sábado, 10 de maio de 2014

Com medo, Jornalista do SBT Rachel Sheherazade, passa a usar carro blindado.

Além de mandar blindar o seu carro e o de seu marido, Sheherazade diz que tem ido trabalhar com uma escolta paga pelo SBT. 

Apresentadora também teria recebido convites para entrar na política.

Rachel Sheherazade passa a usar carro blindado com escolta (Reprodução)

Rachel Sheherazade, do telejornal “SBT Brasil”, mandou blindar seu carro e de seu marido e tem ido ao trabalho e voltado com uma escolta paga pela emissora porque sofre ameaça de violência e até de morte.

A jornalista desencadeou a ira em pessoas e a admiração de outras quando afirmou que considera “compreensível” a atitude dos “vingadores” que atacaram no Rio um menor negro, suposto infrator, que foi ameaçado de morte, além de ser surrado, despido e amarrado a um poste.

Ou seja, a apoiadora da justiça com as próprias mãos está sendo submetida ao constrangimento pelo qual passou o jovem negro, com a diferença de que ele não tinha carro blindado nem escolta para se proteger.

“Já recebi ameaças de morte pelo WhatsApp e há pessoas que me ligam falando que sabem onde meus filhos estudam. Eu e meu marido blindamos nossos carros, e o SBT me paga uma escolta na ida e na volta do trabalho. Eu e minha família pagamos um preço muito alto.”

Em entrevista à VejaSP, Sheherazade se manteve arrogante, apesar do ‘barulho’ que seu apoio a “vingadores” causou na imprensa e em redes sociais. Disse: “Sofro com as pressões, mas sou boa de briga e dura na queda”.

Ela falou que seu “estilo de jornalismo é de posições firmes” e que não é de “ficar em cima do muro”. Mas aceitou, sem nenhuma crítica, a decisão do SBT de proibi-la de fazer comentários no telejornal. Seus defensores afirmam que ela foi censurada pela emissora.

Sheherazade renovou seu contrato com a emissora em 2013, tendo aumento de salário de R$ 40 mil para R$ 90 mil. Ela disse mais uma vez que terá um programa só dela, para expressar suas opiniões.

Ricardo Boechat, âncora do “Jornal da Band”,  deu uma cutucada indireta em Sheherazade  ao comentar o linchamento de uma mulher no Guarujá (SP) por ter sido espalhado no Facebook o boato de que ela sequestrava bebês para usá-los em magia negra.

Ele disse na segunda-feira (5) que a responsabilidade pela morte da mulher cabe tanto aos espalhadores de boatos quanto às pessoas que estimulam em emissoras a “cultura da justiça com as próprias mãos”.

“É hora dessas pessoas, agora, virem a público [e dizerem] como se sentem depois da consumação de sua própria teoria, na prática.”

com Paulopes.


Petrobras tem lucro líquido de R$ 5,39 bilhões no primeiro trimestre.

Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil Edição: Wellton Máximo
Consorcio invertirá US$500 millones en el Campo de Libra
Segundo estatal, plano de demissões voluntárias foi principal fator para queda de 30% no lucroDivulgação/Petrobras
A Petrobras divulgou hoje (9) os resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre deste ano. A companhia registrou lucro líquido de R$ 5,393 bilhões no período. O número foi 14% inferior ao trimestre anterior, “especialmente devido à ausência do benefício fiscal relativo ao provisionamento de juros sobre capital próprio, ocorrido no quarto trimestre de 2013”, especificou a empresa, em resumo divulgado à imprensa pela internet.
Em comparação ao primeiro trimestre de 2013, o lucro líquido caiu 30%. Segundo a estatal, a retração foi reflexo do plano de incentivo ao desligamento voluntário (PIDV), anunciado recentemente. “Na comparação com o primeiro trimestre de 2013, o lucro líquido foi 30% inferior, refletindo a redução no lucro operacional, devido ao provisionamento de R$ 2,4 bilhões com o PIDV e o menor resultado financeiro. Com a implementação do PIDV, totalizando 8.298 empregados inscritos (12,4% do efetivo total), há previsão de redução de custos de R$ 13 bilhões no horizonte 2014–2018”, explicou a empresa.
O lucro operacional somou R$ 7,6 bilhões, 8% superior ao do último trimestre de 2013, “principalmente devido aos maiores preços de derivados e da menor participação de derivados importados nas vendas”.
A produção total de petróleo e gás natural atingiu 2,531 milhões de barris por dia na média do trimestre, ficando estável em relação ao quarto trimestre de 2013. “Em março de 2014, batemos novo recorde de produção mensal no pré-sal, atingindo 395 mil barris de petróleo por dia, e em 18 de abril, registramos recorde diário de 444 mil barris por dia”, especificou a empresa.
Os dados serão detalhados na próxima segunda-feira (12) a investidores e analistas, pela presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster, e os diretores da companhia Almir Barbassa (Financeiro e de Relações com Investidores), José Alcides Santoro (Gás e Energia), José Carlos Cosenza (Abastecimento) e José Formigli (Exploração e Produção).
A reunião pela internet com investidores e analistas será realizada às 10h. A imprensa poderá acompanhar a transmissão da conferência, em tempo real, no auditório da sede da empresa ou pelo site da estatal. Logo depois, haverá coletiva à imprensa na sede da companhia, no centro do Rio.

Tocantins - DURANTE VISITA DE PELÉ, SENADORA KÁTIA ABREU CHAMA CORONEL DA PM DE "SOLDADINHO DE MERDA"

Foto - Brasil 247.

Recordar lições importantes da Guerra Fria.

8/5/2014, The SakerThe Vineyard of the Saker Remembering the important lessons of the Cold War” Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu.  

Segundo, Obama, Merkel & Co. estão tentando aplicar a Putin uma jogada temerária,[1] na esperança de que Putin esteja blefando e que a Rússia aceite um Banderastão governado por neonazistas, que será histericamente russofóbico, membro da OTAN e, sem dúvida possível, será convertido em estado fantoche anglo-sionista, feito Polônia ou Letônia. Mas isso, meus amigos, nunca acontecerá.


The Saker
Se as últimas 24 horas provaram alguma coisa, foi, mais uma vez, que EUA e OTAN opõem-se a todas e quaisquer modalidades de negociações, de medidas para construir confiança ou qualquer outro tipo de negociação com o Donbass e com a Rússia. 

Por mais que Putin tenha realmente se esforçado para falar em tom de acomodação e mostrar-se aberto a uma solução negociado, a política de EUA/OTAN é visivelmente política de provocação e confrontação contra a Rússia e seus aliados, em todos os pontos e modos imagináveis.

O mesmo vale, é claro, para dos doidos da junta golpista, cujas forças agiram com brutalidade crescente nas operações repressivas na cidade de Mariupol. Quanto ao Império Anglo-sionista está organizando o diabo em matéria de manobras militares na Polônia, nos Estados Bálticos e em outros pontos.

Bem logicamente, muitos de vocês estão chegando à conclusão de que possibilidade real de guerra existe, e muito real; assim sendo, quero repetir aqui, mais uma vez, algumas coisas.

Regiões federalistas na Ucrânia
Primeiro, não há opção militar para os anglo-sionistas na Ucrânia, pelo menos não contra a Rússia. Isso, basicamente efeito de três fatos: geografia, a excessiva distensão, superforçada, dos EUA no espaço; e a política dos EUA. Geografia: é muito mais fácil para a Rússia mover forças em solo para a Ucrânia, do que para os EUA/OTAN, especialmente no que se trate de unidades pesadas (mecanizadas, armadas, blindados, tanques).

Segundo, há número gigantesco de forças norte-americanas já comprometidas em guerras em vários pontos do mundo, para que os EUA possam manter grande guerra contra a Rússia no leste da Europa.

Terceiro, por hora, a opinião pública ocidental ainda está sendo engambelada pelo servicinho da imprensa-empresa ocidental, que continua a inflar a ficção de que os russos não passariam de “tigre de papel”. Mas no instante em que houver combates reais, europeus e norte-americanos rapidamente começarão a pensar melhor, sobre se vale a pena morrerem tantos dos seus, pela Ucrânia. Porque, se começar guerra real entre EUA e Rússia, todos nós estaremos na linha de tiro (mais sobre isso, adiante).

