quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Conselho Nacional de Educação (CNE) lança as diretrizes para a educação das relações étnico-raciais e a educação escolar quilombola.

Foto - Ascom/Seppir em Serra da Barriga. União dos Palmares.
Na manhã desta terça-feira (4/08), o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga (AL), foi cenário de um ato público sobre as diretrizes para a educação das relações étnico-raciais e a educação escolar quilombola.

Foto - Ascom/Seppir em Serra da Barriga. União dos Palmares.
O ato foi promovido pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que realiza reunião itinerante em Maceió e contou com a presença de conselheiros do CNE, autoridades locais, como o prefeito de União dos Palmares Carlos Alberto Bahia, do secretário de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Paulo Gabriel Nacif, representando o Ministro da Educação, Renato Janine, e da ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Nilma Lino Gomes.

Foto - Ascom/Seppir em Serra da Barriga. União dos Palmares.
Segundo a ministra, a visita é uma lembrança a luta do líder Zumbi dos Palmares. “Retornar hoje ao lugar onde foi o quilombo dos Palmares, pensando numa pauta da educação, e principalmente, educação das relações étnico-raciais e educação escolar quilombola, significa que a luta de Zumbi não foi em vão, a luta dele continua até hoje e nós somos herdeiros desse processo de luta”.

Foto - Ascom/Seppir em Serra da Barriga. União dos Palmares.
Também participaram do ato moradores da região, estudantes da escola quilombola Pedro Pereira Silva, situada na comunidade quilombola Muquém, no município de União dos Palmares, a presidente do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial, Valdice Gomes, a secretária estadual de Direitos Humanos, Rosinha da Adefal, e a representante da Fundação Cultural Palmares em Alagoas, Elida Miranda.
Foto - Ascom/Seppir em Serra da Barriga. União dos Palmares.

Link original desta matéria: Ascom/Seppir em Serra da Barriga. União dos Palmares


Chegou a hora da renovação do CNPC - Conselho Nacional de Políticas Culturais.

O Conselho Nacional de Políticas Culturais - CNPC é um órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Cultura e foi reestruturado a partir do Decreto n° 5.520, de 24 de agosto de 2005. 
Este órgão é composto pela comissão organizadora nacional, comissões eleitorais, setoriais e 18 colegiados representativos da sociedade civil.  
Tem como finalidade propor a formulação de políticas públicas, com objetivo de promover a articulação e o debate dos diferentes níveis de governo e a sociedade civil organizada, para o desenvolvimento e o fomento das atividades culturais no território nacional.
ATENÇÃO ARTESÃOS DO MARANHÃO E DO BRASIL, FIQUEM ATENTOS, NOSSA PARTICIPAÇÃO É MUITO IMPORTANTE.

O processo está dividido em três etapas fundamentais:

1) Fóruns Estaduais Setoriais: 08/2015 - Quando será aberto o processo de inscrição de candidatos, com o intuito de identificar e cadastrar eleitores e realizar a inscrição de candidatos para representação estadual. Estamos aguardando o parecer jurídico e vamos abrir as inscrições até 10/08/2015. Teremos ampla divulgação! 

2) Período de votação para os Representantes Estaduais – 8 a 28/09/2015. - Etapa de votação para os delegados estaduais para a participação na etapa nacional, quando cada eleitor poderá votar em até um representante por estado e por colegiado setorial;

3) Fóruns Nacionais Setoriais:  De 9 a 16 de agosto, realização do Fórum Nacional de Cultura dos Povos Indígenas, no evento Brasil Indígena, Histórias, Saberes e Ações – São Paulo/SP. Sistema MinC: SAI-CNPC, SCDC, SPC (Em andamento)

De 10 a 13 de novembro, realização dos Fóruns Nacionais Setoriais – Funarte/RJ. "Política Nacional para as Artes" - Colegiados de Dança, Teatro, Música, Arte Digital, Artes Visuais, Livro, Leitura e Literatura e Circo. Sistema MinC: SAI-CNPC, DLLLB e Funarte.

