segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Agende-se... Ato em Solidariedade as vítimas da desocupação truculenta feita pela Policia do PSDB em São Paulo.


Por determinação do Governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), do prefeito Eduardo Cury (PSDB) e da Justiça Estadual dois mil homens da PM invadiram a Ocupação Pinheirinho na madrugada de domingo, apesar da reintegração de posse estar suspensa por decisão da Justiça Federal.

Os moradores foram brutalmente atacados, muita gente foi ferida e dezenas de moradores foram presos. Temos denuncias de que pelo menos duas pessoas mortas no ataque da Polícia, uma delas um jovem que passava nas proximidades da ocupação.


Numa verdadeira carnificina, como numa operação de guerra, foram utilizados ainda efetivos da ROTA, da tropa de choque, da guarda municipal e dois helicópteros ÁGUIA na ação da Polícia.

 



D. Claudineide da Silva, com 70 anos, foi despejada, sofre de câncer de mama, é acomodada em um colchão depois de passar a noite em uma cadeira de rodas (foto Rodrigo Paiva).
A população permanece resistindo e há conflitos ainda nos bairros próximos ao Pinheirinho.

Diante disso, convocamos para um ato de solidariedade na terça-feira (24 de janeiro), na Praça Deodoro, a partir das 16h.


Participe , mostre sua indignação e exija do governador Geraldo Alckmin e o prefeito Eduardo Cury que suspendam essa ação ilegal.


PSDB - São Paulo. Flagrantes de uma política social.

Em São Paulo, problemas sociais são resolvidos com balas de borracha e tropa de choque.

No alto, a Polícia Militar pratica a política social dos tucanos em São Paulo (foto Fernando Donasci); foi assim na USP, na cracolândia e, agora, em São José dos Campos, na reintegração de posse do terreno ocupado pelo bairro Pinheirinho. Não há nenhum motivo para que a política social de um governo seja entregue, ainda que por inércia ou incompetência, a policiais.

É incrível que 70 anos tenham se passado e a questão social, no Brasil, principalmente em São Paulo, continue sendo caso de polícia:

“Questão social é caso de polícia.” Assim o ex-presidente brasileiro W. Luís resumiu a postura que adotava contra os incipientes movimentos sociais que incomodavam seu governo, de 1926 a 1930.

Passados mais de 70 anos do célebre disparate, o que vemos é que grande parte da imprensa brasileira ainda pensa tal qual o proeminente ícone da República Velha.
  
Moradores do Pinheirinho se acomodam dentro de paróquia próxima da invasão
Fonte: 
http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/flagrantes-de-uma-politica-social.html

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