Dois grandes projetos na área militar já seguem seus prazos em
acordo firmado com o Ministério da Defesa e a iniciativa privada.
A
Odebrecht Defesa, em parceria com a empresa francesa DCNS, realiza a
construção de cinco submarinos - quatro convencionais e um nuclear -
com entregas ao governo previstas para entre 2017 e 2022.
As novas
embarcações são consideradas "estratégicas" pela Defesa e fazem parte
do Programa de Submarinos (PROSUB) da Marinha, cujos investimentos no
ano que vem devem ser de R$ 2,1 bilhões, segundo o ministério.
Entretanto, um maior domínio dos mares dependeria do início das
operações do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SIsGAAz),
região que abrange toda a zona de exploração do pré-sal mais a
plataforma continental do país no Atlântico. Mas isto ainda é "objeto
de deliberações" no governo, segundo informações da assessoria da
pasta.
Entre as negociações bilaterais exigidas com o projeto retoma-se
também o debate sobre as oportunidades de transferência de tecnologia
naval da indústria francesa para a nacional. Outro investimento de
escala do governo federal é o desenvolvimento do avião cargueiro e
reabastecedor KC-390 pela Embraer Defesa e Segurança.
A aeronave será a
maior já desenvolvida pela empresa, com capacidade de carga que pode
variar de 64 paraquedistas até um helicóptero S70-A Blackhawk. A
previsão da primeira decolagem é em 2014. De acordo com a Embraer, a
intenção de compra das Forças Armadas é de 28 jatos neste período.
Frederico Curado, presidente da empresa, já anunciou neste ano que o
segmento de Defesa no grupo Embraer deverá crescer em "dois dígitos" em
2012, podendo representar, em breve, 20% das receitas totais da
empresa. Atualmente, o setor ocupa 13,8% do faturamento do grupo. Em
visita à França, em outubro passado, o ministro da Defesa, Celso
Amorim, revelou urgência na troca dos aviões Mirage, da FAB,até 2013,
por 36 novos caças.
A compra das aeronaves está embargada desde 2009, e
concorrida entre as fabricantes francesa Dassault, a americana Boeing e
a sueca Saab. "Não sabemos as consequências da crise econômica sobre o
Brasil, então temos que ser prudentes sem esquecer as necessidades da
Defesa".
EMENDAS AO PLOA 2012 Serviços consulares e de assistência a
brasileiros no exterior: R$ 40 milhões. Desenvolvimento de Cargueiro
Tático Militar de 10 a 20 toneladas: R$ 500 milhões. Implantação do
Sistema de Defesa de Infraestruturas Críticas: R$ 852,5 milhões.
Conclusão das obras do Aquartelamento do Comando Militar do Planalto: R$
40 milhões. Aquisição de Meios Navais: R$ 65 milhões. Remanejamento na
Secretaria da Comissão Interministerial para Recursos do Mar: R$ 1
milhão.
Fonte:Brasil Econômico
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