domingo, 15 de dezembro de 2013

O Brasil e a Xenofobia Seletiva.

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Texto de Rafael Castilho* - Engraçado, até outro dia os brasileiros eram barrados com acesso restrito aos países europeus.

Agora, presidentes como o francês François Hollande nos visitam para assinar tratados de cooperação nos "autorizando" a viajar por mais tempo, estudar e trabalhar na França.

Os brasileiros ficam todos alegres e orgulhosos por finalmente serem reconhecidos por gente tão chique.

Acontece que com isso os Franceses também podem exportar seu excedente de desempregados bem preparados para competir em diversos setores econômicos aqui do Brasil. Sim! Colocando em risco o "seu" emprego.

Seria curioso se, igual ocorre na França, tivéssemos aqui lideres e movimentos xenofóbicos que exigissem a expulsão dos imigrantes que aqui estão para se beneficiar da nossa pujança econômica e concorrer no mercado de trabalho.

Mas fiquem todos tranqüilos. A xenofobia dos brasileiros é absolutamente seletiva.

Franceses, espanhóis, ingleses, portugueses, alemães e demais povos brancos fiquem a vontade para concorrer.

Aliás, seria uma "honra" perder seu emprego para um europeu ocidental.


Problema mesmo são os médicos cubanos. 

Esses sim devem ser varridos do mapa.

Doutores com cara de pedreiro e empregada domestica, como disseram certa vez.

Brasileiros, o presidente Francês nos trouxe as boas novas. 

Agora fomos aceitos. 

Em troca também poderemos viajar por mais tempo para a França, gastar milhões de euros nas suas lojas, salvar a economia deles e de quebra tentar descolar um bico em alguma lanchonete barata. 

Mas isso seria mais difícil, porque eles estão cheio daquelas coisas de "pais subdesenvolvido": sindicato forte e políticas protecionistas.

Rafael Castilho* É Sociólogo, Pós-Graduado em Política e Relações Internacionais e em Gestão Pública. É Consultor e Coordenador de Projetos.

Goiás: Três médicos são detidos acusados de omissão de socorro a pacientes.

Crédito : Reprodução TV Record




Postado por Daniela Novais 15:28:00 13/12/2013.
 
Três médicos foram detidos na madrugada desta sexta-feira (13) em Luziânia, Goiás, no Entorno do Distrito Federal, acusados de negar atendimento a pacientes no hospital da cidade. 

Ao delegado, eles disseram que os atendimentos não eram emergenciais e que teriam até oito horas para examinar as pessoas. 

Segundo o pedreiro Antônio Soares, ele e outras três pessoas começaram um tumulto por conta da negativa de atendimento. Soares chegou ao hospital por volta das 16h desta quinta (12) com o braço esquerdo cortado em um acidente de trabalho. “Chegou um clínico e disse que não era a área dele. Tinha eu e outras três pessoas na mesma situação. O doutor da Samu foi quem fez o atendimento”, disse.

A Polícia Militar foi chamada, ainda no fim da tarde de quinta (12), por pacientes e acompanhantes denunciavam que três médicos estariam se recusando a atender a população. 

Omissão - O tenente-coronel Wellington Reis, comandante do batalhão da cidade que atendeu a ocorrência, explicou que a atitude dos médicos configura omissão de socorro e é crime. “Recebemos a informação de que estava acontecendo um tumulto por falta de atendimento médico. Nós enviamos a equipe para checar a denúncia e in loco flagrei dois pacientes, um com corte de maquita e outro que levou um tombo e teve corte na cabeça, sendo atendidos por um médico do Samu”.

Diante das denúncias, os três médicos foram levados ao Centro Integrado de Operações e Segurança (Ciops) de Luziânia e liberados, depois de quase três horas de depoimento. Nenhum deles quis dar entrevista. 

Já o delegado responsável pelo caso, André Veloso, conversou com a imprensa e disse que os médicos afirmaram que os pacientes não necessitavam de atendimento imediato porque não se tratava de urgência. “Alegaram que não os atenderam porque a situação não era de emergência e teria o prazo de até oito horas para serem feitos os primeiros atendimentos”. 

Veloso também disse que os médicos deveriam trabalhar em escala de 12 horas, mas entre vários documentos recolhidos na unidade, estava um papel incriminador. Nele, havia uma espécie de sub-escala feita a mão, provavelmente pelos próprios profissionais da saúde. “A gente apreendeu as escalas oficiais e vamos pedir outros documentos para o hospital e prefeitura para ver a rotina administrativa dos servidores, mas também conseguimos apreender junto com a escala uma espécie de bilhete, com divisão de horários, e coincidentemente com letras parecidas dos médicos que vieram até o Ciops, levando ao indício que o horário de serviço era sub-dividido e as pessoas não trabalhavam efetivamente todas as horas”.

O inquérito para investigar o caso deve ser instaurado na próxima semana, já que nesta sexta (13) é feriado na cidade. Os médicos podem responder por omissão de socorro.