Lembram-se como a mesma imprensa-empresa garantia que os infelizes militares russos, mal equipados, mal treinados, mal comandados, mal motivados jamais conseguiriam romper a “carapaça” dos militares georgianos treinados pela OTAN?

Em segundo lugar, temos de lembrar que nunca se podem opor forças sobre uma folha de papel e “declarar” que “A” é mais forte que “B”. Não faz sentido. Afeganistão e Iraque são exemplos perfeitos do tipo de conclusão errada a que pode ser arrastado um líder político autoiludido, se começar a acreditar, ele também, nas próprias mentiras.

Assim sendo, sem cometer o crime dos crimes no campo político e sugerir que os militares norte-americanos seriam invencíveis – e absolutamente não são –, permitam-me sugerir o seguinte:

– se se criar situação em que as forças convencionais russas estejam sob risco de serem derrotadas, toooooooooooooooooooodos podem ter total, absoluta, certeza de que a Rússia mobilizará suas capacidades táticas nucleares, ponto no qual a situação escalará para um bem conhecido impasse de Guerra Fria.

A Teoria da Contensão sugere que você responde no mesmo nível, mas não em nível superior, contra o primeiro movimento do seu adversário. Assim sendo, um ataque nuclear tático russo contra, digamos, a Polônia, ou mesmo contra a Ucrânia, teria de ser respondido por ataque similar norte-americano. Mas... onde? Onde está o equivalente russo da Polônia, para os EUA? Bielorrússia? Mais provável um ataque russo ao Canadá, realmente pertinho dos EUA. Atacariam onde? No Cazaquistão? Seria ridículo, é longe demais. Armênia? Obviamente não. Quero dizer: os EUA retaliariam ONDE?

Ucrânia - região do Donbass
Contra forças russas no Donbass, mas é logo ali, do outro lado da fronteira. Talvez, contra território da própria Rússia? Mas, nesse caso, o que faria a Rússia? Atacaria a Polônia? A Alemanha? Resposta “equivalente” seria ataque no território dos EUA, é claro, mas seria como convocar retaliação em escala total, pelos EUA, depois do qual, inevitavelmente, viria ataque russo, também em escala total. E, dado que um lado jamais conseguirá desarmar o outro, estamos falando de guerra atômica à moda do Dr. Fantástico [orig. à la Dr. Strangelove], com inverno nuclear e tudo.

Há de haver quem considere ridículo esse raciocínio, mas qualquer pessoa que tenha participado da Guerra Fria pode testemunhar que os melhores cérebros dos EUA e da URSS operavam, em tempo integral, em torno dessas questões. E sabem o que concluíram? Que não é possível vencer guerra atômica. Mas, também, que nenhuma guerra entre EUA e Rússia poderá jamais ser vencida nem por um lado nem pelo outro, porque qualquer guerra entre EUA e Rússiainevitavelmente se converterá em guerra atômica, antes que o lado mais fraco renda-se.

Permitam-me oferecer formulação tola, mas bem verdadeira: a sobrevivência dos EUA depende de a Rússia não perder guerra alguma. É. É isso mesmo. E a inversa também é verdade: a sobrevivência da Rússia depende também de os EUA não serem derrotados.

Sergey Lavrov
Por isso o Ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguey Lavrov vive a repetir e repetir que nenhum dos lados pode sentir-se seguro à custa da segurança do outro lado; e que segurança tem de ser coletiva e, mesmo, mútua. Mas quem lhe dá ouvidos, do outro lado do Atlântico?

Claro que por hora e considerado o futuro perscrutável, essa verdade só valerá para guerra que oponha diretamente forças militares russas e dos EUA. Guerras em distância (guerras por procuração), tudo bem; tudo bem também com guerras clandestinas e guerras contra terceiros. Mas por enquanto, só Rússia e EUA têm as capacidades nucleares de pleno espectro necessárias para destruir completamente o outro lado, “não importa o que aconteça”. Explico melhor.

