domingo, 13 de outubro de 2013

São Paulo - Governo prepara combate a policiais corruptos após achaques ao PCC.

Após o mapeamento do crime organizado, o inimigo agora é a banda podre das polícias. 

A cúpula da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo quer ter acesso aos dados e áudios recolhidos pelo Ministério Público Estadual (MPE) em três anos e meio de investigações sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC) para desferir um duro golpe contra policiais corruptos.

As interceptações telefônicas mostram um cotidiano de achaques feitos por policiais civis e militares contra bandidos importantes da facção, que são sequestrados e mantidos em cárcere em delegacias. 

Até mesmo parte do material apreendido na mega investigação do MPE era posta à venda aos criminosos. 

Ao todo, 175 integrantes do PCC foram denunciados, conforme revelou o Estado. “Temos inúmeras investigações em andamento. Aguardamos que o Ministério Público compartilhe conosco as provas para que possamos tomar providências”, afirmou ao Estado o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira. 

Em um dos grampos mais graves, agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) são flagrados oferecendo arquivos de computadores e pen drives apreendidos na operação que terminou com a morte de Ilson Rodrigues de Oliveira, o Teia, em 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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