Com informações da Record Brasília.
Continue lendo Aqui: Amazonas - Médica diz a mãe de paciente: 'Macaca, suja, pobretona'. http://maranauta.blogspot.com.br/2013/12/brasil-medica-diz-mae-de-paciente.html

UFRB - Estudantes vão à sala de aula usando biquínis para reclamar do calor na Bahia.

Protesto aconteceu na UFRB da cidade de Santo Antônio de Jesus. Universidade diz que após licitação, haverá climatização no campus.

UFRB (Foto: Anacley Souza/Site Voz da Bahia )
Estudantes da UFRB vão de biquíni para as salas de aula, na Bahia (Foto: Anacley Souza/Site Voz da Bahia )
Estudantes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), no campus de Santo Antônio de Jesus, foram às salas de aula vestidos com traje de praia, a fim de chamar a atenção para o calor nas dependências da instituição. 

O protesto aconteceu na sexta-feira (13), e segundo alunos com quem o G1 conversou, não há climatização nas salas, o que incomoda quem precisa de concentração para estudar. Além de trajar biquínis, alguns jovens tomaram banho de mangueira nas dependências do campus.

Os docentes dizem ainda que há déficit na infraestrutura acadêmica e obras paradas no campus. "Não tem biblioteca. Temos uma mini biblioteca armengada. São poucos laboratórios, poucas salas da aula e não temos auditório", pontua a estudante do curso de enfermagem, Samara Sampaio.

Segundo informações da assessoria de comunicação da UFRB, as obras estão paradas porque as empresas responsáveis deixaram de cumprir algumas exigências. Ainda segundo a universidade, novas licitações serão feitas em janeiro e as obras serão retomadas em fevereiro, inclusive para implantação de climatização no campus.

A mobilização dos estudantes aconteceu no dia em que seria realizada a aula magna de implantação do curso de Medicina na UFRB. Em comunicado oficial divulgado no site da universidade, a solenidade foi cancelada "em razão da impossibilidade de comparecimento do representante do Ministério da Saúde". Mesmo com o cancelamento, o início das aulas para os calouros de Medicina foi realizado normalmente.

Os alunos queixam-se da falta de aparelhos de ar-condicionado e ventiladores para amenizar as altas temperaturas em Santo Antônio de Jesus. "Faz muito calor nas salas de aulas", reclama a estudante estudante Emanuelle Souza, 3º semestre de Bacharelado Interdisciplinar em Saúde na UFRB. 

A docente conta que a mobilização para denunciar o calor começou quando os alunos que moram na residência universitária tiraram os ventiladores que funcionavam nas salas de aula e levaram para a residência, onde também, segundo eles, faz muito calor.

UFRB (Foto: Anacley Souza/Site Voz da Bahia)
Alunos da UFRB tomam banho de mangueira na Bahia (Foto: Anacley Souza/Site Voz da Bahia)
 

Ser Professor....

Publico este Texto do amigo Daniel, esperem que gostem da leitura.
 
Eu acho que a sociedade já faz impecavelmente o papel de diminuir, criminalizar e desestimular jovens que já estão em situações desfavorecidas. Os sistemas de seleção são cada vez mais excludentes e transfere para os jovens (em sua maioria pobres e/ou negros) a responsabilidade pelo "fracasso de suas vidas". Já são declarados culpado assim que nascem. 
Em uma sociedade desigual como a nossa. Precisamos cada vez mais de professores que consigam transpassar o sentido pleno da palavra. Precisamos de mestres que ao invés de ensinar os modelos que já estão estabelecidos e reproduzidos, estimulem seus alunos a avaliar e criticar esses modelos dados e a produzir suas próprias formas de perceber o mundo. 
Precisamos de professores que vejam seus alunos como seus discípulos, que se sintam responsável por cada um deles, que aprendam a perceber as particularidades de cada um, as suas qualidades - para estimulá-las, os seus pontos negativos - para ajuda-los a contornar essas dificuldades. 
É cada dia mais necessário que o professor desça do pedestal, que o distancia dos seus alunos, e que seja um conselheiro, um amigo, o exemplo da humildade que espera que esse aluno atinja um dia. É importante ensinar que humildade não tem nada haver com falta de capacidade e "dizer que não sabe" é o início para uma grande jornada de aprendizado.
Precisamos desses professores/mestres, nas escolas municipais e estaduais que é onde se concentram as crianças e os jovens que mais necessitam desse estímulo, carinho e apoio. Precisamos elogiar mais os jovens e as crianças. Precisamos mostrar-lhes que incompetentes são aqueles que dizem que eles não são capazes de aprender e de progredir. Precisamos lapidar a joia que existe no coração de cada um desses seres que nascem cheios de sonhos, mas que têm esses sonhos roubados por um mundo cruel que os cerca.
Assim como o artífice que trabalha minuciosamente e pacientemente numa pedra bruta, pois sabe que o resultado será uma inigualável pedra preciosa. Assim deve ser o trabalho do professor. Paciência, tato, carinho, concelhos e incansável perseverança devem ser qualidades que acompanham o professor no trabalho de fazer de pessoas, pedras preciosas. 
É por tais motivos que a profissão de professor não deveria ser ocupada por quem não consegue entender que as responsabilidades de um professor vão muito além de transmitir um conteúdo em sala de aula. Essa é, talvez, uma das mais simples funções desse profissional. O bom professor é aquele que consegue, mesmo depois de anos, permanecer na lembrança e no coração dos aluno (ou discípulos) que teve/formou. 
Ao longo da minha vida tive muitos professores. Mas são os mestres que já tive e que permanecem até hoje na minha memória, e os que ainda continuo a encontrar nessa jornada interminável do conhecimento, que me estimulam a crescer cada vez mais e fazem com que me apaixone ainda mais por esse ofício (não tão lucrativo em uma perspectiva econômica) que é, em minha opinião, o mais lindo e rico ofício da humanidade.
Autor: https://www.facebook.com/danielcampos.web
Link desta Matéria: https://www.facebook.com/danielcampos.web/posts/574980939238651
 

