência e de culto à ancestralidade africana. Lá, a história, os costumes e a religião são transmitidas de geração a geração.
Os protragonisas Candelário e Guilhermina dividem as telas com o avô Justino, que representa a vivência e a sabedoria
O avô Justino divide a tela com os protragonisas Candelário e Guilhermina, representando a vivência e a sabedoriaImagem da TV Brasil
A identificação das crianças  quilombolas com os personagens do desenho foi imediata. A animação é protagonizada por dois irmãos negros, como tantos outros em Santa Joana. Eles compartilham suas experiências com o avô Justino, que representa a vivência e a sabedoria, tal como acontece nos quilombos, onde os mais velhos têm a responsabilidade de transmitir o conhecimento.

O líder da comunidade, o babalorixá João Batista, é um dos que representa esse papel. “Estamos mostrando para o Brasil e para o mundo que estamos aqui. Que existimos”, disse ao se referir à ausência do protagonismo negro na TV.
Mestre Bamba, responsável pelo projeto Mandigueiros do Amanhã, que reúne quase 300 crianças e adolescentes na primeira orquestra quilombola do estado, diz que o desenho reflete a realidade dos quilombos. “Guilhermina e Candelário retrata o povo negro e seus valores morais e éticos. Ele [o programa] faz com que a gente se veja na televisão”.

Ronilson Gomes, de 11 anos, assistia atentamente ao desenho e não pode deixar de compará-lo com o seu dia a dia. “É como eu e minha irmã: eles discutem, mas depois fica tudo bem”, analisa. Taynara dos Anjos Santos, também de 11 anos, gostou dos personagens: “são bonitos”.

A Secretária Nacional de Políticas para as Comunidades Tradicionais, do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Gilvânia Maria da Silva, destaca a contribuição da TV pública na construção desse protagonismo. “Estamos em um país onde 50% da população á afrodescendente e quer se ver representada. A TV pública tem esse papel social”, acredita.

Exibição
Guilhermina e Candelário pode ser visto na TV Brasil, de segunda a sexta, na Hora da Criança, em dois horários, das 8h15 às 12h e das 12h30 às 17h; e aos sábados, das 8h15 às 12h. São vinte episódios, de 12 minutos cada. A animação é coproduzida pelo Señal Colombia e pela Fosfenos Media.

Edição: Denise Griesinger

sábado, 24 de outubro de 2015

Exército sírio mata Abu Suleiman al-Masri, líder da Frente al-Nusra.

Foto - Br. Sputnik

Hoje de manhã, o jornal britânico Daily Mail informou que o líder da al-Nusra na Síria foi morto.

O exército sírio atingiu o líder da Jabhat al-Nusra (Frente al-Nusra), Abu Suleiman al-Masri, oriundo do Egípcio, na zona de Aleppo, confirmou uma fonte ao Sputnik no sábado (24). Segundo a fonte, o terrorista foi morto durante um combate perto da aldeia Tal-al-Karsani, nos arredores de Aleppo. 
A Frente al-Nusra é uma afiliada da Al-Qaeda, operando na Síria contra o governo sírio. Damasco, para além deste grupo, também combate os militantes do Estado Islâmico e uma série de forças de oposição.

Desde 30 de setembro, a aviação russa, após pedido do presidente sírio, Bashar Assad, está realizando golpes aéreos contra alvos do Estado Islâmico na síria. Durante o tempo transcurrido desde o início da operação, a Força Aeroespacial russa aplicaram cerca de 750 golpes, eliminando centenas de terroristas, dezenas de postos de comando, armazéns e outros alvos e instalações. Além disso, 26 mísseis de cruzeiro lançados por navios da Frota do Mar Cáspio também atingiram alvos do Estado Islâmico.

De acordo com os dados do Estado-Maior General da Federação da Rússia, os combatentes terroristas já começaram fugindo da região, perdendo os armamentos e material bélico na linha de frente. Drones de reconhecimento russos aumentaram o número de voos para melhor controlar a situação.

O presidente Vladimir Putin confirmou mais cedo que o período da operação militar russa na Síria será limitado pela ofensiva do exército sírio, negando a possibilidade de uso das Forças Armadas da Rússia para ações militares terrestres.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Exército libanês frustra tentativa de infiltração em suas fronteiras de terroristas do Exercito Islâmico fugindo da Síria.

Foto - Sana.

Beirute -  O exército libanês logrou exito hoje em frustrar uma tentativa de infiltração de terroristas na cidade de Arsal, os terroristas buscavam aproximar-se de postos militares e outras áreas urbanas localizadas na região do Bekaa, a ação do exercito libanês causou perdas significativas nas fileiras dos terroristas que tentaram infiltrar-se.

De acordo com a agência de notícias libanesa ANN, as forças do exército libanês combateu os terroristas nas montanhas que dão acesso a cidade de Beqaa. Note-se que as forças de segurança libanesas prenderam ontem um suspeito de ser terrorista (EI) o individuo tem nacionalidade síria, o mesmo foi acusado de fornecer apoio logístico ao grupo terrorista no território do Líbano.

Matéria de M.Miri.

