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Novo Estatuto do PCC |
De São Paulo - 01 Ago 2012 - Valor Economico.
Circula desde o final de agosto entre integrantes
da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), principal organização
criminosa do Estado de São Paulo, um novo estatuto com as regras de
comportamento e atuação do grupo.
Mais elaborado que o documento anterior, a nova "bíblia" da facção é composta por 18 artigos, sendo o último deles específico sobre vinganças contra policiais que ajam contra integrantes da organização. "Todo integrante tem o dever de agir com serenidade em cima de opressões, assassinatos e covardias realizadas por agentes penitenciários, policiais civis e militares e contra a máquina opressora do Estado", diz o documento. "Vida se paga com vida e sangue se paga com sangue", segue o aviso que pede "resposta à altura do crime".
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Estatuto do PCC |
Em sua introdução, o documento traz uma avaliação da atuação do PCC no Estado nos últimos 17 anos. "Nós revolucionamos o crime impondo através de nossa união e força (...) Nossa responsabilidade se torna cada vez maior, porque somos o exemplo a ser seguido".
O sexto artigo diz quem pode ou não participar do PCC. "O comando não admite, entre seus integrantes, estupradores, homossexualismo [sic], pedofilia, caguetagem, (...) calúnias e outros atos que ferem a ética do crime".
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Estatuto do PCC |
Em
várias passagens, o documento lembra aos participantes da facção, em
especial aos que não estiverem presos, seu dever em ajudar no custeio do
grupo.
"Os resultados desse trabalho serão empregados em pagamentos de despesas com defensores (advogados), ajuda para as trancas, cestas básicas, ajuda financeira para familiares de finados que perderam a vida em prol da nossa causa (...), auxílio para doentes com custos de remédios, atendimento de médicos particulares e, principalmente, na estrutura da luta contra nossos inimigos".
"Os resultados desse trabalho serão empregados em pagamentos de despesas com defensores (advogados), ajuda para as trancas, cestas básicas, ajuda financeira para familiares de finados que perderam a vida em prol da nossa causa (...), auxílio para doentes com custos de remédios, atendimento de médicos particulares e, principalmente, na estrutura da luta contra nossos inimigos".
Integrantes que demonstrem
desinteresse ou que pretendam deixar a facção serão, diz o documento,
serão avaliados pelos chefes do PCC. "Se constado que o mesmo agiu de
oportunismo, poderá ser visto como traidor.
Fonte:http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha
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