segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Polícia Federal faz buscas na casa de ministro do TCU e de ex-presidente da Câmara.

Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil.
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 ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), o ex-senador paraibano Vital do Rêgo Filho 
A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (5) mandados judiciais em Brasília, na Paraíba e no Rio Grande do Sul em endereços pessoais, funcionais e empresariais relacionados ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia (PT-RS) e ao ex-senador e ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo, relator e presidente, respectivamente, da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, instalada em 2014.

De acordo com a corporação, a chamada Operação Deflexão cumpre nove mandados expedidos pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, referentes ao Inquérito 4.261 instaurado no âmbito da Operação Lava Jato. A ação tem apoio do Ministério Público Federal e da Receita Federal.

“O inquérito apura se parlamentares teriam solicitado a empresários contribuição financeira para que não fossem convocados a prestar depoimento na CPMI. Os executivos afirmam ter repassado valores superiores a R$ 5 milhões para evitar retaliações e contribuir para campanhas eleitorais”, informou a corporação por meio de nota.

O nome da operação faz referência ao verbo defletir, que significa provocar mudança ou alteração no posicionamento normal de algo. Uma alusão, segundo a PF, ao fato de que, mediante propina, empreiteiros investigados passaram à condição de blindados de uma eventual responsabilização.

* Texto alterado às 12h47 para correção do partido de Marco Maia. Diferentemente do informado, o deputado é filiado ao PT, e não ao PR.

Edição: Lílian Beraldo.

UFMA. Resistir é preciso! Acompanhe programação da greve e OCUPE!

Foto - Repressão ao Ocupa Brasília, dia 29 último para acompanhar a votação do primeiro turno da PEC 55
Milhares de manifestantes compareceram ao #OcupaBrasília, dia 29 último para acompanhar a votação do primeiro turno da PEC 55, que congela o Estado Brasileiro por vinte anos para privilegiar o pagamento de juros da dívida.

Professores, estudantes, técnicos das universidades, dos institutos e demais categorias foram tratados, milhares deles, como inimigos de Estado tanto pela Polícia Legislativa, responsável - em tese - pela segurança no Congresso Nacional - e pela Polícia Militar do Distrito Federal, que agiram com extrema truculência para varrer os manifestantes da Esplanada dos Ministérios, ignorando o direito constitucional à livre manifestação.

A truculência utilizou como desculpa a mentirosa de que a violência teria partido dos manifestantes. Na verdade, desde pela manhã, quando estes chegavam às centenas, em caravanas, à Esplanada, foram alvo de espionagem por parte da Polícia Legislativa, que passava em carros filmando e registrando tudo, como se agindo em regime de exceção.

À tarde, antes mesmo de aumentar a violência para cima de que participava dos protestos contra a votação da PEC 55 em primeiro turno no Senado, houve constante provocação e ataque por parte das polícias: desde a concentração, spray de pimenta era lançado aos montes contra os participantes do ato que reuniu milhares na Esplanada.

A violência policial perdeu total controle quando o protesto chegou em frente ao Congresso Nacional: bombas de efeito moral foram lançadas sucessivamente, obrigando o ato a se dissipar e transformando a Praça dos Três Poderes em uma zona de guerra desigual, em que um lado detinha força plena e o outro tentava se esquivar. Pessoas feridas sobre o gramado, estudantes perdidos de suas caravanas foi um cenário de terra arrasada que perdurou até a noite.

Ainda Assim, quem esteve lá não demonstrou querer fugir da lutam, mas arregimentar forças e preparar-se para o novo embate na defesa de direitos, quando da votação em segundo turno da PEC 55 no Senado Federal, prevista para acontecer próximo dia 13.

A caravana do Maranhão que participou do ato demonstrou estar ciente da gravidade do momento, bem como consciência para não baixar a guarda e seguir na luta contra a PEC, disposta a participar do acompanhamento da próxima votação. “Sabíamos que não ia ser fácil, embora não esperássemos tamanha truculência. Mas somos sabedores também da necessidade que é estarmos aqui novamente, sem arredar dessa luta, no próximo dia 13”, era a avaliação unânime entre professores e estudantes das ocupações que participaram do ato.

