terça-feira, 25 de agosto de 2015

Flávio Dino: Empregos e políticas sociais.



Na última sexta-feira (21), recebemos a notícia oriunda do Ministério do Trabalho de que o Maranhão, no mês de julho, obteve o melhor resultado do Brasil no que se refere à geração de empregos, em números relativos. Enquanto infelizmente o desemprego cresceu em 24 Estados, o Maranhão, o Pará e o Mato Grosso foram as únicas unidades federadas que tiveram  saldo positivo. 


Por Flávio Dino*



Isso demonstra o acerto dos esforços que estamos fazendo para atenuar os efeitos da aguda crise que se instalou no nosso país e na maioria do mundo ocidental, desde 2008.

Com obras públicas, justiça tributária e com apoio a cadeias produtivas, vamos avançar ainda mais na geração de empregos, sobretudo quando a recessão brasileira ficar para trás. Entretanto, o foco na geração de oportunidades no mundo do trabalho não invalida a prioridade às políticas sociais compensatórias, essenciais para que enfrentemos as desigualdades e para que ampliemos o mercado de consumo.

Com efeito, o tempo para quem tem fome é mais urgente. “Os famintos têm pressa, não podem esperar”, disse certa vez o sociólogo Betinho, numa de suas frases simples e cortantes. O Brasil provou, na última década, que combater a fome é o primeiro passo para a garantia de tantos outros direitos como o acesso à educação e à saúde.

No Maranhão, essa urgência se faz ainda maior porque, infelizmente, 60% de nossa população não tem alimentação adequada assegurada todos os dias, segundo dados divulgados em dezembro de 2014 pelo IBGE. Esse é o retrato de anos de conivência do Poder Público com a concentração de renda crescente e com a desarticulação do sistema produtivo em nosso Estado.

Para que tenhamos mais segurança alimentar, estamos dando muitos passos. Por exemplo, nesta semana, tivemos o Fórum de Gestores do Nordeste da Agricultura Familiar e finalizamos o ciclo de Conferências de Segurança Alimentar no Estado. Com uma forte mobilização social e política, ampliamos a participação dos municípios na difusão de conhecimento acerca do tema, passando de 21 municípios participantes em 2014 para 124 nas Conferências de 2015: um número cinco vezes maior.

Além disso, vamos passar de 6 restaurantes populares localizados em São Luís para 42 equipamentos de segurança alimentar espalhados pelo Estado. Nos municípios mais pobres, vamos licitar cozinhas comunitárias nas quais vamos empregar a mão-de-obra local, utilizaremos o máximo de produção agrícola de pequenos produtores e acompanharemos com profissionais especializados o fornecimento das refeições. E já começamos o serviço de jantar nos restaurantes existentes na Ilha, com ampla satisfação dos usuários.

Aliado a isto, estamos retomando a capacidade produtiva de nosso Estado com o fortalecimento da Agricultura Familiar, para que tenha lugar de destaque no mercado interno e externo, tornando-se uma atividade capaz de gerar excedentes comercializáveis, a fim de dinamizar a economia maranhense e elevar a qualidade de vida da população. Sobre isso, teremos importantes eventos na semana que hoje se inicia, na cidade de São Bento, contando com a presença do Ministro Patrus Ananias, do Desenvolvimento Agrário.

Como se vê, o Maranhão possui hoje um conjunto de políticas sociais, inclusive de geração de empregos, conduzidas com muita seriedade e dedicação. E os resultados já estão aí e se multiplicarão nos próximos anos. A pressa dos que têm fome, descrita por Betinho, é o que nos impulsiona. 


*Flávio Dino é governador do Maranhão (PCdoB).

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Partido Verde, Rose Sales e as eleições em São Luís, na visão de Adriano Sarney.

Jornalista Marco D'eça. 

Em entrevista ao "jornal O Estado do Maranhão", deputado fala da conjuntura política e dos preparativos para a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior; e garante: “o PV será protagonista”. 

Abaixo, alguns trechos:

O Estado: O senhor disse que o PV vai atuar como protagonista na disputa. Isso se dará com outros partidos ou com um projeto independente?
Adriano Sarney: O diálogo faz parte da política. Mas sempre colocando os interesses da sociedade acima dos interesses individuais do partido. 
Então, o PV está aberto ao diálogo com outras legendas que tenham dentro de seus programas, propostas concretas para a melhoria da qualidade de vida da população.
O Estado: A vereadora Rose Sales já conversou com o PV?
Adriano Sarney: Conversou na semana anterior a sua filiação ao PP, prova disso que fui convidado e estive presente no ato. O pai da Rose, seu Hugo Reis, foi uma grande liderança política da ilha e era aliado do deputado Sarney Filho, então existe essa ligação. A vereadora Rose Sales tem uma boa atuação em São Luís , é um quadro qualificado; portanto, seria muito bem aceita no partido.
O Estado: E o Partido Verde tem propostas para São Luís?
Adriano Sarney: Claro, o PV tem propostas inovadoras, principalmente em áreas como mobilidade urbana, saúde, segurança, educação e meio ambiente. São Luís é uma capital que não usa ferramentas tecnológicas e de informação apesar de existirem recursos do Banco Mundial para esse tipo de investimento. 
Numa cidade inteligente, os gestores podem usar a tecnologia para melhorar praticamente tudo. Destacamos como exemplos: os semáforos inteligentes, sistemas de vigilância para a segurança das ruas, informações compartilhadas entre escolas, gestão mais transparente e menos burocrática, mais eficiência no uso de energia e água e o agendamento de consultas online. Tudo isso faz parte do programa do partido.

domingo, 23 de agosto de 2015

Brasil. Governo Federal autoriza gasto de até R$ 850 milhões para compra de caças.

