Renata Giraldi* - Repórter da Agência Brasil.
Brasília – O condutor do trem que descarrilou no ultimo dia (24) em Santiago
de Compostela, no Noroeste da Espanha, estava a mais de 190 quilômetros
por hora (km/h) em uma área cuja velocidade máxima é 80 km/h. A
constatação ocorreu após a transcrição das conversas nas caixas-pretas,
entre funcionários da composição e a sala de comando.
O maquinista permanece internado no Hospital Clínico sob custódia policial. As autoridades aguardam a melhora do seu estado de saúde para tomar o depoimento dele. Por ordem judicial, os policiais devem tomar o depoimento do condutor na condição de suspeito.
O maquinista permanece internado no Hospital Clínico sob custódia policial. As autoridades aguardam a melhora do seu estado de saúde para tomar o depoimento dele. Por ordem judicial, os policiais devem tomar o depoimento do condutor na condição de suspeito.
Pelo último balanço oficial, 80 pessoas morreram e 94 ficaram
feridas no descarrilamento, considerado o pior acidente ferroviário da
história recente da Espanha. O acidente ocorreu às vésperas do principal
feriado do país – o de Santiago de Compostela.
O vice-presidente (espécie de vice-prefeito) de Xunta, Alfonso
Rueda, disse que 73 pessoas morreram no local do acidente. Sete foram
levadas com vida para o hospital, mas não resistiram aos ferimentos.
Os
trabalhos de resgate ainda continuam quase 24 horas depois do
descarrilamento. Nos hospitais, há 94 pessoas internadas, das quais 35
em estado crítico, inclusive quatro crianças.
A bordo do trem havia 218 passageiros, que faziam o trajeto entre
Madri e Ferrol. O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, foi ao
local do acidente e decretou luto oficial de três dias no país.
Santiago
de Compostela é um dos locais turísticos mais visitados da Espanha
devido à peregrinação religiosa, pois um dos apóstolos de Cristo –
Santiago Maior (em português Tiago, filho de Zebedeu) está enterrado no
local.
Link desta matéria: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-25/condutor-do-trem-que-descarrilou-na-espanha-esta-sob-custodia-policial
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