sab, 26/10/2013 - 15:17.
As imagens a seguir foram retiradas de pesquisas
através de compilação de reportagens e listas publicadas por jornais,
revistas, sites especializados em fotografia, fotojornalismo e história.
A pesquisa teve como objetivo identificar quais eram
as 10 fotografias mais tristes de todos os tempos. Participaram do
levantamento as publicações: “Life”, “The Guardian”, “Der Spiegel”,
“Telegraph”, “El Universal”, “The Pulitzer Prizes”, “Day Life”, “World’s
Famous Photos”, “Digital History”, “Listverse”, “Jornal Opção”, “Al
Fotto”, “National Geographic” e “World Press Photo”. Obviamente que
listas são sempre incompletas. Sabe-se que, como a percepção, a opinião —
que foi a base da pesquisa —, é algo individual.
Entretanto, as 10 fotografias selecionadas, se não
são unanimidades no meio jornalístico e fotográfico (e possivelmente não
serão entre os leitores), são referências incontestes de alguns dos
momentos mais cruéis da história.
Eis, em ordem classificatória, as 10 fotografias selecionadas baseadas nas publicações pesquisadas.
A fotografia mostra Omayra Sanchez, uma menina de
13 anos que ficou presa em entulhos deixados pelo deslizamento causado
pela erupção do vulcão Nevado del Ruiz, que arrasou com o povoado de
Armero, Colômbia, em 1985. Os socorristas não conseguiram resgatá-la.
Ela morreu cerca de 60 horas depois de ficar presa. A fotografia ganhou o
World Press Photo de 1985 e se tornou uma mais comoventes da história. Fotografia: Frank Fournier
A Guerra Civil da Nigéria ou Guerra do Biafra
matou mais de um milhão de pessoas entre 1967 e 1970, principalmente de
fome. Milhares de crianças foram acometidas de Kwashiorkor, patologia
resultante da ingestão insuficiente de proteínas. O fotógrafo de guerra
Don McCullin foi o primeiro a chamar a atenção para a tragédia. Fotografia: Don McCullin
Ganhadora do Prêmio Pulitzer em 1973 e a mais
famosa fotografia de guerra de todos os tempos. Kim Phuc (a garotinha
nua) corre ao longo de uma estrada perto de Trang Bang, no sul do
Vietnã, após um ataque aéreo com napalm. Para sobreviver, Kim arrancou a
roupa em chamas do corpo.Fotografia: Nick Ut
Ganhadora do prêmio Pulitzer, a fotografia mostra
Nguyen Ngoc Loan, chefe da polícia sul-vietnamita, disparando sua
pistola contra a cabeça de Nguyen Van Lem, oficial Vietcong, em Saigon.
Embora chocante, a fotografia não conta toda a história. O homem
assassinado havia matado uma família. Fotografia: Eddie Adams
Fotografia publicada em março de 1993 no “New
York Times” e responsável pela ascensão de Kevin Carter como fotógrafo.
Em 1994, Kevin ganhou o Prêmio Pulitzer de Fotografia. Embora a
fotografia seja impactante, o abutre não estava tão próximo do menino
como a fotografia sugere — fato que continua causando controvérsias
entre jornalistas e fotógrafos. O garoto da foto chamava-se Kong Nyong e
sobreviveu ao abutre, morreu em 2007. Kevin Carter, o fotógrafo, se
matou em 1994. Fotografia: Kevin Carter
A fotografia mostra o primeiro bombardeio atômico
da história. Em 6 de agosto de 1945, a cidade de Hiroshima foi
devastada pela bomba atômica de fissão denominada Little Boy, lançada
pelo governo dos Estados Unidos, resultando em 258 mil mortos e
feridos. Fotografia: George William Marquardt (piloto do avião).
A fotografia, que causou indignação em todo o
mundo, mostra bebedouros separados para brancos e negros, na Carolina do
Norte, Estados Unidos. Até a década de 1950, os afro-americanos não
tinham direito a voto, eram segregados socialmente e compunham a parcela
mais pobre da população norte-americana. Fotografia: Elliott Erwitt
Fotografia feita por Mike Wells, em abril de
1980, mostra uma criança da província de Karamoja, Uganda, de mãos dadas
com um missionário. O contraste entre as duas mãos serve como um
lembrete do abismo que separa países desenvolvidos e subdesenvolvidos. A
fotografia permaneceu inédita durante anos. Fotografia: Mike Wells
Fotografia feita por Richard Drew, fotógrafo da
Associated Press, mostrando um homem caindo da Torre Norte do World
Trade Center, em Nova York, durante os ataques terroristas de 11 de
setembro de 2001. Cinco anos após os ataques, o homem foi identificado
como Jonathan Briley, de 43 anos, funcionário de um restaurante
instalado na Torre Norte do World Trade Center. Entretanto,
oficialmente, sua identidade nunca foi confirmada. Fotografia: Richard Drew
Um ícone da Grande Depressão e uma das fotos
mais famosas dos Estados Unidos. Florence Owens Thompson, 32 anos,
desolada por não ter comida para alimentar os filhos. Jornalistas
americanos passaram décadas tentando localizar a mãe e seus sete filhos.
No final dos anos 1970 ela foi encontrada, não prosperara muito. Vivia
em um trailer. Fotografia: Dorothea Lange
Nenhum comentário:
Postar um comentário