segunda-feira, 1 de junho de 2015

Greve na UFMA. SINDUFMA decreta estado de greve.

Sindicato adere à paralisação nacional dos docentes das instituições federais de ensino superior.


Matéria do Blog do Daniel Matos.
 
Professores querem apoio dos alunos da UFMA á sua pauta de reivindicações
Professores decretaram estado de greve e querem apoio dos alunos da UFMA á sua pauta de reivindicações.

Em assembleia realizada na tarde de hoje, o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Maranhão – SIND-UFMA deliberou pela decretação do estado de greve e mobilização da categoria para a assembleia geral marcada para o dia 18 deste mês. 
Definiram ainda a data de 15 de junho como prazo limite para aguardar a contraproposta do governo federal. Os professores pretendem, ainda, articular junto aos alunos o apoio à pauta coletiva de reivindicações face ao contingenciamento financeiro imposto pelo governo federal às IFES, que podem comprometer suas atividades.
Abaixo, a íntegra da nota.
Em reunião com presença de mais de 90 professores o SIND-UFMA decidiu por unanimidade os seguintes pontos:
a) Decretar o estado de greve e mobilização no sentido de construir a assembleia geral prevista para o dia 18 de junho de 2015;
b) Aguardar o posicionamento que o PROIFES recomendará a partir do dia 15 de junho, data limite exigida para recebimento uma contraproposta do governo federal;
c) Informar os discentes, técnicos administrativos e a sociedade em geral da necessidade de pressionar o governo contra os cortes no orçamento da educação.
Durante a reunião, os docentes reforçaram ainda a necessidade de articular junto ao corpo discente o apoio à pauta coletiva de reivindicações, posto que os alunos são parte interessada e prejudicada pelo contingenciamento financeiro que o governo federal impõe às instituições federais de ensino.

Uma colisão frontal entre um veículo Gol e um caminhão em Bom Jesus das Selvas deixa cinco mortos no Km 547 da Rodovia BR 222.

Foto - Tv Guará.
Um acidente grave provocou a morte de quatro pessoas no local e de outra vítima a caminho do hospital, a tragédia ocorreu na tarde do ultimo domingo (31), próximo ao município de Bom Jesus das Selvas, no Oeste do Maranhão. 

A colisão do tipo frontal entre um veículo Gol e um caminhão aconteceu no Km 547 da BR-222.
Segundo informações dos policiais rodoviários federais que atenderam a ocorrência, a falta de atenção de um dos condutores ocasionou o acidente que terminou com a morte no local de:
1 - Antonio Carlos Gomes Garros;
2 - Adriano de Jesus de Sena Santos;
3 - Joseildo Cantanhede Rocha; e
4 - uma quarta pessoa, que ainda não teve a identidade revelada,  posteriormente uma quinta vítima veio a óbito a caminho do hospital. 

Os corpos de todas as vítimas foram levadas para Buriticupu, município também localizado no Oeste maranhense.

Outro acidente. Na semana passada, próximo ao mesmo local desta ocorrência, um grave acidente envolvendo motocicletas resultou em três mortes e feridos. 

Por Portal Guará. Da redação.

Insegurança. Passageiro reage a assalto em ônibus coletivo e mata bandido em São Luís.


Andar nos coletivos de São Luís virou um desafio muito perigoso. Passageiros e rodoviários arriscam suas vidas diariamente sujeitos a ação de bandidos armados. Os números absurdos de roubos e latrocínios  demonstram a realidade violenta em que vivemos na capital.
Com medo e insegura, a população reage para se defender. No ultimo sábado, um jovem meliante se deu mal durante uma tentativa de assalto ao ônibus que faz linha Jardim América, na Avenida dos Franceses, em frente ao Colégio Militar, Vila Palmeira, no início da noite. Um passageiro não identificado que estava dentro do coletivo efetuou disparos contra o meliante que morreu na hora.
Outros passageiros registraram imagens do assaltante morto que portava uma faca, arma utilizada para cometer os roubos.
Veja as imagens:

Publicado em 31 de maio de 2015 às 7:31.

Link desta matéria: http://minard.com.br/2015/05/31/panico-em-onibus-passageiro-reage-a-assalto-e-mata-bandido/

domingo, 31 de maio de 2015

FAB ainda procura helicóptero desaparecido no Amazonas.

