Julia Affonso e Hanrrikson de Andrade
Do UOL, no Rio
Do UOL, no Rio
O Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio de Janeiro retomou o
controle do prédio da Alerj (Assembleia Legislativa) e das ruas no
entorno, na noite desta segunda-feira (17), no centro da cidade, após
uma invasão de manifestantes participavam do quinto ato contra o aumento
da tarifa de ônibus. Os jovens conseguiram invadir por uma janela
lateral.
Muitas balas de borracha e bombas de efeito moral foram disparadas pela
Tropa de Choque, e os manifestantes dispersaram rapidamente.
Os 20 PMs
feridos que aguardavam socorro dentro do prédio da Alerj foram retirados
do local, assim como os funcionários da Casa.
Na tentativa de entrar no Palácio Tiradentes, construído em 1917, os
manifestantes utilizavam rojões com o objetivo de destruir os cadeados.
Em um determinado momento, eles fizeram uma fogueira na porta da Alerj.
As chamas já foram apagadas pelo Corpo de Bombeiros.
Até o momento, além dos 20 PMs, os confrontos com a Polícia Militar já
provocaram ferimentos em sete manifestantes.
Um deles, atingido por uma
bala de borracha no braço, estava caído na frente da Alerj. Ele foi
atendido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Há vários sinais de vandalismo no Palácio Tiradentes, o que inclui
pichações e vidros quebrados.
O clima também é tenso para os
jornalistas.
Um repórter do Terra foi agredido e assaltado no momento em
que registrava imagens de vândalos quebrando uma agência do Banco Itaú.
Campo de batalha
O entorno da Alerj se tornou um campo de batalha depois que
manifestantes que participavam do quinto ato contra o aumento da tarifa
de ônibus se envolveram em uma confusão generalizada. Os cincos PMs
acabaram se ferindo no confronto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário