São Luís,
1º de maio de 2014.
COMUNICADO À IMPRENSA.
Evento, que contará com participantes
de 11 países, refletirá sobre as consequências da implantação de projetos de
desenvolvimento sobre a Amazônia oriental e seus povos.
Começa na segunda-feira,
dia 5 de maio, e segue até a sexta-feira, dia 9, a Etapa Final do Seminário
Carajás 30 Anos: resistências e mobilizações frente a projetos de
desenvolvimento na Amazônia oriental.
Durante os dias de evento, serão 21 mesas
redondas (acontecendo até 8 delas simultaneamente), 77 palestrantes vindos de
diversos países das Américas, África, Europa, mais de 40 instituições
organizadoras, entre universidades, institutos federais, movimentos sociais e
organismos não-governamentais, e mais de mil participantes.
Todos estarão
debruçados sobre as consequências para a implantação de projetos de alto
impacto na Amazônia, com foco especial na mineração, agronegócio, siderurgia,
trabalho escravo, meio ambiente, resistências populares e a ação governamental,
muitas vezes aliadas aos grandes projetos sem levar em consideração as
consequências sobre grupos sociais, especialmente no Pará, Tocantins e
Maranhão.
Além das questões acadêmicas levantadas, serão debatidas as falas de
representantes de grupos sociais e povos tradicionais, que contarão suas
experiências de convívio – muitas vezes conflitivo, diferente do que aparece
nas propagandas e peças institucionais, com esses projetos: ribeirinhos,
quilombolas, indígenas, camponeses dialogarão, em pé de igualdade, com estudiosos
da Amazônia, tanto do Brasil quando do exterior. Experiências similares em
diversas partes do mundo (América do Sul, Europa, Canadá, Estados Unidos,
África) também serão apresentadas e debatidas.
O Seminário em São Luís é um
desdobramento de um processo que já vem acontecendo desde outubro de 2013,
quando houve a primeira Etapa, na região tocantina, na cidade de Imperatriz, no
Maranhão. De lá para cá, mais três etapas locais foram realizadas, nas cidades
paraenses de Belém e Marabá, e na maranhense Santa Inês.
Nessas etapas, dezenas
de oficinas, grupos de trabalho, palestras, mesas redondas, reuniram um público
médio de 300 participantes, por Seminário Local, que atingiu dezenas de cidades
no Maranhão e no Pará. Marcha e Ato Show “Trilhos da Resistência” – Além das
palestras e grupos de trabalho, os participantes da Etapa Final em São Luís
realizarão, na quinta-feira, dia 8, a Marcha “Nos Trilhos da Resistência”, que
sairá do Campus da Universidade Federal do Maranhão para o Centro Histórico de
São Luís, às 15h. Posterior a isso, no início da noite, eles participarão do
Ato Show “Trilhos da Resistência”, que reunirá uma dezena de cantores na Praça
Nauro Machado, Centro Histórico da cidade, para celebrar seus processos de
afirmação em seus territórios em meio a tantas alterações introduzidas pelos
chamados grandes projetos de desenvolvimento.
Detalhes sobre o evento e a
programação completa podem ser obtidos na página oficial do evento na Internet,
www.seminariocarajas30anos.org ou pela fan page do Seminário Internacional
Carajás 30 Anos no Facebook (buscar por Seminário Carajás 30 Anos).
Reprodução do Texto de Claudio Castro, para o Seminário
Internacional Carajás 30 Anos: resistências e mobilizações na Amazônia oriental
- (98) 8801 6085 (oi).
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