Policial Militar do Maranhão é preso pela PRF com moto furtada.

Na manhã deste sábado (14), Policiais Rodoviários Federais da Operação Duas Rodas efetuaram a prisão de um soldado da Polícia Militar do Maranhão. Ele foi abordado na rodovia BR 343, zona urbana de Teresina. Conduzia uma motocicleta com ocorrência de furto.

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Agentes da PRF realizavam fiscalização no trecho da BR 343, entre a Ladeira do Uruguai e o Balão da Miguel Rosa. 

Em dado momento pararam uma HONDA/CG 150 FAN ESI, registrada em São Domingos do Maranhão/MA, identificada pela placa OIT7796.

Em procedimento habitual foi consultada a placa no banco de dados de veículos automotores. 

O resultado apontou haver para aquela moto um registro de furto ocorrido no município de Presidente Dutra/MA, em 08.11.2013.

Face ao constatado, o policial S.A.M, 32 anos, residente em Teresina, foi encaminhado à Central de Flagrantes. Ele informou que havia comprado a moto em Presidente Dutra/MA, onde trabalha. Em seu poder a PRF também encontrou uma pistola regularmente registrada e autorizada para porte.

PRF e Matéria publicada por: redacaoportalcn@hotmail.com em 15/12/2013.  

Link desta Matéria:  http://portalcoelhoneto.com/doc/2007

sábado, 14 de dezembro de 2013

UFMA - Calourada de Direito tem Performance de Pole Dance.



Índia retoma lei que criminaliza homossexuais


Crédito : Reprodução.
A Suprema Corte da Índia voltou a validar uma lei da era colonial britânica que criminalizava as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo. Uma turma composta por dois juízes derrubou nesta quarta (11), uma norma da Alta Corte de Nova Déli, determinada em 2009, que passou a considerar ilegal o artigo 377 do código penal indiano, que proíbe “conjunção carnal contra as ordens da Natureza”. Na ocasião, aquele tribunal considerou que tal dispositivo infringia os direitos fundamentais dos indianos.

A mudança ocorrida há quarto anos despenalizava, na prática, o sexo entre homossexuais, e encorajou a comunidade LGBT local, que até então militava de maneira muito discreta, a intensificar campanhas contra a homofobia e a discriminação. 

A homossexualidade sempre foi tema tabu no país, e é muitas vezes vista como um distúrbio mental. A decisão desta quarta foi vista como um grande retrocesso para ativistas por direitos civis no país.

Justificativa - Segundo a Suprema Corte, não se trata de uma questão do que o tribunal considera proibido, mas apenas um problema de competência jurisdicional.

Um dia antes do período de férias, a comissão da Suprema Corte entendeu que a Alta Corte tinha ultrapassado sua própria autoridade e que a lei aprovada pelo Reino Unido em 1860 continuava válida, embora raramente aplicada na prática. “Cabe ao Parlamento legislar sobre essa questão”, disse o ministro G.S. Singhvi, causando protestos e lágrimas entre os ativistas que se encontravam em frente à sede da corte no centro da capital indiana.

Repercussões - “Tal decisão era totalmente inesperada vinda da Suprema Corte. É um dia negro para a comunidade”, disse à Arvind Narayan, advogado da ONG Direitos Alternativos, que defende ativistas e grupos em defesa da comunidade LGBT. “Estamos muito irritados com essa decisão regressiva”.

O Ministro da Justiça indiano, Kapil Sibal, prometeu revisar a lei, mas uma norma favorável à comunidade gay teria muito pouco apoio público e pequenas chances de ser aprovada no Parlamento.

