sexta-feira, 29 de maio de 2015

Mais dois acusados de participação no caso de Panaquatira são presos.

Foto - O Imparcial. Dois acusados de envolvimento no caso de Panaquatira, foram detidos no início desta manhã, 29, em Juçatuba, São José de Ribamar. 


Deu no Jornal O Imparcial. 

Mais dois acusados de envolvimento no caso de Panaquatira, que vitimou três pessoas durante festa em uma casa alugada, no último fim de semana, foram detidos no início desta manhã, 29, em Juçatuba, São José de Ribamar, após informações passadas ao Disque Denúncia. 
Paulo César da Silva Martins, vulgo PC, 35 anos, e José Ribamar Silva Saraiva, vulgo C. Rolim, 26 anos. Ambos acusados de participação em assaltos na orla marítima de São José de Ribamar, e principalmente na ação criminosa que resultou nas mortes de Max Muller, Alex Carvalho e Ananda Brasil.
A operação foi realizada pela equipe Delta do 6º Batalhão da Polícia Militar.
LEIA MAIS: Ilha de São Luís. Policial Militar e mais Quatro Pessoas são mortas, durante assalto em Panaquatira. http://maranauta.blogspot.com.br/2015/05/ilha-de-sao-luis-policial-militar-e.html

Centrais sindicais preparam greve geral contra ajuste fiscal do Governo Dilma.


Centrais sindicais de todo o Brasil, lideradas pela CUT – Central Única dos Trabalhadores, convocam para esta sexta-feira, 29, o Dia Nacional de Paralisação e Manifestações, de preparação para uma greve geral em todo o país. O presidente da CUT-SP, Adir dos Santos Lima, em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, detalhou o movimento.
Os manifestantes lutam contra a terceirização da mão de obra, contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram benefícios trabalhistas e previdenciários como o seguro-desemprego, o auxílio-doença e aposentadorias, e protestam ainda contra o ajuste fiscal e em defesa dos direitos humanos e da democracia.

De acordo com o presidente da CUT do Estado de São Paulo, Adir dos Santos Lima, as manifestações têm o objetivo de ampliar as paralisações e atos no país, assim como ocorreu no dia 15 de abril, quando os trabalhadores foram para as ruas em luta. “A nossa intenção é intensificar cada vez mais as nossas mobilizações em função de o Congresso Nacional ter intensificado também as votações com uma pauta cada vez mais acelerada, com medidas que afetam diretamente os direitos dos trabalhadores.”

O presidente da CUT São Paulo chama a atenção, por exemplo, para a rápida votação na Câmara dos Deputados da PL 4.330, que trata da terceirização dos trabalhadores e já está no Senado como PLC 30, e que, segundo ele, retira direitos de todos os trabalhadores ao permitir a terceirização sem limites, em que os trabalhadores diretos vão ser demitidos para as empresas contratarem terceirizados em seu lugar, sem direitos, com salário menor e maior carga de trabalho.

“Ainda não sabemos qual o desfecho que terá esse projeto”, diz Adir dos Santos Lima, “mas sabemos que corremos grande risco caso ele seja votado na sua essência, e que trará grande prejuízo para os trabalhadores porque, na sua concepção, destruirá as relações de trabalho no Brasil, retirando a proteção social que nós temos hoje, como a carteira de trabalho, o décimo terceiro salário, férias e fundo de garantia, ou seja, desregulamentará os direitos trabalhistas.”

Para o Governo da Presidenta Dilma Rousseff, a aprovação das medidas provisórias é fundamental para a retomada dos investimentos no país. Já, segundo Adir, a CUT não concorda com a presidente, e “está claro que essas medidas são paliativas, que só acabam por prejudicar o trabalhador”. “Não concordamos com a presidente, porque ela sabe que para resolver o ajuste fiscal não bastam medidas tão simplistas, porque o volume de recursos que ela está prevendo para resolver o ajuste fiscal não seria de apenas o montante de cerca R$ 20 bilhões. 