Iraque. Decisão Política conjunta dos diversos grupos políticos do Iraque pedem ataques aéreos russos, políticos alegam 'falta de confiança' dos Iaquianos nos Estados Unidos.

Foto - Shafaq noticias

Shafaq Notícias / A Aliança dos diversos grupos políticos iraquianos enviou uma carta ao primeiro-ministro do país, solicitando a ajuda da Rússia na luta contra os terroristas ISIS. Um político iraquiano disse que a população quer o envolvimento russo e há quebra de confiança com os americanos.

"O maior grupo envolvido nos combates, enviou um pedido ao primeiro-ministro para adicionar mais força (bombardeios) para a luta contra o terrorismo e não apenas ficar a contar com os Estados Unidos e a coalizão internacional, que tem até agora sido bastante tímido em seus esforços para destruir [Estado islâmico] e suas bases no Iraque",  Saad Al-Matlabi, membro da Coalizão política que governa o Iraque, disse à RT. "Por isso, é compreensível que o Parlamento iraquiano e o comitê de defesa faça o envio de um pedido ao primeiro-ministro para adicionar mais forças e, em particular, as forças da Federação Russa, que se mostrou bastante eficiente na destruição [do Estado islâmico] e suas bases na vizinha Síria".

O político iraquiano disse RT que os EUA tem sido "tímido" em seus esforços para tentar eliminar a ameaça representada pelo Estado Islâmico (anteriormente ISIS / ISIL).

Ele também mencionou que não só existe um consenso entre todos os políticos iraquianos, o de Moscou ser envolvido nos bombardeios, esta também e a opinião do público em geral. "O humor do público é definitivamente em favor do envolvimento russo, porque ele tem sido ao longo de um ano e meio agredido pelo ISIS, que floresceu no Iraque mesmo sob os ataques aéreos norte-americanos. A população questiona a honestidade e integridade dos ataques aéreos perpetrados pelos EUA".

Al-Matlabi apontou para informações recebidas de fontes norte-americanas, que afirmou que 75 por cento dos Aviões de guerra americanos voltaram para a base sem disparar suas armas contra alvos ISIS, enquanto Washington ainda não se verificou em viver até suas promessas.

O representate governamental afirmou que até agora Bagdá recebeu apenas "três ou quatro F-16", de um total de 36, que foi prometido voltar em 2011. "Há uma falta de confiança entre as forças iraquianas para com as forças norte-americanas", disse ele. "Os Americanos definitivamente não confiam nas forças iraquianas; portanto, os americanos não vão atacar metas que foram enviadas pelo Iraque. Os norte-americanos so atacam alvos que eles definem como sendo do ISIS. "

Apesar desta "quebra de confiança", ele disse que o primeiro-ministro Haider Al-Abadi foi posto sob pressão de Washington para não pedir a ajuda de Moscou. "Abadi disse na reunião as partes que não era o momento certo para incluir os russos na luta porque isso só iria complicar a situação com os americanos e poderia ter consequências indesejáveis, mesmo em relações futuras de longo prazo com a América", um xiita político próximo a Abadi disse à Reuters.

Principal general dos EUA anunciou quarta-feira que foi dito por Al-Abadi e Ministro da Defesa Khaled Al-Obeidi que Bagdá não estaria buscando ajuda russa. "Tanto o ministro da Defesa e o primeiro-ministro disseram:" Absolutamente. ”Não há solicitação imediata para os russos apoiá-los, não há nenhuma reiteração para os russos apoiá-los, e os russos não pediram para entrar e conduzir as operações", Gen. Joseph Dunford disse em uma visita ao Iraque, citado pela Reuters.

O general norte-americano, que foi nomeado presidente do Joint Chiefs of Staff em 1 de Outubro, disse que ele era contra a Rússia envolver-se, uma vez que tornaria mais difícil para os EUA operar. "Eu disse que iria torná-lo muito difícil para nós para ser capaz de fornecer o tipo de apoio que você precisam se os russos estiverem aqui realizando operações tambem", disse Dunford.

No entanto, o otimismo de Dunford parece ser contrariada pela admissão  de Al-Matlabi, declarações anteriores dadas por Al-Abadi que em 1 de Outubro disse que iria dar as "boas-vindas" a intervenção Russia no Iraque.

Em entrevista à France-24 TV, ele acusou a coalizão liderada pelos Estados Unidos de uma falta de apoio maior, como bem questionou a vontade do Ocidente em derrotar Estado Islâmico (IS, anteriormente ISIS / ISIL). Ele acrescentou que os ataques aéreos russos são uma "possibilidade", mas tal opção não tinha sido discutido. "Se recebermos a oferta, vamos considerá-la", disse Al-Abadi. "Na verdade, eu gostaria de receber essa oferta”.

O chanceler russo, Sergey Lavrov pareceu descartar Moscou de se envolver para o momento, dizendo:. "Nós não estamos planejando expandir nossos ataques aéreos ao Iraque. Nós não fomos convidados, não perguntei”.


"Somos pessoas educadas, como você sabe. Nós não vamos se não somos convidados", disse ele, em 1 de Outubro, na  Assembléia Geral da ONU.