quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PT rejeita filiações de companheiros sarneístas


O Diretório Municipal do PT vetou a filiação do técnico de futebol Sandow Feques, de  Fauzy Beydoun, líder da banda Tribo de Jah, do professor Dimas Salustiano e de Chico Barros. Eles podem recorrer agora ao Diretório Estadual do partido. Os quatro estão engajados no “Novo PT”, nova corrente criada com apoio do vice-governador Washington Luiz. 

O “novo” aí quer dizer: nada de radicalismos. E radicalismo significa não aceitar acordos com os Sarney. Em palavras de boteco: novo=oportunismo.

Pesou contra os quatro o argumento de que eles não têm militância e estavam buscando o PT apenas para disputar as eleições do próximo ano. A decisão mais apertada foi a de Sandow Feques. A filiação dele foi rejeitada por 5 votos a 4.

Contra Dimas  Salustiano (ex-PT, ex-PCdoB e agora querendo retornar ao PT)  e Chico Barros pesou ainda outro argumento: postura política indefinida. A rejeição das filiações confirma que no PT nada é mais velho do que o “novo”.

http://www.robertokenard.com/politica/2011/09/28/pt-rejeita-filiacoes-de-companheiros-sarneistas/

Íntegra do discurso de Lula na Sciences Po


 
Minhas amigas e meus amigos,
É uma grande honra, para mim, receber o título de Doutor Honoris Causa do Instituto de Ciências Políticas de Paris. Honra que se torna ainda maior por eu ser o primeiro latino-americano a recebê-lo.
Estou profundamente grato à direção da Sciences Po e a todos os seus professores, funcionários e alunos por me conferirem uma láurea tão prestigiosa.
Esta casa, a um só tempo humanística e científica, é reconhecida e admirada no mundo todo por seus elevados propósitos e pela excelência do seu corpo docente e discente.
É uma instituição que representa de modo exemplar o compromisso da França com a liberdade intelectual, a dignidade da política e o aperfeiçoamento permanente da democracia.
Representa essa França consciente de suas conquistas materiais e espirituais, ciosa de seus valores civilizatórios, mas nem por isso menos aberta a povos e mentalidades diferentes, à compreensão do outro.
Essa França insubmissa e libertária que, durante séculos, inspirou – e continua, de alguma forma, inspirando – a trajetória de muitos países, entre eles o Brasil.
Essa França que, desde o século 18  até os dias atuais, é tão relevante para o Brasil, seja no terreno das ideias políticas e sociais, seja na esfera da educação e da cultura, seja no que se refere às parcerias produtivas e tecnológicas.
Minhas amigas e meus amigos,
Mais do que um reconhecimento pessoal, acredito que este título de Doutor Honoris Causa é uma homenagem ao povo brasileiro que nos últimos anos vem realizando, de modo pacífico e democrático, uma verdadeira revolução econômica e social, dando um enorme salto histórico rumo à prosperidade e à justiça. Depois de prolongada estagnação, o Brasil voltou a crescer de modo vigoroso e continuado, gerando empregos, distribuindo renda e promovendo inclusão social.
Deixamos para trás um passado de frustrações e ceticismo. Os brasileiros e as brasileiras voltaram a acreditar em si mesmos e na sua capacidade de resolver problemas e superar obstáculos, por mais difíceis que sejam.
Graças a um novo projeto de desenvolvimento nacional, com forte envolvimento da sociedade e intensa participação popular, conseguimos tirar 28 milhões de pessoas da miséria e levamos 39 milhões de pessoas para a classe média, no maior processo de mobilidade social da nossa história.
Em oito anos e meio foram criados 16 milhões de novos empregos formais. O salário mínimo teve um aumento real de 62%, e todas as categorias de trabalhadores fizeram acordos salariais com ganhos acima da inflação.
Além disso, implantamos vários programas de transferência direta de renda, dos quais se destaca o Bolsa Família, que é o principal instrumento do Fome Zero e, no final do ano passado, beneficiava 52 milhões de pessoas.
Dessa forma, a desigualdade entre os brasileiros atingiu o menor patamar em 50 anos. Nos últimos dez anos, a renda per capita dos 10% mais ricos aumentou 10%, enquanto a dos 50% brasileiros mais pobres teve um ganho real de 68%.
O consumo se ampliou em todas as classes, mas no segmento popular cresceu sete vezes.
Os pobres passaram a ser tratados como cidadãos. Governamos para todos os brasileiros e não apenas para um terço da população, como habitualmente acontecia.
Acreditamos firmemente que o desenvolvimento econômico precisa estar a serviço da redução das desigualdades sociais, sem paternalismo, promovendo a inclusão das pessoas mais pobres à plena cidadania.
