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Iémen – 450
Mercenários latino-americanos no total foram enviados, após serem treinados em
segredo. Os Emirados Árabes Unidos
(EAU), enviou secretamente 450 mercenários da América Latina para o
Iêmen para combater a serviço dos sauditas contra o exército iemenita.
Entre as tropas recrutadas
incluem-se ex-membros das Forças Armadas Colombianas, além de Panamá, El
Salvador e Chile, embora a maioria são colombianos, preferidas pelos
recrutadores por considerar "que os colombianos já foram capacitados em
combate com a guerrilha."
Este é o primeiro
destacamento militar de um exército estrangeiro dos Emirados Árabes Unidos como
parte de um projeto mantido em segredo durante quase cinco anos, em que o
Exército do país árabe treinou uma brigada de cerca de 1.800 militares em
diferentes países em regiões desérticas do sudoeste da Ásia.
Conforme publicado na
quarta-feira nos EUA pelo diário The New York Times, o programa foi dirigido em
algum momento por uma empresa privada que teve ligações com o fundador da
empresa americana Blackwater Worldwide Militar, embora tenha terminado anos
atrás e desde então tem sido gerido pela o Exército dos Emirados Árabes Unidos.
A missão específica destes
soldados no Iêmen não foi especificado, mas de acordo com fontes envolvidas no
programa, o treinamento de militares latinos demoram semanas antes de serem
envolvidos em um "combate regular."
No início deste mês, um
relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) revelou que a Arábia Saudita e
os Emirados Árabes Unidos pagaram ao país Africano da Eritreia para ajudar na
sua luta no Iêmen, e os Emirados Árabes Unidos enviaram 400 combatentes eritreus,
o que poderia ser uma violação das resoluções do Conselho de Segurança das
Nações Unidas (CSNU).
A presença de tropas da
América Latina é um segredo oficial nos Emirados, e o Governo local não fez
nenhuma menção pública do seu destacamento para o Iêmen. O embaixador dos
Emirados Árabes Unidos em Washington, Yousef Otaiba, se recusou a comentar.
Em março, a Arábia Saudita
lançou uma agressão militar contra o Iêmen, sem o apoio da Organização das
Nações Unidas (ONU), mas a luz verde dos Estados Unidos, em uma tentativa de
eliminar a esfera política do movimento popular e restaurar o poder do fugitivo
presidente iemenita Abdu Rabu Mansour Hadi, Ansarolá, fiel aliado de Riad.
Desde então, a ofensiva
Arábe matou 32.200 pessoas no Iêmen, a maioria civis, como noticiou terça-feira
a ONU. Países árabes ricos-especialmente a Arábia Saudita, Qatar e os Emirados
Árabes Unidos, disse o diário, deram início a uma estratégia militar mais
agressiva na Ásia Ocidental.
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