Se olharmos a sonegação fiscal e o que o governo deixou de sobretaxar dos bancos no ano passado, isso já dá em torno de R$ 800 bilhões. Então, esse ajuste fiscal é esse qu por volta de R$ 20 bilhões que ela quer tirar dos trabalhadores é de uma incoerência muito grande.”

Ainda segundo o dirigente Adir dos Santos Lima, as centrais sindicais acreditam que o ajuste econômico do Governo deveria ser feito através da reforma tributária. “Para nós, seria a reforma tributária no país. Nós temos certeza de que a reforma cobraria daqueles que têm renda e lucro, e faria justiça social e tributária. Além disso, o governo precisar criar também mecanismos de combate à corrupção.”

Sobre a manifestação desta sexta-feira (29), o presidente da CUT de São Paulo deixa claro que a mobilização tem o intuito de se converter numa greve geral de trabalhadores em todo o país, já que até agora não há nenhuma proposta de negociação oferecida pelo Governo. “Nós queremos fazer uma grande mobilização pelo país, as centrais sindicais precisam estar em constante mobilização, porque não sabemos o que virá pela frente. Toda semana o Congresso aparece com uma medida que afeta diretamente o trabalhador e a sociedade, como a redução da maioridade penal, contra a qual somos contra e não podemos deixar passar o projeto, porque degradará nossa sociedade como um todo.”

Ainda de acordo com a CUT, a mobilização começa no início da madrugada desta sexta-feira (29), incluindo a paralisação dos meios de transporte e das fábricas, bloqueios em estradas e rodovias, além de passeatas em todas as cidades brasileiras.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/sociedade/20150528/1154602.html#ixzz3bWzzsDtU

Partido dos Trabalhadores tem 16.600 novos filiados só em 2015.

Levantamento do jornal "Estado de S. Paulo" aponta que número de filiados cresceu nos primeiros cinco meses deste ano. Somente em abril, foram 10,8 mil novas adesões.

Por: Agência PT, em 24 de maio de 2015.

O Partido dos Trabalhadores registrou, somente nos primeiros cinco meses deste ano, um aumento considerável do número de filiados. De acordo com o jornal “Estado de S. Paulo“, em matéria publicada neste domingo (24), foram 16.640 novas filiações até a última sexta-feira (22).
Em comparação ao mesmo período do ano passado, o número é 81% maior. Nos cinco primeiros meses de 2014, o partido recebeu 9.187 adesões. Apenas em abril de 2015, foram 10,8 mil filiados – no mesmo mês de 2014, foram 384 filiações.
Para o secretário de Comunicação da legenda, José Américo, o aumento no número de filiações pode ser visto como uma defesa do partido. Ele também considera que a organização da legenda nas redes sociais também pode ter influenciado nas adesões.
“Setores da base social do PT saíram em defesa do partido. Para eles, a forma de reagir é a filiação”, explicou o dirigente, em entrevista ao jornal.
Atualmente, o PT conta com 1.740.110 filiados e está presente em 84% dos municípios brasileiros. Ao todo, são 3.206 diretórios municipais e 1.494 comissões provisórias.
Além disso, 149 mil novos filiados aguardam na fila para fazer cursos de formação política obrigatórios para a formalização de adesões ao PT.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do jornal “Estado de S. Paulo”.

UFMA Greve. ANDES diz que Dezoito instituições de ensino superior estão em greve em 12 estados.

Paralisação, por tempo indeterminado, teve início nesta quinta e abrange também trabalhadores técnico-administrativos.

Agência Brasil


Professores da Universidade Federal Fluminense (RJ) aderiram à paralisação
Divulgação/UFF - 
Professores da Universidade Federal Fluminense (RJ) aderiram à paralisação


Docentes de 17 universidades federais e um instituto entraram em greve nesta quinta-feira (28) em 12 estados de acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). 

A greve abrange docentes e trabalhadores técnico-administrativos de instituições públicas de ensino superior. A paralisação é por tempo indeterminado.

