domingo, 25 de outubro de 2015

Minas de Ouro . Começa um novo ciclo no Maranhão - Os projetos localizam-se em Godofredo Viana e na região de Gurupi... Notícias de ontem....

COMEÇA UM NOVO CICLO NO MARANHÃO - Os projetos localizam-se em Godofredo Viana e na região de Gurupi.

Atualmente, numa área de transição amazônica, renasce a expectativa de um novo "ciclo de ouro" com a descoberta de jazidas de boa qualidade no Maranhão. Em meio ao cenário promissor, a atuação discreta de mineradoras canadenses ganha destaque.
No melhor estilo low profile, sem dar muito alarde, essas mineradoras chegaram ao Estado e, ao que tudo indica, vão ficar por muito tempo. Dois projetos se destacam, embora em fases diferentes. Um deles já está em operação, enquanto o outro aguarda as etapas do licenciamento ambiental (em estágio avançado) para início da implantação.

Atualmente, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o Brasil está na 12º posição no ranking dos países produtores de ouro. Os principais Estados brasileiros produtores de ouro são (dados de 2010): Minas Gerais (64%), Goiás (11%), Bahia (11%) e Pará (3%).

No mercado global, a China é o atual maior produtor mundial, com 300 t (12% da produção mundial), seguida pela Austrália com 9,3% e África do Sul e Estados Unidos, com 9% cada um.

A empresa Luna Gold Corporation é responsável pelo projeto Aurizona, localizado no município de Godofredo Viana, a 300 km de São Luís. A mineradora é a pioneira, que implantou a primeira mina de ouro do Maranhão. A vida útil da mina, batizada de Piaba, é de 12 anos, porém novas pesquisas apontam para 15 anos de atividades. A operação foi iniciada em abril de 2010, com lavra a céu aberto, e a Luna Gold prevê uma produção de 2.000 kg de ouro por ano, equivalente a 65 mil onças. A usina de beneficiamento tem capacidade anual de processamento de 1,5 milhão t de minério.

Os investimentos no projeto somaram R$ 130 milhões, entre pesquisas geológicas e obras de implantação. A empresa planeja investir numa produção futura de 100 mil onças a partir de 2012. "Acreditamos fortemente no potencial do Estado do Maranhão. Vamos investir cerca de US$ 16 milhões em 2011 em pesquisas entre as cidades maranhenses de Gurupi, na divisa com o Pará, e Turiaçu.

Esse trabalho envolve a prospecção de áreas com ocorrência de anomalias geofisicas, evidencias de lavra artesanal e analises geoquímicas do solo", detalha o vice presidente de Exploração da Luna Gold, Titus Haggan.

“Nas prospecções que temos realizado, usamos a sondagem com coroa, que é que é um tipo de sondagem altamente produtiva e segura", revela Haggan. A empresa possui uma área de 10 mil ha, dos quais, no momento, apenas 500 ha estão sendo trabalhados, o que representa pouco mais de 30% de sua capacidade. "Existem possibilidades de obtermos novas portarias, considerando os programas de pesquisas em andamento", comenta. A produção segue para uma indústria de refino em São Paulo e de lá, para o mercado externo.

Os países que mais importam ouro do Brasil são Reino Unido (45%), Suíça (32%), Emirados Árabes (12%), Estados Unidos (9%) e Canadá (2%). "No projeto Aurizona seguimos a risca toda a legislação ambiental brasileira referente à nossa atividade, trabalhando ainda para gerar resultados que vão além das exigências legais e que também contribuem com as comunidades", garante o vice presidente de Exploração da Luna Gold.

Para possibilitar o início da operação da mina, assegurar a segurança dos trabalhadores e evitar impactos ambientais severos, a empresa realizou estudos para assegurar a estabilidade dos taludes, da barragem de rejeitos e da pilha de estéril, com controle rígido para minimizar os riscos de erosão e deslizamentos.