Nesse contexto, avaliam, é necessário fazer o enfrentamento lá, bem como fortalecer a greve unificada onde ela já se iniciou, e manter as ocupações na defesa da Educação Pública e de qualidade, contra a reforma do Ensino Médio e a PEC 55. Veja, a seguir, algumas das ações previstas para os próximos dias e nas redes sociais da Apruma a programação mais detalhada.

A GREVE É DE OCUPAÇÃO! ACOMPANHE A PROGRAMAÇÃO E PARTICIPE!



5 de dezembro, segunda-feira

8h30 - Reunião Consun que pautará, a pedido do Comando Unificado de Greve em reunião com a Reitoria da UFMA, suspensão do calendário e ponto da greve. LOCAL: Palácio Cristo Rei, Centro - todos podem participar

14h - Roda de Conversa sobre PEC 55, na Pracinha do Programa de pós-graduação em Políticas Públicas, na UFMA

15h30 - DEBATE Estado, Democracia e Educação na conjuntura atual, com o prof. José Luiz Quadros de Magalhães (UFMG) - Auditório Setorial do CCH

6 de dezembro, terça-feira

9h - ASSEMBLEIA UNIFICADA APRUMA/SINTEMA para definição de estratégias - LOCAL: Prédio Castelão/Bacanga

15h - Plenária no HUUFMA, com participação do Comando de Greve

15h - ASSEMBLEIA GERAL DOS ESTUDANTES DA UFMA contra a PEC55 - Quadra do Colun

16h - DEBATE “O Golpe e seus aprofundamentos” profs.: Kennedy (Desoc/UFMA), Claudio Anselmo (Colun/UFMA) -Aud.Ribamar Carvalho (Bacanga)

7 de dezembro, quarta-feira

7h - Tenda da Greve, entrada Campus Bacanga

8h30 - 12h - Intervenção Urbana “Ordem e Regresso” - Casarão Angelus Novus, Centro Histórico SLZ

10h - Atividade político-cultural com cantor Tico Santa Cruz, Quadra do Colun/Bacanga

15h - Mesa “A PEC 55 e impactos na pesquisa no litoral brasileiro”, com profa. Flávia Mochel, Audit. Depto Oceanografia e Limnologia/CCBS


* Previstas passeatas debates e atividades nos demais campi - envie e-mail informando para acrescentarmos na programação nos demais boletins!

Material reproduzido do APRUMA Informa.

UFMA. Três anos de resistência estudantil no Campus do Bacanga: “Somos todos Josemiro, Daniel e Rômulo”.

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Marizélia Ribeiro – Professora UFMA.
Os anos se passaram e talvez os atuais e futuros moradores da Residência Estudantil do Campus do Bacanga não venham a ter o devido conhecimento do drama de vários alunos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) que deixaram suas residências em municípios maranhenses e estados brasileiros para estudar em São Luís.

Representados por Josemiro acorrentado e em greve de fome, 12 alunos da UFMA se instalaram, no dia 26 de novembro de 2013, à porta do prédio que fora idealizado para ser uma das duas residências estudantis do Campus do Bacanga. Estavam cansados de reuniões improdutivas com a Administração Superior da Universidade e da não definição jurídica do caso e se viam impossibilitados de seguirem em seus cursos porque lhes faltavam moradia digna, gratuidade no Restaurante Universitário e apoio financeiro.

A verba parlamentar para conclusão da obra iniciada no final de 2015 recebeu outro fim por determinação do Reitor que assumiu em 2007. Ainda que lícita, tal atitude feria o compromisso social de uma Universidade pública.

Ao longo de 10 dias, o movimento animado por “Eu quero uma casa no Campus” e “Somos todos Josemiro” cresceu, se tornou mais forte que a Reitoria da UFMA e teve repercussão nacional.