Os profissionais pressionam o governo federal para ampliar os investimentos na educação. Entre as reivindicações, estão melhores condições de trabalho, garantia de financiamento público estável e suficiente às instituições, abertura de concursos públicos e a reestruturação da carreira. A pauta completa pode ser acessada no site do Andes-SN


De acordo com o sindicato, a greve foi o último recurso encontrado pelos funcionários para alertar sobre a necessidade de ampliar os investimentos em educação. Eles também querem respostas sobre "o total descaso do Executivo frente à profunda precarização das condições de trabalho e ensino nas Instituições de Ensino Superior (IES)".

A Andes diz, em nota, que após o anúncio da greve no dia 22 de maio, representantes do movimento foram recebidos no Ministério da Educação, mas não obtiveram resposta sobre a pauta de reivindicações. No texto, os docentes lembram que o ministério também negou acordo anteriormente firmado com a Secretaria de Educação Superior sobre pontos conceituais da carreira do professor federal.

A nota destaca também que os cortes no orçamento do MEC têm trazido enormes prejuízos para o desenvolvimento das atividades acadêmicas nas instituições. "Os cortes aprofundam a precarização das condições de trabalho a tal ponto que diversos setores estão inviabilizados de funcionamento".

Para os docentes, as condições de trabalho e estudo vêm se agravando dia a dia com falta de professores e técnico-administrativos, com a demora, interrupção e não execução de obras programadas, "obrigando docentes e estudantes a desenvolverem atividades em contêineres, bem como o não pagamento de serviços básicos".

O contingenciamento de recursos do Orçamento Geral da União 2015 foi anunciado na semana passada. Os ministérios das Cidades, da Saúde e da Educação lideraram os cortes. Juntas, as três pastas concentram 54,9% do contingenciamento (bloqueio) de R$ 69,946 bilhões de verbas da União. Na área de educação, o contingenciamento totalizou R$ 9,423 bilhões.

Ontem (27), o MEC divulgou uma nota na qual se diz aberto ao diálogo. 

Veja a lista das Universidades que estão em greve: 

Universidade Federal do Acre

Universidade Federal do Amapá

Universidade Federal Rural da Amazônia

Universidade Federal do Pará

Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Universidade Federal de Rondônia

Instituto Federal do Piauí

Universidade Federal Rural do Semiárido

Universidade Federal de Campina Grande - Patos

Universidade Federal de Alagoas

Universidade Federal de Sergipe

Universidade Federal da Paraíba

Universidade Federal do Oeste da Bahia

Universidade Federal do Mato Grosso

Universidade Federal do Mato Grosso - Rondonópolis

Universidade Federal da Grande Dourados

Universidade Federal de Tocantins

Universidade Federal Fluminense.

LEIA MAIS: Ufma em Greve? Professores Federais decidem por greve nacional a partir do dia 28 de maio. http://maranauta.blogspot.com.br/2015/05/ufma-professores-federais-decidem-por.html

Link's originais desta matéria: 

A Ucrânia é o segundo erro da União Europeia após a Iugoslávia, diz o texto do relatório do Observatório do Crime Organizado (OCO na sigla em inglês).