De 17 a 20 de novembro, realização dos Fóruns Nacionais Setoriais – Distrito Federal/DF - Moda, Design, Arquitetura e Urbanismo, Patrimônio Material, Arquivos, e GT Museus. Sistema MinC: SAI-CNPC, SPC, Iphan, Fundação Casa de Rui Barbosa.

De 24 a 29 de novembro, realização dos Fóruns Nacionais Setoriais, no Encontro dos Povos de Culturas Tradicionais e Populares – Serra Talhada/PE – Colegiados de Cultura Popular, Artesanato, Patrimônio Imaterial, Cultura Afro-brasileira, GT indígena. Sistema MinC: SAI-CNPC, SCDC, SPC, Fundação Cultural Palmares e Iphan.

Importante lembrar a tramitação do PL n° 7.755/2010, que trata da regulamentação da profissão do artesão, permite a criação de créditos especiais para os artesãos, pagamento de uma previdência diferenciada, ampliação dos recursos públicos do setor, além da criação da secretaria nacional do artesanato. 

Isabel Bezerra do CNARTS, precisamos regularizar a cadeia produtiva do Artesanato, os artesãos precisam de legislação especifica.






Matéria elaborada com dados do Minc e Cnarts.


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Minion gigante de 12 metros "em fuga" provoca enorme engarrafamento na Europa.



Boneco inflável "fugiu" do parque de diversões onde se encontrava e acabou por cair numa movimentada estrada de Dublin, Irlanda.

Tem sido um dos assuntos do momento mais comentado nas redes sociais pelos irlandeses.

Aconteceu em Dublin: um Minion inflável de 12 metros "fugiu" de alguma forma do parque de diversões onde se encontrava e acabou por ir parar a uma estrada movimentada.

O boneco inflável sobrevoou a vedação e caiu numa estrada movimentada, provocando alguns acidentes - nomeadamente colisões contra ele próprio - e um enorme congestionamento do trânsito.

Segundo o jornal Metro, do insólito incidente o maior dano (além do Minion) o correu no vidro de uma viatura que chocou contra o boneco. No twitter, já fizeram piadas sobre isso.

"Alguém vai ter que pôr na declaração do seguro: choquei contra um Minion gigante"...

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Linchamento em Cuiabá, maranhense de 57 anos é confundido com estuprador e espancado até a morte por populares.

Matéria de Keka Werneck.


Linchamentos - Barbárie Brasileira. 

Maranhense foi linchado e levou socos e chutes no meio da rua na Grande Cuiabá. Em sua ficha, porém, não consta nenhuma acusação de estupro. 


O maranhense Roberto Luís dos Santos, de 57 anos, que se mudou para o Mato Grosso em busca de emprego, foi espancado por populares em um bairro de periferia em Várzea Grande (MT), na Grande Cuiabá, após ser confundido com um estuprador, neste domingo (2).


Quando ele passava pela rua Argentina do bairro Jardim Imperial II, um homem o xingou de estuprador, gritando alto, como informa a Polícia Militar. Porém, em sua ficha não consta acusação de estupro. 

Em pouco tempo, a vítima foi cercada e espancada a chutes, socos e pontapés. Quando a PM chegou, encontrou-o desfalecido. Encaminhado ao Pronto-Socorro, morreu no box de emergência, não resistindo aos ferimentos.

Russia. Forças do Serviço Federal de Segurança da Russia (FSB) mataram hoje mais 06 militantes do Estado Islâmico, chegando a 14 militantes do EI mortos entre ontem e hoje.


MOSCOU (Reuters) - Forças do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) mataram oito militantes do Estado Islâmico no domingo e outros seis rebeldes islâmicos nesta segunda-feira no Cáucaso Norte, informou o Comitê Nacional Antirerrorismo (NAK). 


Moscou enfrenta uma insurgência de militantes que proclamaram um califado no Cáucaso Norte, uma união principalmente de repúblicas muçulmanas na fronteira sul da Rússia, onde separatistas lutaram duas guerras na década de 1990. 


