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11.Dez.2012. |
O aquecimento global e os buracos de ozônio estão ficando para atrás na história. Um novo fenômeno está preocupando os ambientalistas e cientistas de todo o mundo: o aumento dos desertos. A cada ano que passa, a área de territórios impróprios para a agricultura e vida está aumentando. A ONU, que começou a lutar contra a desertificação em 1977, não consegue parar este processo.
De acordo com os cálculos dos
cientistas, a cada minuto o homem causa a desertificação de 23 hectares
de solo. A culpa não é só da indústria de extração e da agricultura, mas
também a falta de trabalhos de preservação e restabelecimento. No nível
atual da ciência, o homem é capaz de melhorar a situação nos desertos.
No entanto não faz nada para isso, disse o vice-presidente da
organização ecológica Cruz Verde, Alexander Tchumakov:
"Na
zona desértica e semiárida, a humidade que se encontra no ar é
suficiente para resolver todos os problemas. No entanto, não há
condições para esta humidade se condensar. Por isso, ela passa pelo
deserto sem se precipitar, ou se precipitando raramente. Além disso, não
há condições para aparecimento de nuvens. No entanto, o homem pode
contornar esta situação, como a França fez na Argélia, ou como Israel
faz no seu território. Lá, no deserto de Neguev, existe um campo de
criação de nuvens artificiais, o que faz com que chova nestes
territórios."
A desertificação é um problema para várias regiões. As zonas mortas
começaram a aparecer nos EUA, nos países asiáticos. A pior situação,
obviamente, está na África. Lá, a área dos desertos aumenta a uma
velocidade assustadora. Além disso, a situação é agravada pela seca dos
reservatórios naturais. Há vários projetos que visam protegê-los da
seca. No entanto, até agora tais planos permanecem no papel.
O
problema ecológico começa a se transformar em social. Se o crescimento
dos desertos continuar, vários países da África Central poderão ser
compostos somente por terras mortas. Desta forma, o número de
refugiados ecológicos irá ultrapassar as fronteiras dos estados
vizinhos. Desta forma, será dado início à um novo fenômeno político e
social.
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