O movimento pró-europeu Maidan trouxe uma crise social e econômica à Ucrânia e a União Europeia é responsável por este fato, porque contribuiu para disseminar a corrupção em Kiev, que agora pode contaminar a Europa.
O relatório da OCO publicado na quarta-feira (27) revela que a União Europeia criou ainda mais problemas ao apoiar as autoridades de Kiev, que fracassaram em combater a corrupção na Ucrânia. Esta  ameaça pode agora atingir os próprios países europeus.
"O efeito positivo da adoção das políticas europeias está claramente em questão: enquanto em uns países ela poderia ajudar, em outros, tais como na Roménia ou na Bulgária se tornou uma catástrofe ", lê-se no relatório.
"A Ucrânia pode ser considerada o segundo erro da União Europeia na política externa após a Iugoslávia porque a União falhou em impedir a guerra." O relatório intitulado “Ukraine and the EU: Overcoming criminal exploitation toward a modern democracy?” (Ucrânia e União Europeia: Superando a Criminalidade Rumo a uma Democracia Moderna?) foi elaborado em conjunto com o Observatório da Segurança da Universidade de Genebra, o Centro do Terrorismo, Criminalidade Transnacional e Corrupção (TraCCC na sigla em inglês) e Instituto Basel de Governança.
O documento apresenta resultados de pesquisa sobre a corrupção que ainda prevalece na Ucrânia, sublinhando que "a situação no país é mais perigosa para a Europa do que para os ucranianos."
A violência começou na Ucrânia em abril de 2014, quando Kiev lançou a operação militar contra as repúblicas independentistas de Donetsk e Lugansk no leste do país, onde os residentes se recusaram a aceitar o novo governo pró-ocidental.
O documento da OCO explica que o conflito armado na Ucrânia pode levar ao aumento brusco da criminalidade na Europa, porque os ucranianos chegam a União Europeia sem deixar os seus hábitos de corrupção:
“O fluxo da nova criminalidade para os mercados organizados e saturados forçará os grupos criminosos existentes na UE a se reorganizar e compartilhar uma fatia do bolo com outros atores. Caso este fato aumente as capacidades dos grupos criminosos organizados da UE (ucranianos podem trazer muito “know-how”, armamentos, força de trabalho, esquemas de corrupção e de crimes econômicos), poderemos vir a ter tragédias e assassinatos na máfia local em toda a União Europeia.”
Segundo o relatório, quaisquer métodos democráticos propostos pela União Europeia para ajudar a Ucrânia que tenham a ver com corrupção estão destinados ao fracasso porque os oligarcas continuarão a governar o país e só se tornarão mais fortes com a ajuda financeira ocidental a Kiev.
O dinheiro que os oligarcas ucranianos continuam obtendo, "não chega mais às indústrias ou serviços ucranianas, por mais ajuda financeira estrangeira que o país obtenha: primeiramente foi da Rússia, agora é da UE, dos EUA, e de tais organizações internacionais como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial, Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (EBRD) ou ajudas financeiras multilaterais".
Oligarcas a favor do comércio
A corrupção que prevalece na Ucrânia afetará inevitavelmente as relações comerciais com a União Europeia porque os oligarcas que dominam as estruturas do poder ucranianos continuarão a perseguir as suas agendas pessoais em vez das do Estado, segundo o relatório da OCO:
“O controle dos problemas de corrupção e do crime organizado será um dos principais problemas para a UE, porque na Ucrânia os interesses pessoais certamente superarão os públicos e terão um efeito sério quer para o país quer para a Europa”.