Diz-se com frequência que as forças nucleares russas e dos EUA têm de estar em alerta máximo e que, para evitar ser destruídas num contra-primeiro-ataque militar, o contra-ataque tem de ser ordenado enquanto os mísseis do outro lado estão viajando e antes de que atinjam os alvos. Fato é que os dois países praticam o que se conhece como “lançado sob ataque”, que significa ser lançado ao mesmo tempo em que alguns mísseis inimigos já acertaram alvos. Mas a verdade é que os dois países, EUA e Rússia, podem também fazer o que se chama “atacar acima do ataque” completamente, e, mesmo assim, ainda ter armas nucleares estratégicas em quantidade suficiente para destruir toda a população dos centros chaves do lado oposto. É consequência das forças nucleares estratégicas de alta redundância. Assim sendo, se, digamos, os EUA conseguirem destruir, digamos, todos os bombardeiros russos e todos os silos nucleares russos, e todos os submarinos e respectivos mísseis nucleares estratégicos que transportem, inclusive os que estejam no porto (e que podem ser lançados de lá mesmo, se necessário), a Rússia ainda assim teria número suficiente de road-mobile ICBMspara varrer do mapa do mundo os EUA como país.

E o mesmo se pode dizer de um primeiro-ataque russo contra os EUA, o qual, ainda que venha a ser irrealisticamente bem-sucedido, mesmo assim exporá a Rússia a uma retaliação massiva, a partir dos submarinos armados com bombas atômicas da Marinha dos EUA. E, no mundo real, nenhum primeiro ataque é 100% bem sucedido. 95% de sucesso é péssimo resultado, se os 5% restantes são armas atômicas viradas para o seu lado.

Bombas nucleares da OTAN armazenadas na Turquia
Civis costumam reclamar que Rússia e EUA têm armas atômicas em quantidade suficiente para destruir várias vezes o planeta, como se fosse sinal de loucura. É exatamente o contrário: é porque Rússia e EUA têm capacidade, em tempo de paz, para destruir várias vezes o planeta, que, em tempo de guerra, nem um lado nem o outro pode sequer delirar com obter algum primeiro ataque e evitar retaliação massiva. Sim, sim, no mundo da bomba atômica, mais é melhor, pelo menos no que tenha a ver com o que se conhece como “estabilidade de primeiro ataque”.

Eis o que realmente destaca Rússia e EUA, dentre todas as nações da Terra: nenhuma outra potência nuclear tem força nuclear com capacidade para sobreviver ao primeiro ataque que se compare à de Rússia e EUA, no atual momento e em futuro próximo; todas as demais potências podem ser desarmadas logo ao primeiro ataque.

Deixem-me dar mais um exemplo de como a guerra nuclear é contraintuitiva, em vários sentidos da palavra. Ouve-se falar muito de níveis de alerta (osDEFCONs, nos EUA), e assume-se que melhor seria sempre estar num nível abaixo de alerta. Nada disso. De fato, quanto mais alto o nível de alerta, melhor, do ponto de vista da estabilidade de primeiro ataque. Eis por quê:

Em tempos de paz, (DEFCON 5), a maior parte dos bombardeiros estão pousados nos aeroportos e pistas, a maioria das tripulações está ocupada em treinamento, a maioria dos submarinos estão atracados nos portos e a maioria do pessoal crítico está ocupado com as respectivas tarefas diárias. É quanto essas forças são mais vulneráveis a um primeiro ataque que as desarme. Em níveis mais altos de alerta, as tripulações são convocadas para as bases; em níveis ainda mais altos, já estarão acomodadas dentro dos aviões, com motores acionados; e no nível máximo, os bombardeiros estarão com motores ligados em máxima rotação; os submarinos estarão já no mar; todo o pessoal estará nos respectivos postos e, nos EUA, o presidente já estará recolhido, com os auxiliares-chaves, ou no ar, no Air Force 1, ou num bunker subterrâneo. Em outras palavras: quanto mais alto o nível de alerta, muito menor a vulnerabilidade a um primeiro ataque, o que, por sua vez, significa mais tempo para negociar, descobrir o que realmente esteja acontecendo e mais tempo para evitar uma guerra.

