Enviado por luisnassif, dom, 09/06/2013.
Por Roberto São Paulo-SP 2013
Do blog Fatos e Dados, da Petrobras - SETE PLATAFORMAS DA PETROBRAS INICIAM OPERAÇÃO EM 2013.
11 de abril de 2013.
O compromisso com as metas de produção estabelecidas no Plano de
Negócios e Gestão 2013-2017 e o alcance da marca de 300 mil barris por
dia de produção no pré-sal foram alguns dos destaques das apresentações
realizadas pela presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, e
pelos diretores Almir Barbassa (Financeiro e de Relações com
Investidores), José Formigli (Exploração e Produção), José Carlos
Cosenza (Abastecimento) e José Alcides Santoro (Gás e Energia) nas sedes
das federações das indústrias dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e
Rio Grande do Sul (Firjan, Fiesp e Fiergs), esta semana.
Na Fiergs,
nesta quinta-feira (11) pela manhã, o diretor de Tecnologia, Engenharia e
Materiais da Petrobras, José Antonio de Figueiredo, também participou
da apresentação “Esse ano, e nunca tivemos essa marca antes, nada menos do que sete
unidades estacionárias de produção entram em operação. Duas já chegaram e
a terceira, que é a Cidade de Paraty, saiu nesse fim de semana do
estaleiro em direção à locação. O primeiro óleo dessa unidade, que será
instalada no campo de Lula Nordeste (pré-sal da Bacia de Santos), será
no dia 28 de maio”, revelou a presidente Graça Foster.
O diretor de Exploração e Produção da Companhia, José Formigli, destacou ainda que, considerando
o período de 2013 a 2017, 25 dessas unidades entrarão em produção, e 38
novas unidades vão passar a produzir petróleo e gás no período
2013-2020. “Pouquíssimas empresas no mundo têm essa demanda de
unidades novas. E isso é porque elas não têm o portfólio que temos”,
comparou Formigli, destacando o índice de sucesso exploratório de 82% no
pré-sal (a média mundial é de aproximadamente 30%).
A produção de 2,5 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) em
2016, 2,75 milhões em 2017 e 4,2 milhões em 2020 foi reforçada pela
presidente e pela diretoria. Já a produção em barris de óleo equivalente
(petróleo e gás) será ainda maior e atingirá 3 milhões em 2016, 3,4
milhões em 2017 e 5,2 milhões em 2020.
O pré-sal terá parcela crescente
nesse aumento de produção. A marca de 1 milhão de bpd operada pela Petrobras no pré-sal será superada em 2017 e atingirá 2,1 milhões de bpd em 2020. “No ano passado, o pré-sal respondia por 7% da produção. Em 2017, chegará a 42%”, comparou Fomigli.
Produção acelerada no pré-sal
“A produção do pré-sal é absoluta realidade”, enfatizou a presidente
Graça Foster, destacando que a marca de 300 mil barris por dia na região
foi atingida apenas sete anos após a primeira descoberta. “Deixamos de
dizer que apenas a descoberta do pré-sal é uma realidade. A produção é
uma realidade”, insistiu.
E lembrou a presidente da Petrobras: “Na porção norte-americana do
Golfo do México, foram necessários 17 anos para se atingir uma produção
significativa, enquanto na nossa Bacia de Campos, levamos 11 anos.
Tivemos desafios tecnológicos relevantes no pré-sal. E superamos. Houve
redução do tempo de perfuração de poços de 134 dias para 70 em 2012″,
disse.
Essa redução no tempo de perfuração gera grande economia de recursos.
O diretor Formigli ressaltou que os investimentos na construção de
poços (exploratórios e de desenvolvimento da produção) somam US$ 75
bilhões no PNG 2013-2017. Isso representa 32% dos investimentos do Plano
e 51% dos investimentos em Exploração&Produção no Brasil. Em função
dessa relevância, foi criado o PRC-Poço, Programa de Redução de Custos
de Poços. “As plataformas são a parte mais visível, mas os poços, que
ficam abaixo delas, são o que custa mais caro”, explicou.
Redução nas importações de combustíveis - Na área de Abastecimento, a entrada em operação das primeiras etapas
da Refinaria do Nordeste, em Pernambuco, em 2014, e do Comperj, no Rio
de Janeiro, em 2015, foram destacados pelo diretor José Carlos Cosenza.
Ele ressaltou ainda o recorde de carga processada atingido pelas
refinarias da Petrobras. “Semana passada atingimos 2,149 milhões
de barris por dia de carga processada. Isso permitiu redução de
importação de derivados de 10 mil a 15 mil barris por dia na comparação
entre o primeiro trimestre de 2013 e o primeiro trimestre de 2012″,
comemorou o diretor.
Cosenza destacou ainda a importância da entrada em
operação das novas refinarias planejadas. A demanda brasileira por
derivados deve crescer 4,2% ao ano entre 2012 e 2020. Sem as refinarias
Premium I, Premium II e o segundo trem do Comperj, o Brasil importaria
29% da demanda de derivados. A estimativa é de déficit de 972 mil barris
por dia. Com as novas refinarias, esse déficit seria suprido.
Na área de Gás e Energia, pontuou o diretor José Alcides Santoro, os
principais projetos em implantação para o período 2013-2017 são a
Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN III), em Três Lagoas
(MS), a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Cabiúnas (Rio
de Janeiro), a Usina Termelétrica (UTE) Baixada Fluminense (Rio de
Janeiro) e o terminal de regaseificação de GNL (gás natural liquefeito)
da Bahia.
Por fim, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Almir
Barbassa, enumerou as premissas da sua área, entre elas manter a
classificação de grau de investimento da Companhia e não emitir novas
ações. “Os desinvestimentos de Us$ 9,9 bilhões vão contribuir para a
financiabilidade do Plano”, disse o diretor, ressaltando que a receita
gerada pela Companhia no período (US$ 165 bilhões) será responsável pela
maior parte do financiamento do PNG.
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