sábado, 19 de agosto de 2017

São Luís (MA) Sediará Encontro Nacional de Prostitutas, o evento será nos dias 21 a 23 de setembro no Convento das Mercês. Com participação prevista do Deputado Jean Willis.


Foto - http://hbois.blogspot.com.br/2017/08/encontro-nacional-de-postitutas-em-sao.html
São Luís vai sediar o 6º Encontro Nacional de Prostitutas entre 21 e 23 de setembro, no Convento das Mercês. Durante os três dias de realização do encontro serão debatidos diversos temas com as representações nacionais, como a luta das trabalhadoras sexuais brasileira na perspectiva do futuro. 

O evento é promovido pela Associação de Prostitutas do Maranhão, presidida por Maria de Jesus,  em parceria com a Rede Brasileira de Prostitutas e Central Única de trabalhadores Sexuais.

A mesa de abertura será com o painel "30 anos de memórias, histórias e lutas das trabalhadoras sexuais" que homenageará Gabriela Leite.

Foto - http://hbois.blogspot.com.br/2017/08/encontro-nacional-de-postitutas-em-sao.html
Delegações confirmadas dos Estados do Pará, Minas Gerais, Distrito Federal, além de representantes de outras unidades da Federação. A programação do evento será encerrada com uma puta festa maranhense de 30 anos, após o desfile Grife Daspu com trilha ao vivo do DJ Dolores.

Representante do Museu do Sexo das Putas, de Minas Gerais, está confirmada na mesa que debaterá "Prostituição e cidades: Memórias e desafios contemporâneos". O museu foi a residência artística realizada no ano passado, reunindo 10 artistas plásticos com duração de um mês. O documentário "Entre fronteiras", do Canal Futura será exibido no dia 22 de setembro. 

Ao longo do período de realização do encontro várias mesas serão realizadas abordando tema como avanços, retrocessos e perspectivas do trabalhador sexual, direitos e legislação no Brasil.  Esta prevista a participação do deputado federal Jean Willis (PSOL - RJ).


População de rua ainda luta para romper invisibilidade e garantir direitos. 19 de agosto, é celebrado o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua.