A modificação de 2009 sofria ferrenha oposição de grupos religiosos, em especial de cristãos e muçulmanos, que moveram a ação na Suprema Corte e comemoraram o resultado. “Sabemos que a homossexualidade é contra a natureza”, disse o secretário-geral do partido Liga Muçulmana Pan-Indiana, Abdul Raheem Quraishi. “Vai contra todas as leis e é responsável por espalhar o vírus HIV”.

No entanto, o programa de Desenvolvimento da ONU no combate à Aids argumentou em 2008 que a descriminalização da homossexualidade ajudaria o país a combater a expansão do vírus HIV, que afeta aproximadamente 2,5 milhões de indianos.

A ONG Anistia Internacional classificou a decisão como um “golpe sangrento” no direito do povo à igualdade, privacidade e dignidade.

Opera Mundi.

Link: http://brasiliaempauta.com.br/artigo/ver/id/3054/nome/India_retoma_lei_que_criminaliza_homossexuais

Turma do Quinto - 73 Anos de Arte: Escola Inicia as Comemorações do Aniversário no Butiquim da Vila.


Uma das mais tradicionais manifestações culturais do carnaval maranhense, a Escola de Samba Turma do Quinto, festeja 73 anos de história (1940 – 2013) e apesar de somente aniversariar no dia 25 de dezembro, as comemorações serão antecipadas já a partir do dia 20, onde a  festa terá inicio com a realização do Botequim do Quinto, que vai reunir grandes nomes do samba na casa de eventos “Butiquim da Vila” na Vila Gracinha, Centro de São Luis, a partir das 21 horas. 
Na festa agendada do aniversário TQ, confirmaram presenças os Grupos “Feijoada Completa” e “Sindicato do Samba”, Bateria “Explosão TQ” com Gabriel Melônio, Frank Hudson, Alessandra Loba e Lucas Neto e participações especialíssimas dos puxadores de samba enredo convidados, Samir do Cavaco, Ribão de O’lodum e Luis Carlos Vovô. 
A Turma do Quinto traz para o Carnaval 2014 o enredo “NO TERREIRO MARANHÃO, O MESTRE É BITA DO BARÃO”, samba de autoria de Luzian Filho e Josias Filho.
EVENTO: 1º evento de Aniversário da Escola de Samba Turma do Quinto
DATA: 20 de dezembro de 2013.
LOCAL: Butiquim da Vila - Vila Gracinha - Centro.
HORÁRIO: A partir de 21 horas
INGRESSOS: No local.
ATRAÇÕES: Bateria Explosão TQ, com Gabriel Melônio, Frank Hudson, Alessandra Loba e Lucas Neto, Grupo Feijoada Completa, Grupo Sindicato do Samba e participações especiais de Samir do Cavaco, Luis Carlos Vovô e Ribão de O'lodu.

Miss França sofre racismo na internet

Eleição da nova Miss França desencadeia série de agressões racistas nas redes sociais. "Os mestiços são o câncer da raça branca", "Seria bom ver um pouco de cor branca em nosso país". A jovem Flora Coquerel tem 19 anos.

racismo miss frança
Nova Miss França é alvo de comentários racistas nas redes sociais.
A jovem Flora Coquerel, 19 anos, foi eleita a nova Miss França no último fim de semana. O maior desafio da garota, no entanto, nada tem a ver com a estética, mas em como lidar com o racismo do qual vem sendo vítima desde que se sagrou vitoriosa neste concurso de beleza. Ironicamente, em seu primeiro discurso como miss, quando as polêmicas mensagens que fazem alusão às origens africanas e a cor da pele da moça ainda não haviam tomado as redes sociais, ela disse estar orgulhosa de representar uma “França Cosmopolita”.

Flora Coquerel nasceu em Mont-Saint-Aignan, uma pequena cidade da Normandia, no norte da França. O pai é francês e a mãe é originária de Benin, país da região ocidental da África, colonizado pela França.

A estudante de Comércio Internacional desbancou, no último domingo, dia 8 de dezembro, 32 candidatas ao posto da mais bela mulher da França. Alguns minutos depois de receber a coroa de miss, uma enxurrada de comentários racistas invadiram as redes sociais francesas.
“Os mestiços são o câncer da raça branca”, “Que horror, morte aos estrangeiros” “Seria bom ver um pouco de cor branca em nosso país”, “A mulher que representa a França nem é branca”, “As verdadeiras francesas são brancas, não é normal”, “A verdadeira beleza de nossos ancestrais não existe mais”, são alguns dos posts que se multiplicaram nas plataformas Twitter e Facebook.

Os ataques geraram uma onda de indignação nos principais sites do país. O site Glamour faz um paralelo com os ataques racistas dos quais a ministra da Justiça, Christiane Taubira, foi vítima nos dois últimos meses. Em matéria publicada ontem, a jornalista Victoria Laurent lembra que nenhum processo jurídico aconteceu até hoje no país por injúrias racistas. Mas lembra que o arsenal jurídico para lutar contra o racismo na internet existe. “Flora poderia, assim, processar esses internautas”, ressalta.

racismo miss frança
Miss França é hostilizada nas redes sociais.

