No total, 72 pessoas foram denunciadas pela
promotora Eliana Passarelli por causa da ocupação do prédio da reitoria
da universidade em novembro de 2011, em protesto contra a presença da PM
no campus; somados, os crimes podem render penas de até sete anos de
prisão.
6 de Fevereiro de 2013 às 07:07
247 - A promotora Eliana Passarelli, do Ministério Público de São
Paulo, apresentou no final da tarde desta terça-feira denúncia contra
72 estudantes que invadiram e ocuparam o prédio da Universidade de São
Paulo, no final de 2011.
Se a Justiça aceitar o caso, os alunos vão
responder por formação de quadrilha, posse de explosivos, dano ao
patrimônio público, desobediência e crime ambiental por pichação.
Somados, os crimes podem render penas de até sete anos de prisão.
No final de outubro de 2011, centenas de alunos invadiram e ocuparam o
prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH)
para protestar contra a presença da PM no campus. Em setembro, a
reitoria da USP firmou convênio com a PM para reforçar a segurança após a
morte do estudante Felipe Ramos de Paiva em uma tentativa de assalto no
estacionamento da Faculdade de Economia e Administração (FEA).
No dia 2
de novembro, o prédio da reitoria foi invadido por um grupo de
manifestantes. No dia 8 de novembro, a Tropa de Choque cumpriu a decisão
judicial de reintegração de posse do prédio da reitoria.
Laudos policiais afirmaram que móveis e partes do prédio foram
danificados e que havia pichação, explosivos e líquidos inflamáveis no
local.
A diretora do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) e uma das
acusadas, Diana de Oliveira, afirmou que a denúncia é um ataque
histórico ao movimento estudantil e dos trabalhadores. De acordo com
ela, o resultado do processo interno da USP contra os manifestantes saiu
na última semana e grande parte recebeu suspensão de 5 a 15 dias.
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