sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Portugal - Determinada a remoção imediata das telhas de amianto das escolas públicas de Viana do Catelo.

Remoção de amianto das escolas de Viana já começou
Fotografia © Arquivo DN

O processo de remoção de amianto em 11 escolas do primeiro ciclo e pré-escolar do concelho de Viana do Castelo deve estar concluído até julho.
As empreitadas de remoção das coberturas de fibrocimento de 11 escolas do primeiro ciclo e pré-escolar do concelho de Viana do Castelo já começaram e deverão estar concluídas até julho, revelou hoje fonte autárquica.

No comunicado enviado à imprensa a autarquia liderada pelo socialista José Maria Costa, adiantou que o investimento ronda os 500 mil euros, adiantando continuar a aguardar aprovação da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), e do Ministério da Educação e Ciência (MEC) para a intervenção na EB1,2,3 Frei Bartolomeu dos Mártires.
"Relativamente à requalificação da Escola Frei Bartolomeu dos Mártires, foi já candidatada a intervenção, aguardando agora aprovação por parte da CCDR-N e do MEC", lê-se na nota enviada à imprensa.
As obras agora iniciadas foram anunciadas pelo presidente da Câmara Municipal, em outubro de 2014.
Na altura, explicou o autarca socialista, em três dos 11 estabelecimentos de ensino identificados pela autarquia já tinha sido concluída a "substituição integral das coberturas em fibrocimento".
Naquela ocasião, José Maria Costa explicou que "apesar das dificuldades económicas e financeiras" e da "ausência de financiamento do MEC e de fundos comunitários" o município decidiu avançar com aquela remoção face "às preocupações manifestadas por pais, professores e do toda a comunidade educativa".
"Isto significa um esforço financeiro muitíssimo grande por parte do município mas o município tem uma preocupação com a qualidade de vida dos seus munícipes e temos a educação como uma grande aposta", sustentou na altura.
O autarca disse "esperar uma iniciativa idêntica por parte do MEC para que se possam também retirar todas as coberturas em fibrocimento de todos os estabelecimentos de ensino preparatório e secundário existente no concelho".
"Já notificamos o MEC, o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, a Direção Regional de Educação do Norte (DREN) e a CCDR-N da necessidade de investimento nos restantes estabelecimento de ensino para a substituição destas coberturas e obras de fundos em algumas escolas", frisou na altura.
O autarca apontou como "grandes prioridades para o próximo quadro comunitário de apoio" as EB1,2,3 Frei Bartolomeu dos Mártires e Escola Básica e Secundária de Barroselas que, além das estruturas em amianto, aguardam há vários anos por obras de requalificação.
A intervenção na EB1,2,3 Frei Bartolomeu dos Mártires, no centro da cidade, está prevista desde 2011 e prevê um investimento de 11 milhões de euros por ser encontrar, segundo o município, em "péssimas condições".
Na margem esquerda do rio Lima, em Barroselas a Escola Básica e Secundária, com mais de 600 alunos também aguarda uma intervenção de fundo desde 2011 para travar as infiltrações de água nas salas de aula, problema que se acentua a cada inverno.
As obras, classificadas como urgentes, chegaram a estar previstas para a fase IV da Parque Escolar, antes de 2011, mas acabaram por nunca sair do papel, com a suspensão daquele programa de requalificação dos edifícios escolares.

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