O site da revista semanal Nouvel Observateur vai mais longe e publica um artigo do advogado Gaspard Menilan. Ele acredita que é obrigação do Ministério Público francês proteger seus cidadãos na internet.

“Claro, nós não vamos exigir que a Miss França organize um combate contra a vulgaridade racista e que ela processe cada ignorante da rede. No entanto, a lei do 29 de julho de 1881, em seu artigo 48, autoriza expressamente o Ministério Público de incriminar o autor de propósitos que concernem discriminação ou injúria de cidadãos devido a suas origens, etnia, nação, raça ou religião”, escreve.

Orgulho de ser mestiça

Até o momento, a nova Miss França não comentou ou respondeu aos ataques. Ontem, em entrevista a um programa de humor e informação do Canal Plus, o Grand Journal, a estudante explicou o orgulho que disse sentir de representar uma “França cosmopolita”. “Eu sou mestiça e sou orgulhosa disso. Acredito que muitas pessoas podem me ter como exemplo. E, se através de mim, for possível ter uma imagem da França multicultural, será formidável!”, declarou.

Já no último domingo, a garota falou, em entrevista à rede francesa de televisão BFM TV sobre a morte do líder da luta contra o apartheid na África do Sul, Nelson Mandela. “É um homem de paz e graças a pessoas como ele que o mundo anda na boa direção. É preciso ousar, ter coragem, audácia. Pessoas como Mandela são necessárias para mudar o mundo. Sua morte me abalou muito, marcou este fim de ano e ficará para sempre em nossa História”, opinou.

RFI / Edição: Pragmatismo Politico

Link desta Matéria: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/12/miss-franca-sofre-racismo-na-internet.html

INOCENTE PRESO E VIOLENTADO NA CADEIA ACABOU CONTRAINDO AIDS.

Heberson Oliveira, 30, foi acusado de estupro, foi preso e depois inocentado, mas perdeu a vida. Hoje vagueia como uma sombra sem vida...
 
Vidas Roubadas. A história de Heberson de Oliveira, 30, preso inocentemente por estupro. (Márcio Silva)
No dia 18 de maio de 2006, ao sair de sua cela e cruzar os muros da Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, Heberson Oliveira, 30, achou tudo estranho. O sol estava alto, mas não era o calor que lhe incomodava. Aquele era seu primeiro dia de liberdade após dois anos e sete meses na prisão. Nem ele acreditava mais que isso um dia pudesse acontecer. 

- Eu já tinha perdido as esperanças de sair da cadeia vivo. A minha cela já estava virando a minha casa - conta Heberson, quase cinco anos depois, sentado na cama tubular cor de vinho de seu irmão mais novo. Heberson Oliveira é o rosto de um silencioso drama brasileiro: o das vidas roubadas pela lentidão da Justiça. Foi preso em novembro de 2003, suspeito de ter estuprado uma menina de nove anos de idade. Ele negou ter cometido o crime e disse que sequer estava em Manaus na época em que tudo ocorreu. 

Mesmo sem nenhuma prova material ou testemunhal que o incriminasse, foi indiciado, denunciado e transferido para a Unidade Prisional do Puraquequara (UPP). Só dois anos e sete meses depois de ter sido preso é que Heberson foi julgado e, finalmente, considerado inocente.

Mas a sentença que o pôs em liberdade não foi suficiente para lhe fazer um homem completamente livre. Heberson foi estuprado pelos “xerifes” da cadeia e contraiu o vírus da AIDS.
- Eu fui violentado lá dentro. Na hora do desespero, não vi quantos eram. Só queria que aquele sofrimento acabasse. Agora, essa doença vai me acompanhar pelo resto da vida. Eu estou condenado à morte. A Justiça roubou minha vida - desabafa tentando disfarçar o constrangimento evidente no queixo tremido.

Paradeiro

Para encontrar Heberson é preciso paciência. Depois que saiu da cadeia, ele morou durante algum tempo na casa de sua mãe, mas depois de três crises de depressão, se entregou às drogas e saiu de casa.Tentou alguns empregos, mas não se firmou em nenhum lugar.

- É difícil alguém oferecer emprego para um ex-presidiário e um aidético. Algumas pessoas me ajudaram, mas aí vieram as depressões. Eu vivo cuspido pela sociedade - diz chorando.
Heberson, que tinha o corpo firme e o rosto limpo antes da prisão, agora parece uma sombra. Emagreceu pela doença e pelo vício. A barba cresce e o cabelo encaracolado escapa pelas laterais de um boné esfarrapado. Dorme sob marquises, em terrenos baldios ou construções abandonadas na periferia de Manaus.