Acreditamos, igualmente, que isso pode, deve e será feito sem que se descuide do equilíbrio macroeconômico, combatendo com firmeza a inflação.
Minhas amigas e meus amigos,
Ao mesmo tempo em que resgatávamos grande parte de nossa dívida social, trabalhamos para modernizar o país, preparando-o para os desafios produtivos e tecnológicos do século 21.
Investimos fortemente em educação, pesquisa e desenvolvimento. Orgulho-me de ter criado 14 novas universidades federais e 126 extensões universitárias, democratizando e interiorizando o acesso ao ensino público.
Também lançamos o Reuni, um programa para fortalecer o ensino público universitário, com a valorização dos docentes.
Ele contribuiu para que dobrássemos o número de matrículas nas instituições federais.
Mas não ficamos restritos a isso e instituímos o Prouni, um sistema inovador de bolsas de estudo em universidades particulares. Com ele, garantimos que 912 mil jovens de baixa renda pudessem cursar o ensino superior.
E a oportunidade não foi desperdiçada: os jovens com bolsas do Prouni têm-se destacado em todas as áreas, liderando em muitos casos os exames nacionais de avaliação feitos pelo Ministério da Educação. Ou seja, bastou uma chance e a juventude brasileira deu firme resposta ao mito elitista segundo o qual a qualidade é incompatível com a ampliação das oportunidades.
Também me orgulho muito de termos inaugurado 214 novas escolas técnicas federais, que criaram possibilidades inéditas de formação profissional para a juventude.
A boa qualidade do ensino na rede de escolas técnicas federais também abre as portas para as universidades, mesmo para quem trabalha durante o dia inteiro, porque durante o meu governo aumentamos o número de vagas nos cursos universitários noturnos.
Esses jovens têm que continuar sonhando, têm que lutar para conquistar o doutoramento, para trabalhar nos diversos centros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico que existem no Brasil.
Deixamos de considerar a educação como um gasto para tratá-la como investimento que muda a vida das pessoas e do país. Por isso, em meus dois mandatos, triplicamos o orçamento do Ministério da Educação, que saltou de 17 bilhões de reais para 65 bilhões de reais em 2010.
Essas mudanças eram imprescindíveis, pois a garantia de acesso à educação de qualidade, da pré-escola aos cursos de pós-graduação, é um dos principais instrumentos para promover a igualdade social, combater a pobreza e assegurar um desenvolvimento econômico, científico e tecnológico sustentável em longo prazo.
A educação foi colocada como prioridade estratégica para o país. O investimento público direto em educação passou de 3,9% do Produto Interno Bruto em 2000  para 5% em 2009. E, agora, a presidenta Dilma Rousseff assumiu o compromisso de ampliar o investimento em educação progressivamente até atingir 7% do Produto Interno Bruto.
Minhas amigas e meus amigos,
O Brasil já tem muito a mostrar no segmento de pesquisa e desenvolvimento. A Lei da Inovação, aprovada em dezembro de 2004, incentivou as universidades a compartilhar seus projetos de pesquisa e desenvolvimento com as empresas públicas e privadas, para alavancar a inovação tecnológica no ambiente produtivo.
O número de cientistas envolvidos em pesquisa e desenvolvimento passou de 126 mil em 2000 para 211 mil em 2008. E o número de patentes depositadas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) cresceu de 21 mil em 2000 para 280 mil em 2009.
Além disso, o governo federal destinou 41 bilhões de reais ao setor de pesquisa e inovação no período de 2007 a 2010, através do Programa de Aceleração do Crescimento.
Minhas amigas e meus amigos,
Uma das preocupações do meu governo – e que continua a ser um firme compromisso da presidenta Dilma – foi garantir que o crescimento econômico e os investimentos estruturantes fossem sustentáveis do ponto de vista ambiental.
Nos últimos anos, o Brasil superou a falsa contradição que opunha o desenvolvimento à sustentabilidade ambiental.  Nesse período, a taxa de desmatamento caiu 75%.
Em nosso governo, fixamos como meta reduzir as emissões de CO2 entre 36% e 39% até 2020. Esse compromisso foi incorporado à Política Nacional de Mudanças Climáticas, apresentada em Copenhague, em dezembro de 2009, e posteriormente transformada em lei pelo Congresso Nacional.
O Brasil é uma referência no enfrentamento dos desafios ambientais do século 21, pois é responsável por 74% das unidades de conservação criadas no mundo desde 2003. Também alcançamos recentemente o menor nível de desmatamento dos últimos 22 anos.
