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Mais de duzentos professores da Universidade Federal do Maranhão realizaram um encontro no Hotel Holliday Inn para criar um novo sindicato que represente a categoria nas decisões políticas junto ao governo federal.
Este foi o segundo encontro dos professores para a criação de uma célula local da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior – PROIFES – que está sob a coordenação de uma comissão provisória formada pelos professores José de Ribamar Mendes Bezerra; Dimas dos Reis Ribeiro e Cristiano Leonardo de Alan Kardec Capovilla Luiz.
O encontro serviu para análise, discussão, deliberação e aprovação do estatuto e do edital de convocação da próxima reunião quando os participantes vão oficializar a criação da entidade.
A intenção dos professores é utilizar intensamente as redes sociais de informação para aumentar o número de sindicalizados já no início do seu funcionamento.
A ideia de criação de um outro sindicato que possa representar os interesses dos professores da Universidade Federal do Maranhão deve-se ao fato de que a atual Associação dos Professores da UFMA, a APRUMA, não tem representado os reais interesses da categoria preferindo – em vez disso -, se envolver com questões político-partidárias.
Por conta desse posicionamento, os filiados à APRUMA deixaram de participar das atividades da entidade que, neste momento, está completamente esvaziada.
Há poucos dias, o presidente do PROIFES - Federação, Eduardo Rolim, disse em entrevista a um jornal potiguar que o papel do novo sindicato dos professores das Instituições Federais de Ensino Superior “é estar próximo das bases, dos professores”.
Ele esteve na Universidade Federal do Rio Grande do Norte para participar de um debate sobre a carreira do magistério superior e da nova previdência. Em pauta, as conquistas e desafios da nova carreira, reestruturada com a Lei 12.772/2012, as regras de funcionamento do Fundo da Previdência Complementar do Servidor Público Federal – Funpresp, e os critérios para progressão à classe de titular.
Como se vê, temas como esses interessam diretamente o professor, muito mais que perseguições ou o uso do sindicato para servir de trampolim eleitoral. Deve ser por isso que muita gente está pulando fora do barco da APRUMA.
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