Nunca uma luta da comunidade acadêmica da UFMA causou tanta comoção e recebeu tanto apoio às suas reivindicações. Trabalhadores da área Itaqui-Bacanga, impossibilitados de atravessarem as barricadas que obstruíam a Avenida dos Portugueses, desciam dos veículos e acenavam positivamente para os manifestantes. Motoqueiros engrossavam as paralisações na barragem do Bacanga. Movimentos e organizações sociais, trabalhadores, sindicatos, religiosos, parlamentares e a população de São Luís pediam uma decisão da Reitoria a favor dos alunos.

Graças ao Procurador Federal Alexandre Soares, em 5 de dezembro de 2013, os alunos retomaram a Residência Estudantil.

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A Feijoada do último sábado (03/12/2016), na Casa dos Estudantes, resgatou a luta de Josemiro Oliveira, Daniel Fernandes e Rômulo Ricardo. Que outros coordenadores da Casa, a exemplo de Aristóteles Lima, assumam o compromisso de não deixar esquecido o movimento “Eu quero uma casa no Campus” e “Somos todos Josemiro”.

As dores das correntes e da fome de Josemiro, Daniel e Romulo não devem mais se repetir na UFMA.

domingo, 4 de dezembro de 2016

WhatsApp no final de dezembro de 2016 deixará de funcionar em milhões de telefones de celulares.

foto ilustrativa

A empresa aconselhou aqueles com um telefone antigo para comprar um novo, antes do final de 2016.

O aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp irá parar de funcionar em dispositivos mais antigos, incluindo o iPhone 3GS, ainda este ano, informa The Independent. 

O serviço, que pertence ao Facebook, deixará de estar disponível em sistemas operacionais «antigos» como o Windows Phone 7, Android 2.1 e Android 2.2.

O WhatsApp anunciou a mudança no início deste ano, mas especificou que seria implementado até o final do ano de 2016, faltando poucos dias para que isso aconteça, diz o meio.

Sem embreagem, a empresa decidiu estender a disponibilidade do serviço em telefones BlackBerry para terminar em junho 2017, depois de receber muita pressão dos usuários. De qualquer forma, no próximo ano todos os telefones BlackBerry perde serviço WhatsApp, mesmo relativamente novos modelos como o BlackBerry 10.

A companhia disse que entende que os dispositivos antigos "não fornecem o tipo de capacidades necessárias para estender a funcionalidade da nossa aplicação" e que a decisão é devido à sua estratégia de focar "em plataformas móveis usando a grande maioria das pessoas".

Nesse sentido, a empresa aconselhou aqueles com um telefone antigo para comprar um novo, antes do final do ano.

Estados Unidos e Rússia um Reinício ou a Libertação da Europa?

3 de dezembro de 2016.
Jafe Arnold (J. Arnoldski), Katehon.

Numa virada um pouco inesperada nos acontecimentos, a possibilidade das relações entre os EUA e a Rússia serem restauradas ou normalizadas encontrou o seu caminho para o centro das atenções. 

A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA coincidiu com um aumento de 21% no número de russos que expressam seu apoio à aproximação com o Ocidente, totalizando 71%, segundo a mais recente pesquisa do Levada Center. Dado que há apenas um mês, 48% dos russos disseram que uma terceira guerra mundial poderia estourar entre a Rússia e os Estados Unidos, esse desenvolvimento é quase tão dramático quanto a própria vitória de Trump.

Imediatamente após a eleição de Trump, o próprio Putin afirmou que "a Rússia está pronta e quer restabelecer relações plenamente desenvolvidas com os Estados Unidos", pontuando assim e direcionando ao próprio Trump, criar-se um novo dialogo com o establishment americano, nunca se fez tão abertamente.

Pouco antes das eleições norte-americanas, o Patriarca Kirill de Moscou e de toda a Rússia declarou em frente ao Conselho do Povo Russo Mundial que "a oportunidade de continuar o diálogo e construir pontes não parece tão desesperada hoje... Sabemos que, além da visão oficial apresentada pela mídia, há outra América e outra Europa".

De mãos dadas com isso, as eleições e os acontecimentos políticos em vários países europeus, incluindo os historicamente próximos à Rússia, como a Bulgária e a Moldávia, sugeriram que as relações russo-européias também poderiam ser normalizadas em um futuro próximo. As eleições presidenciais austríacas programadas para 4 de Dezembro e as eleições presidenciais francesas de 2017 deverão assistir à vitória de candidatos que, por uma razão ou outra, querem curar as relações entre a Rússia e os seus próprios países e a União Europeia como um todo.