Foto - www.aereo.jor.br.
Na contramão da crise econômica e do esforço para aprovar medidas de ajuste fiscal, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, autorizou operação de crédito externo de até 245,3 milhões de dólares (R$ 853,7 milhões) para financiar a compra de 36 caças Gripen, aeronaves de combate fabricadas pela sueca Saab e requisitadas pela FAB (Força Aérea Brasileira).
O investimento faz parte do projeto F-X, e a transação é objeto de contrato firmado entre Brasil e o banco sueco AB SEK (Swedish Export Credit Corporation). O empréstimo foi aprovado por meio de despacho publicado no Diário Oficial da União.
De acordo com o documento, o Tesouro Nacional será representado pelo Comando da Aeronáutica, com vínculo ao Ministério da Defesa, em todos os atos relacionados ao desembolso dos recursos da operação. O empréstimo já havia sido aprovado pelo Senado no início deste mês.
As negociações entre as partes começaram durante a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 2001, e continuaram no governo do PT –oito anos de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e os dois mandatos da presidente Dilma Rousseff (desde 2011). Porém, somente agora, na versão do governo, as condições se tornaram mais favoráveis ao país.
Houve uma redução das taxas de juros de 2,54% para 2,19% no financiamento de 100% do projeto, acordo este firmado entre a indústria sueca e o Ministério da Defesa, em julho. Com isso, em comparação com as cifras iniciais, a compra dos caças Gripen ficou R$ 600 milhões mais barata para o governo brasileiro.

Polícia do Maranhão não confirma a prisão da prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite.

Este blogueiro tem compromisso com a verdade. Razão de vir a publico retificar notícia publicada ontem a noite, compartilhada  com diversos blogs regionais. 

A notícia tratava da prisão ontem a noite da Prefeita Lidiane Leite em Santa Inês, e foi enviada por uma fonte bem situada em Bom Jardim e região. 

Em se confirmando a não concretização da prisão, publicamente peço desculpas pela divulgação da notícia, confiei numa fonte bem situada, e não tive na hora como checar a veracidade da informação. 

Acrescento os links abaixo com maiores detalhes.

Postagem inicial leia aqui - Prefeita de Bom Jardim se entrega e é presa pela Polícia na casa do namorado em Santa Inês.http://maranauta.blogspot.com.br/2015/08/prefeita-de-bom-jardim-e-presa-na-casa.html.



PREFEITA FUJONA, LIDIANE LEITE É CAPTURADA PELA POLICIA CIVIL EM SANTA INÊS - MA. http://www.radioatrativafm.com/2015/08/ prefeita-fujona-lidiane-leite-e-captura.html,



Coube inicialmente ao blogueiro Gilberto Lima fazer o dever de casa, que é a checagem junto ao Secretário de Segurança Jefferson Portela, que não confirmou a prisão da Prefeita, links abaixo.



1 - Secretário de Segurança não confirma prisão da prefeita de Bom Jardim.  http://gilbertolimajornalista.blogspot.com.br/2015/08/secretario-de-seguranca-nao-confirma.html

2 - Polícia do Maranhão desmente boatos de prisão da prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite http://www.acidadedeverdade.com.br/2015/08/policia-do-maranhao-desmente-boatos-de.html

3 - Prisão da prefeita Lidiane de Bom Jardim não é confirmada, mas internautas festejam! http://minard.com.br/2015/08/23/prisao-da-prefeita-lidiane-de-bom-jardim-nao-e-confirmada-mas-internautas-festejam/

4 -  Prefeita de Bom Jardim segue foragida.  http://gilbertoleda.com.br/arquivos /prefeita-de-bom-jardim-segue-foragida.

5 - Malrinete Gralhada é empossada como a nova Prefeita de Bom Jardim http://maranauta.blogspot.com.br/2015/08/bom-jardim-malrinete-gralhada-e.html

Texto de Francisco Barros.

sábado, 22 de agosto de 2015

Prefeita de Bom Jardim se entrega e é presa pela Polícia na casa do namorado em Santa Inês.

Foto - Prefeita Lidiane Leite.
Segundo informações que acabam de chegar de Bom Jardim, a Polícia agora a noite, por volta das 20:30 horas, conseguiu prender a Prefeita de Bom Jardim Senhora Lidiane Leite  (PP) que era considerada foragida da Justiça. 