Ainda segundo o relatório, é pouco provável que as medidas propostas pelo Ocidente para tornar as estruturas governamentais da Ucrânia mais democráticas e transparentes venham a ter qualquer resultado:
“Os chamados ‘movimentos democráticos’ não ajudarão à estabilidade da Ucrânia, que está recuperando e a legitimidade, dentro e fora do país.”
As tentativas da União Europeia de propagar os seus "valores democráticos" na Ucrânia falharam justapondo a sua posição à de Moscou e só irão sublinhar a deficiência das instituições ocidentais, divulga o documento, que alerta para os efeitos negativos da guerra de informação com a Rússia.
A guerra de informação, de acordo com o relatório, "tem tido um efeito direto nos povos europeus, porque pôs a legitimidade de instituições europeus em questão, bem como a independência, a qualidade e a capacidade da mídia europeia de comunicar a informação confiável com comentários inteligentes e análise aos seus leitores."
Medidas contra a corrupção falharam
A maioria das últimas reformas feitas na Ucrânia por proposta de credores internacionais não levou a mudanças positivas no país. A razão é que a motivação principal das autoridades ucranianas para introduzir a nova legislação era apenas o desejo de receber mais dinheiro do Ocidente:
"Uma vez que a legislação foi ‘copiada’ da dos países ocidentais ou imposta pelos credores internacionais em troca de ajuda financeira, a Ucrânia só fica com dois limitados organismos nacionais contra a corrupção — a Comissão Nacional e Bureau  Nacional — e pode ser difícil começar o processo de trabalho e garantir eficácia, tanto na sua própria missão bem como na colaboração com agências estatais".
Apesar do fato que no ano passado a Suprema Rada (parlamento) aprovou um pacote de medidas contra corrupção, a situação no país não melhorou, consideram os autores do relatório, sublinhando que, de acordo com várias pesquisas, 78% dos ucranianos não apoiam o programa de lustração.
"O financiamento prometido por diferentes parceiros econômicos da Ucrânia, tais como a UE, o Conselho Europeu, o FMI ou BM só chegará na condição de melhoria drástica na luta contra corrupção para obter mais ajuda financeira; mas as leis ainda estão suspensas e nada mudou na realidade", lê-se no documento da OCO.
A Lei da Lustração foi uma das exigências durante os protestos na praça da Independência, que levou ao golpe de Estado na Ucrânia. A lei que entrou em vigor em outubro de 2014 tem como objetivo “limpar” todas as estruturas administrativas do país das pessoas que ocupavam cargos durante o governo de presidente demitido Victor Yanukovich, chamado de pró-russo pelo Ocidente.
“A lustração não só ainda falha na resolução de problemas que deveria resolver, mas a lei é também usada para resolver alguns casos pessoais, ao nível mais baixo nas regiões", diz-se no documento da OCO, acrescentando que o processo de lustração "é muito político e traz benefícios para as pessoas no poder."
Perspectivas sombrias
O enriquecimento continua a ser a meta principal da liderança da Ucrânia e membros da Rada, onde a corrupção é reforçada pela integração de grupos criminosos nas estruturas de poder, facilitados pelo conflito armado no país, de acordo com o relatório OCO. "A aliança entre os oligarcas e o Estado se tornou muito visível nos níveis mais altos do governo, ao mesmo tempo em que, no nível local, juízes, policiais, funcionários da administração local, e políticos se organizaram numa rede corrupta de enriquecimento mútuo à custa do povo."