Quase todos os dias, ele vai à casa de sua mãe, Maria do Perpétuo Socorro, 51, em uma rua estreita e esburacada do bairro Compensa II, na Zona Oeste de Manaus. Caminha lentamente pelas ladeiras do bairro e, aos poucos, a gritaria na mercearia ao lado da casa de sua mãe vira cochicho. Atento, ele percebe que os olhos se voltam em sua direção; abaixa a cabeça e continua a andar.

Ao fim da tarde, Heberson deixa a casa da mãe. Carrega um saco plástico com roupas sujas e objetos catados na rua. Maria, pela janela, olha o filho indo embora mais uma vez, sem muito o que fazer. E Heberson, sem paradeiro definido, desaparece na rua sem saber quando ou se vai voltar. (Leandro Prazeres)
 
Link desta Matéria:  http://josuemoura.blogspot.com.br/2013/12/inocente-preso-e-violentado-na-cadeia.html

Amazonas - Médica diz a mãe de paciente: 'Macaca, suja, pobretona'.

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Foto - Brasil 247.
Incrível, mas estas palavras foram usadas por uma médica de um pronto socorro em Manaus para escorraçar a mãe de uma criança a quem negou atendimento; a médica Socorro Pereira foi presa em flagrante após negar atendimento à criança e chamar sua mãe de "macaca, suja, pobretona e preta velha"; e para aumentar o absurdo, os outros médicos saíram em favor da pediatra e deixaram de atender os pacientes por alguns minutos.

14 de Dezembro de 2013 às 16:13.

DILMA: Feliz Aniversario Presidenta.


Maranhão - Morte de líder sindical será investigada pela Polícia.

Um carro bateu na moto de Raimundo Ribeiro; Acidente pode ter sido intencional.


SANTANA DO MARANHÃO - A Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI) vai investigar a morte do líder do Sindicato de Trabalhadores Rurais da cidade de Santana do Maranhão, Raimundo Ribeiro.

O líder sindical morreu na semana passada em um acidente de moto na estrada entre Santana e Anapurus. Na ocasião, ficou constatado que sua moto colidiu com outro veículo acidentalmente. O corpo foi velado e enterrado.

Dias após o enterro, a polícia do local recebeu uma denúncia de que o acidente foi provocado. O denunciante afirmou que o carro bateu na moto do sindicalista, que depois de caído no chão, o mesmo carro passou várias vezes em cima do corpo da vítima. Inclusive, havia indícios de que o líder sindical foi espancado.

A SPCI, sob o comando do delegado Jair Paiva, vai investigar o caso e mandará fazer a exumação do corpo, para saber se houve crime por encomenda.

Primavera Árabe: Dez consequências que ninguém conseguiu prever.


Kevin Connolly
Três anos depois do início dos protestos que ficaram conhecidos como Primavera Árabe, o Oriente Médio ainda está em estado de tensão.
Rebeliões ajudaram a derrubar regimes que estavam consolidados há décadas.

As revoltas começaram com manifestações na Tunísia em dezembro de 2010. No dia 17 daquele mês, o vendedor de rua Mohamed Bouazizi se matou, em um ato de protesto contra as condições de vida no país do norte da África.
O ato gerou a mobilização de milhares nas ruas, pressionando o presidente Zine al-Abidine Ben Ali a deixar o poder, em janeiro. Ben Ali estava no poder havia mais de 20 anos.
Se seguiram protestos no Egito, que antecederam a queda do presidente Hosni Mubarak, e a um conflito na Líbia, que resultou no fim do regime de Muammar Khadafi.
A Primavera Árabe também marcou o início do levante na Síria, país que hoje é palco de uma guerra civil envolvendo simpatizantes e opositores do presidente Bashar al-Assad.
Por outro lado, a onda de protestos também teve outras consequências menos previsíveis.
A BBC preparou uma lista de fatos que, segundo analistas, não eram esperados como resultado das revoltas iniciadas em 2011.

1. Monarquias superam turbulências

As famílias reais do Oriente Médio tiveram bons resultados com a Primavera Árabe até agora. Isso é verdade tanto na Jordânia quanto no Marrocos e nos países do Golfo Pérsico.
Os governos que caíram ou balançaram tinham um sistema de partido único, com forte aparato de segurança, semelhante ao adotado pela União Soviética.
Cada monarquia reagiu de forma diferente para lidar com protestos internos. O Barein usou dura repressão para lidar com manifestantes Catar aumentou salários no setor público nos primeiros meses de protestos.
Além disso, nos reinos do Golfo, a maior fonte de insatisfação pôde ser rapidamente "exportada": os trabalhadores nas piores condições geralmente são estrangeiros, que podem ter seus vistos de trabalho rapidamente revogados.