Ela após ter um habeas corpus negado pela Justiça Federal, seguindo orientação de seu advogado negociou sua rendição, ela basicamente pediu pra ser mantida em sigilo o momento de sua prisão, não ser fotografada no momento que se entregar, não ser algemada e nem ser conduzida no camburão da viatura policial até a carceragem da Polícia Federal. 

Segundo a fonte a Polícia concordou com os termos, ela estava escondida na casa do namorado de nome Felipe Carvalho em Santa Inês, ela já se entregou a Polícia, neste momento ela está sendo recambiada para São Luís.

Da qui há pouco mais informações.

ATUALIZAÇÃO: Segundo o experiente e bem situado jornalista e blogueiro Gilberto Lima, não está confirmada a prisão da Prefeita de Bom Jardim, Senhora Lidiane Leite (PP) leia mais aqui. http://gilbertolimajornalista.blogspot.com.br /2015/08/ secretario-de-seguranca-nao-confirma.html?spref=fb



Prefeita Lidiane Leite (PP).
Atualização II:  Novas notícias oriundas de Bom Jardim ratificam a prisão da Prefeita, dizem que ela teve um pedido de habeas corpus negado no final da tarde, então diante do cerco policial, orientada por seu advogado a Prefeita negociou sua prisão, no acordo foi acertado que ela não teria a prisão divulgada,  não seria algemada e nem transportada no xadrez da viatura policial, a polícia teria aceitado os termos da Prefeita.

Atualização III: Continua a especulação sobre a eventual prisão da Prefeita de Bom Jardim. http://www.radioatrativafm.com /2015/08/prefeita-fujona-lidiane-leite-e-captura.html

Atualização IV: Como responsável pelo Blog maranauta reconheço que cometi um grave equivoco ao publicar esta matéria confiando apenas numa fonte, portanto fica aqui a retificação, e minhas desculpas. Polícia do Maranhão não confirma a prisão da prefeita de Bom Jardim. http://maranauta.blogspot.com.br/2015/08/policia-do-maranhao-nao-confirma-prisao.html



Texto de Chico Barros.




São Luís. Foi suspensa a Audiência Pública da Zona Rural, que objetivava discutir as alterações no Zoneamento Urbano e no Plano Diretor: A Prefeitura não ofereceu os recursos necessários para a realização do evento.

Foto - Jornal Vias de Fato.

Prefeitura não oferece recursos para a realização de Audiência Pública da Zona Rural, que objetivava discutir as alterações propostas no Zoneamento Urbano e no Plano Diretor, motivando a suspensão da referida audiência.

Após uma hora e meia de atraso e clima tenso e com a população local mobilizada, a audiência foi suspensa. A prefeitura não ofereceu sequer recursos que permitissem que fossem visualizadas as áreas a serem alteradas pela proposta da prefeitura e que pode significar, se passar, a remoção de milhares de famílias rurais do interior da ilha, juntando-se, à falha gritante de divulgação, agora uma falha técnica.

A prefeitura, através da diretora dos trabalhos da audiência, Tati Palácio, disse que ouviria a população se, se optasse pela suspensão, coisa não feita apesar de reivindicada por várias vezes nas audiências anteriores. 

Além da população, representantes de indústrias (incluindo a WPR, que representa uma violenta ameaça à comunidade do Cajueiro) e grileiros de terra na área, identificados por moradores da zona rural, que chegaram inclusive a ameaçar o trabalho do Jornal Vias de Fato.

A audiência pública para a zona rural ficou para o dia 12 de setembro, também das 9h ao meio-dia, na UEB Gomes de Sousa. Os presentes reivindicaram que fosse aberto, mesmo sem audiência, um debate sobre as alterações propostas para a região, o que segue acontecendo no momento, com a população acompanhando e questionando a equipe da prefeitura, inclusive sobre a ameaça de remoção, que apareceu inclusive na fala do presidente do Incid (Instituto da Cidade), ao citar que não há risco de remoção imediata (mas não negou a existência do risco).

Foto - Jornal Vias de Fato


Os populares questionam o fato de somente os projetos das indústrias serem levados em consideração, e não os projetos das comunidades, como a criação a Resex Tauá-Mirim.

Muitos responderam para Tati Palácio, que afirmou que não viu esse movimento todo mundo quando se instalou a poluente termoelétrica na região. Participantes responderam que estavam na luta, resistindo bravamente, enquanto a prefeitura, à qual ela sempre esteve ligada, seguia apoiando a instalação do empreendimento e concedendo as licenças municipais para tanto, inclusive contra os anseios da população.

O mapa precariamente apresentado apresenta erros apontados pelos moradores, que questionam inclusive o fato de parte da zona rural estar já classificada como industrial, invisibilizando as comunidades centenárias que lá habitam. Reclamam ainda o fato de os moradores não serem devidamente ouvidos nesse processo.

ONU Especial: A intolerância contra as religiões de matrizes africanas no Brasil.