PRISCILLA OLIVEIRA - BÁRBARA NASCIMENTO.
05 Set 2012.
A
proposta que prevê aumento de 15,8% sobre a folha de pagamento dos
servidores do Judiciário Federal abalou a força da paralisação da
categoria, que já durava mais de um mês.
Após assembleias na tarde de
ontem, os trabalhadores no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul
decidiram voltar imediatamente ao trabalho. Com isso, apenas
funcionários em seis estados permanecem de braços cruzados.
O
movimento já havia sido abalado há cerca de um mês, quando o Superior
Tribunal de Justiça (STJ) obrigou 80% dos servidores da Justiça
Eleitoral a continuarem trabalhando durante a greve, com o objetivo de
não prejudicar o pleito municipal de outubro.
Desde a última
sexta-feira, quando o projeto de lei prevendo o reajuste foi enviado
pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao Congresso, os funcionários em
sete estados – Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo (segunda e 15ª
regiões), Santa Catarina, Minas Gerais, Paraíba e Goiás – retomaram as
atividades. Continuam parados os de Ceará, Alagoas, Pará, Piauí, Bahia e
Mato Grosso.
Acordo
O
reajuste é idêntico ao oferecido aos servidores do Executivo e propõe
que o percentual seja dividido e aplicado sobre a folha de pagamento
durante os próximos três anos, podendo variar entre os níveis dentro da
categoria.
Dessa forma, os que recebem menores salário podem alcançar
até 33% de reajuste.
De acordo com a Federação Nacional dos
Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União
(Fenajufe), entretanto, a proposta não repõe a inflação acumulada desde
2006, quando foi concedido o último aumento à categoria; por isso os
sindicatos irão buscar no Congresso um percentual maior de aumento.
Segundo
o Presidente da Comissão de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS),
desde que haja acordo com o governo, ainda é possível remanejar recursos
utilizando créditos especiais e suplementares, porém a questão tem que
ser negociada até o prazo final para a votação do projeto — dia 22 de
dezembro. "Sempre existe a possibilidade do veto presidencial. Então,
não adianta fazer nada à revelia do Executivo" afirmou.
Fonte:http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha
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