31/05/2015. Daniel Lima - Repórter da Agência Brasil.Edição: José Romildo.
A Força Aérea Brasileira (FAB) ainda procura o helicóptero que está desaparecido desde sexta-feira (29) no estado do Amazonas. De acordo com a assessoria da FAB, duas aeronaves – um C-130 (Hércules), com dois homens e um helicóptero H60, com oito homens – continuam vasculhando a região por ar, além das equipes que procuram o helicóptero desaparecido por terra.

O aparelho estava sendo usado para fazer uma operação de atendimento na área de saúde. Ontem (30), duas pessoas na mata sinalizaram para uma das aeronaves que participam das buscas: chegou a circular a notícia de que se tratava das vítimas, mas a informação foi desmentida pela FAB neste domingo.

O helicóptero desaparecido prestava serviços para a Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde. Não foram divulgados os nomes das pessoas que estavam no helicóptero.

LEIA MAIS: Helicóptero com cinco pessoas a bordo caiu no Amazonas.

Entrevista do Secretário Jefferson Portela: “estão mandando me bater por prevenção”.

Por Clodoaldo Corrêa e Leandro Miranda. Publicado em  
Portela diz que R$ 300 milhões do BNDES para investimento na SSP sumiram
Portela diz que R$ 300 milhões do BNDES para investimento na SSP sumiram
A segurança pública foi o principal debate da sociedade maranhense na última semana. Com a problemática no centro da discussão, o secretário estadual de segurança, Jefferson Portela, concedeu entrevista com exclusividade aos Blogs Marrapá e Clodoaldo Corrêa e falou de todas as polêmicas envolvendo a pasta.
Portela admite que a segurança pública é o maior problema do Maranhão mas afirma que não se modifica a realidade de imediato, como ato de vontade do novo governo, mas que está sendo modificada pelas ações. Ele elencou as ações da pasta e lembrou que os números estão melhorando. O secretário atribui as críticas, em parte, à justa necessidade de segurança das pessoas, e por outro lado, “tem gente sofrendo por antecipação”, mandando “bater” por prevenção para tentar desanimá-lo na investigação da agiotagem.
O secretário fez uma grave revelação. R$ 300 milhões do empréstimo do BNDES destinados à segurança pública, não foram aplicados mesmo tendo sido liberados. Ele prometeu auditoria em todos os possíveis casos de desvio na pasta para que os responsáveis sejam punidos.
Sobre a possível reabertura do Caso Décio Sá, Portela disse não existir a possibilidade por parte da secretaria, pois foi concluído no âmbito da SSP ainda no governo anterior e já está no Judiciário. Mas qualquer cidadão que tenha algum fato novo, pode solicitar a reabertura ao Ministério Público.
O titular da SSP anunciou em primeira mão o investimento de R$ 3 milhões para comprar novas armas para as polícias do Maranhão e a descentralização das delegacias de São Luís. 
A segurança pública foi o ‘calcanhar de Aquiles’ do governo passado. Quais as principais dificuldades que o senhor encontrou ao assumir a pasta?
A primeira de ordem financeira, que interfere no conjunto de atividades que a gente desenvolve na política de segurança. A nossa gestão foi iniciada em 2 de janeiro e nós tivemos que pagar diárias atrasadas desde maio de 2014, atrasos no aluguel de helicópteros, dívidas do combustível das aeronaves, combustíveis das viaturas comuns, meses de atrasos no pagamento do telefone etc. É um passivo muito ruim, pois a gente já começa a fazer pagamentos no dia seguinte à posse, referentes ao exercício de 2014. Eram mais de R$ 12 milhões em débitos na Polícia Militar, R$ 28 milhões na SSP, R$ 4 milhões na Polícia Civil, além dos débitos no Corpo de Bombeiros. Um outro aspecto é que nós já no deparamos no início da gestão com um problema de pessoal. Um concurso em andamento em que não houve um chamamento. Nós tivemos que correr para fazer a convocação de um edital de 2012, sendo que a cada quatro convocados que fazem os testes de aptidão, três ficam reprovados. Nós queríamos formar 1000 pessoas para a academia de polícia, mas ainda não foi possível. A sociedade tem que saber que houve algo grave no Maranhão: pegaram um número de policiais, fizeram uma solenidade de incorporação à tropa, as pessoas foram fardadas e armadas, e colocadas nas ruas da capital para prestar serviço policial. Depois de alguns meses, essas pessoas foram mandadas embora, porque não foram nomeadas. É um fato grave que vou comunicar à Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Maranhão. Colocaram fardas em pessoas que não eram policiais.
A segurança pública tem sido muito criticada nos últimos dias. Este é o maior problema do governo Flávio?