Assim, a globosfera foi preenchida com a seguinte e assustadora pergunta: Será que a Rússia e o Ocidente vão aceitar? Alternativamente, o fraseado popular centrou-se na possibilidade da Rússia e do Ocidente restabelecer ou normalizar as relações.

Esta questão é posta incorretamente por várias razões. Em primeiro lugar e acima de tudo, apesar dos equívocos populares, o "Ocidente" é um fenômeno de multicamadas e até mesmo internamente contraditório que não pode ser considerado um sujeito unificado ou entidade em relação à Rússia. Naturalmente, o termo é usado frequentemente para a causa da concisão ou para a falta de um melhor. Mas a realidade subjacente é importante. Trata-se de duas entidades distintas: os Estados Unidos da América e a Europa.

Quanto às relações entre os EUA e a Rússia, a presidência de Trump vislumbra uma oportunidade esperançosa para que esse antagonismo existencial seja temporariamente recolhido com base na rivalidade pragmaticamente reconhecida mutuamente, no realismo geopolítico na política externa e na cooperação de curto prazo para reverter os anteriores EUA Política do Oriente Médio. Em uma nota geral, evita a possibilidade de uma terceira guerra mundial estourar em uma forma ou de outra entre os dois países.

A Rússia e os EUA podem cooperar e, sem dúvida, devem se dar bem em prol da segurança mundial, mas sua aproximação necessariamente significa, em última instância, a redução da missão existencial de um ou outro. Se isto terminará na divisão da Rússia, ou na fragmentação dos Estados Unidos ou sua retração de seus planos hegemônicos globais de Pax Americana para Pan Americana, que tem certas raízes históricas na geopolítica dos EUA, é uma questão aberta a ser decidida em o confronto geopolítico do século XXI.

Mas a verdadeira questão é a Europa. Não só a Rússia e a Europa têm todas as razões para cooperar, mas o destino da Europa depende disso. A Europa e as suas nações estão em crise, paralisando todo o potencial de mudança positiva e construtiva eo modelo económico neoliberal da União Europeia - implantado pelos Estados Unidos na sequência da Segunda Guerra Mundial - não só agrava economicamente os orgulhosos europeus.

As nações, agora chamadas insultantemente de "periferia", para as fortalezas atlânticas dentro da UE, mas, em última instância, torna a Europa como um todo uma colônia dos EUA sujeita aos caprichos da oligarquia financeira. Por outro lado, enquanto a dominação econômica e geopolítica dos Estados Unidos está em crise, a Rússia e os seus projetos de integração aliados ofereceram à União Europeia um novo arranque de vida com um olhar para o futuro valioso da Europa e para o futuro construtivo como pólo regenerado numa Europa. Mundo multipolar. 

As únicas forças que mantêm a Europa de volta, que a publicação americana Foreign Policy escreve estão pessoalmente encarnadas diante da Angela Merkel, amplamente impopular, agora estão se sentindo cercadas de questões sobre o futuro da integração européia e os atores envolvidos. Sem os seus curadores atlânticos, os líderes da UE ficaram confusos e desamparados face a este dilema. 

Estas questões estão, no entanto, a ser levantadas e propostas alternativas de iniciativas anti-Atlanticista, pró-europeia ("pró-russo") de diversas tonalidades em todo o continente.

A mudança da paisagem política na Europa, em certa medida atribuível ao "efeito Trump", ou seja, o espaço de respiração do atlantismo agora aberto a vários países europeus, sugere que as relações russo-européias têm a chance de melhorar. O surgimento de partidos e movimentos políticos que rejeitam o atlantismo e o liberalismo ea possibilidade cada vez maior de conseguirem vitórias práticas em várias eleições representa um fator-chave nesse processo. 

