As previsões do  "The Sun" para o crescimento do PIB do Reino Unido. 
Alguém precisa avisar ao “Financial Times” que o Fernando Henrique já
 não é mais o presidente do Brasil” e que não espere que continuemos a 
responder “sim, buana” a tudo o que eles dizem.
Hoje, além do mau-gosto de chamar a presidenta Dilma Rousseff de 
“Dama de Ferro dos Trópicos” – além do machismo, uma comparação 
improcedente com uma neoliberal que privatizou, desempregou, acabou com o
 salário mínimo e até o leite das escolas inglesas tirou – dá pitacos 
sobre  a queda do crescimento e  a alta da inflação.
A matéria foi comentada e emparte reproduzida no Estadão.
Eles duvidam que ela vá manter o crescimento econômico e se preocupam com a inflação.
Muito obrigado, mas isso me lembra a minha avó dizendo: “macaco, olha o seu rabo, deixa o rabo do vizinho”.
Deveriam dar conselhos sobre reformas ao Primeiro-Ministro David  
Cameron e a seu ministro das Finanças, George Osborne. Lá, o crescimento
 econômico para 2011 baixará – segundo os oimistas – para 0,9%, ante o  
1,7% previsto em março, enquanto a previsão para 2012 foi reduzida  de 
2,5% para 0,7%.
Imaginem o que a imprensa diria aqui se o nosso PIB crescesse tão pouco?
E a inflação? A meta lá era de 2%, e a inflação bateu em 5%, para 
depois cair uns dois ou três décimos. Na proporção, seria o mesmo que o 
nosso índice  ficar na casa dos 11%.
O “FT” fala que precisamos de reformas. E cita a tributária, a 
trabalhista – traduzindo, cortar direitos e impostos – e a necessidade 
de aumentar os investimentos em educação, pesquisa e infraestrutura.
Quanto a isso, é verdade. Precisamos gastar mais com estas áreas e, 
para isso, a reforma de que precisamos, essencialmente, é uma só: a 
financeira, que tire das costas deste povo a carga de pagar mais de R$ 
230 bilhões por ano aos rentistas. 
Nisso, sim, gostaríamos e deveríamos 
imitá-los: a taxa Libor, principal referência de juros do mercado 
inglês, anda pouco acima de 1% – 1% ao ano! E, felizmente, este vai ser o
 ano, ao que tudo indica, dos juros voltarem a um patamar não diríamos 
civilizado, mas menos selvagem.
O Financial Times, em lugar da velha cantilena de nos mandar fazer o dever de casa, deveria, sim, fazer o seu dever em casa.
Fonte:http://www.tijolaco.com/ 
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