Brasília - O Distrito Federal amanheceu nublado e com chuva neste sábado.O período chuvoso traz transtornos para moradores em condição de rua (José Cruz/Agência Brasil)
O Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua rememora a chacina ocorrida na Praça de Sé, em São Paulo, em 2004José Cruz/Agência Brasil
Helena Martins - Repórter da Agência Brasil
Aos 12 anos, Fabiana Aparecido saiu de casa sem rumo certo. Os conflitos com a família levaram a jovem a buscar independência nas ruas. Dois anos depois, ainda adolescente, engravidou da primeira filha. Pouco depois, conheceu Heliovan Evangelista de Souza, com quem viria a ter mais seis filhos e três netos. Ao longo de 18 anos, eles dividiram as ruas de Brasília, percorrendo as Asas Norte e Sul ou buscando abrigo em bairros mais distantes do centro, como Taguatinga. “Cada dia era um lugar diferente”, conta Fabiana, que enfrentou diversas situações de violência e problemas com o uso abusivo de drogas.
Desde o último mês, a rotina marcada pela busca quase diária de apoio, comida e roupas no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), passou a ocupar um lugar na memória. A aproximação com organizações sociais e a possibilidade de integrar a equipe da Revista Traços, levou-a a buscar outra experiência de vida, fora das ruas. A Traços é um projeto que tem o objetivo debater a cultura produzida no Distrito Federal e que conta, em sua produção e distribuição, com o trabalho de 50 pessoas que vivem em situação de rua. Fabiana, Heliovan e a filha caçula, Tainá, estão na capa da nova edição da revista, que conta a história da família.
Neste sábado, 19 de agosto, é celebrado o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua. Fabiana compunha a população de pouco mais de 100 mil pessoas que vivem em situação de rua, em todo o Brasil, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O número é uma estimativa baseada em dados do Censo do Sistema Único de Assistência Social (Censo Suas) de 2015, pois o Brasil não possui dados oficiais sobre esse segmento, o que contribui para ampliar a dificuldade de planejar e implementar políticas públicas para essa população.
Recebendo um auxílio do governo do Distrito Federal destinado a pessoas que se encontram em situação vulnerável, bem como um auxílio-moradia que garante o pagamento de um aluguel, ela pode, aos 35 anos, recomeçar.  “Eu consegui sair da rua e me reconciliar com dois filhos que eu não via há 10 anos. Minha filha caçula está morando comigo, agora minha família está toda junta”, comemora. 
Sem esquecer os amigos que a acompanharam nessa trajetória, invisível para a maior parte dos moradores da capital federal, ela abriu as portas da casa nova para um casal que também busca sair das ruas. “Eu tenho muito orgulho de poder ajudar agora”, diz, para logo então listar os próximos planos: a conclusão de um curso de corte e costura e o retorno aos estudos.
Muitas vezes, a falta de informações e compreensão sobre as características e as dinâmicas das vidas de pessoas que vivem nas ruas faz com que elas tenham direitos negados, inclusive quando buscam órgãos públicos. Aos poucos, contudo, avanços são conquistados. Recentemente, estudantes do DF que vivem nas ruas ganharam, na Justiça, o direito ao pleno acesso ao passe livre estudantil
A principal dificuldade para acessar o benefício estava na impossibilidade de comprovação de endereço fixo, uma das exigências da legislação local que foi superada pela decisão.
Violência
O Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua rememora a chacina ocorrida na Praça de Sé, em São Paulo, em 2004, quando 10 pessoas foram atacadas enquanto dormiam. Seis delas morreram. Poucos dias depois, novos atos violentos levaram à morte de outro morador de rua. 
À época, investigações sobre o que ficou conhecido como Massacre da Sé apontaram envolvimento de policiais, que buscariam silenciar moradores que sabiam do envolvimento de agentes de segurança com o tráfico. Um segurança particular e seis policiais militares chegaram a ser denunciados e três soldados foram presos, mas liberados posteriormente por falta de provas.
Treze anos depois do massacre, a violência ainda é uma constante na vida dessa população. “Por isso que a gente está com a prioridade que é denunciar os nossos prefeitos que assumiram políticas higienistas e também o aumento da violência”, explica Leonildo Monteiro, integrante da coordenação do Movimento Nacional População de Rua (MNPR), que citou conflitos recentes que ocorreram em São Paulo como exemplo dessa situação. Leonildo também é um sobrevivente. Depois de anos nas ruas de diversos estados do país, ele transformou sua experiência em vontade de mudar a realidade. Hoje, comemora a realização de atos em defesa dos direitos das pessoas em situação de rua.
Política Nacional
Um dos resultador das lutas do movimento foi a criação, em 2009, da Política Nacional para a População em Situação de Rua. Entre os objetivos estão assegurar acesso aos serviços e programas que integram as políticas públicas de saúde, educação, Previdência, assistência social, moradia, segurança, cultura, esporte, lazer, trabalho e renda; desenvolver ações educativas; proporcionar o acesso dessas pessoas aos programas de transferência de renda; implementar centros de referência especializados e estabelecer padrões dos serviços de acolhimento temporários.
No entanto, a implementação dessa política depende da articulação entre a União e os estados que optam por aderir a ela. O Distrito Federal foi a primeira unidade federativa a aderir à Política Nacional, em 2013. A Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (SEDESTMIDH) é responsável pelo desenvolvimento de ações voltadas às cerca de 3 mil pessoas que vivem nas ruas do DF. Essa população é atendida por duas unidades do Centro Pop, onde têm acesso à alimentação, serviços de higiene e atendimento social, psicológico e jurídico, além de atividades de lazer e locais de descanso.
Os esforços também refletem a preocupação com o crescimento do número de pessoas que vivem nas ruas, devido à crise econômica. No DF, no último ano, o governo estima que esse número tenha passado de 2,5 mil para 3 mil. Parte da população em situação de rua teve acesso, entre janeiro e junho deste ano, ao Benefício Excepcional, um auxílio aluguel no valor de R$ 600, e aos Auxílios Vulnerabilidades, que chega a pouco mais de R$ 400. 
Como parte da homenagem ao Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua, o governo do DF anunciou ontem (18) abertura de credenciamento de organizações da sociedade civil que queiram desenvolver ações de abordagem social, em parceria com a secretaria A meta é que essa iniciativa garanta atendimento a até 1,5 mil pessoas por mês, ao longo de seis meses.
Edição: Amanda Cieglinski

CNJ decide investigar folha de salários de juízes de todo o país.