2. Estados Unidos não são mais determinantes

No começo, os EUA cultivavam relações boas com Egito, Israel e Arábia Saudita em um cenário que parecia estável há anos. Mas no Egito, os americanos não conseguiram acompanhar o ritmo de mudanças, que levou ao poder o islamista Mohammed Morsi, poucos meses depois deposto pelas Forças Armadas.
Os Estados Unidos gostam de eleições, mas detestaram o resultado do pleito no Egito – uma vitória clara da Irmandade Muçulmana. E não gostam de golpes militares (pelo menos não no Século 21), mas se sentem confortáveis com um regime apoiado por militares, desde que eles se comprometam a manter a paz com Israel.
Os Estados Unidos seguem sendo uma superpotência, mas ela não dita mais o rumo do Oriente Médio.

3. Sunitas contra xiitas

A velocidade na qual os protestos não-armados contra regimes autoritários se transformaram em uma guerra civil na Síria chocou o mundo. Isso elevou as tensões entre os dois grupos em várias outras regiões. Na Síria, a guerra virou praticamente um confronto velado entre o Irã xiita e a Arábia Saudita sunita.
Essa rivalidade causou violência sectária também no Iraque, e pode acabar sendo um dos legados mais duradouros da Primavera Árabe.

4. Irã, o vencedor

Ninguém teria conseguido prever que o Irã seria o grande vencedor da Primavera Árabe. No começo do processo, o país ficou marginalizado e enfraquecido com as sanções que vários países impõem devido ao seu programa nuclear.
A Arábia Saudita e Israel estão preocupados com a disposição americana de negociar com o Irã, mas hoje é impossível pensar em uma solução para o conflito sírio sem a participação do país.

5. Vencedores e perdedores

Escolher vencedores e perdedores é difícil. Basta olhar para o caso da Irmandade Muçulmana, principal beneficiário com a queda de Hosni Mubarak no Egito.
Poucos meses depois da eleição que conduziu seu líder Mohammed Morsi à Presidência, em junho de 2012, o movimento estava novamente fora do poder, agora por intervenção das Forças Armadas. O movimento parecia um ganhador com a Primavera Árabe, mas agora já não é mais assim.

6. Curdos beneficiados

O povo do Curdistão, no Iraque, parecem cada vez mais se beneficiar com a Primavera Árabe, podendo até mesmo conseguir fundar o seu próprio país, um antigo sonho.
Mas o futuro da nação, caso venha a ser formada, não parece fácil, já que os curdos enfrentam resistências com todos os países à sua volta – Síria, Turquia e Irã.

7. Mulheres são vítimas

Na Praça Tahrir, no Egito, muitas mulheres foram às ruas para pedir que as mudanças políticas também trouxessem novidades no campo dos direitos humanos.
Mas a decepção das mulheres foi grande. Muitas foram vítimas de agressões e crimes sexuais em público.
Um estudo da Fundação Thomson-Reuters afirma que o Egito é hoje o pior país no mundo árabe para mulheres.

8. Impacto superestimado das mídias sociais

No começo dos movimentos, havia bastante entusiasmo na imprensa ocidental sobre o papel do Twitter e Facebook, em parte porque jornalistas ocidentais pessoalmente gostam das mídias sociais.
Estas redes têm papel importante em países como a Arábia Saudita, onde servem para dar vazão às opiniões que são reprimidas pela imprensa oficial.
No começo, elas também tiveram um papel importante nos protestos, mas isso ficou limitado a pessoas mais educadas e bilíngues. Os políticos liberais, que usaram mais intensamente as redes sociais, não ganharam grande apoio nas urnas.
Já canais de televisão por satélite tiveram influência muito maior, chegando a pessoas analfabetas e que não possuem acesso a internet.

9. Bolha imobiliária em Dubai

Há uma teoria de que o mercado imobiliário de Dubai chegou a um pico, com pessoas ricas em países instáveis – como Egito, Líbia, Síria e Tunísia – comprando casas e apartamentos em lugares mais seguros, como forma de proteger seu patrimônio.
Esse efeito teria sido sentido também em cidades como Paris e Londres.

10. De volta à prancheta

O mapa do Oriente Médio desenhado por França e Grã-Bretanha ao final da Primeira Guerra Mundial parece estar evoluindo. Foi nesta época que surgiram países como Síria e Iraque.
Há muitas dúvidas sobre se esses países continuarão existindo na forma atual daqui a cinco anos.
Uma lição antiga que todos parecem estar reaprendendo é de que revoluções são imprevisíveis, e pode levar anos para que se compreenda exatamente as suas consequências.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Insegurança - Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santana do Maranhão é brutalmente assassinado.

Foto: Blog do Aldir Dantas
Do blog do Aldir Dantas
O Movimento Sindical Rural do Maranhão está de luto com o assassinato perverso do trabalhador rural Raimundo Ribeiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santana do Maranhão.

O corpo de Raimundo Ribeiro foi encontrado na estrada que liga Santana do Maranhão a São Bernardo. Ele costumava viajar entre os dois municípios em uma moto de sua propriedade, mas é desconhecido de que viesse sofrendo alguma ameaça por questões de conflitos de terras ou de outra ordem.

