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Os cientistas descobriram de que forma as mulheres podem ter uma carreira bem-sucedida. Para ter sucesso no emprego a mulher deverá sorrir menos, ser enérgica e dura. A esta conclusão chegaram os cientistas da Universidade Técnica de Munique.
O caráter amistoso, que é altamente valorizado nos dirigentes do sexo masculino, é encarado como fraqueza nas mulheres. Apesar da ideia de igualdade de gêneros, popular hoje, os estereótipos na sociedade permanecem fortes.
Os cientistas alemães pesquisaram como são avaliados e escolhidos os novos líderes nos círculos científicos e de negócios e descobriram os estereótipos, que a nível subconsciente desempenham papel decisivo na avaliação da eficiência profissional. Assim, o líder deve ser ativo, dominante e duro.
Por isso, as mulheres
que aspiram a ocupar um alto cargo têm de adotar o modelo masculino de
conduta, diz o sociólogo Alexander Nikonov, autor dos livros "Fim do
Feminismo. Em que a Mulher se Diferencia do Homem" e "Upgrade do
Macaco".
"Os estereótipos são um reflexo da realidade. O
homem como portador do princípio agressivo em toda parte se conduz
agressivamente – tanto na guerra como na indústria, nos negócios e no
esporte.
Não é por acaso que o esporte masculino é separado do esporte
feminino, até mesmo na esfera intelectual – no xadrez, apesar de,
aparentemente, lá não ser preciso romper os tendões.
Naturalmente, a
opinião pública elaborou o estereótipo – absolutamente correto do ponto
de vista da Biologia – de que o homem consegue êxito graças à sua
atividade. Por isso, quando as mulheres começam a ter uma conduta
agressiva, isto é, desempenham um papel masculino, isto ajuda-as na
carreira".
Mas nisto se oculta um outro perigo. A
mulher-chefe subconscientemente manifesta preconceito em relação às
representantes de seu sexo mais brandas e comunicativas, considera-as
menos capazes no trabalho e impede sua promoção no emprego. Por sua vez,
as mulheres subordinadas, dirigidas por estereótipos análogos, encaram
de forma muito mais crítica as ordens das mulheres dirigentes, do que se
elas partissem de homens.
No entanto, na Rússia, por
força de causas histórico-culturais, ao lado do estilo agressivo de
direção, as mulheres praticam com êxito o papel de líder-mãe, o que está
mais perto de sua essência natural – assinala a membro do conselho
coordenador do Centro moscovita de Pesquisas de Gênero, Elena
Mezentseva.
"Na Rússia estão presentes dois tipos de
mulheres-dirigentes. Por um lado, as mulheres que reproduzem o tipo
masculino de direção e que está próximo dos resultados que os
pesquisadores alemães conseguiram. Por outro lado, temos mulheres que se
consideram dirigentes no papel de donas de sua empresa, ou até mesmo no
papel maternal em relação a seus colaboradores. Elas são mais
cuidadosas, dão mais atenção ao componente social".
Os
especialistas têm dificuldade em dizer qual destes dois estilos de
conduta de mulheres-líderes é o mais correto. Mas concordam em uma coisa
– tanto na Rússia, como no Ocidente a mulher-dirigente atrai maior
atenção para sua atividade e os seus erros são mais notados do que os
erros de cálculo dos colegas homens.
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