quinta-feira, 4 de junho de 2015

BANCO ITAÚ É DENUNCIADO POR MANTER FUNCIONÁRIA TRABALHANDO APÓS ABORTO.

Foto - Brasil 247
Após iniciar, em 2013, uma investigação contra o Banco Itaú, o Ministério Público do Trabalho do Tocantins (MPT-TO) agora pede na Justiça do Trabalho a condenação por assédio moral organizacional contra os trabalhadores de quatro agências e multa de R$ 20 milhões. 
Além de relatos de desvio de função e sobrecarga de trabalho, há um caso, com testemunhas, sobre uma funcionária que teria abortado durante o trabalho, não recebeu ajuda, guardou o feto num saquinho e só saiu da agência para procurar um médico quando fechou a tesouraria; caso corre em sigilo; o banco informa que está apurando o caso para aplicar as penalidades cabíveis e considera o fato relatado “estarrecedor”.
4 DE JUNHO DE 2015.
Tocantins247 – Após denúncia do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado do Tocantins (SINTEC-TO), em 2013, o Ministério Público do Trabalho (MPT-TO), em Palmas, começou uma investigação contra o Banco Itaú. Agora pede na Justiça do Trabalho a condenação por assédio moral organizacional contra trabalhadores de quatro agências e multa de R$ 20 milhões. O caso corre em sigilo.
Foto - Brasil 247
Além de denunciar ao Ministério Público situações de desvio de função dos empregados, sobrecarga de trabalho, uma situação mais grave foi relatada. 
Uma funcionária teria passado mal e abortado durante o trabalho e não recebeu nenhuma ajuda. 
A mulher relatou que ficou ensanguentada, guardou o feto num saco e só pode sair da agência quando fechou a tesouraria para procurar assistência médica.
No dia seguinte retornou ao banco para passar informações sobre a sua função para outro funcionário. 
Até o direito legal de ficar afastada por 30 dias não foi cumprido. Segundo o depoimento da funcionária, o chefe dela teria dito que não havia ninguém para substituí-la. Com medo de perder o emprego, quatro dias depois retornou ao trabalho.
Depoimentos de outros funcionários confirmam o caso do aborto. A primeira audiência já está marcada para o dia 18 deste mês.
BANCO ITAÚ
O banco Itaú informa que está apurando os fatos para que possa aplicar as penalidades funcionais, cíveis e trabalhistas. Explica que, como as investigações do Ministério Público do Trabalho foram conduzidas sob sigilo, só agora teve acesso aos documentos. E considera o fato relatado “estarrecedor” porque “os mais fundamentais princípios da organização e é inadmissível na nossa ética e cultura de respeito e valorização dos profissionais”.

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