A presidente Dilma Rousseff divulgou nota neste domingo em que destaca a contribuição fundamental de Gilberto Velho, 66, morto no sábado, e se solidariza com os parentes e amigos do antropólogo.
O antropólogo, que era professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de
Janeiro) e decano do Departamento de Antropologia do Museu Nacional,
trabalhou normalmente até sexta-feira. Velho, que não tinha filhos,
morreu no sábado quando dormia em seu apartamento em Ipanema, zona sul
do Rio. Há a suspeita de que a causa da morte tenha sido um AVC.
Na nota, a presidente afirma que ele "deixa uma lacuna no trabalho coletivo de se pensar o nosso país".
"A triste perda do antropólogo Gilberto Velho deixa uma lacuna no
trabalho coletivo de se pensar o nosso país. Suas pesquisas enriqueceram
as ciências sociais e deram contribuição fundamental para o
entendimento do Brasil contemporâneo", afirma trecho do texto.
CREMAÇÃO
O corpo do antropólogo Gilberto Velho, morto no sábado,
está sendo velado desde às 10h deste domingo no cemitério São João
Batista, em Botafogo, zona sul do Rio. A cerimônia deve ser encerrada
logo mais, às 15h.
Seguindo um desejo pessoal do antropólogo, seu corpo será cremado na segunda-feira.
Amigos e parentes lotam a capela 3 do cemitério e os corredores
contíguos à sala. A maior parte das pessoas presentes é ligada à
academia e às ciências sociais; alguns ex-orientandos de Velho.
Gilberto Velho, morreu no sábado. Folhapress. |
Velho nasceu em 15 de maio de 1945, no Rio de Janeiro. Ele era membro
titular da Academia Brasileira de Ciências desde 2000.
Doutor em Ciências Humanas pela Universidade de São Paulo (USP), Gilberto Velho era o decano do Departamento de Antropologia do Museu Nacional/UFRJ. Seu olhar sempre se voltou para temas da antropologia urbana e da sociedade.
Em um de seus últimos textos, publicado no blog que mantinha, Velho discorre sobre a eficácia das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) no combate à violência no Rio.
Doutor em Ciências Humanas pela Universidade de São Paulo (USP), Gilberto Velho era o decano do Departamento de Antropologia do Museu Nacional/UFRJ. Seu olhar sempre se voltou para temas da antropologia urbana e da sociedade.
Em um de seus últimos textos, publicado no blog que mantinha, Velho discorre sobre a eficácia das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) no combate à violência no Rio.
"Até que ponto a presença das tropas pacificadoras, policiais e/ou das
Forças Armadas, susta a violência? Certamente contém as suas
manifestações mais evidentes, mas não tem condições de ir mais fundo, no
enfrentamento de suas raízes. Só um projeto contínuo envolvendo,
sobretudo, educação e trabalho, teria um potencial de, a longo prazo,
superar a atração da criminalidade. Pois esta, não nos iludamos, é um
modo de vida associado a aspirações, desejos e ambições, que
correspondem a novos perfis e trajetórias sociais", escreveu.
Gilberto Velho formou-se em Ciências Sociais em 1968 na Universidade
Federal do Rio de Janeiro e fez seu mestrado em Antropologia Social no
Museu Nacional, instituição ligada à UFRJ.
Em 1971 fez um curso de especialização em Antropologia Urbana e
Sociedades Complexas no Departamento de Antropologia da Universidade do
Texas, em Austin. É autor de diversos livros, entre eles "Nobres &
Anjos: um estudo de tóxicos e hierarquia" (1998) e "Mudança, Crise e
Violência: política e cultura no Brasil contemporâneo" (2002).
FONTE:http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1076441-dilma-lamenta-morte-do-antropologo-gilberto-velho.shtml
Sobre a foto. O que tem a ver o "cú com as calças"?
ResponderExcluirOutra: Presidente? Ele não é nossa "GOVERNANTA"? ANTES UMA ADOLESCENTA QUE CHEGOU A SER "PRESIDENTA" QUE NÃO ESTÁ NADA "CONTENTA" EM SER TRATADA COMO PRESIDENTE?