Na região da reserva mineral de Aurizona, a mais ou menos 4 km, há cerca de 1.500 moradores, que vivem em 400 casas simples. A estrada de acesso e o fornecimento de energia na vila é recente, tanto quanto a empresa na região. 
Os moradores praticam agricultura e pesca de subsistência, além da caça de pequenos animais e aves. Há pequenas fazendas de gado. Na região não há serviço público de abastecimento de água nem de esgoto, muito menos coleta de lixo.
O município de Godofredo Viana tem 11.207 habitantes e mais de 70% da população é de baixa renda, segundo dados do perfil socioeconômico dos municípios da área de influência do projeto. O início de um projeto de mineração no local trouxe uma série de benefícios para a região. O mais expressivo é a geração de emprego para centenas de pessoas.

A grande maioria nunca havia tido emprego com carteira assinada. Atualmente, dos 850 empregados diretos da mina, 70% são dos trabalhadores dos municípios de Godofredo Viana, Luis Domingues e Cândido Mendes, próximos a área do projeto, que também gera cerca de 2.400 empregos indiretos.

Estudos feitos pela Secretaria Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, do Ministério de Minas e Energia, mostram que o efeito multiplicador de empregos na mineração é de 1 para 13, ou seja, para cada posto de trabalho, são criadas outras 13 vagas de empregos diretos na cadeia produtiva, que é composta, basicamente, por empresas de transporte de produtos químicos, de produto acabado, prestadores de serviços de mão de obra e fornecedores de máquinas e equipamentos.

O relatório de sustentabilidade da mineradora demonstra o impacto positivo na região, como o aumento da renda per capita local e o incremento da receita municipal a partir do recolhimento de impostos. Segundo dados sobre o PIB per capita de Godofredo Viana, cada morador do município gera em média R$ 177 por mês. Ao considerar a média salarial dos trabalhadores provenientes da região de R$ 800/mês, pode-se perceber a contribuição socioeconômica da mineração para o município, uma vez que o pagamento de salário é quatro vezes maior que a média local.

O relatório também informa que os impostos pagos durante a fase de implantação de Aurizona totalizaram R$ 13,7 milhões, arrecadados entre 2008 e 2010. Soma-se a esse valor a quantia destinada ao INSS e FGTS , que totalizou R$ 3,77 milhões. Na operação, os impostos anuais somam R$ 12 milhões por ano.

Ao iniciar a fase de comercialização, 1% do faturamento líquido da empresa, segundo seu relatório de sustentabilidade, também passou a ser destinado à Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), sendo que, desse valor, 65% deve ser direcionado ao município de Godofredo Viana, a ser revertido em prol do desenvolvimento da cidade.

Além dos empregos e impostos gerados, a Mineração Aurizona realizou em Godofredo Viana algumas ações sociais como a melhoria de estradas e acessos, reforma de escola e biblioteca municipal, construção de ambulatório médico, onde são feitos cerca de mil atendimentos por mês entre funcionários e a moradores da comunidade, de centro de lazer, quadra de esporte e salão de eventos, além de uma lavanderia comunitária (algumas mulheres lavavam roupas nos córregos próximos ao Distrito de Aurizona, onde fica a sede da empresa).

Segundo Titus Haggan, a relação entre a mineradora e a comunidade começou desde quando a empresa chegou na região. "Em 2009, oferecemos aos professores uma visita ao projeto, com explicações detalhadas sobre nossa atividade.

Esse foi o primeiro passo para mostrar nossa abertura e estabelecer uma parceria de diálogo e cooperação, que vem se intensificando desde então", relembra. "Compartilhamos com a comunidade alguns de nossos recursos. Na área da saúde, por exemplo, construímos um ambulatório, localizado fora das dependências da empresa, para consultas médicas e campanhas de vacinação, o qual é compartilhado com comunidade. Nossa ambulância também é utilizada para o transporte de pacientes, sejam eles funcionários da empresa ou moradores da Vila, até os hospitais de cidades próximas.

A exploração de ouro da Aurizona, em Godofredo Viana, teve início em 1988, com as primeiras pesquisas. Em 2007, a Luna Gold comprou das empresas Eldorado Gold e Brascan Recursos Naturais as ações que elas detinham da Aurizona, passando a deter os direitos de lavra sobre a jazida do Piaba, no distrito de Aurizona, no Maranhão.

A empresa fez um estudo de viabilidade, que comprovou que a mina era economicamente viável, e iniciou o processo de implantação. Por questões de mercado (crise econômica mundial, em 2008) o projeto chegou a ficar paralisado, e noninício de 2009, foi retomado.

Impacto positivo - O secretário de Indústria e Comércio do Estado do Maranhão, Maurício Macedo, que acompanha o andamento dos projetos de mineração, destaca o impacto positivo para a região: "A mineração industrial gera emprego e renda para os moradores. Para o Estado é um ganho também por ser uma atividade que passa a ser explorada de forma adequada por empresas industriais com alto padrão de tecnologia e segurança. Isso é um marco na história do Maranhão".

A industrialização do processo de extração de ouro, segundo o superintendente do DNPM no Maranhão, Jomar Feitosa, além de contribuir para o desenvolvimento do Estado, influenciando positivamente no IDH, emprega tecnologias modernas tanto para a produção quanto para a segurança e controle ambiental.

Mina em Gurupi - Na pequena cidade de Centro Novo do Maranhão fica o segundo projeto de ouro em solo maranhense. Trata-se do projeto Gurupi, que é conduzido por outra mineradora canadense, a Jaguar Mining.

A microrregião do Gurupi possui tradição de extração de ouro de forma rudimentar. O projeto Gurupi abrange a implantação de mina e planta de beneficiamento de ouro. O Estudo de Viabilidade do projeto foi concluído em janeiro de 2011 e os executivos da Jaguar Mining já anunciaram o início do projeto, em fase atual de detalhamento da engenharia para instalação.

A empresa prevê uma produção total de 2 milhões de onças de ouro, equivalente a aproximadamente 62 mil kg de ouro, durante a vida útil da mina, conforme dados atuais. Esse período estimado atualmente em 13 anos, podendo chegar a até 20 anos - baseado nos recursos geológicos ora em avaliação. O começo da operação comercial está previsto para o início de 2013. O investimento para a implantação do Projeto Gurupi está na casa de US$ 277 milhões.

A mineradora já solicitou, junto a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), do Estado do Maranhão, a Licença de Instalação (LI), que autoriza o início efetivo das obras de implantação da planta de mineração. A audiência pública para a implantação do projeto foi realizada no dia 16 de março. Cerca de 670 pessoas da cidade de Centro Novo do Maranhão e de municípios da região, além de autoridades municipal, estadual e federal estiveram presentes. A audiência também contou com a presença de entidades como Secretarias de Estado, dentre as quais a de Indústria e Comércio e Planejamento do Maranhão, Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), IBGE, IMESC e Federação dos Municípios do Estado do Maranhão.

Durante a audiência, foi apresentado o Estudo Ambiental do projeto, elaborado pela empresa Brandt Meio Ambiente. "Após a Audiência, aguardamos em torno de 30 dias para obtenção da Licença Prévia, a LP. Em seguida, com previsão de obtenção em cerca de 90 dias após a LP, deveremos receber a Licença de Instalação (LI). Ou seja, esperamos receber a licença de instalação até o julho", estima Adriano Nascimento, vice presidente da Jaguar Mining.

O projeto Gurupi irá gerar 1.000 empregos diretos durante a obra e mais 630 na fase de operação, sendo aproximadamente 450 empregos diretos e 180 indiretos. Considerando a geração de empregos pelo efeito renda (1 x 5) serão gerados 2.250 novos postos de trabalho inclusive indiretos. "Temos conseguido preencher 90% dos postos de trabalho com trabalhadores da região, graças à nossa política de capacitação e desenvolvimento. Na região de Centro Novo do Maranhão, esperamos uma participação inicial de 70% da mão de obra local nas obras de implantação", disse Adriano Nascimento.

Conforme o estudo de viabilidade, o projeto Gurupi tem reserva de ouro provável de 2.327.930 onças, com base em 63.756.700 toneladas com teor médio de 1,14 gramas por tonelada de ouro. Estes estudos foram coordenados pela empresa TechnoMine Service sediada em Salt Lake City, em Utah, nos Estados Unidos.

Para auditoria independente de validação do estudo, a Jaguar contratou a SRK Consulting, também dos Estados Unidos. A previsão é de que as atividades de implantação do projeto tenham início no terceiro trimestre de 2011. A produção total esperada em um ano é de 4.600 kg de ouro. Com relação aos encargos sociais gerados com o investimento, a expectativa gira em torno de R$ 15 milhões por ano e R$ 5,5 milhões de ISS durante a obra.

Enquanto aguarda a emissão da LI (licença de instalação), a Jaguar Mining dá andamento na preparação da comunidade local e já planeja realizar um programa de sondagem em duas etapas, sendo a primeira de 30.000 m em alvos em estreita proximidade com os depósitos identificados no estudo de viabilidade atual.

Após a conclusão deste trabalho, a empresa irá optar entre a extensão da vida útil do projeto e/ou a expansão da produção, conforme descrito no estudo de viabilidade concluído recentemente. "O objetivo desta campanha de sondagem é o de converter recursos inferidos em indicados nas proximidades das cavas projetadas (pits), tanto no depósito denominado Cipoeiro quanto no depósito de Chega Tudo, bem como, aumentar o recurso mineral nas extensões de Chega Tudo", explicou o vice presidente da Jaguar.

Embora ainda faltem estudos mais conclusivos, os executivos da Jaguar estão bastante otimistas com relação às perspectivas de produção mineral no Maranhão. Por meio de um comentário sobre as realizações da empresa no mundo, publicado no site global da empresa, o presidente da mineradora, Daniel Titcomb, declarou: "Os novos estudos de viabilidade do projeto Gurupi demonstram claramente o valor do empreendimento. Continuamos a avançar o projeto inicial dentro do cronograma e com a continuação da perfuração em outras zonas mineralizadas, identificadas perto das áreas inicialmente planejadas. Acreditamos na existência de um potencial adicional", entregou o executivo.

Para a operação da mina, a mineradora prevê a incorporação de tecnologias alternativas, que oferecem vantagens potenciais sobre os tradicionais métodos de beneficiamento. A intenção é reduzir custos operacionais e aumentar o potencial de retorno econômico do projeto. Os estudos de viabilidade do projeto apontaram para um payback de 3,4 anos."Muitas tecnologias novas vêm sendo aplicadas na indústria da mineração de uma forma geral, e no caso específico do Projeto Gurupi, destaca-se o processo de redução de massa, que visa ganhos financeiros, otimização no processo de deposição de rejeitos, melhor reaproveitamento de água industrial e maior eficácia nos processo de controle ambiental", explica Adriano.

A Jaguar Mining, no Brasil, é controladora das empresas: Mineração Serras do Oeste Ltda (MSOL), Mineração Turmalina Ltda (MTL) e a MCT Mineração Ltda.

Potencial de ouro do Maranhão - Na opinião dos executivos da Jaguar Mining, os Estados do Maranhão e Pará, apresentam possibilidade de novas ocorrências minerais, porém, ainda há pouco conhecimento das regiões, motivo pelo qual, a empresa vem investindo em pesquisas.

Os executivos revelaram que já existem indícios deste potencial, porém, ainda precisam ser confirmados por meio de estudos mais conclusivos. Os executivos da Luna Gold concordam a avaliação. "Estamos investindo em prospecção mineral. A geologia do Maranhão é muito similar à região do oeste da África, o que já é um indício de que pode haver depósitos de boa qualidade. Porém, essas pesquisas ainda não estão maduras o suficiente", declara o vice presidente da Luna Gold, Titus Haggan, complementando, ainda, que "as pesquisas envolvem várias etapas como campanhas de análise geofísica terrestre, sondagem rasa do solo com uso de trado, abertura de trincheiras e outras técnicas de mapeamento do teor de ouro em profundidade", detalha.