 Brasil para a Paz, no Tribunal de Justiça do Rio (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
A presidente do CNJ, Cármen Lúcia, determinou investigação dos salários de juízesTânia Rêgo/Agência Brasil
André Richter - Repórter da Agência Brasil.

A presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, decidiu que o órgão vai investigar a folha de pagamentos de todos os magistrados do país. De acordo com portaria publicada hoje (18) pelo CNJ, os tribunais de Justiça de todos os estados deverão enviar mensalmente ao conselho cópias do contracheque dos magistrados cinco dias após a liberação do pagamento.

A medida foi tomada após o surgimento de suspeitas de irregularidades a 84 juízes do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT). O caso veio à tona após a imprensa publicar que um dos magistrados recebeu R$ 503 mil em julho. Diante do fato, o conselho determinou a suspensão imediata de novos repasses.
Segundo o TJ do Mato Grosso, os pagamentos foram amparados em decisão do CNJ. O juiz Mirko Vincenzo Giannotte, um dos magistrados beneficiados por um pagamento de R$ 503 mil, disse que os valores foram recebidos como compensações legais por ter atuado por dez anos em comarcas maiores da que está lotado.
“A partir do mês de setembro de 2017 todos os tribunais do país submetidos ao controle administrativo do Conselho Nacional de Justiça encaminharão, até cinco dias após o pagamento aos magistrados, cópia da folha de pagamentos realizados para divulgação ampla aos cidadãos e controle dos órgãos competentes e para controle da regularidade do orçamento e finanças de cada qual dos Tribunais pelo Conselho Nacional de Justiça”, diz a portaria do CNJ. Conforme a nova norma, o CNJ vai divulgar em seu site todos dados sobre a folha de pagamento dos magistrados do país.

Edição: Amanda Cieglinski

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Brasília - PFDC pede ao Ministério da Justiça esclarecimentos acerca de suposta suspensão das investigações de chacina em Pau D'Arco.


Dez trabalhadores rurais foram mortos no massacre. 
Representação encaminhada à Procuradoria denuncia ausência de renovação das equipes que investigam os assassinatos.

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, enviou nessa quarta-feira (16) ao ministro da Justiça  e Segurança Pública, Torquato Lorena Jardim, pedido de informações acerca de suposta suspensão das investigações sobre a chacina ocorrida em maio deste ano no município de Pau D'Arco, sudeste do Pará. O episódio resultou na morte de dez camponeses e ocorreu durante ação de busca e apreensão conduzida por forças policiais.

O pedido de esclarecimentos ao Ministério da Justiça atende representação encaminhada à PFDC pela Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Pará. No documento, o presidente da Comissão, deputado Pedro Bordalo, destaca informações publicadas em veículos de imprensa de que a equipe de policiais federais que investigam os assassinatos não teria sido renovada pelo governo federal.

