“Exclusivo — O Pesadelo da Vale” é a manchete de capa da revista “Exame” que está nas bancas.
A repórter Roberta Paduan conta que a Vale associou-se ao empresário israelense Beny Steinmetz para explorar a mina de Simandou, “a maior reserva de minério de ferro inexplorada do mundo”.
A Vale investiu 2,5 bilhões de dólares no “empreendimento”, e, além de enfrentar concorrentes poderosos, como a australiana Rio Tinto e a chinesa Chinalco, pode sair da Guiné (África) sem faturar nada e com um prejuízo gigantesco.
Steinmetz cobra mais 2 bilhões da Vale, que, se “seguir adiante, terá ainda de investir, em conjunto” com o bilionário judeu, “outros 8 bilhões de dólares para explorar a mina de Simandou”.
A mina virou, para a Vale, areia movediça. Quem vai pagar o prejuízo gigantesco da empresa brasileira? O contribuinte, mais uma vez. O presidente da Guiné, Alpha Condé, só aceita conversar com os executivos da Vale se o israelense Beny Steinmetz for afastado negócio.
Para piorar, o BTG Pactual, dirigido por André Esteves, e Roger Agnelli, ex-presidente da Vale, negociam com o governo da Guiné — que está falido — uma participação no empreendimento. Esteves e Agnelli evidentemente jogam contra a Vale.
A imagem da Vale no país é negativa, pois teria emprestado veículos para o Exército atacar trabalhadores que saquearam o acampamento da empresa.
A imagem da Vale no país é negativa, pois teria emprestado veículos para o Exército atacar trabalhadores que saquearam o acampamento da empresa.
Fonte:http://www.jornalopcao.com.br/colunas/imprensa/o-pesadelo-e-o-prejuizo-da-vale-na-frica
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