Da Redação
A Polícia Civil do Maranhão ligou a quadrilha presa acusada de matar o
 jornalista Décio Sá a um esquema de desvio de verbas federais em 
municípios do estado. A análise de documentos em levantamento oficial 
sugere um valor próximo a R$ 100 milhões. O jornalista teria sido 
assassinado para evitar que denunciasse o esquema, diz matéria publicada
 pelo UOL nesta segunda-feira (29).
Sá, que trabalhava de maneira independente, publicando reportagens em
 blog próprio, foi morto a tiros em abril quando esperava amigos em um 
bar da avenida Litorânea, em São Luís. 
De acordo com as investigações, o
 grupo mandante do assassinato compõe uma quadrilha que desvia recursos 
públicos, faz agiotagem, extorsão e ameaças às vítimas. Há indícios de 
que o grupo seja o responsável por outros homicídios no estado.
De acordo com a polícia, os mandantes do assassinato de Décio Sá 
foram: José de Alencar Miranda Carvalho, 72, Gláucio Alencar Pontes 
Carvalho, 34, e Airton Martins Monroe, 24. Os documentos que apontam os 
indícios de crimes de agiotagem foram entregues ao Ministério Público 
Federal no Maranhão (MPF).
O procurador da República, José Leite Filho, informou que a entidade e
 a Polícia Federal investigarão a denúncia. “Montaremos uma força tarefa
 tendo em vista o grande número de municípios supostamente envolvidos na
 fraude, e esperamos em curto espaço de tempo poder apresentar à 
sociedade maranhense um resultado positivo dessa investigação”, disse 
Leite ao UOL.
Com informações do Portal Comunique-se
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/clipping-do-dia-798
 
 
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