JeffersonOlho1Esse é o maior problema do Maranhão. Alguns críticos ‘esquecem’ de alguns números. Em novembro de 2014, a região metropolitana de São Luís bateu o recorde nacional de homicídios, com mais de 150 mortes. Não acontecia isso há 20 anos. A realidade dos anos passados não poderia ser suprimida em um mês, como ato de vontade do novo governo. Essa realidade será mudada com trabalho. Hoje se fala em crise na segurança, mas as facções criminosas que executam pessoas e realizam assaltos não chegaram ao Maranhão em janeiro de 2015. Temos problemas, mas não são de hoje. Está sendo feito um grande esforço para ajustar a política de segurança. O governo Roseana contraiu um empréstimo de R$ 3,2 bilhões do BNDES para obras em 217 municípios. A SSP dispensou a equipe técnica encarregada de acompanhar as obras com estes recursos. A informação é que não se sabe onde foram aplicados R$ 300 milhões destinados a investimentos na Secretaria de Segurança. Eles foram destinados, mas não foram investidos na execução de obras. Contrataram um projeto para a construção da nova sede do IML por R$ 300 mil, que seria construída em cima de duas pistas da Universidade Federal do Maranhão. Como nós vamos dar andamento a uma obra que vai interditar a UFMA?! Existem obras de quarteis do interior que foram prorrogadas por quase 35 vezes, embora pagas quase que integralmente e os prédios ainda estejam no chão. Nós vamos auditar todos esses casos pela Secretaria de Transparência do Estado. Alguém tem que responder por isso.
Ao que o senhor atribui, então, as críticas e a sensação de insegurança que tem tomado os noticiários locais?
As críticas eu atribuo à democracia. As críticas das pessoas que estão em risco são legítimas e tem que ser atendidas pelo Estado. Trabalho três turnos por dia para atendê-las. Agora, uma crítica não tem credibilidade alguma: a daqueles que servem ao modelo anterior, que querem atacar a gente a qualquer custo. Coisa absurdas. Digo uma coisa e eles divulgam outra. Um determinado repórter me perguntou sobre o caso do Panaquatira. Depois, ele muda o conteúdo para o caso de confronto entre policiais e bandidos. Dei uma explicação técnica da doutrina polícia, não me referindo à situação do Panaquatira. Pegaram um trecho e disseram que a gente estava criticando o policial assassinado, criando uma onda de revolta na sociedade, injusta. Isso é desonestidade! Outra crítica injusta é não reconhecer o nosso trabalho dentro das condições que temos. Desde janeiro de 2015 apreendemos uma grande quantidade de drogas. Isso enfraquece financeiramente a marginalidade, que migra suas ações para adquirir recursos. Então, houve uma migração para os assaltos à ônibus, pois que ganhava dinheiro com drogas está tendo prejuízos.
Qual sua avaliação do pedido de intervenção federal proposto pelo deputado estadual Adriano Sarney?
Uma aberração jurídica. Isso é inexistente. Qual o fundamento jurídico da intervenção? É uma questão de certeza jurídica ou tem motivação política? É para tirar o governador do cargo? Agora é outra cassação no estado do Maranhão, com vestimentas de intervenção federal? A onda de crimes justifica? As estatísticas abertas na Secretaria de Segurança apontam para uma redução de muitos crimes no nosso estado. Claro que aconteceu um acirramento em outros aspectos que nós temos que analisar e combater. Já sabemos onde devemos focar o olhar, e vamos intervir. Há um império de comunicação que nos ataca diariamente de modo radical.
E qual a sua avaliação sobre as críticas relacionadas às operações de combate à agiotagem?
JeffersonOlho2Nós prendemos uma quadrilha que desviou R$ 34 milhões do cofre da Universidade Virtual do Maranhão e a indagação é porque não prendemos todos os outros. Ora, apresentamos uma quadrilha que lesou o estado do Maranhão de forma muito grave. O montante de recursos desviados corresponde a um terço do valor destinado à formação através da Univima. Sabe o impacto social de uma ação dessa?! Não se vai dar importância à prisão destes bandido?! Na agiotagem, nós apresentamos os criminosos que agiram em determinadas cidades. Ao invés de perguntarem sobre os danos, querem saber por que todos os demais não estão presos. Cada pessoa é presa dentro de um determinado procedimento. Se é apurada a agiotagem em Dom Pedro, claro que nós vamos atuar sobre os envolvidos na cidade. Fazem de tudo para desviar a atenção da população e fazer parecer que tais ações não são importantes. Nós sabemos da importância de tirar das ruas os marginais que desviam recursos da merenda escolar, dos medicamentos, da moradia, surrupiando a qualidade de vida das pessoas do interior do estado.