O que estou tentando ilustrar aqui é que os dois lados, Rússia e os EUA, desenvolveram um sistema muito sofisticado para tornar impossível que o outro lado “vença” alguma guerra. Esse sistema ainda está implantado até hoje; de fato, Putin acaba de convidar outros chefes de Estado da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, OTSC, para assistirem ao teste em grande escala das forças estratégicas russas de contenção (nada tem a ver com a Ucrânia: esse exercício já estava agendado há mais de um ano).

Em outras palavras, significa que EUA/OTAN sabem que não podem “vencer” guerra contra a Rússia, nem guerra convencional, nem guerra nuclear. Os que insistam em repetir coisa diferente não sabem o que dizem.

O que deixa duas explicações possíveis para o atual comportamento do ocidente, e nenhuma delas é muito estimulante.

Angela Merkel e Barack Obama
Primeiro, Obama, Merkel & Co. são doidos varridos, obcecados com iniciar a IIIª Guerra Mundial. Bem sinceramente, essa hipótese não me convence.

Segundo, Obama, Merkel & Co. estão tentando aplicar a Putin uma jogada temerária, [1] na esperança de que Putin esteja blefando e que a Rússia aceite um Banderastão governado por neonazistas, que será histericamente russofóbico, membro da OTAN e, sem dúvida possível, será convertido em estado fantoche anglo-sionista, feito Polônia ou Letônia.

Isso, meus amigos, não acontecerá. E por isso escrevi em março desse ano, um postado em que alertava que a Rússia está pronta para ir à guerra. E nada tem a ver com Putin, com imperialismo russo ou qualquer dessas tolices que a imprensa-empresa ocidental vive a disseminar; só tem a ver com o fato de que os EUA querem converter a Ucrânia em ameaça existencial contra a Rússia, ao mesmo tempo em que vão mantendo artificialmente vivo um país de ficção, inventado pelas mentes ensandecidas de papas e jesuítas, sem vida real; e país que, se deixado entregue a ele mesmo, não sobreviveria sequer por 24 horas.

O que me faz crer que estejamos numa crise potencialmente muito mais perigosa que a Crise dos Mísseis de Cuba é que, daquela vez, ambos, EUA e a URSS compreendiam plena e completamente o quanto a situação era grave; e entendiam também que o mundo tinha de ser resgatado da posição à que chegara, à beira de uma guerra nuclear.

Mas hoje... é só ouvir o que dizem imbecis do quilate de Obama, Kerry, Psaki & Co.. Estou aterrado, boquiaberto, com o quanto essa gente pode ser estúpida e continuarem estupidificados, o quanto se podem estar autoiludindo. E estão jogando não só com a nossa vida, mas também com a vida deles mesmos; e continuam a agir como se Putin fosse alguma espécie de senhor-da-guerra somaliano, que deva a ser mantido em estado de pânico e medo, para ser subjugado. Mas se a tática deles já não funciona nem com senhores-da-guerra somalianos... por que eles ainda supõem que funcionará com Putin?

Quero me obrigar a crer que por trás de todos esses doidos, lunáticos, imbecis, há militares, soldados, comandantes, que foram formados e treinados durante a Guerra Fria e que com certeza não se esqueceram das muitas, muitas horas em frente aos computadores, rodando modelos e modelos e mais modelos, e todos os modelos, todos, todos, sempre e sempre, levando ao mesmo resultado: a vitória é impossível. A guerra, portanto, simplesmente não era opção.

Também é possível que o Império deseje escalar a situação na Ucrânia o suficiente até forçar uma intervenção dos russos, mas não o bastante para que se entre em confronto real de guerra. Se é esse o caso, então, é estratégica alucinadamente arriscada. Pode-se dizer criminosamente temerária. Uma coisa é pôr-se a dar xiliques “muito machos” e ameaçar explodir e desexplodir a República Popular Democrática da Coreia [Coreia do Norte]; outra, muito diferente, é tentar o mesmo truque com uma superpotência nuclear.

