segunda-feira, 27 de julho de 2015

Governo da Paraíba realizará o I Encontro de Ciganos do Nordeste, em agosto.


Foto  - Marcia Sylas, Sangue Cigano.


Com estimativa de uma população de 61 mil ciganos espalhados em cidades do Nordeste, as lideranças e grupos das etnias Calon, Sinti e Rom se reúnem nos dias 13 e 14 de agosto, em Sousa, no I Encontro de Ciganos do Nordeste. 
O evento é uma realização do Governo do Estado em parceria com o Governo do Estado de Pernambuco. A ministra Nilma Lino Gomes, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir), fará a abertura do evento.
A população cigana no Nordeste, em grande parte, não possui registro civil, consequentemente tem dificuldades para acessar programas governamentais, redes públicas de saúde e educação e outros serviços. 
De acordo com o Censo do IBGE 2010, o Brasil tem cerca de 800 mil ciganos, distribuídos em 291 cidades brasileiras. “Este evento será um espaço de discussão sobre as problemáticas, desafios, potencialidades e perspectivas vivenciadas pela população cigana do Nordeste”, disse o gerente de Equidade Racial da Semdh, Roberto Silva.
Segundo Roberto, a partir do protagonismo de lideranças ciganas, o setor público tem expressado preocupação com a execução de políticas públicas específicas para esta população. Nesta perspectiva foi elaborado o “Brasil Mais Cigano – Guia de Políticas Publicas para Ciganos (SEPPIR/PR).
“Esta realidade torna relevante o debate sobre ações afirmativas para a população cigana, pactuando ações nas diversas esferas públicas, para que a política aconteça de forma intersetorializada”, afirma.
No final do evento, serão elaboradas propostas de políticas públicas para o povo cigano, intitulada a Carta de Sousa, que será encaminhada para gestores públicos de municípios, Estados, Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial e Seppir.

LEIA MAIS: Paula Soria, aluna da UnB é primeira cigana a concluir doutorado na América Latina - http://maranauta.blogspot.com.br/2015/07/paula-soria-aluna-da-unb-e-primeira.html.

Link: http://www.paraiba.pb.gov.br/governo-realiza-i-encontro-de-ciganos-do-nordeste-em-agosto/

LINCHAMENTO. Homem acusado de assalto foi capturado e agredido até a morte por moradores da região metropolitana de Porto Alegre - RS.

Linchamentos - Barbárie Brasileira. 


Viamão - Um homem foi agredido por moradores após um assalto, na noite deste domingo, em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre. De acordo com a Brigada Militar, a vítima, entre 40 e 50 anos, e um comparsa teriam cometido um roubo a um casal no centro da cidade. 

Cerca de 15 pessoas que estavam no local perseguiram e ao abordarem o homem, começaram as agressões. Eles só pararam de bater quando ele já estava sem vida.

Pouco depois do linchamento, um outro homem foi detido, ele foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para o registro da ocorrência. 

A Polícia Civil vai investigar o caso, o local do linchamento foi isolado para o trabalho dos técnicos do Instituto Geral de Perícias.


Link: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/562665/Homem-e-linchado-em-Viamao.

Maranhão tem o pior índice brasileiro dentre o efetivo de policiais militares em relação ao total da população estadual, tendo um PM para cada 816 pessoas, em penúltimo lugar vem o Piauí.

O título desta preocupante matéria foi originada de outra matéria que abaixo republicamos integralmente e que foi publicada hoje pelo Site cidadesnanet.com, na editoria de Polícia e que foi assinada pela Jornalista Odaliana Carvalho Veloso,  trás como título: "Piauí tem um PM para 796 habitantes, a segunda pior média do país".

Piauí tem um PM para 796 habitantes, a segunda pior média do país.  Postado porOdaliana Carvalho Veloso em POLÍCIA.
Teresina registrou recentemente dois homicídios em uma hora. Os assassinatos ilustram uma triste estatística e colocam o Piauí como o estado que apresentou maior aumento no número de homicídios dolosos de 2013 a 2014, segundo levantamento do G1 baseado em dados das secretarias de segurança pública estaduais.

No primeiro ano, ocorreram 501 crimes contra a vida e no ano seguinte, o número subiu para 659, um aumento de 31% nos assassinatos. Nos dois crimes registrados na noite de 8 de julho, as vítimas foram mortas a tiros e tinham entre 17 e 18 anos. No dia anterior, outro jovem já havia sido assassinado na Zona Sul da capital.

O mesmo relatório traz outro dado que reflete a sensação de insegurança: o Piauí é o segundo estado com menor número de policiais em relação ao total da população dentre os estados brasileiros: são 4.015 para uma população de 3.194.718, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2014, ou seja, um PM é responsável por cerca de 796 pessoas.

No país, o pior índice é encontrado no Maranhão, onde há um policial militar para cada 816 pessoas.