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Sobre a chacina – No dia 24 de maio de 2017, durante uma operação policial que cumpria mandados de prisão contra suspeitos de envolvimento na morte de um segurança da fazenda Santa Lúcia, no Pará, dez trabalhadores rurais foram mortos a tiros. O episódio faz de Pau D’Arco palco do maior massacre campesino desde Eldorado do Carajás, em 1996, quando 19 agricultores foram assassinados. A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, em conjunto com o Conselho Nacional de Direitos Humanos, participou de missão emergencial que esteve no local do massacre para acompanhar a perícia e exigir celeridade na investigação do caso. 
Recordando...  Massacre no Pará: sete dos dez assassinados são da mesma família - 26/05/2017.
Informação foi apurada pela missão emergencial que está no local. Grupo é formado pela Procuradoria dos Direitos do Cidadão, Conselho Nacional dos Direitos Humanos, Defensoria Pública da União e Procuradoria de Justiça.
São da mesma família sete dos dez trabalhadores rurais assassinados na manhã da última quarta-feira (24/5), em massacre ocorrido no município de Pau d’Arco, no sudeste do Pará. A informação foi apurada pela missão emergencial que está desde ontem (25) no local. Composta pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), Defensoria Pública da União (DPU) e Procuradoria-Geral de Justiça do Pará, a missão, deliberada ainda na quarta pelo Plenário do CNDH, foi ao local com o objetivo de acompanhar a perícia, exigir celeridade na investigação e a responsabilização dos culpados pelo massacre.
Para o presidente do CNDH, Darci Frigo, a quantidade de mortos de uma mesma família pode sugerir que houve emboscada: “é prematuro afirmar que se trata de uma tocaia, mas o dado traz fortes indicativos desse tipo de ação”.
O grupo também apurou que teria havido tentativa por parte das Polícias Civil e Militar de registrar as mortes como autos de resistência – resistência à ação policial seguida de morte – e simplesmente arquivar o caso. “Ao não proceder com a investigação, o que estão querendo esconder? Esse movimento pode ser um indicativo de que não querem que o caso seja de fato investigado e se descubra como se deram as mortes: se foram execuções, se de fato houve confronto, a quantidade de tiros”, afirma o presidente do CNDH.
O grupo foi informado que serão designados dois delegados da Polícia Civil para o inquérito. “De qualquer forma, o Ministério Público Estadual abriu um Procedimento de Investigação Criminal porque até agora não teve informação sobre o inquérito. Três promotores de justiça acompanham o caso”, acrescenta Frigo. 
O massacre – Conforme informações preliminares, dez posseiros – sendo nove homens e uma mulher – foram assassinados durante ação de busca e apreensão em um acampamento situado na Fazenda Santa Lúcia, localizada no município de Pau d’Arco. A reintegração estaria sendo realizada pelas Polícias Civil e Militar. 
Na madrugada da quinta-feira (25), a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, o presidente do CNDH, Darci Frigo, e o procurador-geral de Justiça do Estado do Pará, Gilberto Martins se deslocaram até a área para obter mais informações e auxiliar nas ações.
Violência no campo – A chacina em Pau d’Arco acontece apenas um dia após o Conselho Nacional de Direitos Humanos, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e outras 18 entidades do poder público e da sociedade civil terem realizado, na sede da Procuradoria Geral da República, em Brasília, um grande ato em defesa de direitos e contra a violência no campo. 
O encontro reuniu cerca de 200 pessoas, entre trabalhadores rurais, indígenas, quilombolas, defensores de direitos humanos, parlamentares e ativistas por justiça e paz no campo. O ato contou com depoimentos de vítimas e familiares e buscou denunciar a omissão do Estado diante do aumento da violência no campo. O encontro também buscou chamar atenção para a responsabilidade do poder público na criminalização dos movimentos sociais, na atuação desproporcional das polícias e na aprovação de medidas que agravam os processos de concentração, privatização e estrangeirização de terras brasileiras. Uma carta pública de compromissos foi lançada no evento.
Números – Dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) apontam que 2016 teve registro recorde no número de conflitos no campo: foram 61 assassinatos de trabalhadores rurais (o dobro em relação à média dos últimos dez anos) e 1.536 conflitos, envolvendo 909.843 famílias. 
O ano de 2017 já revela a intensificação dos conflitos. Somente nos primeiros cinco meses deste ano haviam sido registrados pela CPT 26 assassinatos em decorrência dos conflitos agrários no Brasil – número duas vezes maior que o registrado no ano passado para o mesmo período. 
Outros seis casos também estão sob investigação e ainda não foram inseridos no banco de dados da Pastoral. Com as mortes em Pau dÁrco, a violência no campo em 2017 já pode ser apontada como a maior do período em todo o registro histórico já feito pela CPT ao longo dos últimos 25 anos.
Assessoria de Comunicação e Informação - ACI - Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão - PFDC/MPF - Tel.: (61) 3105-6083 - pfdc-comunicacao @mpf.mp.br - twitter.com/pfdc_mpf.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

MPMA/ CAOp-DH, convida para o Seminário LGBT: Viva a Vida, Não Julgue, nesta sexta-feira, 18 de agosto.

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O Ministério Público do Estado do Maranhão, por intermédio do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos - CAOp/DH, realizará o Seminário LGBT: Viva a Vida, Não Julgue.

No próximo dia 18 de agosto, das 8:30h às 12:00h,   na Escola Superior do Ministério Público e das 14:00h às 18:00h, no Auditório da Procuradoria Geral de Justiça.