Minhas amigas e meus amigos, os avanços que conquistamos nos últimos anos foram possíveis porque praticamos intensamente a democracia. Não nos limitamos a respeitá-la – o que é um dever –, mas levamos suas possibilidades ao limite, promovendo um amplo processo de participação social na definição das políticas públicas.
Estabelecemos uma nova relação do Estado com a sociedade, na qual todos os setores sociais foram ouvidos, mobilizados, e puderam discutir não somente com o governo, mas também entre eles próprios. Multiplicaram-se os canais de interlocução da sociedade com o Estado, o que contribuiu de modo decisivo para que crescimento econômico e desenvolvimento social caminhassem juntos.
Para tanto, realizamos 74 conferências nacionais entre 2003 e 2010, precedidas por reuniões em níveis municipal e estadual, que contaram com a presença de cerca de 5 milhões de pessoas.
Discutimos e aprofundamos nessas conferências temas importantes: do meio ambiente à segurança pública; dos transportes à diversidade sexual; dos direitos dos indígenas às políticas de telecomunicações; da igualdade racial à política nacional de saúde, dentre muitos outros.
Conselhos de políticas públicas, com ampla representação popular, foram criados junto a todos os ministérios.
Em outras palavras, apostamos decididamente na política. Porque sempre acreditamos na força da política como promotora da emancipação individual e coletiva.
A participação política é o melhor antídoto contra a alienação e as tentações autoritárias.
Eu próprio sou produto da política. A luta sindical me deu a convicção de que era necessário incorporar os trabalhadores às decisões políticas.
Foi por isso que, em 1980, criamos o Partido dos Trabalhadores, que em menos de 20 anos tornou-se o maior partido de esquerda da América Latina e chegou à Presidência da República. Também construímos a maior a central sindical da América Latina, a Confederação Única dos Trabalhadores.
Tenho a plena convicção de que os problemas da sociedade só podem ser resolvidos com mais democracia e mais envolvimento da sociedade no exercício do poder.
Minhas amigas e meus amigos,
O Brasil não está sozinho nessa trajetória virtuosa, que reuniu democracia, desenvolvimento econômico e justiça social.
A esperança progressista do mundo, hoje, navega no vento que sopra do Sul.
A América do Sul não é mais o estuário dos problemas do mundo, e sim a mais promissora fronteira da luta pela justiça social em nosso tempo.
Sem os países em desenvolvimento, não será possível abrir um novo ciclo de expansão que combine crescimento, combate à fome e à pobreza, redução das desigualdades sociais e preservação ambiental.
No momento em que se está constituindo um mundo multipolar, a América do Sul afirma a sua presença no plano internacional, renovando a confiança em si e na capacidade de seus povos de construir um destino comum de democracia e crescimento econômico com inclusão social.
Vivemos numa região de paz. Não há ódio religioso entre nós. Os governantes de todos  os nossos países foram eleitos em pleitos democráticos e com ampla participação popular. A democracia é o nosso idioma comum.
Minhas amigas e meus amigos,
Avançamos muito no Brasil nos últimos anos. Ampliamos a inclusão social e a democracia se fortalece cada vez mais. Elegemos, pela primeira vez na nossa história, uma mulher para a Presidência da República.
Fizemos muito, mas ainda há muito por ser feito. E o governo da presidenta Dilma Rousseff assume esta responsabilidade.
Lançou o programa Brasil sem Miséria para erradicar totalmente a extrema pobreza.
Fortaleceu a área da educação, ao ampliar o programa e ensino técnico e aumentar o número de bolsas de estudos no exterior.
O lançamento de uma nova política industrial, com o programa Brasil Maior, fortalecerá a inovação e a competitividade.
Por último, quero enfatizar que o conhecimento e a informação são cada vez mais importantes para o aprimoramento espiritual da Humanidade e também para viabilizar o progresso econômico e o bem-estar dos povos.
O governante que não enxerga isso, não está preparado para governar uma Nação. Governante que não sonha não transmite esperança. Agradeço novamente à Science Po por ter sido agraciado o título de Doutor Honoris Causa e estou honrado por fazer parte do seleto grupo de pessoas que mereceram esta honra.
Muito obrigado.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O Furo da BBC e a sinceridade do “mercado”