O que há de mais assustador é que esses amaldiçoados Democratas têm longa tradição de temeridade criminosa, muito, muito ativa.

Estreito de Taiwan
Lembram-se de 1995, quando Clinton mandou dois porta-aviões dos EUA para o Estreito de Taiwan, em show de exibicionismo de cowboy-machão? Daquela vez, os chineses resolveram, sabiamente, não responder ação estúpida com reação igualmente estúpida. Mas... e se dessa vez Obama decidir que ele é suuuuuuuuuuuuuper macho-durão, durão-mesmo? E se Putin sentir-se encurralado, sem espaço para recolher-se?

É muito, muito assustador, é apavorante, pensar que o fato de que russos e chineses estejam agindo hoje de modo sempre responsável pode ir, aos poucos, “libertando” os EUA para que ajam de modo cada vez mais temerário, mais alucinado, mais irresponsável. Mas, não, não parece ser esse o caso, sobretudo dessa vez, com um Democrata na Casa Branca.

Quando, que vocês recordem, foi a última vez que alguém aí viu/ouviu algum presidente dos EUA assumir a responsabilidade por apresentar proposta construtiva para evitar ação militar? Quando? Quando? Pessoalmente, não sei dizer. Acho que nunca aconteceu. Nunca, nem uma vez.

Para concluir, só posso repetir o que já disse tantas vezes: não há opção militar para EUA/OTAN contra a Rússia. Quanto a determinar se a plutocracia anglo-sionista do 1% que nos governa enlouqueceu completamente, é possível que sim, mas o palpite de vocês vale tanto quanto o meu.

The Saker



Nota dos tradutores
[1] Orig. “Chicken game” [jogo da galinha ou “frango” (no sentido de covarde, assustadiço, medroso)]. Sobre o jogo, nos termos da Teoria dos Jogos ver: Jogo da Galinha


sexta-feira, 9 de maio de 2014

Proposta de desmilitarização da polícia mobiliza internautas nas redes sociais.

Moisés de Oliveira Nazário

Jornalista agredido por PM durante a Marcha da Maconha, em São Paulo
A polícia deve ser desmilitarizada? Esse debate está mobilizando milhares de internautas nas redes sociais graças à enquete promovida pelo site do Senado a respeito da proposta de emenda à Constituição 51/2013, do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que reorganiza as forças policiais extinguindo o seu caráter militar e determinando que atuem tanto no policiamento ostensivo quanto nas investigações dos crimes.
O post divulgado pela página Notícias do Senado no Facebook na quarta-feira (7) já teve mais de 4 mil compartilhamentos e mais de 500 comentários de internautas manifestando sua opinião sobre o tema. A internauta Renata Luder manifestou apoio à mudança por considerar a Polícia Militar um resquício da ditadura, mas também cobrou reestruturação da carreira, com salários dignos, melhor treinamento e apoio psicológico aos policiais. Já o leitor André Luís Patrício lembrou que as polícias militares existem desde o Império, não podendo ser associados ao regime de 64. O internauta Márcio Cordeiro questionou os efeitos da medida no combate ao vandalismo se não houver investimento em educação.
A reformulação do aparato de segurança pública dos estados voltou a ser defendida por setores da sociedade depois dos casos de violência policial ocorridos durante as manifestações de junho de 2013 e outros como o da morte de Cláudia Ferreira, que foi arrastada depois de cair da viatura que supostamente a levava para um hospital no Rio de Janeiro.
A PEC 51/2013 estabelece que cada estado poderá organizar suas forças policiais da forma mais adequada, usando critérios territoriais, de tipos de crimes a seres combatidos ou combinando as duas formas, desde que tenham sempre caráter civil e atuem no ciclo completo da atividade policial, isto é, na prevenção e na investigação de crimes. O autor, Lindbergh Farias, afirma na justificação da proposta que a desmilitarização dará maior autonomia aos agentes, ao mesmo tempo em que permitirá maior controle social da instituição.
A enquete já recebeu mais de 25 mil votos. A sistemática de votação foi alterada recentemente para evitar a interferência de robôs, programas que simulam pessoas e alteram o resultado da pesquisa. Para se manifestar, agora é necessário validar o voto clicando em um link enviado ao e-mail do internauta. A enquete permanecerá ativa até o dia 15 de maio. Clique aqui para votar.
Agência Senado - (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado).