Data: 18.08.2017
Inscrição: Enviar para o e-mail esmp@mpma.mp.br até 17.08.2017(14h)
Programação

Manhã

Local : Escola Superior do Ministério Público do Maranhão

Público-alvo: Membros, Servidores e Estagiários do MPMA

08h30 - Mesa de abertura com Procurador-Geral de Justiça, Dr. Luiz Gonzaga Coelho; Coordenadora do CAOP/DH, Dra. Sandra Elouf e Diretora do Núcleo de Diversidade Sexual, Dra. Samira Mercês.

09h00 - 12h00 – Oficina Direitos da População LGBT: Situações Fáticas, Principais Violações, Necessidades de Políticas Públicas Adequadas, Desafios para o Ministério Público.

Promotor de Justiça Marco Aurélio Farias da Silva (Ministério Público de Pernambuco)
Tarde
Local: Auditório da Procuradoria Geral de Justiça

Público-Alvo: Membros, Servidores e Estagiários do MPMA, Movimento LGBT,  Movimentos Sociais do Maranhão e Estudantes Universitários

14h00 - Mesa de abertura Procurador-Geral de Justiça, Dr. Luiz Gonzaga Coelho, Coordenadora do CAOP/DH, Dra. Sandra Elouf, Diretora do Núcleo de Diversidade Sexual, Dra. Samira Mercês, autoridades e representantes do Movimento LGBT

Palestra Promoção do Direito à Identidade de Gênero, proferida pelo Promotor de Justiça Dr. Marco Aurélio Farias da Silva (MP de Pernambuco).


Conheça o CAOp/DH.
O Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos do Ministério Público do Estado do Maranhão – CAOp/DH, é um órgão auxiliar da Administração Superior, responsável pela coordenação, orientação e acompanhamento das políticas institucionais voltadas para a defesa dos direitos humanos, fiscalizando principalmente, o cumprimento de programas, objetivos e ações definidas nos planos nacional, estadual e municipal da promoção de cidadania.

Endereço e contatos do CAOp/DH:
Rua Oswaldo Cruz, 1396 – Centro – São Luís – MA.


Fone: (98) 3219-1945.

Espanha. Pelo menos 13 pessoas morreram e 50 pessoas estão feridas no ataque terrorista em Barcelona.

BREAK.One of suspect,Driss Oukabir,Moroccan living in 
No início do dia, uma van atingiu os pedestres na área central das Ramblas de Barcelona. 

O incidente foi classificado como um ataque terrorista.


O motorista de uma van atropelou dezenas de pedestres na área central das Ramblas de Barcelona nesta quinta-feira (17). 

O jornal espanhol El Pais publicou que a van utilizada no ataque foi alugada por um homem chamado Driss Oukabir. 

O responsável pelo ataque terrorista está entrincheirado em um restaurante turco da cidade, acompanhado de reféns e uma arma de grosso calibre.

Até o momento, as autoridades de Barcelona confirmaram uma morte e 32 feridos. No entanto, número de mortos deve aumentar durante o dia, pois muitas pessoas estão feridas em estado grave. A informação foi divulgada pela mídia loca, citando fontes policiais.​

Atualização El País. O que se sabe:

As primeiras imagens do atentado
Foto - El País.
  • - Uma van atropelou na tarde desta quinta várias pessoas em La Rambla (ou Ramblas, como se tornou popularmente conhecido) de Barcelona. O veículo percorreu um total de 530 metros.
  • - As autoridades assumem que o atropelamento se trata de um atentado terrorista.
  • - O secretário do Interior do Governo catalão, Joquim Forn, confirma que há 13 mortos e 50 feridos.
  • - Uma dezena de equipes de emergência estão atendendo os feridos.
  • - A polícia da Catalunha informou que deteve uma pessoa ligada ao atentado. Trata-se de Driss Oukabir, cidadão marroquinho nascido em Aghbala e residente legal na Espanha.
  • - Foram evacuadas e fechadas a Praça Catalunha, Ronda Universidade e Pelayo.
  • - Fontes policiais informam que os agentes encontraram um passaporte espanhol no interior da van que avançou sobre várias pessoas.
  • - A polícia busca um homem de 1,70 de estatura, que veste uma camisa branca e de listras azuis.
  • - As autoridades desmentiram que duas pessoas encontram-se entrincheiradas em um bar do centro de Barcelona, como se sustentou por horas logo após o atropelamento.
  • - As autoridades buscavam uma segunda van (marca Fiat, com matrícula 7082JWD) que estaria implicada no atropelamento em massa.
  • - A polícia da Catalunha encontrou na cidade periférica de Vic o segundo veículo utilizado, informa TV3, citando fontes oficiais. Esta localidade se encontra a cerca de 70 quilômetros de Barcelona.
  • - Os hospitais de Barcelona faziam um chamado à população para doar sangue e atender possíveis necessidades de emergência.
  • Link: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/17/internacional/1502984144_099524.html?rel=mas