A entrevista de um operador de mercados, Alessio Rastani, na BBC, está causando furor no mundo. O cidadão teve uma crise de sinceridade e disse que sonha com uma recessão para ganhar mais dinheiro. 

“Não ligamos muito para como vão consertar a economia. Nosso trabalho é ganhar dinheiro com isso”.

“Os governos não controlam o mundo. O (Banco) Goldman Sachs controla o mundo. O Goldman Sachs não liga para esse resgate, nem os grandes fundos.”

“Estou confiante que esse plano (de recuperação da Grécia) não vai funcionar, independentemente de quanto dinheiro (os governos) puserem. O euro vai desabar” “Em menos de 12 meses, ativos ( dinheiro, economias) de milhões de pessoas vão desaparecer”.

A entrevistadora da BBC agradeceu a sinceridade …

Rastani disse o que todo mundo sabe e ninguém tem coragem de dizer.

www.tijolaco.com

Jornal Folha de São Paulo lança site para receber informações de fontes anônimas.

 A Folha lançou no ultimo domingo o programa Folhaleaks, um canal na Folha.com (folha.com/folhaleaks) para receber informações e documentos que possam merecer uma investigação jornalística. 

Trata-se de uma ferramenta que permitirá ao leitor enviar sugestões, informações e documentos inéditos capazes de gerar reportagens investigativas elaboradas pela equipe do jornal. 

O internauta poderá fazer isso de forma anônima --o jornal preservará o anonimato das fontes que não queiram se identificar, procedimento autorizado pela Constituição brasileira quando necessário para garantir o direito à informação. 

"O Folhaleaks foi criado para ampliar o acesso da sociedade a informações relevantes, estreitando ainda mais a relação dos leitores com a produção de reportagens de interesse público", afirma Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha

DOCUMENTOS
Poderão ser enviados para o portal textos e arquivos (vídeo, foto, áudio). As informações e documentos passarão por uma triagem. Não serão publicadas informações que não tenham sido checadas e confirmadas pela equipe de repórteres do jornal. 

Depois da seleção das sugestões e da identificação dos temas de maior relevância, os participantes poderão ser procurados pelos jornalistas para detalhar e aprofundar os dados, se manifestarem interesse em ser contatados posteriormente. 

O jornal confirmará o recebimento das informações por meio de um número de identificação de cada sugestão. 

A Folha, no entanto, não se obriga a informar o andamento e a conclusão de suas avaliações, nem se publicará ou não reportagem a partir dos dados. 

A participação é espontânea. O jornal não remunera suas fontes de informação.

UFMA - Depois de quatro meses de greve, servidores de universidades federais voltam ao trabalho

Da Agência Brasil

Brasília - Depois de quase quatro meses em greve, os servidores técnico-administrativos das universidades federais voltaram ao trabalho nesta segunda-feira (26). Segundo a Coordenadoria-Geral da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores em Universidades Brasileiras (Fasubra), 45 instituições de ensino superior, inclusive a Universidade de Brasília (UnB), já estão funcionando normalmente.