O NAK informou que os rebeldes mortos no domingo na república de Ingushetia estavam envolvidos em "crimes terroristas", incluindo a morte de autoridades da lei e extorsão de dinheiro. Nesta segunda-feira, seis insurgentes supostamente envolvidos em "terrorismo internacional" foram mortos em Nalchik, capital de Kabardino-Balkaria, outra área montanhosa do Cáucaso Norte, informou o NAK. 


O NAK identificou um dos mortos em Ingushetia como Adam Tagilov, supostamente responsável pelo conflito na cidade de Grozny, capital da Chechênia, que resultou na morte de mais de 20 pessoas - policiais e militantes - em dezembro de 2014. 


Ativistas de direitos humanos e críticos ao Kremlin acusam os serviços de segurança da Rússia de táticas intensas no Cáucaso Norte, dizendo que têm como alvos não só militantes, mas também dissidentes.


(Por Gabriela Baczynsk)

São Paulo. Coronel PM Helena dos Santos Reis: a Polícia Militar que ela quer (propostas de mudança no policiamento regional).

Foto - PM_Coronel Helena dos Santos Reis.
A coronel Helena dos Santos Reis, 45 anos, toma posse oficialmente hoje no comando da Polícia Militar da região de Rio Preto e já apresenta propostas de mudança no policiamento regional. 

Entre suas iniciativas, antecipadas com exclusividade ao Diário, estão a maior divulgação de um aplicativo para melhorar a comunicação entre a PM e a população, a reativação da mediação comunitária e a implantação de audiências públicas em todas as cidades do Comando de Policiamento do Interior (CPI-5).

Por Marco Antônio dos Santos Do Diario da Regiao.
Helena é a quarta mulher a ocupar o posto mais alto na hierarquia da Polícia Militar paulista e primeira rio-pretense a ostentar o título de coronel, conquistado ano passado. Ela substituirá coronel Rogério de Oliveira Xavier que assumiu o Comando de Policiamento Ambiental do Estado de São Paulo.

O aplicativo em questão é o “Polícia com Você”, que pode ser baixado no celular pelo Google Play (Android) e pelo App Store (IOS). Pelo programa, o usuário pode selecionar o atendimento da PM, saber a localização das bases e traçar rotas para chegar à mais próxima. 

Também são fornecidos telefones e e-mails da corporação. “O aplicativo já existe desde o começo do ano, mas infelizmente ainda é pouco conhecido. Esperamos que a divulgação pelo Diário ajude a popularizá-lo”, explica a comandante.

Outra iniciativa da coronel Helena para se aproximar da população é reativar os núcleos de mediação comunitária. São 115 na região, sendo cinco em Rio Preto. Idealizados pelo coronel Azor Lopes da Silva Júnior, os núcleos estavam desativados desde o final do ano passado. 

Pela proposta, um policial militar, capacitado em cursos de mediação de conflito pelo Ministério da Justiça, reúne-se com as pessoas em disputa e tenta conseguir um acordo extrajudicial."Com amparo de lei federal, agora os números estão com função jurídica mais definida. Não irão substituir o Poder Judiciário, mas ajudam a reduzir os conflitos nas comunidades”, aposta. 

A terceira iniciativa da coronel será a realização de audiências públicas mensais em toda a região para prestação de contas da corporação e ouvir as reclamações e sugestões da população. “As reuniões vão acontecer uma vez por mês, e a primeira deve acontecer em setembro. Vamos mostrar a produtividade da polícia e vamos ouvir as reclamações”, promete.




Rio de Janeiro. Secretário de Segurança Beltrame e Ministério Público do Rio criticam relatório da Anistia Internacional.


Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil

O secretário estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, classificou de "temerária e injusta" a divulgação do relatório da Anistia Internacional Você matou meu filho! – Homicídios cometidos pela polícia militar no Rio de Janeiro. Para o secretário, a capa do estudo já cria "um estigma antecipado do policial".

"Sabemos que no Rio ainda há áreas com guerra, como mostra esse estudo de casos. Mas é inegável a melhora nos índices de criminalidade de 2007 para cá”, disse Beltrame, acrescentando que "além de reduzirmos o uso de fuzis e de munição, criamos o Centro de Formação do Uso Progressivo da Força e a Divisão de Homicídios".