“A bala não matou apenas meu irmão, mas sim toda a família”, disse o estudante Joabson do Nascimento, de 18 anos, irmão de Paul Inccy Vieira do Nascimento, de 17 anos, assassinado no bairro Vila Nova. O jovem foi morto no início da tarde de terça-feira (7), quando levava o almoço para o pai que estava trabalhando.

A família de Paul Inccy Vieira do Nascimento culpa o governo do estado pela falta de segurança. Revoltado, o irmão da vítima afirmou que se existisse mais policiamento preventivo nas ruas, o adolescente não teria morrido.

“Na nossa região não tem policiamento, a coisa mais difícil é a gente encontrar um policial fazendo ronda. A polícia poderia fazer mais abordagens, dessa forma os bandidos não andariam armados ou seriam presos, e meu irmão poderia estar entre nós agora”, falou Joabson da Silva.

De acordo com o delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Homicídios, Paul Inccy pode ter sido morto por um acerto de contas. “Ainda é prematuro afirmar algo, mas, pelas características, foi um acerto de contas, pois os criminosos já chegaram atirando e não falaram nada”, contou.


Déficit de policiais - Se o número de militares é considerado insuficiente, quando se trata de policiais civis a situação do estado é ainda mais grave: há 871 policiais civis no estado – o que corresponde a apenas um agente por 3.668 habitantes. Um déficit, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), de 1.500 policiais.

ANCINE realiza seminário sobre Fundo Setorial do Audiovisual no Maranhão. Evento acontece no dia 31 de julho, no Cine Praia Grande, em São Luís, as inscrições são gratuitas.


A ANCINE, com apoio da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão (SECMA) e da Associação dos Produtores Cinematográficos do Maranhão - APROCIMA, realiza no dia 31 de julho o Seminário Fundo Setorial do Audiovisual - FSA, em São Luís, no Maranhão. 

Ministrado pelo Coordenador de Planejamento de Fomento da ANCINE, Rodrigo Camargo, o seminário é voltado a produtores de conteúdo audiovisual. Na pauta, orientações sobre as ações de financiamento do Programa Brasil de Todas as Telas, em especial sobre o Edital de Seleção de Projetos Audiovisuais do Maranhão, que conjuga recursos do Programa Brasil de Todas as Telas, gerido pela ANCINE, e do governo estadual.

Por meio desse edital, serão investidos R$ 3 milhões na produção de dois longas-metragens, dois telefilmes e dez curtas-metragens. Deste valor, R$ 2 milhões serão aportados pelo Programa Brasil de Todas as Telas e R$ 1 milhão virá do orçamento da SECMA. 

Podem concorrer aos recursos destinados ao apoio a projetos de longa-metragem e telefilme empresas produtoras estabelecidas no Maranhão há pelo menos um ano. Já os projetos de curta-metragem podem ser apresentados por pessoas físicas ou produtoras sem fins lucrativos residentes no Maranhão há no mínimo três anos.

Interessados em participar do Seminário FSA, que acontece no Cine Praia Grande, na cidade de São Luís, devem enviar o pedido para o e-mail contatoaprocima@gmail.com, incluindo nome completo, CPF e RG no corpo da mensagem. As inscrições ficam abertas até o dia 30 de julho, ou até o preenchimento total das vagas.

Apoio ao desenvolvimento da produção regional brasileira

O Programa Brasil de Todas as Telas é a maior e mais importante iniciativa de fomento ao setor audiovisual já desenvolvida no país. Uma das ações, no eixo que visa fomentar a produção e difusão de conteúdos, busca estimular o desenvolvimento regional da produção brasileira por meio de parcerias com governos municipais e estaduais.

A suplementação de recursos do Programa é proporcional ao aporte dos órgãos e entidades locais seguindo os seguintes parâmetros: até duas vezes os valores aportados pelos órgãos e entidades das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; e até uma vez e meia os valores aportados pelos órgãos e entidades da região Sul e dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. No caso do Rio de Janeiro e de São Paulo, o programa investe até o mesmo valor disponibilizado.

Seminário Fundo Setorial do Audiovisual
Data: Sexta-feira, 31 de julho

Horário: das 09h às 12h30
Inscrições até às 12h do dia 30 de julho, pelo e-mail contatoaprocima@gmail.com.
Endereço: Cine Praia Grande, Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, Rampa do Comércio, nº 200, Praia Grande, São Luís - MA.
Número de vagas: 120

Leia o material abaixo:





Morre em São Luís Natalino Salgado, pai do Reitor da UFMA Natalino Salgado Filho. O óbito ocorreu esta madrugada.