Segundo o relatório, os oligarcas da Ucrânia usaram o conflito armado no país para ganhar mais poder e controle sobre as indústrias de aço, carvão, gás, eletricidade, comunicações e outras.

"A colisão entre instituições desde maio e junho de 2014 até agora intensificou-se, diversificaram-se os tráficos não só de bens criminosos, mas também de bens básicos de consumo."
A União Europeia não teve em conta de forma adequada as estruturas de criminalidade na Ucrânia, opinam os autores do relatório. Como resultado, o país continua corrupto e ameaça contaminar os países da União Europeia, especialmente caso a Ucrânia adira à UE. O Observatório de Crime Organizado declara que observou processos similares na Bulgária e Romênia, que agora são países-membros da União Europeia, bem como na Sérvia, país que está em processo de adesão à União Europeia.

Registro Civil Nacional vem ai. Presidenta Dilma diz que: RG único vai 'Descomplicar a vida das Pessoas'.

Foto - Brasil 247.
O Projeto de Lei que institui o Registro Civil Nacional é um passo histórico para que cada cidadão brasileiro ou naturalizado tenha um único número de identificação, ao qual estarão associados todos os demais documentos de identificação individual, afirmou a presidente Dilma Rousseff nesta quinta (28), ao encaminhar o documento à análise do Congresso; “O Estado tem o dever de ser mais eficiente, adotando todos os recursos tecnológicos disponíveis para atender bem o cidadão. O Registro Civil Nacional será instrumento fundamental para atingirmos esses objetivos”, reiterou.
28 DE MAIO DE 2015 ÀS 20:57.
Blog do Planalto - O Projeto de Lei que institui o Registro Civil Nacional é um passo histórico para que cada cidadão brasileiro ou naturalizado tenha um único número de identificação, ao qual estarão associados todos os demais documentos de identificação individual, afirmou a presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (28), ao encaminhar o documento à análise do Congresso Nacional.
A presidenta enfatizou que é preciso descomplicar a vida das pessoas e tornar mais simples e transparente a relação delas com o Estado. “O Estado tem dever ser mais eficiente, adotando todos os recursos tecnológicos disponíveis para atender bem o cidadão. O Registro Civil Nacional será instrumento fundamental para atingirmos esses objetivos”, reiterou.
Durante cerimônia realizada no Palácio do Planalto, com a presença do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Antonio Dias Toffoli, ela destacou que a medida trará uma extraordinária mudança na vida cotidiana dos brasileiros. “Quem não sonha em sair de casa carregando apenas um documento, em vez de ser obrigado a andar com vários deles na sua carteira ou na sua bolsa? Quem não gostaria de fechar uma transação comercial, resolver uma pendência financeira, abrir uma conta ou até registrar um imóvel apenas com a apresentação de um documento?”, exemplificou.
Aliás, outra razão muito importante para valorizarmos esse projeto de lei, acrescentou a presidenta, é que Registro Civil Nacional nasce de uma parceria entre Poder Executivo e o Poder Judiciário, representado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Essa parceria contou com a decisiva iniciativa, o empenho, e a determinação do ministro Dias Toffolli”, disse.
Desde a eleição passada, o TSE já tinha iniciado a coleta das informações biométricas dos eleitores, para aprimorar seus sistemas e controles do processo eleitoral. Agora, esses dados serão utilizados como base para o Registro Civil Nacional. “Nós vamos somar recursos humanos e financeiros para, finalmente, viabilizar a criação de um único número de identificação. Um excelente exemplo da relação independente e harmônica, preconizada por nossa Constituição para os poderes”. Ela acrescentou que o projeto de lei será encaminhado ao Congresso e, portanto, é uma parceria dos três poderes, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
A presidenta Dilma falou sobre a rapidez e a confiabilidade dos sistemas usados pelo tribunal. “É sempre bom lembrar o orgulho que nós temos, aqui no Brasil, de votar. E voto dado é voto apurado, é voto rapidamente apurado. Em alguns países, inclusive desenvolvidos, as eleições exigem muito mais tempo para apresentarem os seus resultados. Nós temos orgulho desse sistema. E ele agora serve de base para um grande passo no processo de desburocratização, simplificação do Estado brasileiro”.
O Poder Executivo, por sua vez, é responsável pelo desenvolvimento, armazenagem dos dados biográficos dos cidadãos, parte dos quais reunidos no atual Sistema Nacional de Registro e Identificação Civil. “Nós vamos integrar as duas base de dados e criar uma única, para o Registo Civil Nacional, à qual será assegurado acesso recíproco”.
A implementação e a gestão desse processo serão feitas por um comitê composto por representantes dos dois Poderes, de forma paritária. Essa cooperação permitirá acelerar os processos que vinham sendo implementados pelos dois Poderes de forma isolada, com inevitáveis sobreposições e duplicidades. Permitirá, por isso, racionalizar o uso dos recursos públicos, aumentar a segurança dos dados e oferecer serviços públicos mais céleres e eficientes.
Dilma Rousseff recordou ainda que o Registro Civil Nacional vem evoluindo a partir de várias iniciativas do governo. “Em fevereiro deste ano nós lançamos aqui, no Palácio do Planalto, o Bem Mais Simples Brasil. E o propósito do Bem Mais Simples Brasil era simplificar e desburocratizar a relação do Estado brasileiro com os cidadãos, com as empresas, enfim, simplificar. Nós nos propusemos, então, a ajustar processos e procedimentos para que o cidadão, na esfera individual ou empresarial, fosse tratado como único que é, abolindo os vários números, os vários guichês que hoje representam o Estado brasileiro”.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

UFMA. Nair Portela vence consulta prévia para reitora com 51,64% dos votos. Fernando Carvalho, candidato a vice-reitor, vence com 57,21% dos votos.