Na semana passada, o ex-secretário Ricardo Murad acusou o senhor de “tocar o terror” nos vereadores de São Luís a mando do governador Flávio Dino. Como está o andamento do inquérito que investiga as suspeitas de agiotagem na câmara da capital?
Esse inquérito foi distribuído para uma vara do Poder Judiciário com um pedido de diligências. O procedimento está lá. Não sei como um cidadão desse pode dizer que a gente está ‘tocando terror’, pois não existe uma manifestação minha sobre isso. Tudo que for crime e estiver na esfera de conhecimento policial será investigado. Autoridade pública não ‘toca terror’ e nem têm medo de terrorista. Sou imune a tentativas de fazer medo. Quem não cometeu crime não vai ter medo de terror. Quem não cometeu crime na Câmara de São Luís, ou em qualquer lugar, certamente não teme. Se alguém cometeu, é acusado pela própria consciência.
E as contradições do caso que investiga a execução do jornalista Décio Sá? Há a possibilidade de reabertura do caso, como defende o ex-secretário de Segurança Raimundo Cutrim?
O caso Décio foi dado por encerrado na gestão anterior. O inquérito policial foi concluído antes da nossa chegada ao sistema. Não há elementos para reabrir um processo que já está no Judiciário. Qual o fundamento para isso? Qualquer um pode solicitar ao Ministério Público, comunicando fato novo que justifique a reabertura do caso. Qualquer um pode falar, mas oficialmente não recebi pedidos de reabertura do caso Décio.
Um dos grandes problemas de Pedrinhas no ano passado eram as facções criminosas que mandavam no sistema prisional do estado. Nunca mais se ouviu falar a respeito delas. Que medidas foram tomadas para conter a ação desses grupos?
Houve uma correção muito forte. Muitos presos estavam nos pátios da penitenciária, com celas sem grades. Os presos estavam presos e soltos ao mesmo tempo. Isso contraria a lógica do sistema prisional. Hoje estão todos nas celas. Isso foi importante para a contenção da violência interna e externa. A sociedade tem sentido isso.
Em sua opinião, as investigações sobre os inquéritos de agiotagem não andavam no governo passado?
JeffersonOlho3Tem gente sofrendo por antecipação. Mandando me bater por prevenção para tentar me desanimar. Estes processos são de 2012, vinculados à morte do Décio Sá. Então, a pergunta é: eles andaram ou não andaram? Foram retomados neste governo e nós temos o objetivo de finalizar todos estes procedimentos. Há algo grave por trás disso. Nós tínhamos a eleição de 2012, não é isso?! Grande parte dos cheques apreendidos com agiotas eram de prefeituras. Na ocasião, seria interessante que as pessoas daqueles municípios tomassem conhecimento que o seu gestor estava dando cheques para agiotas antes da eleição, para que a população pudesse fazer juízo eleitoral e decidir quem deveria ou não permanecer no cargo por conta desse desvio de recursos. Mas não deram andamento aos inquéritos. Por quê? Agora sou eu quem faço a pergunta.
Haveria a proposta de desarmar todos os policiais no período de folga?
Fiquei sabendo dessa informação por meio do que foi divulgado. É interessante como esses telepatas atribuíram isso à minha pessoa. Nunca ninguém falou disso comigo e eu nunca falei disso com ninguém. Tem até uma nota de repúdio me condenando por mandar desarmar os policiais, ao mesmo tempo em que eu estou comprando R$ 3 milhões em novas armas para as polícias do Maranhão. Esta foi a minha determinação. Como eu poderia, então, mandar desarmar a polícia? É uma crítica risível.
Quais as suas metas e investimentos previstos para a segurança pública?
JeffersonOlho4Não podemos ter policiais trabalhando em prédios indignos. Aqui no Maranhão corrigiram isso do modo mais estranho possível. Fecharam várias delegacias que funcionavam em prédios públicos. Ao invés de se gastar o recurso mantendo a qualidade do prédio público, deixavam o prédio público cair para tirar a delegacia de dentro. Hoje existem casas alugadas por preços exorbitantes onde funcionam três delegacias ao mesmo tempo. Vamos descentralizar as delegacias. Vamos modernizar a nossa frota, com viaturas compatíveis às nossas necessidades. Precisamos de carros fortes, não de carros de passeios pintados de viaturas. Vamos modernizar nossos equipamentos, revolucionando a comunicação policial do estado. Estamos implantando a comunicação digital, com controle em tempo real da localização da viatura. Em agosto, toda a região metropolitana de São Luís será coberta pela comunicação digital. Queremos criar um condomínio projetado para os nossos policiais, tirando estes das áreas de risco. Logo também teremos uma lei de promoções na Polícia Militar do Maranhão. São medidas para ajustar o sistema.