Por: William Junior, em 27 /07 /2015.
Faleceu na madrugada de hoje (27) aos 95 anos de idade, Natalino Salgado, pai do Reitor da UFMA Natalino Salgado Filho e do ex-prefeito de Pindaré, Henrique Salgado. Natalino estava internado no hospital Universitário Presidente Dutra, na capital São Luis, onde tratava de problemas de saúde há algumas semanas.
natalino
Foto - http://portalpindare.com.br
Auditor fiscal federal aposentado, Natalino nasceu no dia 25 de dezembro de 1919 e deixa 8 filhos, 16 netos e 18 bisnetos. Foi casado por toda a vida, com Ivete Salgado, que faleceu em 2013. O velório está acontecendo na Pax União, localizada na Rua Oswaldo Cruz, em São Luís e o sepultamento será às 16 horas desta segunda – feira (27) no Cemitério do Gavião, centro da capital.

domingo, 26 de julho de 2015

Violência. 'Quem lincha sabe que tem respaldo social no Brasil', diz pesquisadora.

Da BBC Brasil no Rio de Janeiro.

Pesquisadora defende que há uma série de fatores que permeiam um clima de aceitação e de impunidade em relação a linchamentos, sendo que a atuação da polícia é algo crucial.
O caso de Cleidenilson Pereira da Silva, de 29 anos, espancado e esfaqueado até a morte no início de julho após ser amarrado a um poste em São Luís, no Maranhão, chocou o país. Cercado e atacado por um grupo após uma acusação de roubo, ele foi linchado em plena luz do dia. No Rio de Janeiro, na segunda-feira, Newton Costa Silva também foi espancado até a morte na favela da Rocinha, acusado de tentar matar uma mulher e seus dois filhos.
Em comum, os dois casos trazem à tona a inegável brutalidade dos linchamentos, um fenômeno que tem chamado a atenção no país.
Apesar de justiçamentos pelas próprias mãos configurarem crimes de homicídio ou lesão corporal, o comportamento de alguns setores da população, de parte da polícia e até mesmo da mídia revela por vezes um clima de aceitação da violência quando cometida contra um suposto criminoso, na opinião da pesquisadora Ariadne Natal, doutoranda em Sociologia pela USP.
"Quem lincha sabe que tem respaldo social para isso no Brasil. Quem está ali linchando sabe que não haverá depoimentos de testemunhas nem maiores investigações ou punições", afirma Natal, que analisou 589 casos de linchamento na região metropolitana de São Paulo entre 1980 e 2009.
Outro levantamento do Núcleo de Estudos da Violência (NEV), também da USP, identificou 1.179 linchamentos entre 1980 e 2006 em todo o Brasil.
A pesquisadora cita fatores como a falta de ação da polícia para explicar o clima de aceitação e de impunidade. "Caso a polícia fosse orientada a deter, investigar e ajudar a punir os responsáveis, certamente poderíamos coibir de forma mais intensa os linchamentos ocorridos no país", afirmou a especialista em entrevista à BBC Brasil.
Dos 589 casos que analisou em um período de 30 anos, apenas um foi a julgamento. "É preciso que a polícia passe a ver os linchamentos como um problema, como um crime a ser investigado e punido, e não como uma solução", afirma.
Veja abaixo os principais trechos da entrevista que ela concedeu à BBC Brasil:

Eduardo Cunha caindo, quem assume é o Vice Presidente Waldir Maranhão do PP.

Foto  Brasil 247 - Deputado Waldir Maranhão do PP. 

26 DE JULHO DE 2015 ÀS 08:36.
Deputado Waldir Maranhão (PP-MA) seria o responsável por marcar nova eleição para a presidência da Câmara; aliados do governo já estão convencidos de que a melhor coisa a fazer é torcer para que a situação de Eduardo Cunha se complique a ponto de ele ter de deixar o posto; Maranhão também já foi citado pelo doleiro Alberto Youssef, na Lava Jato, como sendo um dos receptores de propina do PP no esquema da Petrobras.
247 – Caso a situação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se complique e ele tenha que deixar o cargo, quem assume é o vice, deputado Waldir Maranhão, do PP. Ele seria o responsável por marcar nova eleição.
O problema é que Maranhão também já foi citado pelo doleiro Alberto Youssef, na Lava Jato, como sendo um dos receptores de propina do PP no esquema de corrupção da Petrobras.
Nota publicada na coluna da jornalista Sonia Racy neste domingo dá conta de que aliados do governo já estão convencidos de que a melhor coisa a fazer é torcer para que isso ocorra e Cunha tenha que deixar o posto.
Na interpretação dos aliados, o caminho seria o seguinte: caso Cunha passe a ser julgado no Supremo Tribunal Federal, diante das denúncias da Lava Jato envolvendo seu nome, há espaço para a Comissão de Ética da Câmara representar contra ele por quebra de decoro.
O desfecho seria a Comissão recomendar a perda do mandato de Cunha. A última palavra, neste caso, seria dada pelo plenário.