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Governo ofereceu 15,8% em três parcelas, mas proposta terá que ser submetida aos servidores.
Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil.
Repórter da Agência Brasil.
Brasília – As negociações entre o governo federal e técnicos
administrativos de universidades federais continuam sem acordo. Hoje
(16), durante reunião no Ministério do Planejamento, representantes do
governo mantiveram a proposta de reajuste de 15,8% em três parcelas até
2015, além do atendimento de vários aspectos da carreira.
Os representantes da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das
Universidades Brasileiras (Fasubra) e do Sindicato Nacional dos
Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica
(Sinasefe) vão levar a proposta, que já havia sido rejeitada pela
categoria, para assembleia e, até a próxima semana, os sindicalistas
darão uma resposta ao governo.
De acordo com o coordenador-geral do Sinasefe, Gutemberg Almeida, uma
nova reunião foi marcada para o próximo dia 22, quando também será
feita uma plenária com servidores de vários lugares do país. “É
complicado [dizer que vai haver acordo], pois o patamar de reajuste
continua o mesmo.
A categoria já havia rejeitado [a proposta], mas as
coisas mudam e vamos esperar para ver o que a categoria vai decidir”,
disse Almeida.
Para o secretário de relações de trabalho do Ministério do
Planejamento, Sérgio Mendonça, a proposta do governo é boa, pois
assegura a cerca 180 mil servidores a manutenção do poder de compra dos
salários. Ele espera agora que os servidores “reconheçam o esforço feito
pelo governo em um momento de conjuntura internacional bastante
difícil” e aceitem a proposta.
O impacto no Orçamento da proposta apresentada pelo governo seria de R$
2,9 bilhões nos próximos três anos. Só para 2013, o custo atingiria R$
670 milhões. A proposta inicial iria custar R$ 1,7 bilhão a mais na
folha de pagamento.
Fonte:http://brasil247.com/pt/247/CanaldoServidor/75739/Sem-acordo-universidades-federais-seguem-em-greve.htm
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