O fato de os partidos "soberanistas" europeus e os candidatos, de esquerda ou de direita, serem frequentemente referidos como "pró-russos" e que os pontos sobre as sanções anti-russas (na prática, antieuropeias) Plataformas domésticas é um sinal incrivelmente revelador. O surgimento da Europa "alternativa" (real), agravada por mudanças forçadas na estrutura existente da elite da UE, é um processo que ganha um impulso inegável.

O "efeito Trump" pode ter consequências paradoxais. Pode ser a Europa que será "grande novamente". Não haverá "normalização" ou "restauração" das relações - essas relações serão bastante reformadas e, como a quantidade pode ser impactada para se transformar em qualidade, poderia ser revolucionada. O objetivo final é a Europa de Lisboa para Vladivostok, não de Budapeste para Los Angeles. 

Nesta perspectiva, a melhoria das relações entre a Rússia e o Ocidente só pode significar uma Europa alterada e um Estados Unidos distanciados. As notas diplomáticas, o comércio e os gestos trocados entre Washington e Moscou são apenas o pano de fundo. A multipolaridade está no horizonte, começando com a libertação da Europa, e não um restabelecimento nas relações com os EUA.



São Luís. Mais uma mulher assassinada, corpo foi encontrado na tarde do ultimo sábado, no Coroadinho.

Foto - Facebook. Coroadinhoonline.
Na tarde do ultimo sábado (3), foi encontrado por populares, o cadáver de uma jovem mulher na reserva florestal do batatã. O corpo estava num trecho desmatado, ao lado de uma escavação parecida com uma cova rasa.

Ainda não se sabe qual a arma usada na execução do crime, se, a vítima ainda não identificada, foi morta ou teve seu  corpo desovado no local. A Polícia fez os levantamentos de praxe e acionou o rabecão para recolher o cadáver.

Segundos dados divulgados na ultima semana, pela Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), apontaram que nos 11 meses do corrente ano, o bairro do Coroadinho registrou o segundo maior número de homicídios ocorridos na Ilha de São Luís, um total de 16 ocorrências. Ficando atrás apenas da Cidade Olímpica, que aparece com 19 assassinatos.

Para a Secretaria de Segurança, a área do Coroadinho teve o número de homicídios dolosos considerado alto. Somente no mês de março, foram 7 casos. Todos por arma de fogo. 

A Área do Centro, Jardim Tropical, Bairro de Fátima, São Cristóvão e Aurora, têm um total de 13 casos, cada. 

Na Liberdade, 12; Divinéia, 11 e no Turu, considerada como de classe média, 10 homicídios dolosos. 

Na região metropolitana, a maior parte dos crimes ocorreram em São Luís, com 462 casos. No total, foram 642, em toda a Ilha. Ribamar tem 115 casos; Paço do Lumiar, 50; e Raposa, 15 mortes. A maioria desses crimes indica o levantamento, têm ligação com o tráfico de drogas e rixas entre grupos rivais.

Texto com dados copiados do coroadinhoonline.

Vitória de Bashar al-Assad e Putin em Aleppo pôs o ocidente em surto de pânico.

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Até o final de novembro, União Europeia e Washington só fizeram tentar convencer a comunidade internacional de que nenhum dos lados no conflito sírio seria suficientemente forte para colher vantagem decisiva no campo de batalha.

3/12/2016, Martin Berger, New Eastern OutlookNEO.
Traduzido por Vila Vudu.

Ao mesmo tempo, círculos políticos ocidentais tomaram todas as medidas possíveis para impedir que Damasco e Moscou intensificassem a ofensiva contra os terroristas do ‘Estado Islâmico’ na Síria, sobretudo em Aleppo. Para essa finalidade, o secretário de Estado John Kerry aumentou os esforços diplomáticos para obter um acordo com a Rússia, sobre a Síria, antes de o atual governo deixar o posto –, como registra o Washington Post. Segundo o mesmo jornal, a Secretaria de Estado pouco se incomoda com a chamada “crise humanitária” em Aleppo; o que teme é que o governo assine acordo diferente com Moscou, que, na essência, põe os EUA ao lado de Bashar al-Assad.