sábado, 30 de maio de 2015

Helicóptero com cinco pessoas a bordo caiu no Amazonas.

Aeronave foi resgatar duas índias grávidas e sumiu do espaço aéreo a 50 quilômetros de Tabatinga.

    Foto - Ilustrativa O helicóptero Esquilo AS 350 B2.


Um helicóptero desapareceu no Amazonas, a cerca de 50 quilômetros de Tabatinga, para onde seguia, por volta das 20h30 horas de Brasília, desta sexta-feira. 

O helicóptero era do modelo Esquilo AS 350 B2 da Moreto Táxi Aéreo. Cinco pessoas estavam a bordo da aeronave, usada pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e Casa de Saúde Indígena (Casai). O helicóptero foi regatar duas índias grávidas no município de Atalaia do Norte. 

De acordo com o gerente de operações da Defesa Civil, Donizete Cruz Matos, as buscas contam com a ajuda de moradores e mateiros. 

Foi passada uma informação de que ele tinha caído no km 12 na estrada entre Benjamim Constant e Atalaia do Norte. As equipes de resgate foram ao local e não localizaram o helicóptero. 

Ao site G1, a namorada do piloto informou que falou com ele por telefone e depois perdeu contato. Ele me ligou e disse que pousaria em 10 minutos. A gente está na espera, continuamos sem notícias. Ele nunca havia se envolvido em algo assim — disse ela, sem querer se identificar.

Da Proibição Nasce o Tráfico é uma campanha criada para estimular o debate público no Brasil sobre os danos que a proibição de determinadas drogas causa à sociedade.


Foto - http://daproibicaonasceotrafico.com.br/campanha/

Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar

Anúncios da campanha "Da proibição nasce o tráfico" com peças de cartunistas renomados, como Laerte e Angeli, foram proibidos de serem veiculados em ônibus que circulam na capital paulista. 

De acordo com a socióloga e coordenadora da campanha, Julita Lemgruber, a ordem para a retirada das artes do busdoor partiu do governo estadual e ocorreu dois dias após o início da circulação sob a alegação de que a mensagem seria uma apologia às drogas. “A gente esclareceu que em nenhum momento estamos fazendo apologia. Estamos apenas denunciando o fracasso de uma guerra [contra as drogas] que só traz violência”, explicou Julita. Ela informou que o caso será levado à Justiça. O objetivo da campanha é que, a partir das mensagens dos cartuns, o público busque entender melhor os interesses – políticos e econômicos – que permeiam a atual política de combate às drogas.

Foto - http://daproibicaonasceotrafico.com.br/campanha/
A divulgação da obra dos cartunistas já circulou por um mês no Rio de Janeiro. A proposta era que o mesmo ocorresse em São Paulo. Julita explica que a campanha surgiu após uma pesquisa feita com 2 mil pessoas na capital fluminense, que mostrou grande falta de informação sobre o tema. Para aprofundar o debate, a iniciativa mantém uma página na internet .(http://daproibicaonasceotrafico.com.br/campanha/.

A campanha aborda as mortes causadas pela proibição do consumo de drogas e os interesses comerciais ligados à repressão. “Essa política de guerra às drogas, que gera muito mais violência do que ela pretende combater, vitimiza negros pobres das periferias. Os jovens, principalmente. A gente quer muito parcerias com organizações que representam o movimento negro no Brasil.” 

Agência Brasil procurou a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), que não quis se pronunciar. A empresa estadual disse apenas que o erro em permitir a veiculação foi do Consórcio Intervias, cujos ônibus receberam os anúncios. De acordo com a EMTU, a Intervias descumpriu uma cláusula do contrato com o governo, mas não detalhou a cláusula.



A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM), a qual a EMTU está ligada, esclareceu que o contrato prevê restrições de temas em relação à venda de conteúdo publicitário nos coletivos. O Consórcio Intervias, por fim, não disponibilizou o contato do responsável e não retornou ao pedido feito por e-mail.