segunda-feira, 29 de abril de 2013

Nordestino vítima de neonazistas em Niterói afirma que já havia sido atacado pelo grupo.

De acordo com Cirley, ele foi abordado pelo grupo no momento em que distribuía currículos.

Agência O Globo
Cirley Santos, que garante ter sido perseguido por ser nordestino por um grupo de neonazista no sábado, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, conta que essa não foi a primeira vez que o bando, que se autodenomina “skinhead”, o atacou na cidade. Segundo ele, desde que assumiu sua paixão por músicas jamaicanas ele se tornou alvo do grupo.

"Eles me chamaram de nordestino de merda antes de me atacar. Gritaram o nome de (Adolf) Hitler. Essa não foi a primeira vez que fui atacado por um deles. Às vezes, esbarrava com eles em alguns shows. 

Desde que eu passei a assumir minha paixão por músicas jamaicanas, me tornei alvo. A primeira vez que fui agredido foi há mais ou menos um ano. Foi porque eu estava com uma blusa que tinha a bandeira da Jamaica", garantiu em entrevista ao jornal Extra. 

De acordo com Cirley, ele foi abordado pelo grupo no momento em que distribuía currículos. Segundo ele, dois homens o agrediram com socos e fugiram em seguida. A vítima, no entanto, conseguiu pedir ajuda a guardas municipais que estavam perto da Praça Arariboia, no Centro de Niterói. Os guardas encontraram os dois agressores dentro de um carro Peugeot preto, próximo à praça. No veículo, estava o restante do grupo, totalizando cinco homens. 

Presos tinham artefatos com símbolos do nazismo (Foto: Reprodução/Extra)
Eles foram identificados como Caio Souza Prado, de 23 anos, Thiago Dias Borges, de 28, Philipe Ferreira, de 21, Carlos Luiz Bastos, de 33, e Davi Oliveira de Moraes, de 31. No veículo onde estavam, foram encontrados um soco inglês, duas facas e um bastão, além de bandeiras e panfletos com a suástica, símbolo do nazismo (movimento alemão comandado por Hitler, que pregava a supremacia de uma suposta raça pura europeia). 

O grupo vai responder pelos seguintes crimes: intolerância de cor, raça, etnia, religião e origem e fabricação, comercialização ou veiculação de símbolos, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica para divulgação do nazismo. 

De acordo com a delegada adjunta da 77ª DP (Icaraí), Helen Sardenberg, os presos também responderão por lesão corporal, formação de quadrilha e corrupção de menores. Segundo a delegada, os crimes são inafiançáveis.

Matéria Lincada de: http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/vitima-de-neonazistas-em-niteroi-afirma-que-ja-havia-sido-atacado-pelo-grup/

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 http://maranauta.blogspot.com.br/2013/04/homens-serao-indiciados-por-agressao.html


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