Goiás - Para dar um basta nos constantes atrasos de pagamento das bolsas. Estudantes Ocupam Reitoria da UFG.

ESTUDANTES OCUPAM A REITORIA DA UFG POR TEMPO INDETERMINADO!
Em seguida da segunda manifestação dos estudantes pelo pagamento das bolsas e diante da falta de resposta imediata da reitoria, os manifestantes optaram por OCUPAR reitoria da UFG por tempo INDETERMINADO até que surjam soluções imediatas e permanentes para seus problemas.
SOLICITAMOS O APOIO DE TODOS OS ESTUDANTES DA UFG E DE OUTROS ESPAÇOS AOS OCUPANTES!
Segue o comunicado da manifestação que culminou em uma ocupação:
Mais uma vez a reitoria zomba da situação d@s estudantes bolsistas e não deposita oque nos é de direito. 
Mesmo com a manifestação de terça-feira, com a dura repressão, a prisão de uma estudante e as promessas feitas pelo senhor Orlando Afonso Valle à imprensa goianiense nossa situação de penúria se mantém.
Todas as alternativas de diálogo, bem como nossa paciência se esgotaram, assim como nossos recursos financeiros. 
Então amanhã vamos tod@s à reitoria exigir nossas bolsas!
Concentração às 10:30 da manhã no pátio da FACOMB e FCHF! Convidem tod@s @s amig@s e contatos para somar forças!!!
  • Pagamento imediato das bolsas alimentação e permanência que estão atrasadas; 
  • Criação de mecanismos que resguardem a data de pagamento das bolsas mensalmente, independente de greves de funcionários, mudanças de humores de gestores ou outro fator conjuntural; 
  • Esclarecimentos oficiais e públicos de como e onde estão sendo gastos os recursos destinados à assistência estudantil, para identificarmos os motivos dos rotineiros atrasos;
  • Garantia da participação estudantil, através de coletivo de bolsistas e morador@s das Casas do Estudante Universitário/CEUs, nas instâncias que debatem e decidem os rumos e investimentos nas políticas assistenciais da UFG.

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NÃO É UM FAVOR! É UM DIREITO FUNDAMENTAL!

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Correios apresenta sua nova marca.

De acordo com a empresa, o novo desenho da marca “é uma evolução da atual: mantém as características já reconhecidas pela população brasileira e destaca atributos da relação da estatal com seus clientes".


Nova marca mantém características da anterior.


Foi apresentada nesta terça-feira (6) a nova marca dos Correios, em cerimônia com a presença da diretoria-executiva da estatal, do medalhista olímpico da natação Gustavo Borges, do campeão de tênis Gustavo Kuerten (ambos, garotos-propaganda da empresa), autoridades, clientes, parceiros e jornalistas, em Brasília (DF).
O evento foi transmitido ao vivo para as 28 diretorias regionais da empresa nos estados e contou com o lançamento de selo e carimbo comemorativos, além da apresentação da nova marca nos uniformes das confederações esportivas patrocinadas pelos Correios, com os atletas Thiago Pereira (natação), Poliana Okimoto (maratonas aquáticas), Paula Gonçalves e Bruno Sant’Ana (tênis) e Gil Pires e Jaqueline Anastácio (handebol).
De acordo com a empresa, o novo desenho da marca “é uma evolução da atual: mantém as características já reconhecidas pela população brasileira e destaca atributos da relação da estatal com seus clientes como proximidade, inovação, flexibilidade, dinamismo e comprometimento”.
“Os Correios estão mudando porque o mundo mudou e as pessoas mudaram. A revitalização de nossa identidade visual é uma consequência natural das transformações que estamos vivendo”, afirma o presidente da empresa, Wagner Pinheiro de Oliveira.