“A maioria das recomendações feitas nesse estudo de casos já é adotada em nosso estado. Infelizmente, todo esse avanço não é reconhecido nesse estudo", destacou.

Beltrame afirmou ainda que a diminuição da letalidade é o principal fator para que um policial seja premiado pelo Sistema Integrado de Metas, e que as unidades de Polícia Pacificadora reduziram em 85% o número de mortes decorrentes de intervenção policial nas comunidades em que foram instaladas.

MPRJ - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) também criticou o relatório da Anistia Internacional, considerando as acusações como "vazias e genéricas". O MPRJ afirmou realizar um "trabalho hercúleo e, muitas vezes, solitário para responsabilizar agentes públicos".

"O Ministério Público não teve acesso ao estudo que vem sendo mencionado pela imprensa. Contudo, a instituição acredita que as acusações, vazias e genéricas, em nada colaboram para a solução do problema", diz nota da instituição.

"O MPRJ, ao oferecer denúncia ao Judiciário e colocar quem quer que seja na posição de réu, só deve fazê-lo de forma responsável, sob pena não só de desrespeito às garantias individuais, mas também de desprestígio à imprescindível função pública dos policiais".

Segundo o MPRJ, foram denunciados 813 policiais militares em 444 ações penais propostas à Justiça entre junho de 2013 e junho de 2015. Ainda de acordo com o órgão, só o Grupamento de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ deu início a 247 ações criminais envolvendo policiais, sendo 129 da Polícia Civil e 458 da Polícia Militar.

Investigação defeituosa - "Todo esse trabalho é realizado a despeito da fragilidade do trabalho policial", diz a nota do MPRJ, acrescentando que o trabalho policial é, muitas vezes, ruim. “Assim, a investigação defeituosa resulta, por vezes, em impunidade, seja pelo arquivamento do inquérito por falta de indícios ou no oferecimento de uma denúncia frágil, que pode ser rejeitada pelo Judiciário ou mesmo resultar, ao final de longo e custoso processo penal, em uma sentença absolutória".

De acordo com MPRJ, “a situação é ainda mais grave quando se trata de criminosos que ostentam a qualidade de policiais, agentes públicos que cometem os mesmos crimes que juraram combater".

O relatório divulgado hoje pela Anistia Internacional afirma que a Polícia Militar tem usado a força de forma desnecessária, excessiva e arbitrária, desrespeitando normas e protocolos internacionais sobre o uso da força e armas de fogo. “Isso resulta – acrescenta - em diversas violações dos direitos humanos e em um número elevado de vítimas fatais, que são em sua maioria homens jovens e negros".

As críticas da organização não se resumem à Polícia Militar, também se estendem à Justiça Criminal."Essas práticas parecem estar amparadas nas diversas instituições do sistema de Justiça Criminal – especialmente no Ministério Público –, que têm sido omissas na investigação efetiva dos casos de homicídio decorrente de intervenção policial".

Em entrevista à Agência Brasil, o diretor-executivo da Anistia Internacional Brasil, Átila Roque, também ressaltou a necessidade de responsabilização de culpados pelas mortes. "É quase uma autorização, uma carta branca para matar. Essa situação é grave, e uma das demandas principais que a gente faz é que o Ministério Público estabeleça imediatamente uma força-tarefa para esclarecer estas situações", disse.

O diretor pondera que a questão não se resume à polícia. "Temos todas as demais instâncias do Estado, que de uma forma ou de outra, ou estão sendo incompetentes ou ineficientes, ou pior, estão sendo omissas ao não exercerem o seu papel”, disse. E acrescentou: “Que a questão seja tratada com a gravidade que tem, porque é ela que distingue o estado de direito da barbárie".

No relatório, a entidade recomenda ao Ministério Público que forme uma força-tarefa que dê prioridade aos homicídios decorrentes de intervenção policial e cobra que seja cumprida a missão constitucional de exercer o controle externo da atividade policial.

Edição: José Romildo.