Durante todo o período de greve, o governo manteve a posição de não negociar com os grevistas. Devido a uma ação movida pela Advocacia-Geral da União (AGU) no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a greve chegou a ser considerada ilegal. 

Os servidores querem aumento do piso salarial da categoria que, hoje, está fixado em R$ 1.034. Também pedem reajuste do auxílio-alimentação. Segundo a coordenação do movimento grevista, esses itens haviam sido negociados em 2007, mas não foram cumpridos pelo governo.

Edição: Vinicius Doria

Lula - Um título contra as castas.

Lula receberá hoje, o 16º título de Doutor Honoris Causa do prestigiado Instituto de Estudos Políticos de Paris, conhecido como Sciences-po. Não é toda hora que se dá  ali um título destes, tanto que a instituição, fundada em 1872, leva quase dez anos, em média, para conceder um deles.

E a pergunta que todo mundo quer fazer foi feita pela correspondente de O Globo, Deborah Berlink:
Por que Lula e não Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, para receber uma homenagem da instituição?

O presidente da instituição, Richard Descoings, com a necessária diplomacia, dá a resposta:
O antigo presidente merecia e, como universitário, era considerado um grande acadêmico. Sciences-po é uma universidade de elite, porque nós formamos uma parte da classe politica e das grandes empresas francesas. O presidente Lula fez uma carreira política de alto nível, que mudou muito o país e, radicalmente, mudou a imagem do Brasil no mundo. O Brasil se tornou uma potência emergente sob Lula, e ele não tem estudo superior. Isso nos pareceu totalmente em linha com a nossa política atual no Sciences-po, a de que o mérito pessoal não deve vir somente de um diploma universitário. Na França, temos uma sociedade de castas. E o que distingue a casta é o diploma. O presidente Lula demonstrou que é possível ser um bom presidente, sem passar pela universidade. Ele foi eleito por unanimidade pelo nosso conselho de administração. A França, como toda a Europa, passa por um momento difícil.(…)

O professor Descoings talvez não saiba, mas somos ainda mais uma sociedade de castas. E foi preciso que se rompesse essa tradição de castas para que o Brasil mudasse. Mesmo aqueles que vieram da esquerda, como Fernando Henrique, ao serem aceitos nos salões, passaram a portar-se e a pensarem como essa subnobreza colonial que não pensa o Brasil como um país.

A entrega do título será transmitida ao vivo no site da Sciences Po às 12h30 daqui, amanhã. Vai ser um momento de afirmação, muito mais que de Lula, do Brasil.  Porque, quando não somos um país de castas, somos um país imenso.

materia copiada do site www.tijolaco.com 

Vice-governador visita municípios da Baixada Maranhense

O vice-governador Washington Luiz Oliveira esteve, no último fim de semana, nos municípios de Bacuri, Serrano do Maranhão, Mirinzal, Cururupu e Bequimão, na Baixada Maranhense. A visita à região foi marcada por reuniões com prefeitos e lideranças comunitárias, vistoria a obras e participação em eventos.  

Em Bacuri e Serrano do Maranhão, o vice-governador, acompanhado do superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Maranhão, José Inácio Sodré Rodrigues, e do Ouvidor da Segurança Pública do Estado, Ribamar Araújo, se reuniu com os gestores municipais, vereadores e lideranças comunitárias.

Na cidade, Washington Luiz informou que o Governo do Estado está finalizando a elaboração do programa estadual de combate à pobreza extrema, que está alinhado ao programa de combate à miséria do Governo Federal.  “A governadora Roseana está empenhada em melhorar a qualidade de vida da população maranhense, e nós sabemos que esse trabalho precisa começar nos municípios”, destacou.

O prefeito de Bacuri, Washington Luiz de Oliveira, destacou o apoio que o município vem recebendo. “Hoje, com a parceria da União e Governo do Estado, o município está avançando ainda mais”, afirmou.

