A tensão causada pela disputa por terras tem se agravado e elevado o
número de mortos em conflitos agrários no Brasil.
No ano passado, o
total de líderes locais assassinados, entre sem-terra, indígenas e
pescadores, cresceu 10,3% em relação a 2011, subindo de 29 para 32.
As
mortes aconteceram, em sua maioria, no Pará e em Rondônia, estados onde
os conflitos por terras e as disputas em torno da exploração ilegal de
madeira têm recrudescido nos últimos anos.
Os dados da Comissão Pastoral
da Terra (CPT) mostram que o Rio de Janeiro, onde a média de mortes era
de uma por ano, contabilizou quatro no ano passado, maior patamar desde
1999, quando foram assassinadas cinco pessoas.
No país, de 2000 a 2012,
a violência causada por conflitos agrários provocou 458 mortes.
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