É curioso que funcionários da União Europeia tenham posto as suas fontes de propaganda a operar em hora extra, forçando aquelas fontes a publicar todos os tipos de acusações mentirosas contra Moscou e Damasco, dizendo que teriam bombardeado especificamente escolas e hospitais. Fato é que há completo blecaute em todos os jornais e televisões sobre centenas de civis em Aleppo massacrados por militantes radicais, que impediram que a população local de deixar, servindo-se dos corredores humanitários abertos pelo governo do presidente Assad, os territórios que os militantes ocupavam. Mas todos fomos induzidos a crer que os extremistas seriam alguma espécie de heróis; e como prisioneiros os que arriscaram a própria vida para expulsar da cidade os extremistas, essa “peste negra”.

Nesse ponto, o palco da ONU virou cenário para que os governos de Grã-Bretanha, França e Alemanha se pusessem a ‘exigir’ que Damasco fizesse uma “pausa humanitária” em Aleppo. Mas não para garantir alívio aos habitantes da cidade sitiada, porque o ocidente não mandou um único caminhão de ajuda humanitário para Aleppo. Os representantes dos três países acima, como também os representantes dos EUA, sequer tiveram coragem de escoltar (para evitar que fossem emboscados pelos terroristas) os comboios que a Rússia enviou.

Em vez disso, o ocidente usou aquelas pausas para introduzir mais terroristas em Aleppo e garantir-lhes o fornecimento de equipamento militar. Muitas publicações provam que nesse período os jihadistas de Ansar al-Islam tinham capacidade militar máxima, quando negócios massivos de armas estavam sendo construídos no Leste da Europa e na Ucrânia, para contrabandear para a Síria quantidades massivas de armas fabricadas pelos soviéticos.

Contudo, as tropas sírias estão sendo extraordinariamente bem-sucedidas, até agora, na libertação de Aleppo, sucesso o qual resultou em Washington descobrir-se em posição muito estranha. O Financial Times já noticiou que os líderes da oposição síria já estão mantendo conversações secretas com a Rússia, para pôr fim às hostilidades em Aleppo. Pode acontecer de os EUA serem empurrados para fora da equação em vários conflitos chaves no Oriente Médio, inclusive na Síria. Com o desmascaramento do conceito de “oposição moderada”, EUA vão perdendo espaço para influenciar a Síria, na medida em que se vai comprovando que não há “moderados”, só há radicais da Frente Al-Nusra.

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EUA e UE estão em pânico total por causa dos desenvolvimentos na Síria, porque há possibilidade real de que se venha a expor completamente o verdadeiro papel que EUA e aliados europeus desempenharam na criação do chamado “Estado Islâmico” [ing. ISIS]. 

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA Mark Toner até já ‘exigiu’ que a Rússia fosse impedida de combater contra o terrorismo internacional na Síria. Imediatamente depois dessa declaração, representantes de França, Grã-Bretanha e Alemanha tentaram aumentar a pressão, contra a Rússia, pelo Conselho de Segurança da ONU.

O estado delirante em que se debatem as elites europeias governantes apareceu muito claramente, publicamente, quando o Guardian publicou a sua mais recente demanda“Líderes europeus, especialmente o governo francês, estão alertando Vladimir Putin por canais privados de que se ele permitir que o presidente Bashar al-Assad da Síria converta uma já esperada retomada de Aleppo em vitória militar na maior parte do país, a Rússia será obrigada a pagar a conta da reconstrução.”

É como se os governantes em Londres, Paris e Berlin estivessem em situação de morte cerebral. Só a morte cerebral explica que tenham esquecido quem destruiu Iraque, Líbia, Síria, Afeganistão e inúmeros outros países. Os EUA, com o apoio ávido que lhe dá a União Europeia, mataram centenas de milhares de civis, destruíram moradias e a infraestrutura indispensável à sobrevivência dos que não foram mortos, o que resultou num verdadeiro êxodo de migrantes, do Oriente Médio e África, para a Europa. 

Assim sendo, talvez sejam eles obrigados a conta da reconstrução, em vez de obrigar países europeus menores a receber refugiados que, para começar, eles, sim, geraram. E quanto à responsabilidade de Washington?*****