Durante reunião com lideranças comunitárias e municipais de Serrano do Maranhão, o vice-governador informou que o governo do Maranhão está trabalhando em sintonia com o Governo Federal para investir nos municípios maranhenses. “Vamos trabalhar juntos com a presidenta Dilma Roussef para trazer para esta região recursos necessários para o desenvolvimento da população nas mais diversas áreas”.

Cururupu

Em Cururupu Washington Luiz se reuniu com o vice-prefeito, José Carlos de Almeida, gestores municipais, vereadores e a primeira-dama, Auzenira Pestana, que, representando o prefeito José Francisco Pestana, entregou ao vice-governador um protocolo de intenções.

“O governo do Maranhão quer fortalecer a parceria com os municípios para o desenvolvimento de políticas públicas em sintonia com o governo Federal, por isso garanto a vocês que encaminharemos esse documento aos secretários das pastas responsáveis por cada área discutida nessa reunião para que as demandas apresentadas sejam analisadas”, afirmou o vice-governador.

A primeira-dama Auzenira Pestana ressaltou a importância da presença do vice na cidade. “Nós apoiamos o Governo Roseana e com a visita do vice-governador Washington Luiz, temos certeza que essa parceria será fortalecida”, ressaltou.

O vereador Adailton Jorge, também destacou a visita de Washington Luiz como um marco para o município que pôde apresentar suas demandas. “O senhor veio ouvir nossas reivindicações, por isso acreditamos que o Governo do Estado investirá mais nas áreas em que nossa cidade precisa, principalmente no desenvolvimento dos jovens”, declarou.

Frechal

O vice-governador Washington Oliveira também participou da programação de aniversário dos 220 anos de resistência negra na comunidade quilombola Frechal (município de Mirinzal), onde vivem 62 famílias remanescentes de quilombo.

Ao dar boas-vindas ao vice-governador, a presidente da Associação de Moradores do Quilombo Frechal, Jociane Silva Gomes, disse que atualmente a comunidade tem recebido programas do poder público e que a entidade está comemorando 26 anos de fundação e luta pela resistência negra. A líder comunitária entregou ao vice-governador um documento com 13 propostas encaminhadas pelas 24 comunidades quilombolas da região.

“É um prazer vir à comunidade neste momento simbólico e reafirmar que o governo está à disposição para apoiar o Quilombo Frechal, que tem grandes possibilidades de crescimento, sobretudo, no âmbito das políticas sociais”, destacou Washington Luiz.

Bequimão

No município de Bequimão, Washington Luiz Oliveira, anunciou, em conversa com o prefeito Antônio Diniz Braga Neto e lideranças locais, o início das obras de recuperação da estrada que liga o porto do Cujupe ao município de Santa Helena. “Já foi dada ordem de serviço pela Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) e as obras devem ser iniciadas nos próximos dias”, informou.

Ainda em Bequimão, o vice-governador visitou o lugar onde deverá ser construída uma ponte sobre o rio Itapetininga, interligando a sede ao assentamento Padre Paulo, onde vivem cerca de 6 mil habitantes.

Em reunião com o prefeito Antônio Diniz, o Washington Luiz discutiu a possibilidade de parceria entre o Município, Estado e do Governo Federal, por intermédio do Incra e do Ministério do Turismo, para a construção da ponte sobre o rio Pericumã, entre Bequimão e município de Central do Maranhão.  Segundo Diniz, a obra irá trazer desenvolvimento para o turismo local, além de beneficiar o desenvolvimento do município.

Washington Luiz afirmou que o governo está buscando a melhoria da qualidade de vida da Baixada Maranhense, em parceria com os municípios. “Como vice-governador, estou visitando os municípios para reafirmar que o governo está trabalhando para melhorar a qualidade de vida da nossa gente”, enfatizou. Em Bequimão, o vice-governador também se encontrou com os prefeitos de Governador Nunes Freire, Idalécio Wanderlei Fonseca; e de Olinda Nova, Conceição de Maria Cutrim Campos. 


http://www.ma.gov.br/imprensa/?Id=19239