Policiais militares chegavam a ganhar R$ 50 por dia para fazer a
segurança nos Maanains – locais de retiro espiritual – da Igreja Cristã
Maranata. Lá alguns deles trabalhavam, em seus dias de folga, fardados e
com arma que pertence à Polícia Militar.
Essa é uma das muitas
revelações das testemunhas que prestaram depoimentos ao Grupo de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que investiga desvios
de recursos do dízimo doado pelos fiéis da igreja.
Em depoimento, uma
testemunha relata que as “armas eram utilizadas em caráter pessoal”. E
mais: que os policiais respeitavam nos setores da Maranata “a mesma
hierarquia obedecida na Polícia Militar”.
Disse, ainda, que “o Comando
da PM já tinha sido informado”. O pagamento dos policiais, segundo outra
testemunha, eram viabilizado com notas fiscais frias.
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