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Para entender o que está acontecendo no Brasil
atual, é preciso rememorar 2013
Luciano da Luz, via Facebook
2013, o início do fim…
Em 2012, aprovação pessoal de Dilma
subia e atingia 77% uma das maiores da série histórica.
Em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, Dilma apresentava maior popularidade em comparação com os
dois primeiros anos dos dois mandatos de Lula, conforme a pesquisa. Em março do
segundo ano do segundo mandato, Lula tinha 73%.
O levantamento foi realizado pouco
depois do auge da crise do governo com a base aliada, quando o governo sofreu
derrotas em votações importantes e a presidente Dilma trocou os líderes do
governo na Câmara e no Senado para tentar
solucionar o impasse.
Em novembro de 2013, segundo a ANP, o valor cobrado do litro de gasolina era
de R$ 2,77.
A taxa de desemprego recuava
para 4,3% em dezembro de 2013 segundo IBGE,
a taxa era a menor desde o início da série histórica.
Foi no mesmo ano que explodiu uma série
de protestos,
foram várias manifestações populares por todo o país que inicialmente surgiram
para contestar os aumentos nas tarifas de transporte público, principalmente
nas principais capitais. também conhecidos como Manifestações
dos 20 centavos, Manifestações
de Junho ou Jornadas de Junho.
Em junho de 2013, o prefeito Fernando Haddad (PT) revogou o reajuste da
tarifa de ônibus de R$ 3,20 e manteve o preço da passagem nos atuais R$ 3, já
não era suficiente, afinal.. os protestos já não eram mais apenas por 20
centavos.
Após o Movimento Passe Livre – MPL iniciar
as manifestações que foram reprimidas violentamente pela PM de São Paulo na
época de Geraldo
Alckmin, surgiram outros movimentos reivindicando outras pautas.. o MBL – Movimento Brasil Livre surgiu
levantando a bandeira “anti-política“, contra corrupção e contra o
governo PT,
vários atos foram convocados chamando o povo pra rua de verde amarelo com a
principal bandeira “fora PT“, o Vem Pra Rua Brasil ajudou na convocação
dos atos e na difusão das pautas pela internet.
No ano seguinte, após várias quedas,
aprovação ao governo Dilma caia para 31%, apontava pesquisa Ibope.
A onda Anti-PT já
havia tomado conta do Brasil,com uma eleição totalmente polarizada, Dilma
vencia Aécio Neves com uma pequena diferença, isso não evitou
que o povo
elegesse o congresso mais conservador após a constituição de 88,
com o discurso anti corrupção e anti-PT, Deputados e Senadores da oposição eram
maioria no congresso.
Diante da baixa popularidade da
presidenta Dilma Rousseff e dos
escândalos de corrupção envolvendo a Petrobras e figuras
ligadas ao Partido dos
Trabalhadores (PT) a base aliada no Congresso
Nacional já não era mais tão coesa. O governo encontrava-se
apreensivo diante da votação das chamadas “pautas-bombas”, que eram projetos de
lei que poderiam impactar as contas públicas, dificultando a redução de gastos
prevista para que a meta fiscal fosse atingida.
Em 2015, a Câmara aprovou em primeiro
turno a Proposta de Emenda
à Constituição (PEC 443/09) que vinculava os salários de
advogados públicos e delegados de polícia à remuneração dos ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF), que é R$ 33,7 mil.
O texto aprovado, feito pela comissão especial que analisou a proposta antes de
ir a plenário, estabelecia índice de 90,25% para a maior remuneração de cada
carreira. A medida criava por si só um impacto de R$ 2,4 bilhões ao ano no
orçamento da União, segundo cálculos do Ministério do Planejamento.
Em seguida, várias outras “pautas-bombas”
foram lançadas no congresso presidido por Eduardo Cunha, projetos
que tratavam sobre aspectos do orçamento, arrecadação e aumento de salários.
Correção do FGTS = Impacto de 10
bilhões
DRU (Desvinculação
de Receitas da União) O Congresso levou a pauta em banho-maria =
Segundo o governo, o impacto da não aprovação do projeto ficava na casa dos R$
121,7 bilhões.
Regularização de recursos no exterior =
O governo previa arrecadar R$ 11,4 bilhões com o projeto que objetivava regularizar
recursos no exterior não declarados. A votação que era esperada para julho, foi
adiada para agosto, adiada novamente pelo congresso e foi votada e sancionada
apenas após a queda de Dilma Rousseff.
Vetos de Dilma: os parlamentares
derrubaram os vetos de Dilma Rousseff que freavam gastos, como o reajuste dos
servidores da Justiça Federal. O impacto estimado da derrubada dos vetos da
presidenta foi de R$ 25,7 bilhões.
Revisão da desoneração da folha de
pagamento
A proposta diminuía pela metade a
desoneração da folha de pagamento, representando para o governo uma economia
estimada em R$ 10 bilhões por ano.
Além dessas propostas, o governo também
se encontrava apreensivo com pautas que representavam perdas políticas e
poderiam influenciar a governabilidade. Dentre elas, destacam-se a do pacto
federativo, que proibia que a União delegasse serviços a estados e municípios
sem garantir as verbas necessárias para sua execução e contava com apoio maciço
de prefeitos e governadores; a reforma política; a redução da maioridade penal
e a análise das contas do primeiro mandato da presidenta Dilma Roussef.
em 2016, PIB do Brasil recuava 3,6%. A
taxa de desemprego bateu novo recorde no primeiro trimestre de 2017 e chegou a
13,7%, informou o IBGE. De acordo com o instituto, o desemprego já atingia 14,2
milhões de brasileiros.
Em 2018, segundo ANP, valor médio do
litro de gasolina para o consumidor final terminou junho em R$ 4,49.
E aquela passagem que custava R$3 na
gestão Haddad,
hoje custa R$4 na gestão Dória, nenhum protesto
foi marcado, ninguém se manifestou.
Lula é
preso e impedido de
participar da eleição, a mesma eleição que aparecia como líder
isolado em todas as pesquisas de intenção de voto.
No final de 2018, Jair Bolsonaro esta
prestes a ser eleito como o salvador do pátria, o presidente que vai metralhar a
petralhada e acabar com os comunistas promete uma revolução
no sistema político.
Os líderes dos movimentos que se diziam
“contra os políticos” MBL – Movimento Brasil Livre e Vem Pra Rua Brasil foram
os políticos mais votados em São Paulo, eles compõem
partidos como DEM,
um dos partidos com maior número de políticos corruptos cassados segundo
o TSE.
Aquele país que foi capa de um
editorial especial de 14 páginas da edição da revista britânica The Economist, divulgada em
2009 Intitulado
Brazil Takes Off (“O Brasil Decola”, em tradução literal), hoje
afunda e as previsões não são nada otimistas.
O que vem pela frente? Ninguém sabe.
O futuro é sombrio e a luz no fim do
túnel esta cada vez mais distante, como dizia o deputado evangélico Eduardo Cunha, “Deus
tenha misericórdia dessa nação“.
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2013, o início do fim...
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Em 2012, aprovação pessoal de Dilma subia e atingia 77% uma das maiores da série histórica.
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Em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma apresentava maior popularidade em comparação com os dois primeiros anos dos dois mandatos de Lula, conforme a pesquisa. Em março do segundo ano do segundo mandato, Lula tinha 73%...
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