Além da Jaguar Mining e da Luna Gold Corporation, outra empresa canadense também tem feito estudos no mesmo território: a Kinross Gold Corporation, atualmente uma das maiores produtoras de ouro do mundo. A unidade brasileira da Kinross corresponde a 20% da produção mundial da empresa. Dado interessante é que as propriedades minerais, que permitiram os estudos de prospecção e viabilidade do projeto Gurupi, em Centro Novo do Maranhão, pela Jaguar, já foram da Kinross.

Por questões de mercado a Kinross decidiu vender à Jaguar o direito das propriedades minerais na área do projeto Gurupi. O negócio foi fechado em US$ 39 milhões. O gerente geral de Exploração Mineral da Kinross, Paulo Guimarães, afirmou que a reserva no Maranhão é significativa e de boa qualidade. Ele revelou que mesmo depois de ter vendido o direito de exploração da região do Gurupi, a empresa mantém projetos de exploração em fase incipiente.

Para ele, o Maranhão e o Pará têm geologia favorável à ocorrência de ouro. "Caso o nosso grupo de pesquisa (exploração), identifique novas oportunidades nos mesmos, certamente serão consideradas futuramente", completou Paulo Guimarães.

Em função dos resultados favoráveis nos estudos na região, a Jaguar poderá optar entre aumentar a taxa de produção do projeto e/ou aumentar a vida útil do empreendimento aprovado. A base é, em parte, ligada a um estudo realizado pela SRK Global, que completou recentemente uma avaliação independente do projeto de Gurupi. A equipe de especialistas da SRK observou uma área significativa da mineralização de ouro em área potencial não indicada no projeto mineral atual.

Após uma visita da equipe da Jaguar Mining e da SRK ao campo, observou-se que o banco de dados de sondagem de uma área vizinha à cava projetada em Chega Tudo, não havia sido incluído nos cálculos originais para a estimativa dos recursos minerais. Foi unânime a conclusão de que a densidade e confiabilidade dos dados permitiriam a adição de recursos após a interpretação dos mesmos.

A SRK procedeu tais estudos e concluiu pela existência de mais 13,5 milhões t com teor de 0,81g/t, representando aproximadamente 352 mil onças inferidas. A estimativa é que o custo total deste programa adicional chegue à marca de aproximadamente R$ 13 milhões. "Para a fase inicial de pesquisa complementar com a execução de 30 mil mm de sondagem, estima-se um gasto aproximado de R$6 milhões. Também está previsto prosseguir com um trabalho de geologia regional em outros alvos já conhecidos, com a execução de mais 30 mil m de sondagem, além de Geoquímica de Solo e Geofísica, requerendo investimento de mais R$ 7 milhões. Portanto, o investimento nas pesquisas em curso totalizam R$13 milhões para um período de 30 meses", detalha o vice presidente da empresa.

Ao todo, a empresa Jaguar está investindo em pesquisas minerais em uma área de 20 mil hectares para exploração de ouro. O projeto total está estimado em torno de US$ 277 milhões, mas ainda está em fase de prospecção. A empresa possui várias áreas com direito de pesquisa no Estado do Maranhão que totalizam aproximadamente 160 mil hectares.

Mapa da Mineração no Maranhão - A Secretaria de Estado de Minas e Energia (Seme), em parceria com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), anunciou que pretende fazer um mapeamento geológico do Maranhão, pois muito pouco se sabe sobre o real potencial do Estado.

O último estudo feito pelo Serviço Geológico do Brasil - CPRM no Maranhão é de 2008 e se restringe apenas ao município de Cândido Mendes. A idéia é fazer estudos por todo o território maranhense. A secretaria também planeja instalar no Maranhão um escritório do Serviço Geológico do Brasil, o que deve gerar informações importantes para investidores nacionais e internacionais.

O trabalho será realizado pela Seme e terá apoio do Governo Federal e do Ministério de Minas e Energia.

Fonte: Minérios e Minerales, edição 332.

Data: Julho de 2011

Link original: http://www.adimb.com.br - Matéria de 26 de agosto de 2011. O conteúdo das matérias é de inteira responsabilidade dos meios de origem.

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