Sergipe 247 - O líder do PSC, deputado federal
André Moura, avalia a possibilidade de reabrir uma nova discussão sobre a
indicação do deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na
presidência da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara
Federal.
Polêmica, a eleição do líder religioso, abertamente homofóbico e
que já fez declarações racistas, abriu uma série de manifestações da
sociedade civil organizada, em todo o Brasil.
Diante de tamanho quadro de desgaste, André Moura está refletindo
sobre a manutenção de Feliciano na presidência da comissão, mesmo que o
partido tenha posições políticas definidas.
Para o líder do PSC, a
imensa repercussão negativa do caso em todo o país não deve ser
desconsiderada pelo partido, que reúne sua bancada na tarde desta
terça-feira para reavaliar o caso.
Moura lembrou o compromisso firmado por Feliciano, ao ser eleito
presidente da comissão, de realizar uma presidência colegiada com a
participação de todos as matizes sociais e políticos representados
naquela comissão.
O líder do PSC lamentou e estranhou a “reação de
grupos ligados a partidos políticos da própria base do Governo, através
das redes sociais e de manifestações de rua, que agora tentam impedir a
permanência do deputado Feliciano no cargo”.
Para André Moura, a discussão saiu totalmente do campo político e se
transformou numa batalha de interesses contrariados. “Sinto que é
preciso dialogar. Temos plena confiança que deputado Feliciano
desempenhará o cargo com eficiência e respeito a todas as correntes de
opinião. Contudo, a Câmara dos Deputados e o PSC precisam estar em
sintonia com o sentimento da sociedade brasileira”, disse.
André Moura informou que convocará a bancada do PSC nesta semana para
discutir a situação, mesmo que tenha considerado que será “preciso
acalmar os ânimos”. Feliciano resistirá à pressão social?
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