Em giro no Nordeste, Lula enfrentará situação delicada com aliados.



O ex-presidente Lula vai transitar, a partir desta quinta-feira (17), por território marcado por tensão política.
Disposto a demonstrar força após sua condenação em primeira instância e às vésperas de um novo depoimento ao juiz Sergio Moro, Lula desembarca em Salvador para largada de uma caravana que se encerrará em 5 de setembro, no Maranhão.
Apesar de liderar as pesquisas eleitorais no Nordeste, ele terá que transpor pedras no caminho.
Ponto de partida, a Bahia é governada por Rui Costa, petista que chegou a defender em privado a permanência de Michel Temer na Presidência para evitar a ascensão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Antecessor de Costa, o ex-ministro petista Jaques Wagner também sustentou a tese de que Maia poderia surpreender no cargo, prejudicando o PT. Maia é do mesmo partido do prefeito de Salvador, ACM Neto, principal adversário do PT no Estado.
À época das declarações, o governador da Bahia negociava com Temer a liberação de empréstimo de R$ 600 milhões. No dia 13 de julho, data da votação da denúncia contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a autorização para o empréstimo foi publicada no "Diário Oficial" da União.
Mas, segundo o senador Otto Alencar (PSD-BA), o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) telefonou-lhe informando que, em atendimento a ordens superiores, o empréstimo não seria liberado. "Houve uma gestão do DEM sobre o presidente para que o empréstimo não fosse concretizado", afirma o senador.
No domingo (13), Wagner acusou, em discurso, o DEM e o PSDB do Estado de impedir o empréstimo. Disse que obras viárias estão paradas em decorrência do que chamou de mesquinharia dos adversários. Segundo o ex-ministro, o próprio presidente telefonou a Rui Costa informando que os recursos chegariam aos cofres do Estado.
O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) rebate: "Não temos nada a ver com o desespero financeiro do governador. Ele tentou uma barganhar com o governo Temer, trocando votos contra a licença para processar o presidente por um empréstimo".
Potenciais adversários nas eleições para o governo baiano em 2018, Costa e ACM Neto travam duro embate público. O prefeito nega ingerência para impedir o repasse. Chamando a acusação de "absurda e despropositada", ironiza o que chama de obsessão de Wagner por ele.
"Não faço com eles o que fizeram comigo durante quatro anos de governo Dilma", disse ACM Neto. Apesar da disputa, o prefeito soteropolitano afirma que não está prevista, por parte do DEM, qualquer manifestação contra Lula no Estado.
OUTROS ESTADOS.
Já em Alagoas, onde o ex-presidente fará uma travessia de lancha sobre o rio São Francisco, circula nas redes sociais uma convocação para protestos nas cidades de Penedo e Arapiraca.
No Ceará, Lula se defrontará com mal-estar em torno da íntima relação do governador Camilo Santana (PT) com os irmão Cid e Ciro Gomes, do PDT.
Uma semana antes da chegada de Lula, participaram de atos públicos, ao lado do presidente nacional pedetista, Carlos Lupi, numa clara demarcação de território.
Lupi diz que a viagem ao Ceará serviu para "reafirmar o partido como um todo e além da candidatura do Ciro a presidente". Ele prega uma parceria com Camilo nas eleições de 2018.
No Maranhão, a dificuldade está na acomodação do governador Flávio Dino (PC do B) e da família Sarney em uma mesma atividade.
Em Pernambuco, o governador Paulo Câmara (PSB) poderá ser ponto positivo a Lula no percurso, embora seja tido como maior opositor do PT no Estado.
Na semana passada, Câmara recebeu o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad para almoço. Petistas não descartam uma aliança com o PSB no Estado.

Fonte: Folha de S. Paulo