O seu corpo foi encontrado com muitas marcas de violência na cabeça, os dois braços estavam quebrados e há suspeitas de que um veículo tenha passado por cima dele.

Aparentemente a moto não apresentava sinais de colisão com outro veículo, além de que a sua mochila, seus pertences pessoais e dinheiro não foram violados, o que afasta a possibilidade de que tenha sido vítima de assaltantes.

O presidente da Fetaema, Francisco de Jesus Silva, o Chico Miguel esteve em Santana do Maranhão, conversou com o delegado de polícia do município e pediu cautela aos trabalhadores e trabalhadoras rurais, deixando bem claro que necessário se torna dar um crédito as autoridades policiais para que sejam adotadas investigações urgentes e com respostas imediatas.

Caso as respostas não venham, com certeza o Movimento Sindical Rural adotará manifestações públicas e cobranças de providências, acentuou o dirigente da Fetaema.

A líder rural Maria Lúcia Vieira dos Santos, Secretária de Politica Agrária da Fetaema, se encontra em Santana do Maranhão com várias lideranças do polo sindical e advogados da Fetaema, que estão prestando solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras rurais e acompanhando as investigações.

As primeiras suspeitas revelam que o crime foi premeditado e que há desconfiança de que a vítima teria conhecido um dos autores, o que acabou determinado uma violência mais acentuada ou tenha sido uma ordem dos mandantes de crimes de encomenda. 

São hipóteses, que têm causado a indignação de trabalhadores e trabalhadoras rurais dos municípios da área.

O clima de revolta é muito grande e problemas de ordens maiores poderão surgir. A preocupação de Chico Miguel, presidente da Fetaema, relatada ontem aqui no blog, é que com a proximidade das eleições, os conflitos agrários e a truculência de políticos, grileiros, latifundiários e empresários do agronegócio contra trabalhadores e trabalhadoras rurais é um fato. 

O pior é que as autoridades policiais sempre evitam apurar os fatos, o que acaba gerando problemas maiores.

O assassinato foi comunicado a Contag e ao bispo Dom Enemézio Lazzaris, da Diocese de Balsas e presidente nacional da Comissão Pastoral da Terra.

O Brasil que condena por pacotes de bolacha e desinfetante

Por Leonardo Sakamoto

Crédito : Reprodução

Rafael
Condenado a cinco anos de prisão por carregar pinho sol e água sanitária durante as manifestações de junho. O Ministério Público e a Justiça consideraram que o catador de material reciclável iria fazer um coquetel molotov.

Maria Aparecida
Mandada para a cadeia por ter furtado um xampu e um condicionador em um supermercado e perdeu um olho enquanto estava presa.

Sueli
Condenada pelo roubo de dois pacotes de bolacha e um queijo minas em uma loja.

Januário
Espancado por cinco seguranças, durante 20 minutos, no estacionamento de um hipermercado pois acharam que o vigilante estava roubando o próprio automóvel.

Domingos
Assassinado ao tentar entrar em uma agência bancária. Não adiantou ele mostrar um documento comprovando que usava um marca-passo, o que faria e a porta-giratória apitar: levou bala.

Franciely
Acusada de ter roubado duas canetas mesmo após ter mostrado o comprovante de pagamento por ambas em um hipermercado.

Ademir
Assassinado por ter furtado coxinhas, pães de queijo e creme para cabelo de um supermercado. O pedreiro foi levado até um banheiro, agredido com chutes, socos e um rodo e deixado trancado, definhando. Morreu por hemorragia interna e traumatismos.

Maria Baixinha
Assassinada por espancamento, junto a outras sete pessoas em situação de rua no Centro de São Paulo. Na época, policiais militares e seguranças privados foram apontados como responsáveis, que formariam uma espécie de grupo de extermínio.

Valdete
Condenada a dois anos de prisão em regime fechado por ter roubado caixas de chiclete, teve um habeas corpus negado pelo Supremo Tribunal Federal, pois o princípio da insinificância não se aplicaria, pois não era para saciar a fome.

Walter
Espancado em uma cela para que confessasse o furto de uma máquina de lavar do desembargador Teodomiro Fernandez, crime que ele não cometeu. Cuspindo sangue, pediu que o magistrado fizesse o investigador de polícia interromper a sessão de tortura. “Ele vai parar, quem vai bater agora sou eu”, foi a resposta. Não foram para a cadeia porque o crime prescreveu.

Mas, calma, não precisa se preocupar. Estado e empresas só agiram dessa forma porque esse pessoal era pobre. Se você não se enquadra nessa categoria (e também não é negro, índio, homossexual, transexual, mulher, [Petista]…), fique tranquilo. 

Mesmo que tenha antecedentes. O Brasil foi feito para você e continua a ser o país mais legal do mundo.

E vai ter Copa!

Do Blog do Sakamoto.

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