Foto Nair Portela vence consulta prévia para reitora com 51,64% dos votos
SÃO LUÍS – Com mais de 50% dos votos apurados, a candidata Nair Portela Silva Coutinho, vence a consulta prévia para a reitoria da Universidade Federal do Maranhão, realizada nesta quarta-feira (27). Nair será a primeira mulher a ocupar o cargo máximo da Instituição. Já o candidato a vice-reitor, Fernando Carvalho Silva, vence a consulta com 57,21% dos votos.
Segundo a Presidente da Comissão Coordenadora da Consulta Prévia à Comunidade Universitária, Elisa Lago, esta é apenas uma parcial. “Ainda faltam nove municípios onde funcionam os cursos do PROEB. Estamos aguardando as urnas chegarem para darmos continuidade a apuração”, explicou.
A consulta prévia foi realizada das 8h às 21h30, em todos os centros (CCH, CCSo, CCET, CCBS, HUUFMA – Unidades Presidente Dutra e Materno Infantil, Ceb Velho, Colégio Universitário, Núcleo de Esportes, Odontologia, Farmácia, Faculdade Medicina – antigo Ila, onde votam os servidores do Cristo Rei, Saúde Pública e DAC, Paulo Freire – curso de Enfermagem, Ciências Biológicas e Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, Prefeitura de Campus, além dos Campus de Bacabal, Balsas, Chapadinha, Codó, Grajaú, Imperatriz, Pinheiro e São Bernardo).
Para Nair Portela, esse é um momento de grande satisfação uma vez que este é o resultado de um trabalho coletivo onde as pessoas contribuíram fortemente, cada qual com sua experiência, com sua colaboração efetiva para que chegassem a esse final tão feliz. “Estou muito satisfeita porque nós conseguimos tudo aquilo que foi planejado com muito carinho e cuidado e muita competência, para que possamos dar continuidade no trabalho maravilhoso que foi feito nessa gestão, para que a gente possa avançar e atender realmente a necessidade do nosso estado com uma formação qualificada dos nossos alunos, tanto da graduação quanto da pós-graduação. Essa é uma festa da democracia”, comemorou.
Ela falou ainda sobre o fato de ser a primeira reitora na história da Universidade. “É uma questão histórica o fato de eu ser a primeira mulher a assumir a instância máxima da Universidade, justamente quando a Universidade fará, no próximo ano, 50 anos e eu serei, portanto, a primeira reitora da Universidade Federal do Maranhão. Muito me honra e eu fico muito comovida”, conclui.
O resultado definitivo será informado para o reitor, e até o dia 5 de junho o processo com todo o material da consulta será encaminhado ao presidente do conselho para que seja designada a data da reunião do Colegiado Especial Eleitoral, onde será elaborada a lista tríplice para escolha do novo Reitor, que será encaminhada ao Ministro, com vistas aos procedimentos de nomeação e posse. Todo esse procedimento tem um prazo de 60 dias antes do término do mandato do atual reitor.
Serão apresentados no Colegiado Eleitoral Especial os nomes dos candidatos mais votados e lá eles decidirão de que forma a lista tríplice vai ser composta, que pode ser com o nome dos candidatos escolhidos, assim como o nome de outros membros do conselho que não foram candidatos. Esta é uma deliberação a ser feita no conselho.
CARGO DE REITOR
CANDIDATO
TOTAL DE VOTOS PONDERADOS
Nair Portela Silva Coutinho
51,64
Antonio Gonçalves Filho
33,61
Antonio José Silva Oliveira
9,31
Sofiane Ben El Hedi Labidi
3,54

CARGO DE VICE-REITOR
CANDIDATO
TOTAL DE VOTOS PONDERADOS
Fernando Carvalho Silva
57,21
Marise Marçalina de Castro Silva Rosa
38,07

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